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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
mARIA DAS GRAÇAS CARVALHO DOS SANTOS
A LUDICIDADE COMO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Ribeirão das Neves
2014
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MARIA DAS GRAÇAS CARVALHO DOS SANTOS
A LUDICIDADE COMO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Ensino de Artes e Música; Ensino de Matemática na Educação Infantil; Ensino de Natureza e Sociedade.
Orientadores: Prof. (a) Andreia Zompero; Keilla Tatiana Boni; Rosely Montagnini. .
Ribeirão das Neves
2014
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SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO	�
2DESENVOLVIMENTO	�
5CONCLUSÃO	�
6REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O ser humano, em todas as fases da vida, está sempre descobrindo e aprendendo, a educação infantil é um período fundamental para o desenvolvimento da criança. Os jogos e brincadeiras fazem parte do mundo da criança, é através dos mesmos que a criança reproduz situações concretas do cotidiano de um adulto. As atividades lúdicas são de suma importância para o desenvolvimento infantil pessoal, social e cultural facilitando os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento.
Os jogos e as brincadeiras favorecem a alteridade, psicomotricidade, coordenação motora, autoestima, envolve todo o domínio do esquema corporal. Por meio das atividades lúdicas, a criança comunica-se consigo mesmo e com o mundo, aceita a existência dos outros, estabelece relações sociais, constrói conhecimentos, desenvolvendo-se integralmente. Na fase da educação infantil, a criança ainda está desenvolvendo a capacidade de atenção, pois eles dispersam com muita facilidade e as brincadeiras ajudam nesse processo, pois as crianças sentem-se atraídas pela atividade voltada para o seu mundo. 
A utilização dos jogos nas atividades ajuda a desenvolver o interesse de cada um, tornando-os capazes de compreender com clareza as atividades e trabalhos aplicados na escola, deixando de existir diferenças entre alunos em relação ao aprendizado. E através da ludicidade podemos também introduzir a matemática e suas várias situações que possibilitam o desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade e a capacidade de resolver problemas. Ao considerarmos diferentes aspectos do desenvolvimento infantil, não podemos postergar a música que é um elemento importante na vida de qualquer ser humano. A música também pode ser considerada um agente facilitador do processo educacional. 
DESENVOLVIMENTO
A infância é uma categoria social que faz parte da sociedade. A criança é vista como um ser ativo, produtivo e criadora de cultura. A criança não aprende de uma forma passiva, mas de forma ativa. A criança pensa, reflete, age, cria, recria e dá sentido para aquilo que aprende e vivencia. Analisando a escola como responsável pela formação cidadã das crianças, aponta-se que esta se torna mediadora entre o conhecimento, a informação e as crianças. Passa a ser transmissora de todos os conteúdos uteis para uma boa educação e aprendizado. E quando se fala em aprendizado é impossível não acrescentar a ludicidade como mediador do processo de aquisição. O lúdico apresenta dois elementos que o caracterizam: o prazer e o esforço espontâneo. Ele é considerado prazeroso, devido a sua capacidade de observar o indivíduo de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo. É este aspecto de envolvimento emocional que torna uma atividade com forte teor motivacional, capaz de gerar um estado de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de prazer dentro da qual se desenrola, a ludicidade é portadora de um interesse intrínseco, canalizando as energias no sentido de um esforço total para consecução de seu objetivo. Portanto, as atividades lúdicas são excitantes, mas requerem um esforço voluntário. As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais, sendo uma atividade física e mental, a ludicidade aciona e ativa as funções psico- neurológicas e as operações mentais, estimulando o pensamento e o raciocínio logico. Um jogo para se tornar significativo deve ser desenvolvido pedagogicamente com a intenção de provocar aprendizagem significativa, estimular a construção de novos conhecimentos e principalmente despertar o desenvolvimento de uma habilidade operatória, ou seja, o desenvolvimento de uma aptidão ou capacidade cognitiva e apreciativa especifica que possibilita a compreensão e a intervenção do indivíduo nos fenômenos sociais e culturais. 
