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1 Introdução a segurança com eletricidade final

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A atualização da legislação brasileira referente à prevenção de acidentes do trabalho é uma das ferramentas à disposição de trabalhadores e empregadores para garantir ambientes de trabalho seguros e saudáveis.
O novo texto da Norma Regulamentadora Nº 10, instituída através da portaria nº 598 de 08 de dezembro de 2004, atual Ministério do Trabalho e Emprego, reflete em grande parte as propostas emanadas do Grupo Técnico Tripartite de Energia - GTTE .
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A inovação da Convenção Coletiva de Segurança e Saúde no Trabalho do Setor Elétrico no Estado de São Paulo foi a criação de treinamento específico em aspectos de Engenharia de Segurança e Saúde no Trabalho, definindo tópicos e duração mínima, cujo teor foi reforçado no texto da NR 10.
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Eletricidade: fenômeno que escapa aos nossos sentidos, percepção apenas de suas manifestações exteriores.
Conseqüência da “invisibilidade”: exposição à situações de riscos ignoradas ou subestimadas.
Objetivo deste material: é permitir ao trabalhador o conhecimento básico dos riscos a que se expõe uma pessoa que trabalha com instalações ou equipamentos elétricos, incentivar o desenvolvimento de um espírito crítico que lhe permita valorar os riscos.
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O treinamento é dirigido à prevenção de acidentes: e em nenhuma hipótese vai substituir treinamentos voltados à execução de tarefas específicas, permitindo, ao trabalhador ampliar sua visão, garantindo sua segurança e saúde.
A geração, transmissão e distribuição de energia elétrica apresentam riscos diferenciados em relação ao consumidor final.
A Metodologia de análise de riscos é de fundamental importância para a avaliação crítica das condições de trabalho.
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Com a evolução das tecnologias disponibilizadas à sociedade, cabe ao trabalhador que atua no Sistema Elétrico de Potência, observar e praticar os procedimentos relativos à prevenção de acidentes, pois como se diz no ambiente laboral:
“A Segurança é DEVER de Todos”.
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	Conteúdo
Introdução a segurança com eletricidade;
Riscos em instalações e serviços com eletricidade (choque elétrico, queimaduras e campos elétricos magnéticos);
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Conteúdo
Medidas de controle do risco elétrico (desenergização, aterramento funcional TN,TT,IT; de proteção, temporário, equipotencialização, seccionamento automático; da alimentação, dispositivos a corrente de fuga, extra baixa tensão, barreiras e invólucros, bloqueios e impedimentos, obstáculos e anteparos, isolamento das partes vivas, isolação dupla ou reforçada, colocação fora do alcance, separação elétrica);
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Conteúdo
Normas técnicas brasileiras NBR da ABNT (NBR 5410, NBR 14039);
Rotinas de trabalho (instalações desenergizadas, liberação para serviços, sinalização de segurança, inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento);
Documentação de instalações elétricas.
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No Brasil a GERAÇÃO de energia elétrica é 80% produzida a partir de hidrelétricas, 11% por termoelétricas e o restante por outros processos. A partir da usina a energia é transformada, em subestações elétricas, e elevada a níveis de tensão e transportada em corrente alternada (60 Hertz) através de cabos elétricos, até as subestações rebaixadoras, delimitando a etapa de Transmissão.
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Definição da ABNT através das NBR 
Chamamos de “baixa tensão”, a tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. 
Chamamos de “alta tensão”, a tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
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Produção de energia elétrica 
 No Brasil
1528 empreendimentos operando gerando 94.194.710 KW.
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Fontes de Energia. 
Principais fontes de energia elétricas são hidráulicas
 Representa cerca de 70% da produção
Fontes de energias convencionais
 Usinas hidroelétricas de grande porte – Acima de 50 MW e,
 Usinas termoelétricas 
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Usinas hidrelétricas 
A fio d’água 
A reservatório
 
