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PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS FUNDAMENTAIS

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PESQUISA TEMÁTICA SOBRE
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS FUNDAMENTAIS
A palavra princípio no dicionário, quer dizer algo no seu início, principio, inicio de tudo, mas também um conjunto de definições ou preceitos utilizados como base para nortear as relações entre as pessoas, é uma verdade universal ou aceita como tal por uma sociedade que acredita ser o valor de um princípio inegociável e inalienável.
São valores inarredáveis de uma determinada pessoa que possui atributos morais e éticos que pautam a sua conduta em relação ao exterior, as pessoas, situações, ou seja, ao mundo externo e que faz bem ao mundo interno.
Desta forma não é difícil perceber que os princípios têm função importante sobretudo para a vida em sociedade, se não existissem princípios seria um agir individual, e isto traria consequências complexas para todas sociedades.
É um conjunto de padrões de conduta presentes de forma explicita e implícita no nosso ordenamento jurídico.
Desta forma vamos destacar no presente trabalho os princípios constitucionais fundamentais que são normas de conduta mediante as leis já impostas, além de exigências básicas ou fundamentos para tratar de uma determinada situação e podem ser classificadas como a base do próprio direito, é o alicerce para qualquer indivíduo, é indispensável tomar nota dos assuntos que rodeiam os seus direitos e deveres.
A Constituição Federal de 1988 é o livro que está hierarquicamente acima de todos os outros, em nível de legislação no Brasil, lei fundamental, e os princípios constitucionais são os que protegem os atributos fundamentais da ordem jurídica.
Ao surgirem, os princípios eram gerais em relação ao direito, mas com a evolução deste, o surgimento da ideia de Estado de Direito e, como marco histórico o advento da primeira constituição em sentido formal pelos Estados Unidos da América, no ano de 1787, os princípios foram cada vez mais se consolidando e ganhando maior densidade jurídica ao passo que ao ganharem o status de constitucional passaram a se constituir de fato e de direito como chave de todo o sistema normativo, suas normas-chaves e supremas das quais todas as demais normas se fundam e nas quais buscam legitimação.
Passaram, portanto, a partir da constituição americana 1787 a se constituírem como princípios constitucionais fundamentais e se dividem em princípios políticos e jurídicos.
Os princípios políticos fundamentais são decisões políticas fundamentais que determinam a particular forma política de uma nação, no direito brasileiro tais princípios se encontram enumerados do artigo 1º ao 4º da Constituição Federal de 1988, dos quais iremos abordar neste trabalho, quanto aos princípios fundamentais jurídicos, estão dispostos por toda a constituição, gerando normas fundamentais para a convivência em sociedade.
Artigo 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - A soberania;
II - A cidadania;
III - A dignidade da pessoa humana;
IV - Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - O pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Artigo 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Artigo 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - Garantir o desenvolvimento nacional;
III - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Artigo 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
 I - Independência nacional;
II - Prevalência dos direitos humanos;
III - Autodeterminação dos povos;
IV - Não-Intervenção;
V - Igualdade entre os Estados;
VI - Defesa da paz;
VII - Solução pacífica dos conflitos;
VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - Concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
O pacto federativo pode ser definido como a união dos entes federativos, Estados, Municípios, Distrito Federal dotados de autonomia e submetidos ao poder central que absorverá algumas prerrogativas que competiam às unidades constitutivas.
Via de regras, as unidades subnacionais perdem atribuições para a política externa, defesa do país, moeda, bem como as esferas do Direito Penal e Direito Civil, (Hoffe, 2005, página 164). Portanto, os membros da Federação passam a se submeter a uma regra majoritária, instaurando, sobretudo, um legislativo comum, um Judiciário Federal comum e um 
O federalismo é uma forma de organização de estados em que os entes federados são dotados de autonomia administrativa, politica, tributaria, e financeira necessárias para manter o equilíbrio que se estabelece entre eles para constituição do Estado Federal (Oliveira, Apud Arretche, Martha, 2005). Por tratar-se de um “acordo” entre os entes federados, pacto federativo, há a implicação de reciprocidade e cooperação entre os envolvidos, governo central e governos subnacionais locais.
Nos estados as leis são elaboradas pela Assembleia Legislativa, composta por deputados estaduais, que elaboram leis para o Estado.
Nos municípios é o interesse local, quem elabora as leis é a Câmara Municipal de Vereadores.
No Distrito Federal é regional e local, Câmara Legislativa do Distrito Federal, elaboram as leis, o governador exerce a função no estado e no município.
