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1 PROJETO DE PISCINAS 2 3“ E di çª o - o ut ub ro /9 9 PÆg. 1- Introduçªo ......................................................................................................................................... 03 2- Classificaçªo das piscinas ................................................................................................................ 03 3- Localizaçªo das piscinas .................................................................................................................. 04 4- Quantidade de usuÆrios e Ærea do tanque ....................................................................................... 04 4.1- Quantidade de usuÆrios ............................................................................................................. 04 4.2- Relaçªo entre Ærea do tanque e quantidade de banhistas presentes simultaneamente na piscina .................................................................................................................................... 06 5- Formato, dimensıes e materiais de revestimento do tanque ..................................................... 08 5.1- Formato ..................................................................................................................................... 08 5.2- Dimensıes .................................................................................................................................. 08 5.3- Revestimento do tanque .......................................................................................................... 10 6- `rea circundante ao tanque ............................................................................................................. 10 7- VestiÆrios e instalaçıes sanitÆrias .................................................................................................. 11 8- Instalaçıes de pronto atendimento ............................................................................................... 12 9- Qualidade da Ægua .............................................................................................................................. 12 10- Sistema de recirculaçªo e tratamento ............................................................................................ 12 11- Tempo mÆximo de recirculaçªo ..................................................................................................... 14 12- Seleçªo do filtro ................................................................................................................................ 16 12.1- Filtros de areia de alta vazªo ................................................................................................ 16 12.2- Dimensionamento e escolha do filtro ................................................................................. 17 12.3- Bombas de recirculaçªo e prØ-filtros ................................................................................... 19 13- Localizaçªo e seleçªo dos dispositivos .......................................................................................... 19 13.1- Localizaçªo ............................................................................................................................. 20 13.2- Drenos e ralos de fundo. VÆlvulas hydro-relief ................................................................. 21 13.3- Coadeiras ................................................................................................................................. 23 13.4- Dispositivos de retorno ......................................................................................................... 23 13.5- Dispositivos de aspiraçªo ...................................................................................................... 24 14- Dispositivos de hidroterapia ........................................................................................................... 25 15- Dosadores de produtos químicos ..................................................................................................... 25 16- Visores de retrolavagem ................................................................................................................... 26 17- Aquecedores ....................................................................................................................................... 26 18- Dimensionamento da tubulaçªo ...................................................................................................... 28 19- Instalaçªo elØtrica ............................................................................................................................. 30 20- Refletores subaquÆticos .................................................................................................................... 35 21- Equipamentos para borda do tanque .............................................................................................. 35 21.1- Escadas ..................................................................................................................................... 36 21.2- Trampolins ............................................................................................................................. 36 21.3- Escorregadores ........................................................................................................................ 37 21.4- Cadeiras do salva-vidas .......................................................................................................... 38 21.5- Plataformas de saída .............................................................................................................. 38 22- Acessórios para demarcaçªo ........................................................................................................... 38 23- Equipamentos de manutençªo ........................................................................................................ 38 24- Casa de mÆquinas .............................................................................................................................. 39 25- Abastecimento de Ægua .................................................................................................................... 40 26- Tratamento de Ægua .......................................................................................................................... 40 26.1- Noçıes sobre tratamento químico de Ægua de piscina ....................................................... 40 26.2- Principais causas de Ægua colorida ........................................................................................ 42 27- Operaçªo e segurança ....................................................................................................................... 43 27.1- Cuidados com produtos químicos ......................................................................................... 43 27.2- Cuidados gerais ........................................................................................................................ 43 28- Manutençªo dos equipamentos para piscinas em aço inoxidÆvel ............................................. 44 29- Exemplo de seleçªo de equipamentos ............................................................................................ 45 ApŒndice 1- Relaçªo de Normas da ABNT referentes a piscinas ..................................................... 46 ApŒndice 2- Exemplos do procedimento de cÆlculo da tabela 3 ...................................................... 46 ApŒndice 3- Segurança em Piscinas ...................................................................................................... 47 PROJETO DE PISCINAS ˝NDICE 3 1- INTRODU˙ˆO Este caderno tem o propósito de auxili- ar o planejamento, o projeto, a escolha de equipamentos e a manutençªo de uma piscina moderna. As recomenda- çıes aquicontidas, baseadas em nossa experiŒncia, podem em alguns casos divergir de legislaçıes locais e de ou- tros mØtodos e critØrios de dimensiona- mento. VÆrias informaçıes estªo normalizadas pela ABNT e sªo citadas com eventuais adaptaçıes julgadas convenientes. Os projetos de execuçªo deverªo ser elaborados por um enge- nheiro ou arquiteto qualificado. Nªo sªo abordados aspectos referentes à saœde pœblica, à transmissibilidade de doenças e à importância epidemiológi- ca das piscinas. Nos absteremos tam- bØm de tratar do projeto estrutural do tanque, das exigŒncias legais e das re- gulamentaçıes dos organismos oficiais desportivos para as piscinas destinadas a competiçıes. Informaçıes complementares sobre equipamentos e dispositivos podem ser encontradas em nosso catÆlogo e nos manuais de instruçıes. Pretendemos colaborar para que as pis- cinas sejam locais seguros e saudÆveis, que propiciem tranqüilos momentos de lazer a seus usuÆrios. Adotamos a definiçªo de piscina conti- da na NBR 9816: Piscina - conjunto de instalaçıes destinadas às atividades aquÆticas, compreendendo o tanque e demais componentes relacionados com o seu uso e funcionamento. Portanto, a instalaçªo completa de uma piscina compreende: a) o tanque - que Ø o reservatório des- tinado à prÆtica de atividades aquÆti- cas. b) a Ærea circundante ao tanque - constituída pela faixa pavimentada normalmente utilizada como solÆrio. c) os vestiÆrios, banheiros e insta- laçıes de pronto atendimento. d) o sistema de recirculaçªo e tra- tamento - para a filtragem, aqueci- mento (se necessÆrio) e desinfecçªo da Ægua da piscina. e) a casa de mÆquinas - onde ficam abrigados alguns dos equipamentos do sistema de recirculaçªo e trata- mento. f) os equipamentos de borda - tais como escadas, escorregadores, tram- polins, refletores subaquÆticos, ca- deira do salva-vidas etc. g) os equipamentos de manuten- çªo - para a remoçªo da sujeira e resíduos da superfície da Ægua, das paredes e do fundo do tanque. 