Utiliza-se a água no processo de transformação de energia.
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GERAÇÃO DE ENERGIA
(GERADOR)
TURBINAMENTO DE ÁGUA
ROTOR
ESTATOR
TURBINA
DISTRIBUIDOR
PRÉ-DISTRIBUIDOR
CONDUTO FORÇADO
CAIXA ESPIRAL
TUBO DE SUCÇÃO
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Usina com unidade a combustão interna
Usina a gás
Usina a turbina vapor
Usina nuclear
Usinas termoelétricas
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Usina termoelétrica – constituída por motores diesel
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		Usina Termoelétrica a gás
Utiliza a expansão dos gases proveniente da combustão, para movimentar a turbina e produzir energia mecânica.
A turbina a gás consiste essencialmente de um compressor, de uma ou mais câmaras de combustão e da turbina.
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Esquema de uma Instalação com Turbina a gás em circuito
Aberto, estacionário sem recuperação
I - Turbo compressor
II - Câmara de combustão
III- Turbina a gás
IV – Alternador
V - Motor de arranque e excitatriz
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CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO DE CALOR
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Usina Termelétrica a Vapor
Recebe a denominação de termelétrica a vapor por utilizar o vapor para produzir trabalho mecânico na turbina.
Elementos utilizados no processo de transformação de energia: Gás, madeira, diesel, carvão, biomassa e restos vegetais.
Basicamente, uma instalação a vapor é composta de:
Caldeira, turbina/gerador, condensador e bomba
TURBINA
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2.3 “Usina Nuclear’’
Recebe esta denominação por utilizar o átomo como elemento do processo de transformação de energia.
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Usina com fontes alternativas
 Usinas Eólicas 
 Usina Maremotriz
 Usinas Solar
 Usinas que utiliza queima de biomassa 
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Usina Eólica
Esta usina é assim denominada por utilizar o deslocamento de ar (vento) como elemento no processo de transformação de energia.
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Maquete de usina maremotriz
Constrói-se uma barragem, formando-se um reservatório junto ao mar. Quando a maré é alta, a água enche o reservatório, passando através da turbina hidráulica, tipo bulbo, e produzindo energia elétrica. Na maré baixa, o reservatório é esvaziado e a água que sai do reservatório passa novamente através da turbina, em sentido contrário, produzindo energia elétrica. 
Carga instalada de 240 MW
Usina Maremotriz
Usina de La Rance – 1963
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Basicamente composta de três elementos: 
Módulos fotovoltaicos, controladores, Armazenamento.
Usina Solar
Aplicações típicas : Instalações para eletrificação rural, cercas elétricas, bombeamento de água e telecomunicações
Vida útil dos painéis: Existe painéis fotovoltaicos com da útil até 40 anos.
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Usinas Solares
Diagrama em sistemas voltaicos em função da carga utilizada
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Os Maiores Produtores Mundiais de Energia Solar
 Japão 			–	 1,13 GW
 Alemanha	 	– 	0,79 GW
 Estados Unidos 	–	0,365 GW
Usina Solar
A maior usina do mundo entrou em funcionamento 27/03/2007.
(Central solar fotovoltaica Serpa – Portugal)
 Capacidade de 		–	 11MW
 Atende 	 	– 	8.000 habitações
Curiosidades:
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Usina Solar
A maior em construção na Austrália (Mildura – medio deserto Australiano)
 Capacidade de 		–	 154 MW
 Atenderá	 	– 	45.000 habitações
 Prevista a finalização das obras em 2013
Curiosidades:
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Características da geração se encerram nos sistemas de medição da energia usualmente em tensões de 138 a 750 kV, interface com a transmissão de energia elétrica.
Os riscos na etapa de geração (turbinas/geradores) de energia elétrica são similares e comuns a todos os sistemas de produção de energia e estão presentes em diversas atividades, destacando os seguintes:
Instalação e manutenção de equipamentos e maquinários (turbinas, geradores, transformadores, disjuntores, capacitores, chaves, sistemas de medição,etc.);
Manutenção das instalações industriais após a geração; Operação de painéis de controle elétrico; 
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Basicamente está constituída por linhas de condutores destinados a transportar a energia elétrica desde a etapa de geração até a etapa de distribuição, abrangendo processos de elevação e rebaixamento de tensão elétrica, realizados em subestações próximas aos centros de consumo.
Essa energia é transmitida em corrente alternada (60 Hz).
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Tensões usuais em corrente alternadas
 Variam de 138 a 765 kV
 Neste intervalo 230, 345, 440, 500 kV’s
Considerados subtransmissão:
	 34,5; 69; 88 e 138 kV
Tensão corrente continua
	 Sistema Itaipú - 600 kV
Transmissão 
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Manutenção de Linhas de Transmissão;
Substituição e manutenção de isoladores (dispositivo constituído de uma série de “discos”);
Limpeza de isoladores;
Substituição de elementos pára-raios;
Substituição e manutenção de elementos das torres e estruturas;
Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos;
Desmatamento e limpeza de faixa de servidão, etc;
Desmatamentos e desflorestamentos.
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Construção de Linhas de Transmissão;
Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade, relatórios de impacto do meio ambiente e projetos;
Escavações e fundações civis;
Montagem das estruturas metálicas;
Distribuição e posicionamento de bobinas em campo;
Lançamento de cabos (condutores elétricos);
Instalação de acessórios (isoladores, pára-raios);
Tensionamento e fixação de cabos;
Ensaios e testes elétricos.
Salientamos que essas atividades de construção são sempre realizadas com os circuitos desenergizados. 
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É o segmento do setor elétrico que compreende os potenciais após a transmissão, indo das subestações de distribuição entregando energia elétrica aos clientes. 
A distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos potenciais de 110, 127, 220 e 380 Volts até 23 kV.
A distribuição de energia elétrica possui 
diversas etapas de trabalho, conforme
descrição abaixo:
Recebimento e medição de energia elétrica nas subestações;
Rebaixamento ao potencial de
 distribuição da energia elétrica; 
Construção de redes de distribuição.
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Montagens de transformadores e acessórios em estruturas nas redes de distribuição;
Construção de estruturas e obras civis;
Montagens de subestações de distribuição;
Manutenção das redes de distribuição aérea;
Manutenção das redes de distribuição subterrânea;
Poda de árvores;
Montagem de cabinas primárias de transformação;
Limpeza e desmatamento das faixas de servidão;
Medição do consumo de energia elétrica;
Operação dos centros de controle e supervisão da distribuição. 
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As atividades de transmissão e distribuição de energia elétrica podem ser realizadas em sistemas desenergizados “linha morta” ou energizados “linha viva” a seguir destacadas.
Manutenção com a linha desenergizada “linha morta”. 
Manutenção com a linha energizada “linha viva”.
Método à distância Método ao potencial Método ao contato

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