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Helicobacter e Pseudomonas

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1
BACILO GRAM NEGATIVO
HELICOBACTER
Família: Helicobacteraceae
Bacilos Gram negativos
Helicobacter 
Microaerofilos
Catalase positivo
Móvel: flagelo lofotriquio
• Incapazes de fermentar ou oxidar carboidratos
• Produz quantidades abundantes de urease
principalmente aquelas que colonizam o estômago
Caracterizadas: 17 espécies
Helicobacter pylori 
• Urease (Helicobacter pylori Urease - HpU)
Hidrolisa ureia em amônia e CO2
• Adesinas: aderem bactérias às células epiteliais
• Mucinase: degrada o muco gástrico
• Fosfolipase: degrada lipídios
Fatores de Virulência
2
• Citotoxina A vacuolizante (VacA): produzem vacúolos 
• Proteína CagA: interfere na estrutura do citoesqueleto
• gene cag PAI
produz: fosforil antramilase isomerase
induz produção de IL-8
Fatores de Virulência Patogenia
• A colonização inicial é facilitada
pela atividade da urease bacteriana
que neutraliza os ácidos graxos
hidrolisa a ureia em amônia e CO2
Patogenia
• As bactérias móveis atravessam o muco gástrico
e aderem às células epiteliais: adesinas
Patogenia
3
• A lesão tecidual localizada é mediada 
1) por subprodutos da urease
amônia: atividade citotóxica
aumentando permeabilidade célula epitelial para prótons 
2) mucinase: degrada o muco gástrico
3) fosfolipase: degrada lipídios
afetam a integridade celular 
Patogenia
4) citotoxina A vacuolizante (VacA) 
são endocitadas: danificam as células
pela produção de vacúolos 
induzem apoptose
provocam danos na junção do epitélio
bloqueiam a resposta de células T
Patogenia
5) Proteína CagA: bactéria produz uma estrutura
atua como seringa
injetando a proteína no interior da célula
- Proteína: interfere na estrutura do citoesqueleto
Patogenia
6) gene cag PAI
produz: fosforil antramilase isomerase
induz produção de IL-8
Patogenia
4
• H. pylori é identificada em 70 a 100% dos pacientes
com gastrite, úlceras gástricas ou duodenais
e raramente é isolado de pacientes sem estes problemas
• Homem: reservatórios primários da infecção
sem tratamento: colonização persiste por toda vida
• Transmissão via fecal-oral: mais provável
Epidemiologia
• Associada com doenças como
gastrites, úlceras gástricas e duodenais, adenocarcinoma gástrico, 
linfomas gástricos MALT
Epidemiologia
Indivíduos colonizados são tratados
Diminuição da doença
• No entanto foi observado que a colonização pela bactéria
oferece proteção contra 
refluxo gastroesofageano
adenocarcinomas do esôfago inferior e de cárdia gástrica
• Portanto pode ser imprudente eliminar a bactéria
de pacientes assintomáticos
Epidemiologia
5
Colonização pode levar a evidencias histológicas de gastrite
Síndromes Clínicas
Infiltração de neutrófilos Células mononucleares na mucosa gástrica
Fase aguda gastrite
Sensação de plenitude
Náusea
Vômito
Hipocloridria: diminuição da produção de ácido 
Doença pode evoluir para gastrite crônica
Síndromes Clínicas
Só no antro gástrico
Indivíduos com secreção acida normal
Estômago todo
Indivíduos: secreção foi suprimida
• 10 a 15% dos pacientes com gastrite crônica
irão desenvolver ulcera péptica
• Gastrite crônica pode levar a substituição da mucosa gástrica normal
por fibrose e proliferação de epitélio do tipo intestinal
este processo aumenta em 100 vezes a chance de câncer gástrico
• Infecção por H. pylori esta associada com 
infiltração de tecidos linfoides na mucosa gástrica
Síndromes Clínicas
6
Histopatologia: exame histológico de biópsias gástricas
