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Os refugiados e seus direitos humanos - resumo

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Amanda Jennifer de Oliveira Silva 
RA: 81612056 (turma BDR)
FAAP - Faculdade de Direito
Professora Marina Rosa Vezzoni – DIREITO I 
OS REFUGIADOS E OS DIREITOS HUMANOS
Os refugiados vêm atualmente sendo vítimas de alguns fatores que ferem seus direitos humanos. Geralmente falamos “refugiado”, mas não se trata de uma pessoa só, especifica, mas sim de várias pessoas com seus devidos aspectos culturais, étnicos, morais e religiosos.
Todos esses fatores acabando dando um efeito negativo quando se trata de procurar refúgio nos países que fazem parte da Organização das Nações Unidas, que assinam um tratado, que em caso de urgência em algum país/estado eles devem aceitar os que chamamos de “refugiados”. Alguns países rejeitam aceitar essas pessoas, alegando que causa uma situação de risco/perigo para seu Estado – em nome de uma política antiterrorismo.
Com tudo isso, sabendo que essa rejeição e desrespeito vai contra o ARTIGO XIV da carta dos direitos humanos, onde: “Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países”. Os artigos que compõe essa carta, são chamados de Direitos Fundamentais. Por isso, é preciso fazer uma avaliação sobre as condições dos refugiados nessa situação, ver a origem dos problemas ou o que os mantêm.
É preciso evidenciar o panorama atual e ter uma visão de segurança social e não só como uma fria política de segurança nacional, não existe um caráter absoluto da soberania nacional, ou seja, até onde podem ir as direções que em nome de uns chegam a reprimir outros. Para saber a legitimidade, é necessário fazer a ponderação entre os direitos humanitários, integração cultural e políticas internacionais de segurança, pois há padrões institucionalizados de valoração cultural com políticas acautelatórias de segurança, o que muitas vezes impedem o reconhecimento e a inclusão dos refugiados.
Não podemos afirmar que os Estados são obrigados a permitir a entrada e permanência desorganizada dos imigrantes (refugiados), ao contrário, é direito e dever dos países a efetivar um controle de entrada e permanência dos refugiados nos seus respectivos territórios, desde que obedeça aos limites do Direito Internacional Humanitário.
A CONDIÇÃO DOS REFUGIADOS
Não existe um motivo único e determinado para que uma pessoa queira reconstruir sua vida em outro país, o imigrante pode estar buscando um emprego ou uma melhor qualidade de vida, mas também não podemos esquecer que existem aqueles que fogem das perseguições políticas e religiosas, quando isso acontece dizemos que eles buscam um refúgio.
Na maioria das vezes, os refugiados são pessoas com pouca instrução ou até mesmo nenhuma, e quando saem de seu país de origem por pressões emocionais e/ou psicológicas, acabam não tendo tempo de preparo para o passaporte e todas outras burocracias necessárias para poder entrar em um outro país. Quando eles chegam ao destino, são submetidos as autoridades migratórias, onde será aferido se o imigrante possui ou não os requisitos para a entrada e permanência em território estrangeiro para poder ser um “refugiado regular”. Mas as vezes acontece dessa qualificação ser irregular, o que gera os problemas sobre a rejeição dos Estados. Mas o problema é a consequência disso, instaurado pela onda de terrorismos que acontecem em todos os lugares no mundo, principalmente nas potências mundiais (América do Norte e Europa). Os ataques terroristas intensificam a desconfiança e a hostilidade nas relações internacionais quando se trata de refúgio e migrações.
Com esse condicionamento, os refugiados não se encontram em condições efetivas de suas garantias elementares: a dignidade humana, a cidadania, entre outros. Tudo isso motivado pela segurança nacional.
Nessas condições os refugiados se tornam pessoas vulneráveis, por exemplo vítimas de perseguições ideológicas. É claro que é sua vulnerabilidade que o faz ir atrás de melhores condições sociais ou até mesmo somente uma mera segurança.
A segurança nacional é dever do Estado, mas de outro lado, há o que chamamos de direitos fundamentais humanos – dos refugiados – que não podem ser reprimidos. A implicação é que há inúmeros casos de atentados à esses direitos, seja quando chegam à linha do país, seja quando estão dentro do país e não conseguem obter o status de refugiado regular, ficando à mercê da sociedade, que acaba violando sua cidadania.
É preciso então analisar os dois lados, dos refugiados que buscam melhoras de condições de vida que não podem encontrar em seus próprios países, e também o lado do Estado que mesmo disposto a ajudar dando garantias sociais básicas como saúde, educação e moradia temporária correm o risco de sofreram atentados terrorista e por isso precisam prezar pela segurança nacional, devido à esses motivos, o Estado não dispõe de muitas qualificações para refugiados regulares, mesmo tendo recursos para isso.
Uma qualificação “regular” ou “irregular” não pode tirar os direitos de uma pessoa. Referidos direitos, enquanto indivisíveis, interdependentes e complementares são indispensáveis, sem exceções, sobre políticas de segurança nacional.
O refúgio não traz consigo o terrorismo, e nem se pode enxergá-lo dessa forma, pois aquele é tratado com violência extrema e em regime de urgência. Se isso for aplicado aos refugiados com a condição de segurança nacional, seria o começo de um massacre. O cenário seria horrível, pois a segurança nacional teria que ser mais seletiva do que já é, o que acabará “invadindo” os limites dos direitos humanitários quando se trata de seletividade.

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