2- CLASSIFICA˙ˆO DAS PISCINAS A classificaçªo das piscinas quanto ao uso, suprimento de Ægua, finalidade, condicionamento da temperatura, ca- racterísticas químicas da Ægua, recinto e construçªo estÆ contida na NBR 9819. Quanto ao uso classificam-se em: a) pœblicas - destinadas ao uso pœblico em geral (ex.: centros comunitÆrios). b) coletivas - destinadas ao uso exclu- sivo dos associados a uma entidade (ex.: clubes, escolas e associaçıes). c) de hospedaria - destinadas ao uso de hóspedes (ex.: hotØis, motØis e casas de banho). d) residenciais coletivas - destinadas ao uso de residentes permanentes (ex.: condomínios, asilos, penitenci- Ærias e sanatórios). e) residenciais privativas - destina- das ao uso de famílias. Em vÆrios tópicos nos referiremos às piscinas coletivas, de hospedaria e residenciais coletivas chamando-as, de modo abrangente, de piscinas semi- pœblicas. 4 3- LOCALIZA˙ˆO DAS PISCINAS A localizaçªo da piscina em relaçªo ao sol, vento e Ærvores Ø muito importante. Uma piscina exposta à luz solar direta e abrigada do vento proporciona maior prazer. A presença de Ærvores nas ime- diaçıes aumenta consideravelmente o trabalho de manutençªo, mas apesar disso, deve-se prever Æreas de sol e sombra ao redor do tanque. A constru- çªo de um muro ou cerca fechada pode auxiliar a abrigar a piscina do vento, a garantir a privacidade, aumentar a se- gurança e desencorajar o uso nªo auto- rizado. O afastamento do tanque das propriedades vizinhas deve ser no mí- nimo de 1,50 m. As piscinas internas (cobertas-fecha- das) devem ser construídas em um am- biente isolado de forma a impedir que o vapor se distribua para as demais de- pendŒncias da casa. O ambiente deve ser bem ventilado e mantido a uma temperatura pelo menos 5” C acima da temperatura da Ægua para reduzir a condensaçªo nas paredes e janelas. 4- QUANTIDADE DE USU`RIOS E `REA DO TANQUE 4.1-QUANTIDADE DE USU`RIOS A determinaçªo do nœmero provÆvel de usuÆrios de uma piscina, para o correto dimensionamento da Ærea do tanque, Ø ainda um problema nªo totalmente equacionado. Normalmente os autores tratam somen- te da relaçªo entre o tamanho da piscina e o limite de freqüŒncia permi- tido. As orientaçıes a seguir tem o intuito de auxiliar o projetista a prØ-estabelecer a quantidade provÆvel de pessoas que irªo freqüentar a piscina. a) Piscinas residenciais privativas As piscinas residenciais sªo geral- mente dimensionadas de acordo com o espaço disponível, paisagismo do local e limites de custos impostos pelo proprietÆrio. Piscinas destinadas apenas à prÆtica de nataçªo podem ter tanque relati- vamente pequeno, como 3,50 m de largura por 7 m de comprimento, com profundidade variÆvel de 1,10 m numa extremidade atØ 1,60 m na outra. Piscinas para prÆti- ca de mergulho devem ter no míni- mo 3 m de profundidade. O nœmero de pessoas que usam si- multaneamente a piscina geralmente nªo Ø considerado no projeto de pis- cinas residenciais. Assim, um tanque de 5 m de largura por 10 m de com- primento pode acomodar 20 pessoas na Ægua simultaneamente, proporci- onando quase 2,5 m† de Ærea de su- perfície por pessoa. b) Piscinas semipœblicas e pœblicas O projeto de piscinas pœblicas, cole- tivas, de hospedaria e residenciais coletivas deve estar de acordo com as normas governamentais e, naque- las destinadas a competiçıes, estar de acordo com as exigŒncias dos organismos oficiais desportivos. Piscinas pœblicas e semipœblicas de- vem ter tamanho suficiente para acomodar o grande nœmero de pes- soas que as freqüentam no verªo, mas nªo precisam ser projetadas para uma freqüŒncia excepcional que se espera em apenas algumas ocasiıes. É melhor ter-se uma piscina algu- mas vezes sobrecarregada do que possuir uma grande instalaçªo com custos excessivos de construçªo e operaçªo. 5 1ALEBAT EUQNATODOTNEMANOISNEMIDARAPSEZIRTERID SACILBÚPSANICSIPED Oˆ˙ALUPOP OMIX`M OTNEMICERAPMOC OIR`ID SEÕSNEMID )m(EUQNATOD 0004 0006 00001 00002 00004 005 007 0011 0002 0013 02x21 52x21 03x51 04x02 05x32 A quantidade de usuÆrios de uma piscina semipœblica deve, obvia- mente, ser estabelecido a partir do nœmero de residentes, hóspedes ou associados. Mas sua determinaçªo Ø extremamente complexa, pois de- pende de vÆrios fatores que devem ser levados em consideraçªo, tais como: - se a piscina Ø o principal ponto de atraçªo. - condiçıes climÆticas do local. - se a piscina terÆ condicionamento tØrmico. - proximidade de praia, de outras piscinas e de alternativas de lazer. JÆ a freqüŒncia em piscinas pœbli- cas depende essencialmente do ta- manho da comunidade que serÆ atendida. Estudos mostram que, para comunidades com menos de 30.000 habitantes, tem-se: - comparecimento mØdio diÆrio: 2 a 3% da populaçªo. - mÆximo comparecimento diÆrio: 5 a 10% da populaçªo. - mÆximo de banhistas presentes: 1/3 do comparecimento diÆrio. A tabela 1 serve como diretriz para de- terminar as dimensıes do tanque em funçªo da populaçªo e do mÆximo comparecimento diÆrio. Nela considerou-se que a Ærea da faixa pavimentada que circunda o tanque Ø superior à do tanque e que a profundi- dade mÆxima do tanque nªo ultrapassa 1,50 m. 6 4.2-RELA˙ˆO ENTRE `REA DO TANQUE E QUANTIDADE DE BANHISTAS PRESENTES SIMULTANEAMENTE NA PISCINA Tradicionalmente, para se determinar a quantidade mÆxima de banhistas que podem estar presentes simultaneamente na piscina, considerava-se que cada ba- nhista ocupa uma certa Ærea do tanque. Essa visªo simplista deixa de levar em consideraçªo os seguintes fatos: - que o nœmero de freqüentadores que podem estar presentes em uma pisci- na depende da proporçªoentre a Ærea pavimentada circundante ao tanque e a Ærea da superfície de Ægua (Ærea do tanque).Veja a figura 1. Parece claro que, quanto menor fora Ærea circundante proporcionalmente mais banhistas estarªo no interior do tanque, sendo necessÆria uma maior Ærea de superfície de Ægua para cada freqüentador da piscina. Quanto mai- or for a Ærea circundante ao tanque, maior serÆ a presença de banhistas simplesmente tomando sol ou prati- cando outras formas de lazer. - que nas partes rasas do tanque, com profundidade atØ 1,50 m, hÆ uma maior densidade de usuÆrios, pois uma considerÆvel parcela dos banhistas permanece em pØ. Naturalmente a existŒncia de partes profundas, acima de 1,50 m, acessíveis somente aos praticantes de nataçªo, implicarÆ na necessidade de se dispor de uma Ærea maior de superfície de Ægua por banhista. Veja a figura 2. - que tanques destinados à prÆtica de salto, com profundidade superior a 3 m, embora com baixíssima fre- qüŒncia, devem ter Ærea suficiente para garantir a segurança dos banhis- tas. - que se deseja estabelecer a quantida- de de usuÆrios que podem estar pre- sentes simultaneamente na piscina, e nªo no interior do tanque. Constan- temente existem pessoas entrando e saindo do tanque. Fica claro que a quantidade de ba- nhistas que podem estar presentes em uma piscina nªo depende somente da Ærea do tanque, mas tambØm de como e quais sªo suas profundidades e do tamanho da Ærea circundante ao tan- que. Essas consideraçıes serviram de cri- tØrio para a elaboraçªo da tabela 2, que estÆ contida parcialmente tam- bØm na NBR 9818. FIG. 2 FIG. 1 7 2ALEBAT ATSIHNABROP)†m(AUG`EDEIC˝FREPUSADAER` AER` OAETNADNUCRIC EUQNAT ROP)†m(AUG`ADEIC˝FREPUSADAMIN˝MAER` ANICSIPANETNEMAENATLUMISETNESERPATSIHNAB euqnatodsetraP edadidnuforpmoc 5,1edamixÆm 0 m euqnatodsetraP edadidnuforpmoc 5,1aroirepus 0 m arapeuqnatodsetraP edadidnuforp(otlas )m3aroirepus adaerÆàroirefnI augÆedeicífrepus eroiamuolaugI adorbodoaroirefni adeicífrepusadaerÆ augÆ adorbodoeuqroiaM augÆadeicífrepus atsihnab/†m4,1 atsihnab/†m1,1 atsihnab/†m7,0 atsihnab/†m9,1 atsihnab/†m4,1 atsihnab/†m9,0 eatsihnabrop†m03 edotnemapiuqerop otlas 3ALEBAT SETNESERPRATSEMEDOPEUQSATSIHNABEDEDADITNAUQ ETNEMAENATLUMIS †m054EDEUQNATMOCANICSIPAMUME EUQNATODLATOTAER` ETNADNUCRICADATNEMIVAPAER` EUQNATOA †m054 †m053 †m057 †m0501 EUQNATODSIAICRAPSAER` SATSIHNABEDAMIX`MEDADITNAUQ-IDNUFORPMOC m05,1ÉTAEDAD -ADIDNUFORPMOC m05,1EDROIAMED †m054 †m003 †m051 OREZ OREZ †m051 †m003 †m054 123 392 562 732 904 083 053 123 346 595 745 005 Para exemplificar o que foi exposto, consi- deremos tanques com as seguintes caracte- rísticas: - sempre com 450 m† de Ærea de superfície; - com Æreas com profundidade atØ 1,50 m e Æreas com profundidade maior de 1,50 m respectivamente assim distribuidas: 450 m† e zero m† 300 m† e 150 m† 150 m† e 300 m† zero m† e 450 m† - com Æreas pavimentadas circundan- tes de 350 m†, 750 m† e 1050 m†. A combinaçªo dessas características nos permite calcular a quantidade de banhistas que podem estar presentes em 12 possíveis piscinas. O resultado desse cÆlculo, utilizando os critØrios fixados pela tabela 2, estÆ mostrado na tabela 3. 8 Exemplos do procedimento de cÆlculo podem ser encontrados no apŒndice 2. Analisando a tabela 3, nota-se que uma piscina com tanque de 450 m† pode ad- mitir uma quantidade mÆxima de usuÆ- rios que varia de 237 a 643 banhistas, dependendo das dimensıes da Ærea circundante e da profundidade do tan- que. Conclui-se que a utilizaçªo dos dados da tabela 2, combinados com as infor- maçıes do capítulo 5, permitem uma grande flexibilidade de projeto, que po- de e deve ser convenientemente apro- veitada pelo projetista. 