A União como pessoa jurídica de direito público interno, sendo titular de direitos e obrigações na ordem interna, configurando-se como unidade política autônoma, União Federal.
A ação da União se dá em dois aspectos:
Atuação, ação em nome próprio, pessoa política, quando sou funcionário público federal, recebo da União Federal.
Mas atua também em nome da federação, direito público externo, uma pessoa jurídica de direito público externo, representa a República Federativa do Brasil. Quando o presidente representa o país externamente nas negociações internacionais.
Os estados membros são pessoas jurídicas de direito público interno dotados de autonomia segundo os preceitos da Constituição Federal de 1988 e tem características marcantes.
A autonomia dos estados se desdobra em quatro aspectos:
Auto-organização 
Auto normatização, Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição
Autoadministração, corpo próprio de colaboradores, Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
Autopoder, executivo, legislativo, judiciário (tribunais de justiça).
A norma que cuida da organização do Estado brasileiro é a Constituição Federal e os estados tem sua própria Constituição estadual.
A autonomia dos estados não é ilimitada é preciso respeitar os princípios da CF/88.
Soberania, poder supremo internamente e não sobrepujado por outros estados externamente. O Estado é soberano, conforme a ordem internacional, relativismo devido por exemplo aos tratados e convenções internacionais.
O Estado é igual a potência, representa a potência do Estado que realiza sua vontade através do governo por um complexo de normas que disciplina esse poder do Estado, estado potência é o governo em ação.
Para que exista soberania em um Estado é necessário que haja autodeterminação e autogoverno com a presença de outros dois elementos fundamentais, o poder políticosupremo, ou seja, poder que não está subordinado por nenhum outro poder na ordem interna e a independência, que significa, na ordem internacional o Estado não precisa se subordinar a regras que não sejam por este, voluntariamente aceitas, estando ainda, em patamar de igualdade com os poderes soberanos de outros povos.
Soberania é o poder supremo, o máximo poder em sentido lato, o conceito político-jurídico de soberania indica o poder de mando de última instância numa sociedade política e, consequentemente, a diferença entre esta e outra e as demais associações humanas em cuja organização não se encontra este poder supremo, exclusivo e não derivado. Este conceito está, pois, intimamente ligado ao de poder político de fato. 
A soberania pretende ser a racionalização jurídica do poder, no sentido de transformação da força em poder legitimo, do poder de fato em poder de direito. A soberania não se confunde com absolutismo ou tirania, não quer dizer que não possui qualquer espécie de limite.
A cidadania pode ser definida como a faculdade de participar ativamente da vida e governo do seu povo. Qualifica o indivíduo como membro pertencente da vida do Estado, reconhecendo-o como pessoa que está de forma fundamental integrado à sociedade estatal, influenciando de forma mediata e imediata em sua configuração e funcionamento, através de formas instituídas na constituição como, votar e ser votado, propor leis, escolher seus representantes e de muitas outras formas.
Já a dignidade da pessoa humana como princípio, é dotada de um valor moral, ético e espiritual da pessoa, que nasce com ela, é o valor que norteia toda a vida da pessoa dando-lhe oportunidade de viver dignamente.
A dignidade da pessoa humana é inerente a todo ser humano, ou seja, todo ser humano já nasce com esse valor fundamental, que está atrelado a esses fundamentos, dignidade, respeito, honra, moral, ética, dentre outros, e deve ser respeitado independente de raça, sexo, cor, religião etc. Possui um valor universal e deve ser protegido.
Segundo Kant, a dignidade é o valor de que se reveste tudo aquilo que não tem preço, ou seja, não é passível de ser substituído por um equivalente. Dessa forma, a dignidade é uma qualidade inerente aos seres humanos enquanto entes morais, na medida em que exercem de forma autônoma a sua razão prática, os seres humanos constroem distintas personalidades humanas, cada uma delas absolutamente individual e insubstituível.
A dignidade da pessoa humana além de tudo é um valor fundamental que está assegurado na Constituição Federal do Brasil de 1988, ou seja, é considerado como o nosso valor constitucional supremo que diz em seu texto: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamento no artigo 1º inciso III da Constituição Federal 1988 a dignidade da pessoa humana.
O Estado Democrático de Direito entra para proteger as pessoas, de todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa corresponsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão dos demais seres humanos.
