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PROCESSO CIVIL II - CASOS CORRIGIDOS DE 1 AO 11

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PLANO DE AULA 1
1ª Questão. Jorge Lourenço procura um advogado e informa que comprou uma televisão de última geração (R$8.500,00) para sua residência, mas o equipamento não funciona corretamente. Apesar de inúmeros contatos e promessas do fabricante TVJÓIA e seu serviço autorizado de garantia, nenhuma visita técnica foi realizada. Na conversa com advogado procurado, Jorge Lourenço informa que gostaria de ter o aparelho (ou outro equivalente) funcionando, além de danos matérias e morais pelo ocorrido. O advogado informa a Jorge Lourenço que irá elaborar a Petição inicial e que o caso seguirá o procedimento comum sumário em Vara, pois de acordo com o CPC, este caso não poderia mais ir aos Juizados Especiais Cíveis da Lei 9099/95.
a) Esta correta a orientação prestada pelo advogado no tocante ao rito ou procedimento adequado ao caso?
R: A informação prestada pelo advogado, no tocante ao rito sumário no novo CPC, não esta correta. O artigo 318 do novo CPC instituiu um único procedimento que é comum no processo de conhecimento. Nada impede que o Postulante, possa demandar pela Lei 9099/95, lei que instituiu os JECs, competente para julgar a causa de menor complexidade cujo valor não exceda a 40 salários mínimos vigentes.
b) Sem prejuízo da resposta no item a, qual seria a outra opção para Jorge Lourenço pleitear em perante o Poder Judiciário uma reparação de seus danos?
R: A outra opção seria demandar perante o JEC já que o valor não ultrapassa a 40 salários e a causa é de menor complexidade.
QUESTÃO OBJETIVA
2ª Questão. De acordo com o NCPC é correto afirmar que:
c) Na Petição inicial pode haver indicação de interesse em realizar audiência de conciliação ou mediação;
3ª Questão. Com relação ao pedido no processo civil, marque a opção incorreta:
c) A cumulação de pedidos diversos contra o mesmo réu só é possível quando houver conexão; 
PLANO DE AULA 2
1ª Questão. Uma animada conversa entre dois estudantes de graduação em Direito a respeito de uma decisão judicial de 1ª instância que julgou liminarmente improcedente o pedido (antes mesmo da citação do demandado) por estar frontalmente contrária ao Enunciado da Súmula do STJ ou do STF chamou atenção de um terceiro estudante, representante da turma de 6º período que achou por bem intervir na conversa. Em dado momento, os três alunos fizeram as seguintes manifestações categóricas:
Aluno do 4º período – O Princípio da Inafastabilidade do Poder Judiciário está acima de qualquer lei ou código, de modo que não pode haver indeferimento liminar de Petição Inicial sem antes ocorrer a citação do demandado, futuro réu.
Aluno 5º período – O Juiz pode sim decidir pela improcedência liminar do Pedido, mas apenas nos casos de Súmula vinculante do STF.
Aluno 6º período - O Princípio da Inafastabilidade do Poder Judiciário está acima de qualquer lei ou código, mas isso não torna inconstitucional determinado artigo do CPC, ou mesmo decisão judicial devidamente fundamentada em casos concretos no âmbito do Processo Civil brasileiro. 
a) Existe alguma manifestação correta acima?
R: Sim a do aluno do 6º período pelo Princípio da Inafastabilidade do Poder Judiciário e do acesso a Justiça (art. 5o, XXXV da CF/88). O art. 332 do NCPC traz (em parte) a ideia já ventilada no art. 285-A do CPC atual. De acordo com o NCPC, trata-se dos casos de improcedência liminar do pedido, sem citação do réu. O espírito da lei é que não se mova a máquina judiciária para tratar de temas já resolvidos pelos tribunais locais e superiores, dependendo do caso. É o aproveitamento de casos anteriores, onde causa de pedir/objeto/pedido podem ter sua análise estendida a outras partes que se encontrem em situações jurídicas equivalentes. É o trato coletivo de temas de direito já analisados (e na maioria dos casos simulados) pelos tribunais e não há razão para respostas diferenciadas, ao menos em regra;
b) Existe diferença entre improcedência liminar do pedido e indeferimento da Petição inicial?