5- FORMATO, DIMENSÕES E REVESTIMENTO DO TANQUE 5.1-FORMATO O formato do tanque nªo estÆ, a princí- pio, sujeito a nenhuma restriçªo. PorØm deve ser tal que permita uma perfeita recirculaçªo de Ægua no seu interior e que nªo comprometa a segurança dos usuÆrios. Nªo devem existir Æreas com Ægua estagnada e nem ressaltos, reentrâncias, saliŒncias, quinas ou ou- tras singularidades que possam oferecer perigo aos banhistas. As saliŒncias e ressaltos, se existirem, devem ser contínuos desde o fundo atØ acima do nível da Ægua e ser perfeita- mente visíveis, como no caso de ilhas. Podem tambØm existir fora da Ærea principal do tanque, como nos ni- chos destinados à hidromassagem. De- vem ter, entretanto, seçªo transversal constante ao longo de toda sua altura. 5.2- DIMENSÕES a) Profundidade Nªo hÆ restriçıes quanto à profundi- dade do tanque, que basicamente depende da finalidade da piscina. Deve-se levar em consideraçªo que: - profundidade entre 0,60 m e 1,20 m garantem boas condiçıes de segu- rança aos banhistas e de circulaçªo da Ægua no interior do tanque. - a profundidade deve ser, no míni- mo, de 1,10 m para a prÆtica de na- taçªo. - a profundidade em Æreas para salto depende da altura do equipamento e deve ser pelo menos de 3 m. - Æreas com profundidades inferiores a 0,60 m devem possuir piso antiderrapante. - as piscinas infantis devem ter pro- fundidade no mÆximo de 0,60 m. Junto à borda, a profundidade nªo deve exceder 0,30 m. Se alguma parte da piscina for do tipo praia, com profundidade inferior a 0,20 m, Ø nela necessÆrio colocar ralos de superfície que coletem permanente- mente a Ægua, impedindo seu refluxo, pois nessa Ærea hÆ mÆ recirculaçªo da Ægua, grande consumo do agente de- sinfetante e contaminaçªo elevada. A construçªo de praias nªo Ø recomendada. b) Inclinaçªo do fundo A inclinaçªo do fundo deve ser, no mÆximo, de 10% para profundidades atØ 1,80 m. Para profundidades mai- ores, nªo deve exceder a 33%. Nas piscinas infantis, a inclinaçªo do fundo nªo deve ultrapassar a 8%. Veja figura 3. FIG. 3 9 c) Paredes As paredes devem ser verticais ou com inclinaçªo mÆxima de 5:1 (5 vertical para 1 horizontal) atØ a profundidade de 1,80 m. Dentro dessa inclinaçªo mÆxima po- derªo existir saliŒncias (sem superfí- cies voltadas para o fundo do tan- que) ressaltadas no mÆximo de 0,20 m (figura 4). A construçªo de quebra-ondas nªo Ø re- comendada após o advento das coadei- ras de superfície (vide capítulo 13). Se for construído, Ø necessÆrio um sistema que mantenha o nível de Ægua na altura da borda do quebra-ondas. HaverÆ ne- cessidade tambØm de um tanque de re- cuperaçªo da Ægua extravasada, que deverÆ ser tratada antes de ser reintro- duzida no interior do tanque. Por outro lado, o quebra-ondas oferece perigo aos banhistas, Ø inconveniente para a virada dos nadadores e sua cana- leta, de difícil limpeza, torna-se um de- pósito de detritos e fonte de contamina- çªo da Ægua da piscina. d) Escadas de alvenaria Escadas de alvenaria devem estar contidas entre as paredes do tanque, ou entre paredes contínuas atØ acima do nível da Ægua, e ser perfeitamente visíveis. O piso dos degraus deve ser antiderrapante e os corrimªos, obrigatórios, devem ser espaçados entre si de no mÆximo 2,50 m. Veja a figura 5. As dimensıes dos degraus devem aten- der às fórmulas abaixo: FIG. 4 FIG. 5 10 5.3- REVESTIMENTO DO TANQUE a) Materiais Os materiais empregados no revesti- mento devem ser quimicamente iner- tes à Ægua e aos produtos utilizados no seu tratamento, nªo tóxicos ao homem ou ao meio ambiente, durÆ- veis, resistentes e nªo causar descon- forto ou ferimento aos usuÆrios. Devem possibilitar uma fÆcil limpe- za e, preferivelmente, nªo possuir juntas. O fundo do tanque nªo pode ser de areia ou terra. A superfície dos degraus e das partes com menos de 0,60 m de profundidade deve ser antiderrapante. b) Cores Nªo hÆ restriçªo quanto às cores, mas fundos claros asseguram uma melhor visualizaçªo e identificaçªo de objetos no interior do tanque. A existŒncia, na parte mais profun- da, de um ponto com cor contrastan-te, facilita a verificaçªo visual da limpidez da Ægua. A cor pode ser utilizada como ele- mento de comunicaçªo visual, sendo utilizada para informar e alertar o usuÆrio sobre: - profundidade mínima e mÆxima do tanque e pontos com profundidade de 0,60 m, 1,20 m e 1,80 m. - pontos de mudança de inclinaçªo do fundo. - existŒncia de singularidades, como escadas, ressaltos etc. 6- `REA CIRCUNDANTE AO TANQUE Nota-se que comumente a Ærea circundante ao tanque nªo recebe a atençªo devida e torna-se o ponto fraco de uma bom projeto de piscina. Vamos considerÆ-la sob vÆrios aspectos: a) Paisagismo Tem como objetivo a complementa- çªo estØtica do espaço ocupado pela piscina. A escolha correta de espØci- es vegetais e sua localizaçªo deve levar em conta: - a relaçªo desejada entre Æreas de sombra e ensolaradas. - sua colaboraçªo para o isolamento físico da Ærea circundante. - a necessidade de existŒncia de uma faixa pavimentada circundando o tanque. - o desenvolvimento de raízes que possam prejudicar a estrutura e o piso ao redor do tanque. - o acrØscimo de poluiçªo que pos- sam vir a causar, devendo-se dar preferŒncia a espØcies que nªo desfolhem com facilidade e que possuam folhas grandes. b) Faixa pavimentada Deve ter largura mínima de 1,80 m nas piscinas pœblicas e de 1,20 m nas piscinas semipœblicas, tendo declivi- dade mínima de 2% a partir da borda do tanque atØ o sistema de drenagem. O sistema de drenagem, das Æguas pluviais e da derramada pelos banhis- tas, deve assegurar que nªo ocorra escoamento de Ægua dos arredores para o interior do tanque. Portanto, no dimensionamento do sistema de drenagem devem ser consideradas as contribuiçıes causadas por paredes, telhados ou quaisquer elementos que coletem Ægua de chuva e a conduzam para a Ærea circundante ao tanque. A drenagem deverÆ ser efetuada por vÆ- rios pontos e ser super-dimensionada para evitar transtornos causados por obstruçıes de grades e ralos. 11 A faixa pavimentada deve ser reves- tida com material antiderrapante, la- vÆvel e que nªo cause danos ou des- conforto excessivo ao usuÆrio, sendo bastante comum em nosso meio a uti- lizaçªo da chamada pedra mineira. c) Isolamento físico - Lava-pØs O isolamento físico do tanque e Ærea circundante visa a impedir, nas pis- cinas pœblicas e semipœblicas, o acesso indiscriminado de pessoas ao tanque e à Ærea circundante destina- da aos banhistas. Essa separaçªo im- pede que pessoas calçadas transpor- tem para as cercanias do tanque de- tritos e materiais que possam conta- minar a Ægua da piscina. Principal- mente nas piscinas pœblicas e coleti- vas, o acesso ao tanque deve ocorrer após passagem obrigatória pelo lava-pØs. As dimensıes mínimas re- comendadas para o lava-pØs sªo de 3 m x 3 m. Se existirem obstÆcu- los laterais que obriguem o percurso ao longo do seu comprimento, a lar- gura poderÆ ser de 0,80 m. O materi- al de revestimento deve atender aos mesmos requisitos dos destinados ao tanque e ser antiderrapante. A pro- fundidade recomendada Ø de 0,20 m, devendo ainda existir sistemas fixos de drenagem e abastecimento que garantam a manutençªo da qualida- de da Ægua no seu interior. Nas piscinas residenciais privativas recomenda-se a construçªo de cercas que impeçam o acesso ao tanque de crianças desacompanhadas ou que nªo saibam nadar. Por maior que seja o prejuízo estØtico que possam produzir, sªo o œnico meio eficiente de se evitar lamentÆveis acidentes que ocorrem com freqüŒncia infeliz- mente elevada. A cerca deve ter pelo menos 1,20 m de altura com portªo dotado de fecho automÆtico que só 7- VESTI`RIOS E INSTALA˙ÕES SANIT`RIAS A boa higiene corporal Ø de primordial importância para a diminuiçªo da con- taminaçªo da piscina e manutençªo das condiçıes de sanidade. Por isso reco- menda-se que os banheiros estejam lo- calizados próximos do tanque, com facilidade de acesso. Obviamente, se os vestiÆrios forem anexos aos banheiros proporcionarªo uma comodidade a mais aos usuÆrios, porØm a separaçªo de ambientes deverÆ ser cuidadosamente considerada por causa das Æreas œmidas. É bom lembrar que nas piscinas pœblicas e coletivas Ø obrigatório o banho de ducha ou chu- veiro, devendo existir corredores de ba- nho em todos os acessos ao tanque. Algumas características sªo comuns aos vestiÆrios e banheiros: - o piso deve ser lavÆvel e antiderra- pante, com declividade mínima de 2% sob os chuveiros e de 1% nas demais Æreas, nªo devendo permitir empoçamento de Ægua. - o pØ direito deve ser no mínimo de 3 m devendo as paredes ser lisas e lavÆveis atØ 1,80 m no mínimo. - a Ærea de ventilaçªo deve ser pelo menos igual a 1/5 da Ærea do piso. - o iluminamento mínimo deve ser de 250 lux. Os vestiÆrios e banheiros devem ser di- mensionados a partir do nœmero de fre- qüentadores que podem estar presentes simultaneamente na piscina (vide item 4.2). Se outras pessoas, alØm dos ba- nhistas, tambØm utilizarem os vestiÆri- os e instalaçıes sanitÆrias, o nœmero de usuÆrios serÆ o total de ambos. possa ser destravado por adultos. O acesso de animais domØsticos ao tan- que tambØm poderÆ ser impedidode- pendendo do tipo de cerca utilizado. 