Então podemos dizer com toda certeza que é fundamental toda a matéria relativa a Direitos Humanos, tudo o que abarca Direitos Humanos segue o princípio da dignidade da pessoa humana, ou seja, a base, a raiz dos Direitos Humanos é esse princípio fundamental para a sobrevivência humana, não é à toa que tem características próprias que o protegem, como, universalidade, inalienabilidade, irrenunciabilidade, imprescritibilidade, interdependência, indivisibilidade, relatividade, historicidade, transnacionalidade e inerência, são todas características para proteger os direitos individuais das pessoas, assim como os sistemas internacionais e regionais de proteção de proteção aos Direitos Humanos. Isso mostra que ele é fundamental tanto que o discurso transnacional é verdadeiro, as nações cada vez mais criam formas de utilização mais efetivas, incluindo em suas constituições atitudes mais humanas e tratados e convenções internacionais de Direitos Humanos voltados para a criação de um Estado baseado no princípio da dignidade da pessoa humana.
Nesse mesmo sentido, casos que acontecem em um país serve de exemplo para outros, este é o discurso transnacional, pois transcende as fronteiras de países até mesmo daqueles com leis mais rígidas como os Estados Unidos da América. 
Se na organização de um Estado não fosse pautado este princípio com certeza não teríamos os valores individuais e coletivos, o princípio da dignidade humana protege a sociedade através de prestações positivas e negativas contra esse mesmo Estado, garantias fundamentais individuais e coletivas, como, vida, liberdade, igualdade, segurança, propriedade e valores sociais como, trabalho, educação, saúde, previdência privada, lazer dentre outros.
Vemos efetivamente a atuação deste princípio nessas ações do estado, boas ou ruins, mas as temos sem dúvida alguma. Podemos traçar uma linha imaginaria para entender um pouco melhor:
Nasce com a pessoa a dignidade, é inerente e é reconhecido o princípio como fundamental para a humanidade através dos Direitos Humanos nos seus diversos documentos, tratados e convenções, materializa-se, e são incorporados às constituições para a organização do estado democrático de direito, que geram proteções às pessoas pelos direitos individuais e coletivos, direitos fundamentais. Isso responde a segunda parte da questão de forma pratica, claro que tudo isso é muito complexo, sabemos não ser assim simples, foi uma luta constante e ainda continua a ser, a busca pela máxima efetividade do princípio.
A pergunta que fica é, nos milhões de casos particulares, no âmbito da justiça e mesmo no âmbito das relações interpessoais, deixa de ser um princípio fundamental, esquecido e mal usados, como por exemplo, nas falhas da justiça, como agora o que estamos vivendo no processo político brasileiro, verdadeiros absurdos, total desleixo pelo princípio da dignidade da pessoa humana, isto é muito claro, notamos um discurso grande no meio jurídico deste princípio, seja para o bem ou para o mal, sempre é muito discutido, porém queríamos deixar registrado a falta de entendimento e utilização nas diversas relações do cotidiano das pessoas, definitivamente não é tão observado ou conhecido dos cidadãos, as atitudes são várias que contrapõem a moral e a ética.
Achamos que à sua observância nestas relações está uma saída para diversos erros cometidos nos mais diversos setores da nossa sociedade, sabemos que o discurso é lindo! Mas as dificuldades são imensas e históricas.
Se a criação do Estado tivesse realmente por base o princípio da dignidade da pessoa humana e lutasse por isso, teríamos com certeza um entendimento melhor de várias questões como, segurança, saúde, Código Penal, política.
Consta no caput do artigo 170 diz que a ordem econômica deve estar fundada na livre iniciativa. 
Desta forma o quanto será produzido ou comercializado é uma decisão livre dos agentes econômicos, garante o direito de atuar livremente no segmento e ainda assegura ao proprietário a liberdade de dispor de seus bens da forma que lhe condizer. Só é válida quando ao perseguir o lucro não se afaste dos ditames da justiça social, está intimamente ligado a função social da empresa.
A livre iniciativa também não pode prejudicar a livre concorrência dificultando as pequenas iniciativas, ou seja, não existe a absoluta liberdade, tem limitações e regras.
O trabalho deve sempre ser valorizado, pois é fonte de sobrevivência, e ao redor é a valorização do trabalho um interesse social e está ligado a dignidade da pessoa humana. Por isso pode-se afirmar que o exercício de qualquer atividade econômica incompatível com o princípio da valorização do trabalho humano estará sempre na contramão da Constituição Federal.