R: Existe sim o art. 332 autoriza o juiz a proferir sentença de mérito julgando improcedente o pedido, no início do processo, sem que o réu tenha sido citado. Esse é um efeito processual para dar mais celeridade ao processo e não ofende o consagrado princípio constitucional da inafastabilidade e do exercício da ampla defesa e do contraditório, pois está assentado no norteamento da lei processual. No indeferimento da petição inicial tratada no art. 330 NCPC quem é rejeitada é a PEÇA, será indeferida por falta de condição dos pressupostos processuais.
QUESTÃO OBJETIVA
2ª Questão. A improcedência liminar do pedido pode ocorrer:
d) Na hipótese entendimento firmado em incidente de demandas repetitivas; (art. 332)
3ª Questão. A respeito da possível audiência de conciliação ou mediação prevista no NCPC para ocorrer antes da resposta do réu, marque a opção correta:
d) Trata-se dispositivo que tem por objetivo propiciar outros meios para composição dos interesses das partes. (art. 319, VII);
PLANO DE AULA 3
1ª Questão. Juan é advogado e está terminando seus estudos complementares de pós-graduação fora do Brasil, razão pela qual resolveu contratar um advogado para defesa de seus interesses em processo judicial no qual fora citado antes da viagem, de forma inesperada e, segundo ele, sem qualquer nexo de causalidade com as pessoas, fatos narrados na petição inicial. Segundo Juan, trata-se de pedido de reintegração de posse realizada por Jurema, tendo por objeto um sitio em Maricá, Município do Rio de Janeiro, onde Juan afirma apenas freqüentar em propriedades de seus primos e tios. O Advogado contratado, Dr. Rafael, tranqüiliza Juan e afirma ter descoberto em documentos cartorários na municipalidade o verdadeiro possuidor (ao menos de fato) do referido sitio e que irá realizar a resposta do réu, na modalidade de Contestação, tudo nos termos do CPC.
a) Esta correta a modalidade de defesa (resposta) indicada pelo Dr. Rafael? Caso o Juiz entenda pela ilegitimidade passiva de Juan, o processo será extinto sem resolução do mérito? 
R: Está correta a informação que será oferecida a Contestação, que deverá suscitar a Preliminar de ilegítima ad causam. O NCPC trouxe a possibilidade ditada pelo art. 338 e 339, a correção do pólo passivo, devendo o réu indicar quem deve figurar na relação processual. O réu tem a certidão do titular do bem, sabendo quem é, será este que deverá figurar na relação processual (art. 339) e deverá indicar o nome desse 3º. Se o réu não indicar ficará com o ônus do § único do art. 338. Não é caso de extinção do processo, o juiz deverá intimar o autor, no prazo de 15 dias, para a substituição do réu, alterando a sua petição inicial. O autor aceitará a substituição do réu ou não, se aceitar fará a alteração da petição inicial corrigindo o pólo passivo da relação processual. Se não aceitar, poderá aceitar a entrada desse 3º que ocupará a posição de litisconsorte passivo.
b) Quais os significados dos Princípios da Eventualidade e Ônus da Impugnação Específica para fins do momento processual dos artigos 335 e seguintes do CPC?
R: O réu deve alegar toda a matéria de DEFESA (processual e de mérito) no 1º momento que tiver que se manifestar nos autos e de forma precisa sob pena do fato não contestado será tido como incontroverso (incontestável), não precisará mais ser provado.