12 Os banheiros devem possuir: - uma bacia sanitÆria para 50 mulhe- res e uma para 60 homens, localiza- das em recintos com Ærea mínima de 0,9 m†, com portas e divisórias afastadas do piso. - um mictório para 40 homens (60 cm de calha equivale a um mic- tório). - um lavatório para 60 usuÆrios. - um chuveiro para 40 usuÆrios. Os vestiÆrios devem possuir armÆrios individuais (com ventilaçªo permanen- te) ou cabides para sacola em quantida- de suficiente para todos os usuÆrios. A disposiçªo dos armÆrios e bancos deve facilitar a fiscalizaçªo, permitir boa circulaçªo e separar as Æreas de trânsito de pessoas calçadas e descalças. Sªo necessÆrios tambØm bebedouros na proporçªo de um para 400 usuÆrios. 8- INSTALA˙ÕES DE PRONTO ATENDIMENTO As piscinas com grande nœmero de freqüentadores devem possuir instala- çıes de pronto atendimento para os ca- sos de acidentes e afogamentos. Essas instalaçıes, obrigatórias para pis- cinas pœblicas e coletivas, consistem em sala dotada de pia com comparti- mento sanitÆrio anexo, localizada nas proximidades do tanque, com acesso desimpedido. A sala deve ter: - Ærea mínima de 9 m† com largura mínima de 2,50 m. - pØ direito mínimo de 3 m com Ærea de ventilaçªo para o exterior de pelo menos 1/8 da Ærea do piso. - piso e paredes lavÆveis. - iluminamento mínimo de 500 lux. O compartimento sanitÆrio deve ter pelo menos 1,5 m† de Ærea, vaso sanitÆ- rio, lavatório e porta abrindo para o in- terior da sala. 9- QUALIDADE DA `GUA A salubridade e a segurança oferecidas por uma piscina estªo intrinsecamente relacionadas com a qualidade da Ægua no interior do tanque. A Ægua da piscina deve estar isenta de microrganismos patogŒnicos, ter baixa turbidez e apresentar condiçıes físicas, químicas e físico-químicas que nªo pre- judiquem a saœde e o bem estar dos usuÆrios e que nªo causem corrosªo ou danos aos equipamentos. Essas características sªo obtidas atravØs dos tratamentos físico (filtraçªo, aque- cimento etc.) e químico (adiçªo de de- sinfetantes e outros produtos químicos) da Ægua do tanque. O conjunto de equi- pamentos com essa finalidade denomi- na-se sistema de recirculaçªo e tratamento. 10- SISTEMA DE RECIRCULA˙ˆO E TRATAMENTO O sistema de recirculaçªo e tratamento inclui toda a tubulaçªo, equipamentos e dispositivos destinados à filtraçªo, aquecimento e desinfecçªo da Ægua. Seus principais componentes sªo: as tu- bulaçıes, filtros, bombas de recircula- çªo, prØ-filtros, drenos ou ralos de fun- do, coadeiras, dispositivos de retorno, dispositivos de aspiraçªo, dispositivos de hidroterapia, dosadores de produtos químicos, visores de retrolavageme aquecedor. Na figura 6 estªo representados diagra- mas esquemÆticos do sistema de recir- culaçªo. Vamos efetuar uma breve des- criçªo dos seus componentes: FILTRO - Sua finalidade Ø remover partículas sólidas em suspensªo ou coloidais pela passagem da Ægua atra- vØs de um meio filtrante. (Vide itens 12.1 e 12.2). 13 FIG. 6 14 BOMBA DE RECIRCULA˙ˆO - Obriga a Ægua a fluir atravØs do filtro e retornar ao tanque. Ela deve ser dimensionada de acordo com as carac- terísticas do filtro e com a perda de car- ga nas tubulaçıes. (Vide item 12.3). PRÉ-FILTRO - A funçªo do prØ-fil- tro, localizado antes do bocal de sucçªo da bomba, Ø reter as partículas maiores (folhas, papel etc.) em um cesto coletor para evitar que elas causem obstruçªo do rotor da bomba. (Vide item 12.3). DRENO OU RALO DE FUNDO - Deve ser conectado à tubulaçªo de suc- çªo da bomba hidrÆulica. A Ægua que flui atravØs do dreno arrasta toda a su- jeira que tende a se depositar na parte mais profunda do tanque. Ele tambØm permite a drenagem total da piscina para fins de manutençªo. Quando a pis- cina for construída em terreno com presença de lençol freÆtico próximo à superfície, torna-se necessÆria a instala- çªo de uma vÆlvula HYDRO-RELIEF no dreno, para permitir a entrada de Ægua do terreno para dentro do tanque quando este for esvaziado. (Vide itens 13.1 e 13.2). COADEIRA - A coadeira Ø instalada na parede do tanque na altura do nível da Ægua e conectada à sucçªo da bom- ba. Sua funçªo Ø promover um fluxo superficial da Ægua da piscina e assim recolher as partículas flutuantes, tais como folhas, insetos, óleo etc. (Vide itens 13.1 e 13.3). DISPOSITIVO DE RETORNO - O dispositivo de retorno Ø instalado na parede do tanque abaixo do nível da Ægua, e controla a vazªo e a direçªo da Ægua que retorna à piscina após a filtragem. (Vide itens 13.1 e 13.4). DISPOSITIVO DE ASPIRA˙ˆO - O dispositivo de aspiraçªo Ø usado quan- do existe uma tubulaçªo de sucçªo des- tinada exclusivamente à conexªo de aspirador. É instalado abaixo do nível da Ægua da piscina e deve permanecer vedado por um plug. (Vide itens 13.1 e 13.5). DISPOSITIVO DE HIDROTERAPIA - O dispositivo de hidroterapia produz um jato de Ægua com grande profusªo de microbolhas de ar. Esse jato tem açªo hidromassageadora terapŒutica. (Vide capítulo 14). DOSADOR DE PRODUTO QU˝MI- CO - Deve ser instalado na linha de re- torno da Ægua filtrada para a piscina e de acordo com as instruçıes do fabri- cante (Vide capítulo 15). VISOR DE RETROLAVAGEM - Permite observar, durante a operaçªo de retrolavagem do filtro, a limpeza do meio filtrante ( Vide capítulo 16). AQUECEDOR - É normalmente insta- lado na linha de retorno da Ægua filtra- da para a piscina. Pode ser a gÆs, óleo, energia elØtrica (resistŒncia elØtrica ou bomba de calor) ou solar. (Vide capí- tulo 17). 11- TEMPO M`XIMO DE RECIRCULA˙ˆO Os filtros para piscinas devem ser dimensionados a partir do volume de Ægua contido no tanque e do tempo de recirculaçªo desse volume de Ægua. O tempo de recirculaçªo Ø o tempo necessÆrio à filtraçªo de um volume de Ægua igual ao volume do tanque da pis- cina, ou seja, Ø o tempo necessÆrio para passar esse volume de Ægua atravØs do sistema de recirculaçªo e tratamento. 15 4ALEBAT )SAROH(Oˆ˙ALUCRICEREDOMIX`MOPMET EDADIDNUFORP EUQNATOD SANICSIPEDESSALC ED,SAVITELOC,SACILBÚP AIRADEPSOH SAVITELOCSIAICNEDISERE SIAICNEDISER SAVITAVIRP AMIX`MEDADIDNUFORP )1atoN(m06,0ÉTA AMIN˝MEDADIDNUFORP Em06,0AROIREFNI AMIX`MEDADIDNUFORP )2atoN(m06,0AROIREPUS AMIN˝MEDADIDNUFORP )3atoN(m08,1Em06,0ERTNE AMIN˝MEDADIDNUFORP )4atoN(m08,1AROIREPUS SAROH2 SAROH4 SAROH6 SAROH8 SAROH6 SAROH6 SAROH8 SAROH21 SATON .m06,0euqodroiamedadidnuforpmeteuqnatodotnopmuhneN-1 06,0arepusadnuforpsiametrapausem06,0edsonemmeteuqnatodasarsiametrapA-2 m. .m08,1em06,0ertneedadidnuforpmetanicsipadasarsiametrapA-3 m08,1euqodroiamedadidnuforpmŒteuqnatodsotnopsosodoT-4 . Esse tempo deve ser inferior ao tempo mÆximo indicado na tabela 4, reprodu- zida da NBR 10339. O tempo mÆximo de recirculaçªo Ø es- tabelecido em funçªo da velocidade de contaminaçªo da Ægua do tanque, ou seja, quanto maior for a taxa de introdu- çªo de impurezas em funçªo do volume de Ægua, maior deve ser a velocidade de filtraçªo. Isto significa que um volume de Ægua equivalente ao do tanque deve- rÆ fluir atravØs do sistema de recircula- çªo e tratamento em um tempo menor. VÆrias teorias (todas incompletas) fo- ram elaboradas para tentar dimensionar matematicamente o tempo mÆximo de recirculaçªo. A partir dessas teorias e da experiŒncia prÆtica foi elaborada a tabela 4. Essa tabela leva em considera- çªo o grau de freqüŒncia da piscina (classe de piscinas) e o volume de Ægua disponível por banhistas (profundidade do tanque). Quanto maior Ø a freqüŒn- cia e menor o volume de Ægua por ba- nhista, menor Ø o tempo mÆximo de recirculaçªo admitido. 16 Nos filtros de areia de alta vazªo, o me- io filtrante Ø constituído por uma cama- da de areia de sílica de granulometria adequada, livre de carbonatos e de ma- tØria orgânica, com pelo menos 0,30 m de espessura. Essa camada de areia Ø suportada por um sistema interno de distribuiçªo e coleta de Ægua, resistente à corrosªo, deformaçªo física e desgas- te e à prova de entupimento, que distri- bui uniformemente a vazªo de Ægua atravØs do meio filtrante. No caso dos filtros com diâmetro acima de 1,30 m existe uma camada de pedre- gulho, entre o sistema interno de distri- buiçªo e a areia, para aprimorar a repartiçªo da vazªo pelo meio filtrante. FIG. 8 12- SELE˙ˆO DO FILTRO 12.1- FILTROS DE AREIA DE ALTA VAZˆO Existem vÆrios tipos de filtros, tais como filtros de diatomita, filtros de cartucho, filtros de areia rÆpidos ou convencio- nais e filtros de areia de alta vazªo. Os filtros de areia de alta vazªo sªo mais compactos, fÆceis de operar e de gran- de eficiŒncia por causa do seu projeto hidrÆulico (fig.7). FIG. 7 Defletores colocados sob a vÆlvula sele- tora na entrada do filtro espalham a Ægua sobre a superfície da areia, man- tendo-a nivelada e isenta de cavidades. Os filtros de alta vazªo das sØries ET, TPII, SC e SR fabricados pela Jacuzzi operam com taxa de filtraçªo de 880 m‡/m†/dia. A Jacuzzi produz tambØm filtros de alta vazªo da sØrie CF, denominados Con- centric Flow, que operam com taxa de filtraçªo de 1450 m‡/m†/dia (mÆxima taxa de filtraçªo permitida pelas Normas TØcnicas para filtros de areia) graças ao seu exclusivo sistema interno de distri- buiçªo da Ægua sobre o leito filtrante (Patente Requerida), sendo, portanto, os mais modernos e eficientes filtros disponíveis no mercado (fig. 8). Os filtros da sØrie CF sªo disponíveis com atØ 0,56 m de diâmetro. A capaci- dade de retençªo inicial dos filtros de alta vazªo, estando o filtro limpo, Ø de partículas de atØ 20 micra de diâmetro. Após um período de operaçªo de 8 a 16 horas essa capacidade de retençªo pode chegar a partículas de 5 micra de diâ- metro. Isto porque ocorre no meio filtrante um processo de aglomeraçªo de partículas (floculaçªo) que impede a passagem de resíduos cada vez menores. V`LVULA SELETORA CESTO DEFLETOR