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Ansiolíticos e Anticonvulsivantes

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ANSIOLÍTICOS/SEDATIVOS
Fármacos utilizados no tratamento dos 
sintomas da ANSIEDADE ou SEDAÇÃO
� Estado:
Patológico X Normal
� Queixas:
� Verbal
� Efeitos Somáticos e Autônomos
� Interferência nas Atividades
� Ansiedade Fóbica
� Distúrbio do Pânico
35% dos indivíduos
adultos apresentam
sintomas de 
ANSIEDADE
25% da população, 
num determinado
momento, vai
requerer tratamento
contra ANSIEDADE
10% da população, na
maioria dos países
desenvolvidos, 
utilizam regularmente
ANSIOLÍTICOS
Prevalência:
� Principais Grupos de drogas:
� BenzodiazepínicosBenzodiazepínicosBenzodiazepínicosBenzodiazepínicos
� Agonistas dos Receptores 5-HT1A
� Barbitúricos
� Antagonistas dos Receptores β-Adrenérgicos
Benzodiazepínicos:
� Grupo mais importante - mais prescrito;
� Reduz tempo para adormecer
� Aumentam a duração total do sono;
� Efeitos sedativos e ansiolíticos andam juntos;
� Atividade anticonvulsivante e relaxamento muscular
� Poucos efeitos sobre o aparelho cardio-circulatório e 
respiratório;
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Mecanismo de Ação:
� Ligação a receptor de Benzodiazepínico
� Facilitam ligação GABA - GABAA
� Potencializam a resposta do GABA
� influxo de Cl-
� Hiperpolarização
� Inibe o potencial de ação
DrogaDrogaDrogaDroga
MeiaMeiaMeiaMeia ––––
Vida (h)Vida (h)Vida (h)Vida (h)
DuraçãoDuraçãoDuraçãoDuração
AçãoAçãoAçãoAção (h)(h)(h)(h)
IndicaçõesIndicaçõesIndicaçõesIndicações
Midazolam 2-4 < 6 Hipnótico e anestésico
Zolpidem* 2 ~ 4 Hipnótico
Lorazepam 8 – 12 12 – 18 Ansiolítico e hipnótico
Alprazolam 6 – 12 24 Ansiolítico e antidepressivo
Diazepam 20 – 40 24 – 48
Ansiolítico e relaxante
muscular
Clonazepam 50 Prolongada Anticonvulsivante e ansiolítico
Reações Adversas:
� Sedação, fadiga, perdas de memória, sonolência;
� Incoordenação motora, diminuição da atenção, da 
concentração e dos reflexos, aumentando o risco 
para acidentes de carro ou no trabalho;
� Em pessoas idosas estão associados a quedas e 
fraturas do colo do fêmur;
� Tolerância e Dependência;
ANTICONVULSIVANTES
Epilepsia:
� Distúrbio do SNC que afeta cerca de 0,5% da população;
� Em geral, não existe uma causa reconhecível;
� Pode se manifestar como conseqüência de vários tipos de 
lesão cerebral, como traumatismo, infecção ou crescimento 
tumoral....
� Boa terapia farmacológica faz a epilepsia ser controlada em
75% dos pacientes;
� 10% continuam tendo crises
Eventos Característicos:
� Convulsão ⇒ descarga episódica de alta frequência de impulsos
nervosos por grupo de neurônios;
� Os sintomas dependem da função da região afetada;
� Córtex motor → CONVULSÃO
� Hipotálamo e Formação Reticular Superior do tronco cerebral ⇒
PERDA DA CONSCIÊNCIA.
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Crises Convulsivas Parciais:
� Descargas permanecem localizadas;
� Sintomas simples, sem perda daconsciência
� Duração de alguns minutos e sem nenhuma lembrança.
Convulsões Generalizadas:
� Atividade elétrica anormal, envolve todo o cérebro;
� Perda imediata da Consciência;
� Dividida em categorias:
�Convulsões Tônico-Clônicas (Grande Mal)
�Crises de Ausência (Pequeno Mal)
Tipos de Epilepsia:
Convulsões Tônico-Clônicas (Grande Mal):
� Rigorosa contração inicial da musculatura;
� Interrupção da respiração;
� Defecação, micção e salivação;
� Dura ≈ 1 minuto ⇒ série de espasmos sincrônicos e violentos ⇒
Desaparecem 2-4 minutos. 
� Paciente permanece inconsciente (poucos minutos) ⇒ Recupera 
sentindo-se mal e confuso.
Crises de Ausência (Pequeno Mal):
� Ocorrem em crianças e são menos dramáticas; 
� Paciente interrompe a atividade, às vezes parando de falar no 
meio de uma sentença, e fica com o olhar fixo e inexpressivo por 
uns poucos segundos, com pouco ou nenhum distúrbio motor;
� Paciente ignora tudo aquilo que o cerca e recupera-se 
bruscamente sem efeitos futuros.
Padrão ECG:
Fármacos de Escolha (mais comuns):
Tipos de Epilepsia Fármacos de Escolha
Crises Generalizadas Tônico-Clônicas (Grande
Mal)
Carbamazepina
Valproato
Lamotrigina
Fenitoína
Vigabatrina
Crises Generalizadas de Ausência
Valproato
Clonazepam
Etossuximida
Lamotrigina
Crises Parciais (Simples e Complexas)
Carbamazepina
Lamotrigina
Valproato
Fenitoína
Vigabatrina
Crises Mioclônica
Clonazepam
Valproato
Lamotrigina
Grande Mal + Pequeno Mal
Valproato
Carbamazepina + Etossuximida
Clonazepam
Mecanismo de Ação:
� Potencialização da Ação do GABA;
� Inibição dos Canais de Na+.