QUESTÃO OBJETIVA
2ª Questão. Marque a alternativa correta dentre as opções abaixo:
b) A impugnação ao benefício da gratuidade de justiça agora é tema de contestação;
3ª Questão. Quando houver caso de incompetência relativa do juízo e impedimento do juiz, a defesa do réu deve ser por:
b) apenas contestação;
PLANO DE AULA 4
1ª Questão. Marisa promove ação de indenização por danos materiais e morais em face de Tinoco, seu vizinho. Segundo Marisa, Tinoco tem insistentemente atitude ilícita e desrespeitosa com seu animal preferido, um cavalo de estimação chamado “Ventania”. Tais atitudes fizeram com o que o mesmo ficasse emestado de grande agitação, vindo inclusive a se cortar na cerca da propriedade no ultimo mês, o que gerou internação veterinária com cirurgia e medicamentos. Tinoco citado, não ofereceu contestação, o que foi certificado pelo cartório, conforme consta nos autos. Marisa, eufórica e, acompanhando seu andamento processual na internet, liga para seu advogado, informa da revelia e pergunta se com isso, o juiz irá proferir sentença de procedência do seu pedido;
a) Sempre que houver Revelia haverá procedência do pedido?
R: Não necessariamente, No caso concreto, é possível que, com a revelia (ausência de contestação) o juiz possa julgar antecipadamente a lide, proferindo sentença de procedência do pedido. Além dos arts. 344 e 345 do NCPC o princípio do livre convencimento motivado, também pode alterar o quadro fático e, posteriormente a sentença do juiz. Em outras palavras, ocorrendo a revelia, é preciso verificar a incidência dos itens do art. 345 e o livre convencimento motivado do magistrado.
b) Caso Tinoco tivesse oferecido contestação alegando que apenas se defendia de Ventania, pois o animal ameaçava atacá-lo quando passava rente a cerca, qual deveria ser a atitude do Juiz? 
R: Nesse caso a contestação do réu, apresenta questão Defesa Indireta de Mérito, prevista no art. 350 do NCP, de modo que o juiz deverá intimar o autor para a RÉPLICA, com possibilidade de produção de provas.
QUESTÕES OBJETIVAS
2ª Questão. João é citado em ação proposta por Pedro e realiza contestação falta de pagamento pata não cumprir com sua parte em contrato firmado pela partes. Além disso, também aproveitou e está cobrando de Pedro determinada soma em dinheiro, oriundo do mesmo negocio jurídico. Marque a opção que indica as respostas apresentada por João nos autos do processo;
c) contestação e reconvenção na mesma peça processual; art. 343.
3ª Questão. A revelia no processo civil é:
c) ausência de contestação: art. 344;
PLANO DE AULA 5
1ª Questão. Pablo exerceu seu direito de ação em face de Rodrigo para obter rescisão contratual de determinado negocio jurídico firmado entre as partes. Na Petição Inicial, Pablo afirma que Rodrigo descumpriu três cláusulas contratuais distintas, causando danos materiais e morais e tais razões, não mais deseja manter o vínculo contratual, requerendo ainda, além de seu desfazimento, o pagamento de multa contratual prevista em cláusula específica. Junta apenas documentos comprobatórios e afirma não necessitar de outros meios para sustentar o alegado. Rodrigo devidamente citado oferece contestação, reconhece o fato em que se funda a ação, mas aponta razões de fato não informados por Pablo para tentar justificar seu comportamento contratual em não cumprir o previsto em apenas uma das cláusulas citadas, não se manifestando sobre as demais suscitadas na Petição inicial. Requereu ainda depoimento pessoal e de testemunhas que poderão confirmar os fatos por ele narrados. Após a certificação da tempestividade da defesa apresentada, os autos vão conclusos ao Juiz.
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos:
a) Caso o Juiz considere pertinente a defesa apresentada por Rodrigo será possível o julgamento antecipado do mérito?