AREIA SISTEMA INTERNO DE DISTRIBUI˙ˆO E COLETA DE `GUA 17 d) escolher, na tabela 5, um filtro com vazªo de filtraçªo imediatamente su- perior à vazªo requerida; e) anotar a vazªo de filtraçªo do filtro escolhido. Esta serÆ a VAZˆO DE PROJETO; f) calcular o TEMPO DE RECIRCU- LA˙ˆO. Esse tempo, obviamente, serÆ inferior ao tempo mÆximo de recirculaçªo. Note que os filtros com atØ 0,77 m de diâmetro (SØries ET, TP e CF) tŒm os tanques construídos em material termo- plÆstico e sªo totalmente à prova de cor- rosªo. Os filtros a partir de 0,91 m de di- âmetro (SØries SC e SR) sªo construídosem aço carbono e protegidos contra a corrosªo por ânodos de magnØsio, po- dendo opcionalmente receber um reves- timento interno de resina Øster-vinílica e escamas de vidro que os torna à prova de corrosªo. Para as instalaçıes maiores hÆ alterna- tivas quanto à quantidade e diâmetro dos tanques com pequena variaçªo de vazªo. Nesses casos, para a escolha da quantidade e diâmetro dos tanques a se- rem utilizados deve-se levar em consi- deraçªo: - o espaço disponível para a casa de mÆquinas. - a largura das Æreas de acesso e portas. - a possibilidade de manter a piscina em operaçªo quando se estiver efe- tuando manutençªo de algum tanque ou bomba. - a compatibilidade das bombas de re- circulaçªo fornecidas com as vazıes e perdas de carga do sistema de re- circulaçªo e tratamento (ver capítulo 18). As características e dimensıes dos vÆri- os modelos de filtros estªo detalhados Dessa forma Ø possível reduzir a turbidez da Ægua do tanque a valores inferiores a 0,5 NTU (Nephelometric Turbidity Unit), sendo que o tempo ne- cessÆrio para isso depende das condi- çıes iniciais da Ægua e do tempo de recirculaçªo adotado. Todos os filtros da Jacuzzi sªo dotados de vÆlvula seletora, que simplifica enor- memente a operaçªo do equipamento. Neles, para se efetuar a limpeza do meio filtrante, basta inverter o sentido do flu- xo da Ægua, descarregando-a no esgoto. Para isso coloca-se a alavanca da vÆl- vula seletora na posiçªo retrolavar. O fluxo da Ægua, dirigido no sentido in- verso ao da filtraçªo, sobe atravØs da areia provocando a expansªo do leito filtrante, agitando e atritando os grªos de areia e desprendendo a sujeira acu- mulada. Para que a limpeza seja perfeita, a taxa de vazªo de retrolavagem deve ser de 880 m‡/m†/dia, nªo devendo ocorrer perda de areia para o esgoto após a pri- meira retrolavagem. Os filtros sªo constituídos por um ou mais tanques (sistema de tanques em bateria) e sªo fornecidos com bombas prØ-selecionadas para instalaçıes típicas. 12.2- DIMENSIONAMENTO E ESCOLHA DO FILTRO Como explicado anteriormente (vide capítulo 11), os filtros devem ser dimen- sionados a partir do volume de Ægua contido no tanque e do tempo mÆximo de recirculaçªo. Deve-se adotar o seguinte procedimento: a) calcular o volume do tanque; b) determinar o tempo mÆximo de recir- culaçªo, consultando a tabela 4, pÆgina 13; c) calcular a vazªo requerida atravØs do filtro; Tempo de recirculaçªo = volume do tanque vazªo de projeto Vazªo requerida = volume do tanque tempo mÆx. recirculaçªo 18 5ALEBAT EDOˆZAV Oˆ˙ARTLIF )h/‡m( OLEDOM OD ORTLIF AER` LATOT ED Oˆ˙ARTLIF )†m( SEUQNAT SABMOB ORTEM´ID ONRETNI )m( .TNAUQ AICN˚TOP )vc( .TNAUQ AICN˚TOP LATOT )vc( 0,2 3,3 1,4 6,6 9,6 0,9 5,11 5,21 8,31 0,51 3,71 0,81 0,42 0,52 0,33 6,43 0,34 0,84 0,45 0,66 0,76 0,18 0,68 0,69 0,69 801 231 431 261 261 271 291 102 612 342 862 882 423 483 TE072 1FC21 1PT51 2FC51 2PT91 3PT22 4FC91 4PT62 4PT912 5FC22 5PT03 5PT222 6CS63 6PT622 7CS24 7PT032 8CS84 8CS632 8RS45 9CS242 8RS06 9RS66 01CS842 01RS27 8CS632-2 01RS452 9CS242-2 11RS062 11RS453 11RS662 01CS842-2 21RS272 21RS063 01RS452-2 31RS663 11RS062-2 31RS273 11RS662-2 21RS272-2 550,0 550,0 11,0 11,0 91,0 52,0 91,0 43,0 83,0 52,0 74,0 05,0 56,0 86,0 98,0 49,0 61,1 13,1 84,1 97,1 28,1 12,2 33,2 26,2 36,2 69,2 85,3 46,3 24,4 44,4 66,4 42,5 64,5 29,5 36,6 82,7 68,7 48,8 05,01 72,0 72,0 83,0 83,0 94,0 65,0 94,0 66,0 94,0 65,0 77,0 65,0 19,0 66,0 70,1 77,0 22,1 19,0 73,1 70,1 25,1 86,1 22,1 38,1 19,0 73,1 70,1 25,1 73,1 86,1 22,1 38,1 25,1 73,1 86,1 25,1 38,1 86,1 38,1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 1 2 1 2 1 1 1 2 1 1 2 1 4 2 4 2 3 2 4 2 3 4 3 4 3 4 4 4/1 3/1 3/1 2/1 2/1 4/3 1 1 1 2/1.1 2/1.1 2/1.1 2 2 3 3 5 5 5 2/1.7 5 2/1.7 01 01 5 01 2/1.7 51 51 51 01 02 02 01 52 51 52 51 02 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 1 2 1 1 2 1 2 1 2 2 4/1 3/1 3/1 2/1 2/1 4/3 1 1 1 2/1.1 2/1.1 2/1.1 2 2 3 3 5 5 5 2/1.7 5 2/1.7 01 01 01 01 51 51 51 51 02 02 02 02 52 03 52 03 04 .)†tf/mpg7,42uoh/†m/‡m4,06(aid/†m/‡m0541edoªçartlifedaxatanadaesaboªzavmocsortliF uoh/†m/‡m7,63(aid/†m/‡m088edoªçartlifedaxatanadaesaboªzavmŒtsortlifsiamedsosodoT .)†tf/mpg51 * * ** ** ** * 19 12.3- BOMBAS DE RECIRCULA˙ˆO E PRÉ-FILTROS A altura total de elevaçªo (altura mano- mØtrica total) das bombas de recircula- çªo deve ser superior à perda de carga mÆxima no sistema de recirculaçªo e tratamento à vazªo de projeto. Nos filtros fornecidos com bombas prØ-seleciona- das, essa condiçªo Ø obedecida esco- lhendo-se tubulaçıes com diâmetros adequados (vide capítulo 18 - Dimensi- onamento da tubulaçªo) para que a per- da de carga mÆxima no sistema de re- circulaçªo e tratamento fique abaixo da altura manomØtrica total da bomba de recirculaçªo. As bombas de recirculaçªo podem ser do tipo auto-escorvante ou centrífuga. As bombas auto-escorvantes podem ser instaladas acima do nível da Ægua do tanque, pois, após serem enchidas de Ægua antes de serem acionadas pela pri- meira vez, tŒm a capacidade de aspirar e expulsar todo o ar contido na tubula- çªo de sucçªo. As bombas centrífugas devem obrigatoriamente ser instaladas abaixo do nível da Ægua (afogadas). As bombas que acompanham os filtros Jacuzzi sªo auto-escorvantes atØ a po- tŒncia de 3 cv e centrífugas acima dessa potŒncia. As curvas características des- sas bombas, bem como suas dimensıes, encontram-se no CatÆlogo de Equipa- mentos para Piscinas. Queremos lembrar que as Normas da ABNT recomendam a instalaçªo de uma bomba de reserva nas piscinas pœblicas e semipœblicas, para permitir a operaçªo normal do sistema de recircu- laçªo em caso de necessidade de manu- tençªo da bomba de recirculaçªo. Antes da bomba, na tubulaçªo de suc- çªo, deve existir um prØ-filtro para reter impurezas que poderiam causar entupi- mento do rotor da bomba. O prØ-filtro Ø um equipamento que contØm em seu interior uma tela ou cesto coletor, à pro- va de corrosªo, com abertura mÆxima de 7 mm, pelo qual deve passar toda a Ægua succionada pela bomba. A tampa do prØ-filtro e o cesto coletor devem ser de fÆcil remoçªo para permitir sua lim- peza. As bombas para filtros da Jacuzzi atØ 3 cv de potŒncia (SØries A e B) sªo totalmente construídas em termoplÆstico e tŒm o prØ-filtro incorporado; acima dessa potŒncia (SØries G e F) sªo cons- truídas em ferro fundido e tŒm o prØ- filtro (SØrie SO) montado em sua suc- çªo por meio de flange (vide CatÆlogo de Equipamentos para Piscinas). no CatÆlogo de Equipamentos para Pis- cinas. As instruçıes para instalaçªo e operaçªo estªo contidas no Manual que acompanha o produto. 13- LOCALIZA˙ˆO E SELE˙ˆO DOS DISPOSITIVOS Sob a denominaçªo genØrica de dispo- sitivos trataremos, neste capítulo, dos critØrios para seleçªo e localizaçªo das peças utilizadas para saída e retorno de Ægua ao tanque, ou seja, dos drenos ou ralos de fundo, das coadeiras, dos dis- positivos de retorno e dos dispositivos de aspiraçªo. 20 FIG. 9 13.1- LOCALIZA˙ˆO A localizaçªo dos dispositivos deve ser cuidadosamente estudada para garantir uma perfeita circulaçªo da Ægua dentro do tanque, impedir a existŒncia de regi- ıes com Ægua estagnada, permitir a re- moçªo de sujeira, resíduos e detritos e a dispersªo uniforme de desinfetantes e produtos químicos. Deve-se observar as seguintesorienta- çıes gerais: a) os dispositivos de retorno devem empurrar a Ægua para os drenos e coadeiras ou movimentar a Ægua em forma de turbilhªo para facilitar a captaçªo de sujeira e resíduos pelos drenos e coadeiras (fig.9). b) as coadeiras devem ser localizadas de forma que os ventos predominan- tes tenham a tendŒncia de arrastar para elas toda a sujeira flutuante. c) pelo menos um dreno ou ralo de fun- do deve ser colocado na parte mais profunda do tanque, para recolher a sujeira do fundo e permitir a drena- gem total do tanque. 21 d) deve-se concentrar maior quantidade de dispositivos de retorno nas partes do tanque e que haja possibilidade de estagnaçªo da Ægua, como no caso de nichos ou reentrâncias (fig.10). FIG. 10 e) nas praias, partes do tanque com profundidade abaixo de 0,20 m, deve-se colocar uma quantidade maior de dispositivos de retorno. 