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Nito Luis Magesso Filosofica da linguagem SER E TEMPO DE HEIDEGGER Resumo e Análise do capítulo: Presença e fala (discurso). A linguagem 1.Objectivos do autor Heidegger nesta investigação, tem por objectivo mostrar o lugar ontológico da linguagem, dentro da constituição ontológica da presença, e o modelo de ser fundamental no discurso em conexão com outros fenómenos. 1.1.Discurso e linguagem O autor começa por enfatizar a disposição e a compreensão como existências fundamentais que constituem o ser do pré, ou seja a abertura do ser no mundo. Para o autor, o fundamento ontológico-existencial da linguagem é o discurso. E num discurso é necessário que haja: disposição, compreensão, interpretação e proposição. Do ponto de vista existencial, o discurso é igualmente originário à disposição e a compreensão. A interpretação de um discurso, já esta articulada antes mesmo de qualquer interpretação apropriadora. O discurso é a articulação dessa compreensão. O discurso é a base de toda a interpretação e proposição. E o sentido é aquele que pode ser articulado na interpretação. Da significação brotam palavras. As palavras porém, não são coisas dotadas de significados. A linguagem é o pronunciamento do discurso; é a totalidade de palavras em que um tal discurso possui seu próprio ser mundano. Existencialmente o discurso é linguagem- porque é aquele ente, cuja abertura se articula em significações, possui o modo de ser lançado no mundo e que depende do mundo. O discurso é assim constituído da existência da presença. 1.2. Escuta e silêncio como elementos da linguagem A escuta e o silêncio, segundo Heidegger pertencem a linguagem discursiva como possibilidades intrínsecas. O discurso é articulação significativa, da compreensibilidade do ser no mundo. O fundamento da comunicação deve ser compreendido num sentido ontologicamente amplo. A comunicação partilha-se o que vivenciamos.
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