Dessa forma, é interessante que o educador, ao utilizar o lúdico como recurso pedagógico esteja atento às diferenças entre ambos para saber melhor conduzi-los. Retornando e sequenciando a discussão, dentro desse contexto, no que tange à dimensão dos efeitos expressos através do lúdico, é válido afirmar que essa prática tem o poder de sensibilizar, de valorizar todas as ações desenvolvidas pelo educador. O lúdico é realmente uma ferramenta que desenvolve várias potencialidades do indivíduo, criança ou adulto. O brincar é algo que acontece naturalmente na vida de todas as pessoas é essencial para a vida educativa do ser humano, desenvolve a criatividade e pode transformar a relação do sujeito com o conhecimento. Como destaca Winnicott (1975, p. 80): “é no brincar e somente no brincar que o indivíduo adulto ou criança pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral e somente sendo criativo que o indivíduo descobre o seu eu”.
Outro aspecto relaciona-se diretamente ao criar associado ao brincar, sendo fundamental para entendermos que o ato de criação está ligado às atividades formais e racionais. Segundo Piaget (1971, p. 97): “quando a criança brinca assimila o mundo a sua maneira sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da natureza da função que a criança lhe atribui”. No que tange a essa realidade, o lúdico tem o poder de despertar a imaginação, a fantasia, impulsionando o fazer próprio da criança. 
Um pedaço de madeira com barbantes, uma casca de noz, uma coisa sem nenhum valor, como pedrinhas, folhas de árvores e o conteúdo de uma cesta de papéis adquirem grande significado em virtude da viva fantasia infantil, que transforma os pedaços de papel em xícaras, barcos, animais e pessoas (PREYER, 1894, p.51 Apud ELKONIN, 2009, p.25).
Se pesquisarmos sobre as manifestações da vida humana através dos tempos encontraremos jogos e danças fazendo parte integralmente de cerimônias, guerreiras, religiosas, cívicas e afetivas. Com os jogos e brincadeiras as crianças aprendem de forma prazerosa e espontânea, pois se sente livre para expressar, criar o que deseja o que a possibilita construir de forma dinâmica e continua o seu conhecimento a partir das suas vivências e das experiências dos outros por ela observados. Não podemos esquecer a importância do aspecto lúdico, associado ao exercício intelectual, característico da matemática. Infelizmente parece que tem sido desprezado. Por que não introduzir no currículo uma matemática construtiva, lúdica, desafiadora e interessante? O lúdico tem que ser entendido como forma de desenvolver a criatividade, os conhecimentos, o raciocínio de uma criança em todos os seus níveis, através de jogos, música, dança, teatro, filme, leituras, mimica, histórias, desafios e curiosidades.
Segundo o RCNEI (1998), os conteúdos de Matemática devem ser selecionados, levando em conta os conhecimentos que as crianças possuem ampliando-os cada vez mais. Ou seja, a criança não vem para escola totalmente “crua” ela traz consigo a educação informal, suas experiências sociais construídas através de suas vivências e são conhecimentos inquestionáveis e automaticamente traz também os seus cálculos. Quando perguntamos para uma criança quantos anos ela tem, ela nos mostra a sua idade através dos dedinhos a quantidade. Não podemos desprezar esse conhecimento e muitos outros que a criança leva para a sala de aula.
 Os jogose brincadeiras oferecem um universo riquíssimo em possibilidades, para isso é necessário que os pequenos tenham a oportunidade de experimentação lúdica com acesso a brinquedos variados, contato com a natureza, a arte, os jogos, cinema, teatro e música. Porque a música também e uma grande aliada. A música ajuda no processo de desenvolvimento linguístico, e quanto maior a riqueza de estímulos, melhor será o seu desenvolvimento intelectual. Nesse sentido as experiências rítmicas musicais que permitem uma participação ativa (vendo, ouvindo, tocando) favorecem o desenvolvimento dos sentidos das crianças. Ao trabalhar com os sons ela desenvolve sua acuidade auditiva; ao acompanhar gestos ou dançar, ela está trabalhando a coordenação motora e a atenção; ao cantar ou imitar sons ela está descobrindo suas capacidades e estabelecendo relações com o ambiente em que vive. E todas essas experimentações podem ser vividas de forma prazerosa, benéfica e lúdica. A música por ser uma linguagem universal ultrapassa as barreiras do tempo e do espaço. Os brinquedos cantados fazem parte da cultura popular. São cantigas anônimas acompanhadas de movimentos que envolvem, contagia e favorece consideravelmente o processo de aprendizado. 