13.2- DRENOS E RALOS DE FUNDO. V`LVULAS HYDRO-RELIEF Os drenos e ralos de fundo devem possuir tampas que nªo causem danos aos banhistas e que só possam ser re- movidas mediante o uso de ferramen- tas. A velocidade da Ægua na tubulaçªo nªo deve exceder a 1,8 m/s (vide capí- tulo 18). Nos drenos antiturbilhªo, as tampas de- vem dificultar sua total obstruçªo por banhistas imprudentes e permitir o es- coamento da Ægua sem a formaçªo de vórtices. Nos ralos de fundo a velocidade da Ægua atravØs das grades deve ser no mÆximo de 0,6 m/s. Por motivo de segurança, para que ne- nhum usuÆrio corra o risco de ficar pre- so à grade sugado pela bomba de recirculaçªo, nunca se deve instalar um œnico ralo de fundo isoladamente. Deve-se adotar um dos seguintes proce- dimentos: a) instalar dois ou mais ralos de fundo interligados por tubulaçªo e distan- tes entre si de pelo menos 2 m. b) interligar o ralo de fundo com uma coadeira, nªo devendo existir vÆlvu- la ou registro na tubulaçªo de interligaçªo. c) utilizar um dreno antiturbilhªo. A Jacuzzi tem disponível os seguintes modelos de drenos antiturbilhªo e ralos de fundo: 22 Nos drenos antiturbilhªo, com exceçªo do modelo UMD150, Ø possível insta- lar a V`LVULA HYDRO-RELIEF. A instalaçªo dessa vÆlvula Ø obrigatória em piscinas construídas em presença do lençol freÆtico próximo à superfície do solo. Sua funçªo Ø permitir que a Ægua do lençol freÆtico escoe para o interior do tanque no caso de seu esvaziamento. Isto alivia a pressªo externa exercida ODNUFEDSOLAR OˆZAV AMIX`M )h/‡m( OLEDOM OPIT Oˆ˙ALUBUT LAIRETAM 8,3 8,3 0,51 0,51 0,51 0,12 0,12 0,12 0,59 54DG B54DG Q51DR PQ51DR BPQ51DR Q51DM PQ51DM BPQ51DM Q03DM EDARGEOPROC EDARGEOPROC EDARGEOPROC EDARGEOPROC EDARGEOPROC EDARGEARUDLOM EDARGEARUDLOM EDARGEARUDLOM EDARGEARUDLOM PSB"2 PSB"2 PSB"2 PSB"2 PSB"2 mm57 mm57 mm57 mm061 SBAeEZNORB SBAeEZNORB EZNORB SBAeEZNORB SBAeEZNORB EZNORB SBA SBA EZNORB ATON soledomsoN Q51DR , PQ51DR e BPQ51DR sadatimiloªtsesamixÆmseızavsa oªtseseızavsasoledomsiamedsoN.)s/m8,1(oªçalubutanaugÆadedadicolevalep .edargadsØvartas/m6,0edaidØmedadicolevalepsadatimil OˆHLIBRUTITNASONERD OˆZAV AMIX`M )h/‡m( OLEDOM Oˆ˙ALUBUT LAIRETAM 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,51 0,12 0,23 0251COM B0251COM 0251LOM 051DMU 051DMV 002DMV 052DMV 003DMV mm05 mm05 mm05 PSB"2/1.1 PSB"2/1.1 PSB"2 PSB"2/1.2 PSB"3 SBA SBA SBA EZNORBeSBA EZNORBeSBA EZNORBeSBA EZNORB EZNORB :ATON .)s/m8,1(oªçalubutanaugÆadedadicolevalepsadatimiloªtsesamixÆmseızavsA pelo lençol freÆtico e evita que a estru- tura da piscina flutue ou deforme e rompa quando estiver parcial ou total- mente vazia. As demais características e dimensıes dos DRENOS ANTITURBILHˆO, DOS RALOS DE FUNDO e das V`L- VULAS HYDRO-RELIEF podem ser encontradas no CatÆlogo de Equipa- mentos para Piscinas. 23 Conforme jÆ indicado, as coadeiras de- vem ser localizadas de forma que os ventos predominantes tenham a tendŒncia de arrastar para elas toda a sujeira flutuante. Deve-se levar em consideraçªo tambØm o esquema de circulaçªo da Ægua adotado e o formato do tanque. As coadeiras da sØrie WII fabricadas pela Jacuzzi operam com vazıes entre 1,1 m‡/h e 11 m‡/h e possuem bocais que permitem sua interconexªo com o dreno ou ralo de fundo e à tubulaçªo de sucçªo da bomba de recirculaçªo. Para essas coadeiras Ø disponível um adaptador para mangueira de aspirador que torna dispensÆvel a instalaçªo de dispositivos de aspiraçªo em pequenas piscinas, onde se utiliza apenas uma coadeira. A Jacuzzi produz tambØm coadeiras da sØrie SV, adequadas para piscinas residenciais privativas com atØ 75 m† de Ærea de superfície da Ægua. As coadeiras SV sªo fornecidas com tampa adaptadora para conexªo da mangueira do aspirador. Maiores detalhes e informaçıes sobre coadeiras podem ser encontradas no CatÆlogo de Equipamentos para Pisci- nas. 13.3- COADEIRAS As coadeiras sªo essenciais para a salubridade da Ægua da piscina, pois movimentam e removem constante- mente a camada superficial da Ægua, funcionando como um dreno de super- fície. A Ægua da superfície Ø justamen- te a mais contaminada, pois apresenta menor teor de cloro e maior quantidade de microrganismos, alØm dos detritos sobrenadantes como folhas, insetos, pa- pØis, cabelos, óleos bronzeadores, se- creçıes buco-nasais etc. As barragens das coadeiras, que limi- tam a espessura da camada de Ægua que Ø movimentada, devem ajustar-se auto- maticamente a variaçıes de pelo menos 0,10 m do nível da Ægua. As coadeiras devem conter em seu interior um cesto coletor, de fÆcil remoçªo e limpeza, para impedir que partículas maiores cheguem à bomba ou ao interior do fil- tro. Recomenda-se instalar: - uma coadeira para cada 75 m† de su- perfície de Ægua em piscinas residenciais privativas. - uma coadeira para cada 50 m† de su- perfície de Ægua em piscinas semipœblicas e pœblicas. 13.4- DISPOSITIVOS DE RETORNO Os dispositivos de retorno sªo instala- dos na parede da piscina e servem para 24 direcionar e regular a vazªo da Ægua proveniente da tubulaçªo de retorno. Normalmente sªo colocados de 30 a 50 cm abaixo do nível da Ægua da piscina. ConvØm lembrar que devem ser locali- zados de forma a garantir uma perfeita circulaçªo da Ægua dentro do tanque. Deve-se concentrar uma maior quanti- dade de dispositivos de retorno nas re- giıes com tendŒncia de estagnaçªo da Ægua ou com profundidade abaixo de 0,20 m. Devem ser instalados pelo menos dois dispositivos de retorno em uma piscina. A quantidade necessÆria Ø calculada com base em um dispositivo para cada 50 m† de superfície de Ægua ou um dis- positivo para cada 50 m‡ de volume de Ægua, devendo-se adotar a maior quan- tidade obtida. Na escolha do dispositivo a ser utiliza- do deve-se considerar que a velocidade da Ægua na saída deve ser no mínimo de 3 m/s e que a perda de carga normal- mente seja inferior a 2 mca. A Jacuzzi possui duas sØries de disposi- tivos de retorno, a saber: - SØrie IF - totalmente construídos em material termoplÆstico ABS, destina- dos a piscinas de concreto, em fibra de vidro ou de vinil, que permitem o direcionamento do jato de saída atra- vØs de uma esfera direcionadora. O controle da vazªo Ø feito escolhen- do-se o diâmetro do orifício da esfe- ra. Sªo colados diretamente à tubula- çªo de PVC. - SØrie CF - construídos em bronze e destinados a piscinas em concreto. A vazªo desejada Ø obtida girando-se um disco frontal, que permite seleci- onar um entre vÆrios orifícios de diâ- metros diferentes existentes na placa interior. Possuem bocais com rosca para conexªo da tubulaçªo. As dimensıes e vazıes desses disposi- tivos estªo indicadas no CatÆlogo de Equipamentos para Piscinas. 13.5- DISPOSITIVOS DE ASPIRA˙ˆO Os dispositivos de aspiraçªo destinam- se à conexªo das mangueiras dos aspi- radores de fundo.Sªo prescindíveis em piscinas pequenas, dotadas de apenas uma coadeira, onde a mangueira pode ser conectada à tampa adaptadora do aspirador. Os dispositivos de aspiraçªo devem ser instalados de 20 a 40 cm abaixo do ní- vel da Ægua da piscina. Sua quantidade e distribuiçªo devem ser tais que possi- bilitem acessar com o aspirador todo o interior do tanque. Note que a Jacuzzi dispıe de mangueiras flutuantes para aspiradores (vide CatÆlogo de Equipa- mentos para Piscinas) com 1.1/2 de diâmetro e comprimentos de 8 m e 10 m. A Jacuzzi produz duas sØries de dispo- sitivos de aspiraçªo: - SØrie VP - construídos em material termoplÆstico ABS possuem inserto com rosca em latªo para a conexªo do adaptador do aspirador. Sªo mon- tados diretamente colados em tubu- laçıes de PVC. Disponíveis em mo- delos para piscinas de concreto, em fibra de vidro ou de vinil. 25 14- DISPOSITIVOS DE HIDROTERAPIA Os dispositivos de hidroterapia produ- zem jatos de Ægua com mistura de ar destinados à hidromassagem. A hidromassagem proporciona ao usu- Ærio uma sensaçªo geral de bem estar, alívio de dores musculares e do cansa- ço e todos os benefícios provenientes do relaxamento. Nos dispositivos de hidroterapia sØrie PLC da Jacuzzi hÆ uma perfeita mistu- ra de microbolhas de ar em um jato dÆgua de intensidade adequada. Isto faz com que as bolhas de ar venham a se chocar contra o corpo, produzindo a verdadeira açªo hidromassageadora. Esses dispositivos podem ser instala- dos em piscinas de concreto ou em fi- bra de vidro. Em piscinas residenciais podem ser ali- mentados pela própria bomba do filtro. - SØrie VF - construídos em bronze e destinados a piscinas em concreto, possuem bocais com rosca para a co- nexªo da tubulaçªo. Todos os dispositivos possuem plug de fechamento para quando nªo estiverem em uso. Suas dimensıes e outras infor- maçıes podem ser encontradas no Ca- tÆlogo de Equipamentos para Piscinas. Nesse caso, a bomba deve ter potŒncia e desempenho adequados para a quan- tidade de dispositivos instalados, sendo que a Ægua deve ser desviada dos dis- positivos de retorno para os de hidrote- rapia por meio de registros, devendo a alavanca da vÆlvula seletora do filtro ser posicionada na posiçªo RECIRCULAR. Esta Ø uma soluçªo bastante econômi- ca, mas que apresenta dois inconveni- entes: a) a bomba do filtro deve ter pelo me- nos 1/2 cv de potŒncia para cada dispositivo. b) existe a possibilidade de esqueci- mento de retornar a alavanca da vÆl- vula seletora para a posiçªo FILTRAR e dos registros para direcionar a circulaçªo de Ægua pe- los dispositivos de retorno, prejudi- cando a filtraçªo da Ægua. Portanto, Ø preferível executar uma instalaçªo específica para os dispositi- vos de hidroterapia com bomba e tubu- laçªo independentes do sistema de recirculaçªo e tratamento. Isto permite o dimensionamento correto da bomba em funçªo da necessidade do sistema e uma flexibilidade maior na escolha do posicionamento e da quantidade de dispositivos de hidroterapia. Mesmo que a bomba seja esquecida em funcio- namento nªo haverÆ nenhum prejuízo à filtraçªo da Ægua. Recomendamos que a bomba do siste- ma de hidroterapia seja em material termoplÆstico ou em bronze, para que nªo haja um jato inicial com ferrugem todas as vezes que a bomba Ø posta em funcionamento. Para maiores detalhes consulte o CatÆ- logo de Equipamentos para Piscinas. 