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Saúde do idoso

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Envelhecimento da 
população brasileira e seu 
impacto social 
Nutrição em Geriatria 
 
Profa: Celenia Aguiar 
 Envelhecimento é definido por uma série de alterações que vão 
ocorrendo no organismo ao longo do tempo vivido 
 
 “A partir do momento em que nascemos, começamos a 
envelhecer” 
 
 
Envelhecimento 
Envelhecimento 
 Acúmulo de alterações fisiológicas deletérias e suas 
manifestações externas que ocorrem com o passar do 
tempo, desde a concepção até a morte 
 
 Falência da manutenção da homeostase, sob 
condições de estresse fisiológico 
 
 Associado a uma menor viabilidade e a um aumento 
na vulnerabilidade do indivíduo 
Envelhecimento da População Brasileira 
 
 A longevidade adquirida por meio da urbanização adequada das 
cidades, melhoria alimentar e da higiene pessoal, melhores condições 
proporcionaram o envelhecimento da população brasileira (ARAÚJO et al., 
2003) 
 
 A queda da fecundidade e da mortalidade registrados nas últimas 
décadas no Brasil, também são fatores que proporcionam o 
envelhecimento, pois, isso vem causando o declínio dos jovens 
fazendo com que o resto da população passe a viver por mais tempo 
(BRASIL, 2002) 
 
 O Brasil, antes conhecido como um país jovem,onde a problemática do 
envelhecimento era uma coisa distante, presente somente em países 
desenvolvidos 
 
 Contudo, desde 1970, a população de idosos cresce, em termos 
proporcionais, mais do que qualquer outra faixa etária no Brasil (BRASIL, 
2002) 
 
Envelhecimento da População Brasileira 
 
 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) entre 1950 a 2025 a 
população brasileira de idosos crescerá 16 vezes, enquanto que a 
população total crescerá cinco vezes 
 
 No ano de 2001, com as internações hospitalares de idosos pelo SUS, 
foram gastos um bilhão, duzentos e dezessete milhões de reais, 
enquanto que a população de 0 a 14 anos consumiu 922 milhões e 
representava 29,6% da população total brasileira, uma vez que os 
idosos representavam 8,6%, trazendo um grande impacto para a 
saúde e principalmente para o sistema hospitalar que nem sempre 
oferece aos idosos uma abordagem médica e psicossocial adequada 
(DATASUS, 2000) 
 
TERMINOLOGIA BÁSICA 
 Geriatria X Gerontologia 
 
 
Especialidade médica e/ou 
saúde que trata das doenças 
dos idosos, preocupando-se 
prolongar a vida com 
Qualidade de Vida (QV) 
Palavra de origem grega 
que significa, estudo da 
velhice ou do processo de 
 envelhecimento 
 (Salgado, 1989) 
Preocupação com um 
Envelhecimento saudável, 
bem sucedido e assistido 
 
TERMINOLOGIA BÁSICA 
 Senescência X Senilidade 
 
 
Declínio físico e mental de forma 
lenta e gradual, que ocorre 
geralmente após os 65 anos e 
que não se caracteriza como 
manifestação patológica 
 
 
Na senescência não ocorrem 
distúrbios de condutas, 
amnésias, perda do controle de si 
mesmo; em outras palavras, é o 
“idoso sadio” 
É o envelhecimento patológico. 
 
O idoso senil perde a capacidade 
de memorizar, prestar atenção, não 
consegue mais se orientar, fala sem 
nexo, vai limitando sua vida ao leito, 
e chega a perder o controle de 
urinar e defecar 
 
Só 5% dos idosos padecem de 
senilidade 
 
As doenças do idoso costumam apresentar-se 
através dos gigantes da geriatria: 5 Is 
 
 imobilidade 
 Instabilidade Postural 
 Impedimento Cognitivo 
 Incontinência 
 Iatrogenia 
 
 
Sinalizadores 
Envelhecimento 
Idoso frequentemente tem várias doenças: acúmulo de 
doenças crônicas, seqüelas de episódios prévios de doença 
 A apresentação geralmente é atípica 
 
 Doença pode ter manifestação silenciosa 
 
Hospitalização ou institucionalização 
 
 
 
Polipatologia 
 
Polifarmácia 
Avaliação Geriátrica Global 
 Anamnese específica do idoso 
 
 Abordagem de possíveis fatores genéticos - história familiar 
 
 Determinação de estilo de vida apresentado 
 
 Vacinas 
 
 Utilização de instrumentos específicos – gigantes da geriatria 
 
 
Queda em Idosos: Um Gigante Geriátrico 
Queda 
 
 
 Uma queda ocorre quando o centro de gravidade 
se move para fora da base de apoio e um esforço 
ineficiente ou insuficiente é feito para restaurá-lo 
 
 Hazzard, 2009 
Quão frequente ? Incidência de Quedas de idosos na comunidade 
 
 65 anos ou mais: 
 35 -45%: 1 queda no último ano 
 50% destes terão uma nova queda 
 
 80 anos ou mais : 
50% : 1 queda no último ano 
 
 Caidores jovens X Caidores idosos 
 
Consequências da Queda 
 Ferimentos 
 
 Trauma craniano 
 
 Hospitalização 
 
 Incapacidade 
 
 
 
 
 
 
 
 Fratura 
 
 Síndrome Pós-Queda 
 
 Institucionalização 
 
 Morte 
 
 
 
 
 
 
Mecanismo de Queda 
Classificação baseada em mecanismo: 
 
Extrínseco 
• Ambiental (piso úmido, escorregadio) 
• Tropeço, Quedas, etc 
 
 Intrínseco 
• Cognitivo 
• Equilíbrio 
• Mobilidade 
Fatores de Risco 
Fatores de Risco mais comuns em 16 estudos 
Fator de Risco Significante/ total OR-RR 
Fraqueza Muscular 10/11 4.4 
História de quedas 12/13 3.0 
Distúrbio de marcha 10/12 2.9 
Distúrbio de Equilíbrio 8/11 2.9 
Uso de dispositivos auxiliares de marcha 8/8 2.6 
Déficit Visual 6/12 2.5 
Artrite 3/7 2.4 
Impedimentos ADL 8/9 2.3 
Depressão 3/6 2.2 
Distúrbio cognitivo 4/11 1.8 
Idade > 80 anos 5/8 1.7 
FREITAS, Elizabete Viana; PY, Ligia; NERI, Anita Liberalesso et al. 
Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro, 2002. 1187 p. 
 
 
 
 
 
 
LUECKENOTTE, Annette Giesler.. Avaliação em gerontologia. 3.ed. Rio 
de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2002.. 385p p. (Enfermagem prática). 
Inclui bibliografia e índice. 
 
 
Secretaria de estado da Saúde de Minas Gerais. Linha Guia Saúde do 
Idoso. Belo Horizonte. 2006. 
Referências Bibliográficas 
Brasil. Estatuto do idoso: dispositivos constitucionais 
pertinentes lei nº10.741, de 1ºde outubro de 2003 normas 
correlatas - indice tematica. BRASILIA(DF): Senado Federal, 
2004. 66 p. 
 
 
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, Manual de atenção à saúde 
do Idoso. Brasília- DF. 
 
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 
4ed., v.1, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2005. 
 
 
SMELTZER,C.S.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth. Tratado de 
Enfermagem Médico - Cirúrgica. 10 ed. V.1, Guanabara 
Koogan, Rio de janeiro,2006. 
Referências Bibliográficas

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