CONCLUSÃO
O estudo permitiu compreender que o lúdico é significativo para a criança enquanto sujeito, para assim, poder conhecer, compreender e constituir seus conhecimentos tornar-se cidadã deste mundo. E buscando novas maneiras de ensinar por meio do lúdico que conseguiremos uma educação de qualidade e que realmente consiga ir ao encontro dos interesses e necessidades das crianças. Cabe ressaltar que uma atitude lúdica não é somete a somatória de atividades; é, antes de tudo, uma maneira de ser, de estar, de pensar e de encarar a escola, bem como de relacionar-se com os alunos. É preciso saber entrar no mundo da criança, no seu sonho, no seu jogo e, a partir daí, jogar com ela. Quanto mais espaço lúdico proporcionarmos, mais alegre, espontânea, criativa, autônoma e afetiva a criança será. 
Os educadores precisam dar um avanço significativo na construção de conceitos sólidos para entender e praticar a ludicidade em todas as suas modalidades que propicie um aprendizado significativo para as crianças. Propõe-se, entretanto, aos educadores infantis que transformem a “carga pesada” em um ambiente lúdico e pedagógico para que experimentem, como mediadores, o verdadeiro significado da aprendizagem com amor e prazer. Conhecer as necessidades das crianças em cada estágio do desenvolvimento oferece a possibilidade de compreender com maior clareza a importância da prática lúdica na vida das crianças. E não podemos esquecer também das brincadeiras antigas como: brincar de roda, passar anel, cai-no-poço, cabra cega, dança da cadeira, estátua, morto-vivo e tantas outras que fizeram parte do repertório lúdico de muitos professores, mas, que infelizmente está caindo no esquecimento. “Brincadeiras milenares correm risco de extinção se as crianças não tiverem com quem aprender” (Winnicott, 2014, p. 22).
REFERÊNCIAS
ARAMAN, Eliane Maria de Oliveira. Ensino de Matemática na Educação Infantil. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
MONTAGNINI, Rosely Cardoso. Ensino das Artes e Música. São Paulo:Pearson Prentice Hall.
VIGOTSKII, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 10ª ed. São Paulo: Ícone, 2006. p.59-83.
WINNICOTT, Donald. Cultura Lúdica e Comportamento infantil na Era Digital. Pátio Educação Infantil, Porto Alegre, Ano XII, n°40, 2014, p. 22.
Disponível em: <http://www.fe.unicamp.br/revistas/ged/zetetike/article/viewFile/2802/2466 >. Acesso em: Setembro 2014.
Disponível em: <http://webp.usf.edu.br/itatiba/mestrado/educacao/uploadAddress/RevistaHorizontes_web[16555].pdf#page=55>. Acesso em: Setembro 2014.
Disponível em: <http://www.repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/3229>. Acesso em: Setembro 2014.
Disponível em: <http://29reuniao.anped.org.br/trabalhos/trabalho/GT07-2304--Int.pdf>. Acesso em: Setembro 2014.
Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/musica/article/view/20040>. Acesso em: setembro 2014.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-25551998000200007&script=sci_arttext&tlng=e!n>. Acesso em: setembro 2014.
Disponível em: <http://site1367507129.hospedagemdesites.ws/revista_abem/ed11/revista11_artigo2.pdf>. Acesso em: setembro 2014.
Disponível em: <http://www.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/10537/e-preciso-escutar-as-criancas.aspx > Acesso em: setembro 2014.
Disponível em: <http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/donald-winnicott-427693.shtml# > Acesso em: setembro 2014.
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