seguido de coloração (HE ou prata) e microscopia
Teste de Urease: método mais rápido de detecção 
diretamente da amostra clínica ou após o isolamento 
PCR
Diagnóstico Laboratorial
Cultura: feita a partir de espécime em ágar enriquecido (microaerofilia)
bactéria se adere a mucosa e não é recuperada nas fezes e no sangue
Sorologia 
Infecção por H. pylori estimula resposta imune humoral
que persiste em consequência da exposição contínua às bactérias
Como os títulos de Ac persistem durante anos
teste não pode ser utilizado para distinguir: infecção pregressa e atual
Diagnóstico Laboratorial
7
Resultados mais eficaz na cura da gastrite ou úlcera 
combinação inibidor da bomba de prótons (Omeprazol)
e um ou mais antibióticos
Claritromicina e Amoxacilina
Claritromicina e Metronidazol
Tratamento
Bacilo Gram negativo
Pseudomonas 
Família: Pseudomonadaceae 
Pseudomonas 
• A ampla distribuição ambiental é assegurada
por suas exigências simples de crescimento
• Possuem fatores estruturais e toxinas
que aumentam sua virulência 
além de torná-las resistentes aos antibióticos mais comuns
• É surpreendente que não sejam patógenos mais comuns
em lugar disto: oportunistas
• Isto ilustra a importância da capacidade do hospedeiro
de impedir a colonização e a invasão pela bactéria 
Bacilos Gram negativos
Pseudomonas 
Em geral disposto aos pares
Móveis: flagelo lofotriquio
Não são fermentadores e utilizam poucos carboidratos
Catalase positiva
Oxigênio é o aceptor final de elétrons
presença do citocromo oxidase: diferencia de enterobactérias
• Definidos como aeróbios mas alguns crescem em anaerobiose
N é o aceptor de e-
8
Pseudomonas aeruginosa
Fatores de Virulência
1) Adesinas: aderência às células do hospedeiro 
pelo menos 4 tipos de estruturas ajudam na adesão:
pili e flagelo: também medeiam a mobilidade
LPS 
alginato: polissacarídeo forma uma cápsula
também protege contra fagocitose
Fatores de Virulência
Polissacarídeo forma uma cápsula: permite a formação de biofilme 2) Exotoxina A (ETA): impede síntese proteica
- Bloqueia prolongamento da cadeia de peptídeos
semelhante a toxina diftérica 
- Provavelmente medeia a lesão tecidual 
em infecções de queimaduras
ou pulmonares crônicas
Fatores de Virulência
9
3) Pioverdina: pigmento verde-amarelo
- sideróforo: se liga a íons ferro 
- regula a secreção de outros fatores de virulência: incluindo exotoxina A 
Fatores de Virulência
4) Protease alcalina
contribui para destruição tecidual e disseminação bacteriana
5) Fosfolipase C: hemolisina termolábil
degrada os lipídios e a lecitina
facilitando a destruição tecidual
Fatores de Virulência
6) LasA (serino protease) e LasB (zinco metalprotease)
elastases que atuam juntas: degradam elastina
- resultando em dano aos tecidos que contenham elastina
- produzindo danos no parênquima pulmonar
- produzindo lesões hemorrágicas (ectima gangrenosa)
- podem degradar componentes do sistema complemento
inibindo quimiotaxia e função dos neutrófilos
favorecendo disseminação e dano tecidual
Fatores de Virulência
7) Exoenzima S e T: toxinas extracelulares
causam dano nas células epiteliais facilitando
disseminação bacteriana, invasão tecidual e necrose
8) Piocianina: pigmento azul 
catalisa a produção do superóxido e peróxido de hidrogênio
estimula liberação IL-8: aumenta quimiotaxia de neutrófilos
Fatores de Virulência
10
9) Resistência a antibióticos: resistente a muitos antibióticos
penetração dos antibióticos nesta bactéria ocorre
principalmente pelos poros da membrana externa
principal mecanismo de resistência
mutação das proteínas porinas
