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Exame cardiovascular 10 principais queixas, relacionadas ao aparelho cardiovascular, apresentadas pelo paciente durante a anamnese: Dispneia: Nem sempre é uma queixa só respiratória. Existe dispneia de origem cardíaca, causada, principalmente, por congestão pulmonar, e baixo débito cardíaco, baixo fluxo pulmonar. Asma cardíaca: Quando há certo grau de congestão a nível bronquiolar; causa sibilos (ausculta respiratória). Fadiga: cansaço crônico, paciente não está dinâmico para suas atividades diárias. Tosse: explorar quando e como começou; se tem ou não expectoração. Hemoptise: presença de sangue no escarro. Edema Cianose Palpitações Sincopes: desmaio. Dor (tipos): caracterizar bem o início, fatores de melhora e de piora; dor clássica de origem cardiovascular = dor de angina de peito (começa no esforço, melhora no repouso; dor em aperto, irradiando para membros superiores). Além disso, é importante saber se tem disparo do coração ou se o coração bate mais lento; se é taquicardia ou bradicardia; saber se os disparos do coração são regulares ou se o coração fica acelerando ou desacelerando (às vezes o paciente consegue definir ao medico que tipo de arritmia ele está apresentando). Taquicardia de ritmo regular: sugere “flunk”. Taquicardia de ritmo irregular: mais comum ocorrer fibrilação atrial. O ultimo item a ser avaliado no exame cardiovascular é o coração: primeiro é avaliado todo entorno, para depois chegar ao coração. O primeiro item a ser avaliado é a circulação arterial. Avaliação externa: Pulsos periféricos: deve fazer toda analise arterial do paciente. Começando dos membros inferiores: pulsos arteriais (pediosos, tibiais posteriores, poplíteo, femorais, ilíacos). Dentro de cada pulso, são avaliadas características semiológicas: pulsos pediosos direito e esquerdo (compara a intensidade; a simetria, ou seja, se a intensidade é a mesma dos dois lados; a amplitude). Primeiro se avalia a circulação dos membros inferiores (pedioso; compara sempre com os contra-laterais, quanto a simetria e intensidade): O pedioso está dentro da junção dos tendões, em uma proeminência óssea palpável. O tibial posterior está atrás do maléolo medial. O poplíteo está na fossa poplítea. Femoral: na prega inguinal, na junção do terço lateral com o terço médio. É o mais forte. Ilíaca: fica na cavidade abdominal; acima da crista ilíaca. Circulação dos membros superiores (avalia frequência – nº de batimentos por minuto -, intensidade, simetria, ritmo – regular ou irregular -, se a artéria é ou não enrijecida, tipo de onda que o pulso faz): Pulso alternante é o mais fácil de sentir. Ele é característico de insuficiência cardíaca. Pulso paradoxal: presente no tamponamento cardíaco, na pericardite. Além disso, no pulso de membro superior é avaliado o tempo de enchimento capilar. Enchimento capilar (perfusão lentificada): para avaliar, deve-se comprimir e soltar a bomba digital. Leve/ normal= paciente reperfundir em torno de 2 segundos ou menos. Se o enchimento capilar leva mais tempo do que isso, diz-se que ele está lentificado, ou que a perfusão está lentificada. Entre os motivos que podem levar a uma hipotensão lentificada são hipovolemia, baixo debito cardíaco. Manobra de Allen: avalia o suprimento sanguíneo da mão; testa a integridade do ar palmar. Ulnar: o ulnar e o radial são muito diferentes. Manobra de Osler: consiste em inflar o manguito até que ultrapasse a pressão sistólica, para ver se a artéria permanece palpável ou não. O normal é a artéria não ficar palpável, caso ela fique, diz que Osler é positivo. Radial Braquial: está na extensão do bíceps Axilar: um pouco mais profundo. Tipo de onda: às vezes é mais fácil ser sentido no braquial do que no radial. Carotídeo: para avaliar o pulso carotídeo, o paciente deve estar deitado. A aorta só está acessível no exame físico nas grandes dilatações (fúrcula esternal e 1º espaço intercostal a direita). Acima do ângulo de Charpy, tem- se o ângulo de Louis (formado pela junção do manúbrio com o corpo esternal; é referencia para localizar o segundo espaço intercostal). Avaliação da circulação venosa: observa-se presença de varizes, insuficiência venosa crônica. Além das carótidas, devem ser avaliadas as jugulares. Turgência jugular patológica: quando o paciente está deitado, é comum, pela gravidade, que o sangue se distribua e regurgite a jugular. Ela só é considerada patológica quando o paciente eleva a cabeça e a partir de 45º ela permanece regurgitada. Isso traduz uma situação de hipertensão venosa sistêmica. Pulso venoso é mais visível do que palpável. Primeira elevação do pulso venoso: onda a (contração atrial) – maior Onda c: contração ventricular Onda v: um pouco menor 1º colapso: sangue fluindo para dentro do ventrículo Tentativa de estimar a pressão venosa central (PVC): considerar que a partir do ângulo de Louis até o átrio direito em torno de 5 cm, o paciente em decúbito (não total, mas a 45º). A pressão venosa central é medida a partir do átrio direito. Avaliação do coração: Inspeção Avalia se tem alguma área pulsátil, abaulamento. Avaliação do ictus cordis: choque da ponta do coração com a parede torácica. No paciente normolineo, a localização normal do ictus cordis é na linha hemi-clavicular, na intersecção do 4º ou do 5º espaço intercostal. Ele pode ou não ser visível; se ele for palpável deve se avaliar a extensão do ictus e se ele é móvel ou não. Uma manobra para sentir o ictus é colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo. Avaliar se o ictus é difuso ou propulsivo. Palpação Ausculta
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