Os valores sociais do trabalhoe da livre iniciativa, é fundamento da ordem econômica, que defende a principal característica do capitalismo, que é a iniciativa privada, entretanto tal princípio faz ressalva substancial referente ao fato de que mesmo sendo a sociedade brasileira claramente capitalista, a ordem econômica prioriza os valores sociais do trabalho humano sobre todos os demais valores de economia de mercado.
Os direitos políticos são instrumentos por meio dos quais a constituição garante o exercício da soberania popular, poder que cada membro da sociedade estatal de escolher os seus representantes no governo por meio do sufrágio universal e do voto direto, secreto e igualitário, atribuindo poderes aos cidadãos para interferirem na condução da coisa pública, seja direta ou indiretamente.
Artigo 14 a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
Plebiscito
Referendo
Iniciativa popular
Plebiscito, convocado pelo Congresso nacional (competência exclusiva), com anterioridade ao ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido. Artigo 2º do ADCT no dia 7 de setembro de 1993 o eleitorado definirá, através de plesbicito a forma e o sistema de governo, republica ou Monarquia Constitucional, parlamentarismo ou presidencialismo que devem vigorar no país.
Referendo, autorizado pelo Congresso Nacional (competência exclusiva) com posterioridade ao ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição. Estatuto do desarmamento lei 10.826/2003, questão, o comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?
Iniciativa popular, em âmbito federal, na apresentação de projeto de lei (um só assunto) à Câmara dos deputados, subscrito por no mínimo 1% do eleitorado nacional, distribuído por pelo menos cinco estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles. Lei 8930/94 Glória Perez.
Direito político positivo, também conhecido como direito de sufrágio, se caracteriza pela capacidade eleitoral ativa e pela capacidade eleitoral passiva.
Capacidade eleitoral ativa, direito de votar, capacidade de ser eleitor. O exercício do sufrágio ativo se dá pelo voto que pressupõe: alistamento eleitoral (título de eleitor), nacionalidade brasileira, idade mínima 16 anos e não ser conscrito, o voto poderá ser obrigatório ou facultativo. 
Obrigatório para maiores de 18 anos e menores de 70 anos. Facultativo para maiores de 16 e menores de 18 anos de idade, analfabetos e maiores de 70 anos de idade.
Clausula pétrea, artigo 60º parágrafo 4º inciso II não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: II o voto direto, secreto, universal e periódico.
Capacidade eleitoral passiva, possibilidade de se eleger, concorrendo a um mandato eletivo, mediante o preenchimento das condições de elegibilidade: nacionalidade brasileira, pleno exercício dos direitos civis e políticos, alistamento eleitoral, domicilio eleitoral na circunscrição, filiação partidária e idade mínima de acordo com o cargo ao qual se candidata.
Cargos privativos de brasileiros natos:
Presidente e vice-Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal, Presidente do STF – não todos os Ministros, só o presidente, Oficial das Forças Armadas, Ministro do Estado e Defesa, Carreira Diplomática.
Idade para se eleger, 18 anos vereador, 21 anos Deputado Estadual, Federal, Prefeito e Juiz de Paz, 30 anos Governador, 35 anos presidente ou Senador.
Direito político negativo, são formulações constitucionais/legais restritivas e impeditivas das atividades político-partidárias, privando o cidadão do exercício de seus direitos políticos impedindo-o de eleger um candidato ou ser eleito.
Inelegibilidade, impossibilidade de eleger-se e pode ser absoluta (inalistável e o analfabeto, inalistável é o estrangeiro e os conscritos) ou relativa (em razão da função, concorrência em outros cargos, parentesco e militares). O artigo 14 parágrafos 9º determina que: lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou abuso do exercício da função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.
Relativas, reeleição ou a morte do Presidente, só pode se reeleger duas vezes consecutivas esta regra aplica-se aos chefes do poder executivo, presidente, Governador, prefeito, em caso de morte do presidente o vice assume o tempo que ele ficar no poder já conta um mandato e assim só poderá se reeleger em mais um mandato. Desincompatibilização é desvincular de um cargo 6 meses antes para concorrer a outro cargo diferente os parentes ficam inelegíveis até 2º grau e não poderão ser votados na mesma região. 
A perda dos direitos políticos se deve por cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado. Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do artigo 5º inciso VII, Perda da nacionalidade brasileira em virtude de outra.
A suspensão dos direitos políticos se dá por Incapacidade civil absoluta, condenação criminal transitada em julgado, Improbidade administrativa.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
http://prazerjuridico.wix.com/prazerjuridico
https://pt.scribd.com/doc/6005604/Principios-Constitucionais-Fundamentais-do-Estado-Brasileiro

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