15- DOSADORES DE PRODUTOS QU˝MICOS Nas piscinas residenciais privativas, a 26 16- VISORES DE RETROLAVAGEM Os visores de retrolavagem permitem 17- AQUECEDORES Os aquecedores para piscinas sªo utili- zados para aquecer a Ægua da piscina e mantŒ-la na temperatura desejada pelo usuÆrio. Usualmente a Ægua da piscina Ø mantida entre 25” C e 26” C, faixa de temperatura tambØm utilizada para competiçıes desportivas. Piscinas para lazer muitas vezes sªo aquecidas a temperaturas mais elevadas. Sªo disponíveis no mercado vÆrios tipos de aquecedores, alimentados por dife- rentes formas de energia, como aquece- dores elØtricos (por resistŒncia elØtrica ou tipo bomba de calor ), solares, a gÆs, a óleo Diesel, a óleo combustível, a carvªo e a lenha. Para o dimensionamento do aquecedor pode-se utilizar dois mØtodos: a) levando-se em consideraçªo o tem- po requerido para aquecer a Ægua atØ a temperatura desejada; b) levando-se em consideraçªo a potŒncia necessÆria para manter a Ægua na temperatura desejada. Dimensionando-se pelo mØtodo b, o tempo de aquecimento serÆ resultante. Para calcular a potŒncia necessÆria para manter a Ægua na temperatura desejada deve-se possuir as seguintes informaçıes: adiçªo de produtos químicos para tra- tamento de Ægua Ø feita, normalmente, diretamente no interior do tanque. As Normas da ABNT recomendam, pa- ra as demais classes de piscinas, a ins- talaçªo de aparelhos para tratamento químico e desinfecçªo da Ægua no pró- prio sistema de recirculaçªo e tratamen- to. Esses aparelhos devem ser instala- dos na tubulaçªo de retorno, após o fil- tro, para evitar a corrosªo de peças e equipamentos. Nunca se deve utilizar a própria bomba do filtro para succionar os produtos químicos dos seus reserva- tórios. Existe uma grande variedade desses equipamentos. Alguns sªo dotados de bombas dosadoras e outros de dispositi- vos causadores de pressªo diferencial, como tubos venturi, hidroejetores, pla- cas de orifício etc. Os destinados à in- troduçªo de desinfetantes devem ser construídos de forma a fazŒ-lo somente com a bomba de recirculaçªo em fun- cionamento, devendo ser ajustÆveis e capazes de manter níveis residuais ade- quados de desinfetante na Ægua. Cuidados especiais devem ser tomados para a seleçªo de aparelhos destinados ao uso de cloro na forma de gÆs, dada sua alta periculosidade. observar a cor da Ægua que flui para o esgoto durante o processo de retrolava- gem do filtro. Isto permite uma grande economia de Ægua, pois possibilita ve- rificar quando a retrolavagem do filtro deve ser interrompida. Os filtros Jacuzzi das sØries ET, TP e CF possuem visor de retrolavagem incorporado na própria vÆlvula seletora do filtro. Para os filtros das sØries SC e SR a Jacuzzi dispıe do visor de retrolavagem SGA15 (vide catÆlogo) que deve ser instalado em um desvio lateral da tubulaçªo de esgoto (by- pass) num tŒ roscado de 1.1/2 BSP. 27 Para inicialmente aquecer Ægua atØ a temperatura desejada, a velocidade mØ- dia de aquecimento aproximada serÆ: e o tempo de aquecimento aproximada- mente: onde: A= velocidade mØdia de aquecimen- to em ”C/h qa= potŒncia do aquecedor em kW V= volume de Ægua do tanque da piscina em m‡ H= tempo de aquecimento em h td= temperatura desejada para Ægua em ”C ti= temperatura inicial da Ægua em ”C É importante lembrar que a perda de carga ao interior do aquecedor deverÆ ser levada em consideraçªo no dimensi- onamento da tubulaçªo do sistema de recirculaçªo e tratamento (capítulo 18). Prefira sempre aquecedores com baixa perda de carga. Outra soluçªo Ø execu- tar um sistema de aquecimento indepen- dente do sistema de recirculaçªo e tra- tamento, ou seja, utilizar um conjunto de drenos ou ralos de fundo, dispositi- vos de retorno, tubulaçıes e bomba ex- clusivamente para recirculaçªo de Ægua atravØs do aquecedor. Em piscinas jÆ existentes, a intercalaçªo pura e simples do aquecedor na tubula- çªo de retorno da Ægua para a piscina eleva a perda de carga no sistema de re- circulaçªo, reduzindo drasticamente a vazªo atravØs do filtro e aumentando consideravelmente o tempo de recircu- laçªo. AlØm disso hÆ um aumento da pressªo no interior do filtro e da 1- temperatura desejada. 2- temperatura mØdia ambiente da Øpo- ca mais fria em que a piscina Ø utili- zada. 3- Ærea da superfície de Ægua do tanque. Normalmente considera-se a perda de calor pelas paredes do tanque desprezí-vel em relaçªo à perda pela superfície da Ægua. Supondo-se que a piscina esteja ao ar livre, porØm protegida de ventos (velo- cidade dos ventos em torno de 5 km/h), pode-se calcular a perda aproximada de calor pela superfície da Ægua pela fór- mula: onde: q = potŒncia dissipada em kW (para velocidade dos ventos 5 km/h) S = Ærea da superfície de Ægua em m† td = temperatura desejada para a Ægua em ”C. ta = temperatura ambiente mØdia da Øpoca mais fria em ”C. O aquecedor deverÆ ter potŒncia igual ou superior à acima calculada. A tem- peratura serÆ mantida estÆvel por meio de termostato de controle do aquecedor. Para conversªo de unidades de potŒncia: -multiplique kW por 3412 para obter Btu/h. -multiplique kW por 860 para obter kcal/h. Para ventos mais intensos a potŒncia acima calculada deve ser multiplicada por: -1,5 para ventos de 10 km/h. -1,9 para ventos de 15 km/h. -2,3 para ventos de 20 km/h. q = 0,06 S (td - ta) A = 0,43 qa V H = 2,33 V (td - ti) qa 28 18- DIMENSIONAMENTO DA TUBULA˙ˆO O dimensionamento das tubulaçıes do sistema de recirculaçªo e tratamento de Ægua de uma piscina deve ser feito de acordo com a Norma NBR 10339 da ABNT. A escolha dos diâmetros dos tubos de- ve ser feita de acordo com a vazªo pre- vista para cada trecho da tubulaçªo, de forma que a velocidade da Ægua nªo ultrapasse a 1,8 m/s na tubulaçªo de sucçªo (antes da bomba) e a 3 m/s na tubulaçªo de retorno (após a bomba). A tabela 6 indica as vazıes correspon- dentes a essas velocidades para vÆrios diâmetros de tubulaçªo de PVC. 6ALEBAT SADADNEMOCERSAMIX`MSEÕZAV LEV`LOCOBUT )mmORTEM´ID( LEV`CSOROBUT ).MON.M´ID( 52 "4/3 23 "1 04 "4/1.1 05 "2/1.1 06 "2 57 "2/1.2 58 "3 011 "4 041 "5 061 "6 002 - 052 - 003 - ANOˆZAV )h/‡m(Oˆ˙CUS ANOˆZAV )h/‡m(AGRACSED 2,2 6,3 7,3 2,6 2,6 01 9 51 51 52 12 53 23 35 05 38 08 531 501 571 061 562 062 034 063 006 Por outro lado, a perda de carga total no sistema de recirculaçªo (tubulaçıes, filtro, ralos de fundo, dispositivos de retorno, aquecedores etc.) deve ser in- ferior à altura manomØtrica da bomba de recirculaçªo à vazªo de projeto. No cÆlculo da perda de carga total no siste- ma de recirculaçªo deve-se considerar a perda de carga mÆxima do filtro, ou seja, aquela na qual deve ser efetuada sua retrolavagem. Essa perda de carga Ø de 7 mca para os filtros Jacuzzi das sØries TP, CF, ET e SC e de 10 mca para os filtros da sØrie SR. A tabela 7 indica os valores de perda de carga para tubula- çıes de PVC. Se a perda de carga total, resultante dos tubos escolhidos conforme a tabela 6, for superior à altura manomØtrica da bomba, dever-se-Æ escolher tubos de maior diâmetro para os trechos críticos da tubulaçªo (trechos onde a perda de carga Ø elevada) para diminuir a perda de carga total. Note que os diâmetros dos bocais da bomba de recirculaçªo e da vÆlvula seletora do filtro nªo neces- sariamente determinam o diâmetro da tubulaçªo. Utilize luvas de reduçªo onde for neces- sÆrio. vÆlvula seletora, submetendo-os a uma condiçªo de trabalho anormal. A soluçªo do problema consiste na exe- cuçªo de uma tubulaçªo paralela ao aquecedor (by-pass), dotada de regis- tro, para que se possa estabelecer uma vazªo estritamente necessÆria (a menor possível) atravØs do aquecedor, mini- mizando assim o aumento de perda de carga na tubulaçªo e nªo prejudicando a vazªo do filtro. 29 7ALEBAT CVPEDSEÕ˙ALUBUTARAPm001/SORTEMMEAGRACEDADREP )mm.M´ID(LEV`LOC )ALOTIB(LEV`CSOR )mm(ONRETNI.M´ID OˆZAV )h/‡m( 52 "4/3 4,12 23 "1 8,72 04 "4/1.1 2,53 05 "2/1.1 0,44 06 "2 0,35 57 "2/1.2 6,66 58 "3 6,57 011 "4 8,79 041 "5 4,421 061 "6 2,241 002 8,771 052 2,222 003 6,662 OˆZAV )h/‡m( 0,1 2,1 4,1 6,1 8,1 0,2 5,2 0,3 5,3 0,4 5,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 01 21 41 61 81 02 52 03 53 04 54 05 06 07 08 09 001 021 041 061 081 002 052 003 053 004 054 005 006 007 008 4,4 0,6 9,7 01 21 51 22 03 93 05 3,1 7,1 3,2 9,2 5,3 2,4 3,6 6,8 11 41 81 12 92 83 84 4,0 6,0 7,0 9,0 1,1 4,1 0,2 8,2 7,3 7,4 7,5 9,6 5,9 21 61 91 32 23 24 1,0 2,0 3,0 3,0 4,0 5,0 7,0 0,1 3,1 6,1 0,2 4,2 3,3 3,4 4,5 7,6 0,8 11 41 81 22 72 1,0 1,0 2,0 2,0 3,0 4,0 5,0 7,0 8,0 0,1 4,1 8,1 2,2 8,2 3,3 6,4 0,6 5,7 3,9 11 61 32 03 1,0 1,0 2,0 2,0 3,0 3,0 5,0 6,0 8,0 9,0 1,1 5,1 0,2 5,2 1,3 8,3 6,5 6,7 01 31 61 91 1,0 1,0 2,0 2,0 3,0 3,0 4,0 5,0 6,0 8,0 1,1 4,1 7,1 1,2 0,3 2,4 5,5 9,6 5,8 01 41 81 1,0 1,0 1,0 2,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 9,0 2,1 6,1 0,2 5,2 0,3 1,4 4,5 9,6 4,8 01 1,0 1,0 2,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 8,0 0,1 3,1 7,1 2,2 7,2 2,3 4,4 8,5 4,7 10 2,0 2,0 3,0 3,0 4,0 5,0 7,0 9,0 2,1 4,1 7,1 4,2 1,3 9,3 8,4 8,5 5,8 1,0 1,0 2,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 8,0 1,1 3,1 7,1 0,2 9,2 1,4 3,5 1,0 1,0 2,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 0,1 4,1 8,1 3,2 9,2 4,3 7,4 1,0 2,0 2,0 2,0 3,0 4,0 6,0 8,0 0,1 2,1 4,1 0,2 6,2 3,3 0,1 2,1 4,1 6,1 8,1 0,2 5,2 0,3 5,3 0,4 5,4 0,5 06 0,7 0,8 0,9 01 21 41 61 81 02 52 0,3 53 04 54 05 06 07 08 09 001 021 041 061 081 002 052 003 053 004 054 005 006 007 008 EDSORTEMMEETNELAVIUQEOTNEMIRPMOC.ADAZILACOLAGRACEDADREP CVPEDOˆ˙ALUBUT )mm.M´ID(LEV`LOC )ALOTIB(LEV`CSOR 52 ’’4/3 23 "1 04 "4/1.1 05 "2/1.1 06 "2 57 "2/1.2 58 "3 011 "4 041 "5 061 "6 002 052 003 °09OHLEOJ °54OHLEOJ °09AVRUC °54AVRUC ATERID.SSAP°09˚T LARETALAD˝AS°09˚T OTREBAATEVAG.GER ATREBAOBOLG.VL`V LANACEDAD˝AS LAMRONADARTNE