Fatores de Virulência
• Patógenos oportunistas encontrados vários ambientes
possuem exigências nutricionais mínimas
são capazes de tolerar ampla faixa de temperatura: 4 a 32°C
mostram-se resistentes a muitos antibióticos
• Por isso: isolamento em uma fonte ambiental tem pouco significado
• Isolamento em pacientes hospitalizados: preocupante
mas não justifica uma intervenção terapêutica
somente se houver alguma evidência da doença 
EpidemiologiaInfecções Pulmonares 
� A gravidade das infecções das vias aéreas varia:
pode ser apenas uma colonização benigna
ou uma broncopneumonia necrosante grave
� Pacientes imunocomprometidos são expostos a Pseudomonas
pelo uso de equipamentos respiratórios contaminados
Síndromes Clínicas
Infecções primárias da pele: feridas de queimaduras
� Nas feridas de queimaduras graves ocorre a colonização 
seguida a da lesão vascular localizada e necrose tecidual 
podendo ocorrer bacteremia
� A superfície úmida da queimadura e a ausência de neutrófilos
à invasão tecidual: predispõem o paciente a estas infecções
Síndromes Clínicas
11
Infecções primárias da pele: foliculite e ungueais
� Foliculite: decorrente imersão em águas contaminadas (banhos quentes)
� Infecções secundárias podem ocorrer em pacientes
com acne ou que depilam as pernas 
� Pseudomonas podem também causar infecções ungueais
pacientes cujas mãos são frequentemente expostas à água
Síndromes Clínicas
Infecções das vias urinárias
� Este tipo de infecção é observado principalmente em
pacientes com uso prolongado de cateteres urinários
Infecções de ouvido 
� A otite externa é frequentemente causada por P. aeruginosa
� A natação é um importante fator de risco
� A otite externa maligna: forma mais virulenta
ocorre principalmente em diabéticos e idosos
Síndromes Clínicas
12
Infecções oculares
� Ocorrem infecções após traumatismo inicial da córnea
Ex. abrasão por lentes de contato 
e subsequente exposição à bactéria em água contaminada
� Verifica-se o desenvolvimento de úlceras na córnea
que podem progredir para uma doença capaz 
de ameaçar a visão
Síndromes Clínicas
Bacteremia
� Clinicamente indistinguível daquela causada por outros Gram -
embora taxa de mortalidade seja mais elevada
� Esta taxa mais elevada se deve 
à predileção da bactéria por pacientes imunocomprometidos
à virulência inerente de P. aeruginosa
� Maioria das bacteremias origina-se por 
infecções das vias aéreas inferiores, vias urinárias, pele e tecidos moles
Síndromes Clínicas
Endocardite
� Mais comum em usuários de drogas intravenosas
�Adquirem a infecção em decorrência do uso do equipamento
contaminado com bactérias provenientes da água
� A válvula tricúspide é a mais afetada
e a infecção está associada a evolução crônica
Síndromes Clínicas
Cultura: bactéria com exigências nutricionais simples
Identificação: morfologia das colônias + testes bioquímicos
permite a identificação preliminar 
Em cultura; colônias planas de bordas espalhadas. são β-hemoliticos, 
produzem pigmento azul (piocianina) e verde (pioverdina) e apresentam um 
odor semelhante ao de uva
Diagnóstico Laboratorial
13
• Tratamento antimicrobiano tem sido frustrante pois
são resistentes a muitos antibióticos
• Em geral é necessário: combinação de antibióticos
• Tentar eliminar bactérias do meio hospitalar: inútil
organismo é ubíquo em suprimentos de água
• Deve-se tentar prevenir 
- contaminação do equipamento como aparelho respiratório
- contaminação cruzada de pacientes pela equipe médica
Tratamento, prevenção e controle

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