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Fenitoína:
� Mecanismo de Ação:
Altera a condutância de Na+, K+ e Ca2+.
Altera a concentração de NA, Ach e GABA nas sinapses.
� Usos Clínicos:
Crises Generalizadas Tônico-Clônicas (Grande Mal).
Crises Parciais: epilepsia psicomotora e do lobo temporal.
*Arritmias ventriculares induzidas por digitálicos.
� Posologia:
Variável. Dose Típica (300 mg/dia v.o.).
*Arritmias cardíacas: 4 mg/kg por infusão IV lenta
Efeitos Adversos:
� Ataxia, Tremor, Letargia, Disartria (fala lenta e arrastada) e
Distúrbios Psicológicos.
� Hipertrofia das gengivas e alterações dos traços faciais.
� Hirsutismo ou acne.
� Anemia megaloblástica (Deficiência de folato).
� Osteomalácia (Metabolismo ↑ da vitamina D).
� Lúpus Eritematoso e Erupções Cutâneas.
� Linfoma.
Carbamazepina:
� Mecanismo de Ação:
Bloqueio dos canais de Na+. 
Estimula a abertura de canais de K+.
Pode inibir a captação e liberação de NA.
� Usos Clínicos:
Anticonvulsivante.
Alívio da neuralgia pós-herpética (associação com ADT)
Profilaxia do distúrbio bipolar de humor.
Neuralgia do trigêmio
Posologia:
100 mg/dia v.o. com aumento até 1600 mg, se necessário.
*Doença maníaco-depressiva: de 400 mg até 1600 mg/dia. 
Efeitos Adversos:
� Erupção eritematosa generalizada.
� Diplopia e visão embaçada com doses superiores a 1,2 g.
� Leucopenia.
� Sonolência, perda do equilíbrio e parestesia.
� Retenção hídrica.
� Insuficiência hepática (rara).
Interações Medicamentosas:
� Indução enzimática ⇒ ↑ metabolismo outros agentes 
antiepilépticos, varfarina e anticoncepcionais.
� Álcool potencializa o efeito da carbamazepina (inibição 
enzimática).
� Eritromicina, isoniazida, verapamil, diltiazem e 
dextropropoxifeno ↑ carbamazepina (inibição enzimática).
� Erva-de-São-João induz o metabolismo da carbamazepina. 
Valproato de Sódio:
Mecanismo de Ação:
�Bloqueio de canais Na+ tipo T (neurônios talâmicos 
responsáveis pela descarga cortical rítmica na crise de 
ausência). 
�Inibe a transaminase do ácido γ-aminobutírico (GABA) e 
impede a recaptação do GABA ⇒ ↑ GABA.
�Aumenta a sensibilidade do GABA ao receptor.
�Pode abrir canais de potássio.
�Inibe a liberação de neurotransmissores excitatórios.
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Usos Clínicos:
� Crises Generalizadas de Ausências (Pequeno mal).
� Crises Generalizadas Tônico-Clônicas (Grande Mal).
� Crises Mioclônicas.
� Epilepsia Psicomotora (Epilepsia do Lobo Temporal).
� Neuralgia Pós-Herpética
Posologia:
� Dose inicial 200 mg 3x/dia v.o. aumentando até 2,6 g/dia.
� Dose de manutenção: 1000 – 1600 mg/dia.
Efeitos Adversos:
� Sintomas GI: náusea e vômitos.
� Ataxia (falta de coordenação), incoordenação, tremor e 
sonolência.
� Queda de cabelo, Edema.
� Insuficiência Hepática (Fatal).
� Risco de anormalidades fetais.
Interações Medicamentosas:
� Desloca a fenitoína das ptns plasmáticas ⇒ ↑ Depuração da 
fenitoína. Pode inibir o metabolismo (Interação complexa).
� ↑ Cp fenobarbital e primidona (inibição). 
Fenobarbital:
Mecanismo de Ação:
� Ativa o receptor do GABA.
� Bloqueio de canais de Ca2+.
� Bloqueio do receptor de glutamato.
Usos Clínicos:
� Crises Parciais e Crise Generalizadas Tônico-Clônicas,
exceto crises de ausência.
Efeitos Adversos:
� Sedação e Depressão.
Lamotrigina:
Mecanismo de Ação:
� Inibe a liberação de neurotransmissores
excitatórios no 
cérebro, particularmente o glutamato, alterando a atividade 
do canal de Na+.
Usos Clínicos: 
� Epilepsia parcial ou generalizada secundária.
Posologia:
� 25 mg/dia/2 semanas ⇒ ↑ para 50 mg/dia/2 semanas.
� Aumento até 100 mg/dia a cada 1-2 semanas.
Efeitos Adversos:
� Erupções eritematosas.
� Erupções cutâneas
� Efeitos Psiquiátricos: Irritabilidade, agitação, confusão, 
alucinações e psicoses.
� Reações Neurológicas: Sedação, Cefaléia, Tontura, Tremor 
e Amnésia.
� Efeitos GI: Náusea, Vômitos e Diarréia.
� Efeitos Oculares: Diplopia.
Interações Medicamentosas:
� Valproato inibe a depuração de lamotrigina.
� Carbamazepina e Lamotrigina potencializam os efeitos
adversos sobre o SNC.

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