ADROBEDADARTNE OVIRCEÉP.VL`V .ZIROH.TER.VL`V LACITREV.TER.VL`V 2,1 5,0 5,0 3,0 8,0 4,2 2,0 11 9,0 4,0 0,1 5,9 7,2 1,4 5,1 7,0 6,0 4,0 9,0 1,3 3,0 51 3,1 5,0 2,1 31 8,3 8,5 0,2 0,1 7,0 5,0 5,1 6,4 4,0 22 4,1 6,0 8,1 61 9,4 4,7 2,3 0,1 2,1 6,0 2,2 3,7 7,0 63 2,3 0,1 3,2 81 8,6 1,9 4,3 3,1 3,1 7,0 3,2 6,7 8,0 83 3,3 5,1 8,2 42 1,7 11 7,3 7,1 4,1 8,0 4,2 8,7 9,0 83 5,3 6,1 3,3 52 2,8 31 9,3 8,1 5,1 9,0 5,2 0,8 9,0 04 7,3 0,2 7,3 72 3,9 41 3,4 9,1 6,1 0,1 6,2 3,8 0,1 24 9,3 2,2 0,4 92 01 61 9,4 4,2 9,1 1,1 3,3 01 1,1 15 9,4 5,2 0,5 73 31 91 4,5 6,2 1,2 2,1 8,3 11 2,1 75 5,5 8,2 6,5 34 41 12 1,7 4,3 8,2 6,1 8,4 41 6,1 27 9,6 8,3 2,7 35 81 82 7,8 2,4 4,3 9,1 9,5 71 0,2 98 6,8 7,4 0,9 66 22 43 01 0,5 0,4 3,2 9,6 12 4,2 601 01 6,5 11 87 62 14 sodonretniortemâidO.51essalcsievÆlocseıçalubutsàednopserrocoluclÆcarapodazilituonretniortemâidO .sievÆcsoresievÆlocsobutsonetnerefidØeoªsserpedessalcadednepedsobut .orreedmegramaneuqepmocCVPedoªçalubutedopitreuqlauqarapsodazilituresmedopalebatadserolavsO mm003emm052,mm002edseıçalubutarapsadazilacolagracedsadrepsadsetnelaviuqesotnemirpmocsO .oªçalopartxeropsaditbomarofortemâided 30 Lembre-se ainda que a perda de carga na tubulaçªo de sucçªo deve ser tal que o NPSH disponível (pressªo absoluta na entrada da bomba) nªo seja inferior ao NPSH requerido pela bomba. As cur- vas características das bombas podem ser encontradas no CatÆlogo de Equipa- mentos para Piscinas. O cÆlculo exato das perdas de carga em sistemas de tubulaçªo com ramificaçıes, como as existentes em piscinas de mØ- dias e grandes dimensıes, Ø bastante complexo. O sistema deverÆ ser subdi- vidido em trechos simples, que sempre estarªo associados em sØrie ou em pa- ralelo com outros trechossimples. Deve-se determinar as curvas caracte- rísticas desses trechos e depois somÆ-las, em sØrie ou em paralelo. Normalmente Ø mais fÆcil efetuar-se essa soma grafi- camente. É óbvio que a vazªo serÆ a mesma atravØs de todos os trechos em sØrie, e a perda de carga total serÆ igual à soma das perdas de carga de todos os trechos. Para os trechos em paralelo a soma das vazıes dos vÆrios trechos Ø igual à va- zªo da tubulaçªo que os alimenta e a altura manomØtrica total no ponto de ramificaçªo Ø igual para todos os tre- chos. Nesse caso a vazªo em cada tre- cho serÆ inversamente proporcional à perda de carga no referido trecho. Esse dimensionamento Ø tratado de for- ma ampla nos bons livros de HidrÆulica e Dimensionamento de Tubulaçıes. ConvØm sempre lembrar que pequenos ajustes de vazıes podem ser efetuados nos próprios dispositivos de retorno (vide item 13.4). Ajustes mais precisos podem ser obtidos instalando-se vÆl- vulas em pontos convenientes da tubu- laçªo. Embora atualmente seja comum utili- zar-se somente tubos de PVC nas instalaçıes de piscinas, deve-se obser- var que quando houver tubulaçıes metÆlicas, como nos aquecedores, a interligaçªo deverÆ ser feita por cone- xıes construídas em metais compatí- veis segundo a escala eletroquímica ou por conexıes em material isolante, para evitar-se ocorrŒncia de corrosªo anódica. É imprescindível instalar vÆlvulas, re- gistros e uniıes em pontos adequados da tubulaçªo para permitir a remoçªo para limpeza dos cestos dos prØ-filtros, possibilitar a utilizaçªo da bomba reser- va, impedir a perda de Ægua para o es- goto, ajustar as vazıes de filtraçªo, re- trolavagem e aspiraçªo e permitir a re- tirada de filtros ou bombas para manu- tençªo. A tubulaçªo dos drenos ou ralos de fun- do deve ser dimensionada para a vazªo de projeto. A tubulaçªo das coadeiras deve ser dimensionada: - para 80% da vazªo de projeto nas piscinas pœblicas e semipœblicas. - para 50% da vazªo de projeto nas piscinas residenciais privativas. Finalmente, nunca interconecte a tubu- laçªo de esgoto do filtro diretamente na rede de esgotos, para prevenir contami- naçıes. Sempre deve existir uma sepa- raçªo vertical, sem obstÆculos, de pelo menos 30 cm entre a tubulaçªo de es- goto da piscina e o nível de transborda- mento da rede de esgotos. 19- INSTALA˙ˆO ELÉTRICA Cuidados especiais devem ser tomados quanto ao projeto e execuçªo da insta- laçªo elØtrica de uma piscina, pois o corpo humano molhado ou imerso em Ægua possui baixíssima resistŒncia elØ- trica e mesmo baixas tensıes tornam-se bastante perigosas. A NBR 5410 trata detalhadamente do assunto, que aqui serÆ abordado de for- ma superficial. A Norma subdivide a piscina em trŒs volumes e estabelece prescriçıes específicas para cada um deles: 31 32 a) Volume 0 - que compreende o volu- me interno do reservatório e do lava- pØs. Nesse volume sªo permitidos somente equipamentos e componen- tes com grau de proteçªo IPX8, ou seja, aqueles adequados para sub- mersªo contínua em Ægua, alimenta- dos por extra-baixa tensªo de segu- rança com tensªo nominal nªo supe- rior a 12 V, em corrente alternada, proveniente de fonte de segurança instalada fora desse volume. A fonte de segurança pode ser um transfor- mador com tela aterrada que separe os circuitos primÆrio e secundÆrio. As linhas elØtricas estªo limitadas às necessÆrias para alimentaçªo dos equipamentos. Quando as linhas fo- rem aparentes, ou embutidas atØ 5 cm da superfície, deverªo ser constituídas por condutores isolados contidos em eletroduto iso- lante ou por cabo multipolar sem re- vestimento metÆlico. b) Volume 1 - limitado pelo piso da Ærea circundante ao tanque, pela su- perfície vertical situada a 2 m das bordas do tanque e a 1,50 m dos trampolins, escorregadores etc. e pela superfície horizontal situada 2,50 m acima do piso e dos trampo- lins, escorregadores etc. Nesse volume sªo permitidos equipamentos e componentes com grau de proteçªo pelo menos IPX4, ou seja aqueles que nªo sªo prejudi- cados por projeçıes de Ægua em qualquer direçªo. Esses equipamen- tos devem ser alimentados por extra- baixa tensªo de segurança com ten- sªo nominal nªo superior a 12 V, em corrente alternada, ou, se forem fi- xos, devem ser classe II (com isolaçªo dupla ou reforçada). As li- nhas elØtricas estªo limitadas às ne- cessÆrias para alimentaçªo dos equi- pamentos, constituídas por condutores isolados ou cabos unipolares,protegidas por dispositi- vo DR de alta sensibilidade (corrente diferencial-residual nominal nªo su- perior a 30 mA) e contidas em eletrodutos metÆlicos embutidos in- cluídos na ligaçªo equipotencial su- plementar (ver adiante). Nenhum dispositivo de proteçªo, comando ou seccionamento pode ser instalado neste volume. c) Volume 2 - limitado pela superfície vertical externa do volume 1 e por uma superfície paralela a ela, afasta- da de 1,50 m, pelo piso dessa faixa e pela superfície horizontal situada 2,50 m acima do piso. Nesse volume sªo permitidos equipamentos e com- ponentes com grau de proteçªo pelo menos IPX2 (que nªo sªo prejudica- dos por queda de gotas d·Ægua com inclinaçªo mÆxima de 15” em rela- çªo à vertical) para as piscinas co- bertas e pelo menos IPX4 (vide item b) para as piscinas abertas. Es- ses equipamentos podem ser de clas- se II (com isolaçªo dupla reforçada) ou classe I (isolaçªo simples), mas protegidos por dispositivo DR de alta sensibilidade (corrente diferen- cial-residual nominal nªo superior a 30 mA). As linhas elØtricas devem ser como as do volume 1, sendo ad- mitidas tomadas de corrente. Nos trŒs volumes nªo sªo admitidas medidas de proteçªo contra contatos diretos por meio de obstÆculos ou por colocaçªo fora do alcance. Todos os elementos condutores dos volumes, 0, 1 e 2 (sejam eles massas de equipa- mentos fixos ou elementos estranhos à instalaçªo) e os condutores de proteçªo dos equipamentos situados nesses volumes devem ser reunidos em uma ligaçªo equipotencial suplementar lo- cal, que deve incluir, se possível, as 33 armaçıes de concreto armado utiliza- das na construçªo. A alimentaçªo dos motores das bombas de recirculaçªo deverÆ ser feito por meio de um circuito exclusivo, inde- pendente dos demais. Os motores deve- rªo estar instalados no interior de uma casa de mÆquinas e/ou atender às pres- criçıes estabelecidas para os volumes anteriormente descritos. Os cabos de alimentaçªo dos motores deverªo ser dimensionados para uma corrente pelo menos 25% maior do que a corrente indicada na placa do motor. Se o con- dutor alimentar mais de um motor, ele deve ser dimensionado para uma cor- rente igual à soma de corrente nominal de todos os motores acrescida de 25% da corrente do maior motor. As tabelas abaixo indicam as secçıes mínimas dos condutores, em funçªo da distância atØ a entrada de força e da po- tŒncia do motor, dimensionados pela capacidade de corrente e pela queda mÆxima de tensªo de 5%. A partida dos motores elØtricos, sempre que possível, deve ser direta (a plena tensªo), por meio de um contator. VÆri- as concessionÆrias de energia elØtrica permitem a partida direta de motores atØ 5 cv. Existem conjuntos prØ-monta- dos para partida direta de motores constituídos por contator, relŒ tØrmico e fusíveis. Para potŒncias maiores usam-se siste- mas de partida que diminuem a tensªo aplicada aos terminais do motor para reduzir a corrente de partida. Usual- mente esses sistemas sªo constituídos ou por uma chave compensadora com autotransformador ou por uma chave estrela-triângulo. 8ALEBAT )SOTUDORTELEMESODALATSNI(SOBACESOIFED)†mm(Oˆ˙CES SOCIS`FONOMSEROTOMEDOˆ˙ATNEMILAARAP OˆSNET )V( AICN˚TOP )vc( ADARTNEEDRODIDEMOAROTOMODAICN´TSID )m(RODAMROFSNARTOAUO 01 02 03 04 05 06 08 001 521 051 571 002 011 4/1 3/1 2/1 4/3 1 2/1.1 2 3 5,1 5,1 5,1 5,1
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