R: Não, o réu alegando matéria do art. 350 (fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor), o autor deverá ser intimado no prazo de 15 dias para se manifestar podendo produzir provas.
b) Caso o Juiz entenda que existe fato incontroverso poderá haver julgamento antecipado parcial do mérito?
R: Sim. Considerando os elementos, o NCPC, trouxe a novidade no tocante à possibilidade de sentença parcial em caso de direito incontroverso (incontestável), conforme disposto no art. 356, I.
QUESTÃO OBJETIVA
2ª Questão. A incompetência absoluta pode ser declarada de oficio pelo Juiz. Tal informação é:
d) Correta, pois trata-se de questão preliminar e matéria de ordem pública que pode ser alegada partes ou declarada pelo Juiz em momento de saneamento do processo;
3ª Questão. A respeito do direito de se manifestar em réplica no processo civil é correto afirmar que:
d) Ocorre apenas quando existe questão preliminar suscitada na contestação;
PLANO DE AULA 6
1ª Questão. André e Lívio figuram respectivamente como autor e réu em ação de cumprimento contratual que tem como objeto a prestação de serviços de manutenção de aparelhos de ar condicionado. O contrato foi firmado pelas partes e vinha sendo cumprido normalmente, até que em determinado mês, sem nenhuma razão específica, Lívio deixou de realizar o serviço. Após realizar duas notificações, André optou pelo Poder Judiciário para tentar resolver seu problema. O advogado de André distribuiu a petição inicial com a opção de não realizar audiência de conciliação ou mediação. Após a citação e apresentação de defesa, o Juiz determina a realização de Audiência de Instrução e Julgamento e intima as partes envolvidas.
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos:
a) Considerando que a audiência a ser realizada tem por finalidade instruir e proporcionar condições técnicas para o julgamento do Juiz, é possível ainda haver espaço para a conciliação ou mediação?
R: Sim, a qualquer momento poderá haver conciliação entre as partes (art. 359 NCPC);
b) O que significa dizer que a audiência de instrução e julgamento é una e indivisível?
R: Significa dizer que a AIJ, preferencialmente deverá ser realizada no mesmo dia pelo princípio da Concentração. Porém, ainda que se estenda por mais de uma data, isso não quebra a regra da unicidade e da indivisibilidade da audiência. Ora, não se trata de nova audiência, mas mero prosseguimento da audiência anteriormente iniciada, conforme artigo 365 do NCPC.
QUESTÕES OBJETIVAS
2ª Questão. Sobre a audiência de instrução e julgamento é incorreto afirmar:
a) A apresentação de razões finais escritas (memoriais) independe complexidade da causa, nos termos da lei.
3ª Questão. A AIJ serve para:
c) instruir o juiz, mas também pode haver conciliação (art. 359 NCPC).
PLANO DE AULA 7
1ª Questão. Raphael consulta Arthur (seu advogado de confiança) a respeito de uma questão jurídica envolvendo a compra de um veículo "Zero Quilômetro" que realizou recentemente, a menos de 3 (três) meses. O veículo apresenta defeitos que intermitentes, aparentemente relacionados à parte elétrica ou eletrônica do veículo. Rafael informa ao seu advogado que já tentou por todos os meios convencer os responsáveis da concessionária onde foi adquirido, assim como o próprio fabricante do problema. O máximo que conseguiu foi a marcação de mais uma visita e vistoria técnica do veículo e os resultados foram um gentil café em sala de espera refrigerada e a posição de que ele (Raphael) é quem deveria provar que o veículo está com problemas, pois, na vistoria, nada foi detectado. Assim, Raphael pergunta ao advogado se é possível levar o caso ao Poder Judiciário, já que ele não tem como provar tecnicamente o defeito, pois é mero consumidor e não conhece de componentes técnicos do veículo. Raphael também informa que pesquisou e encontrou outros casos similares, onde pessoas naturais e jurídicas conseguiram provar o mesmo problema em seus veículos de mesma marca e modelo. Arthur tranquiliza Raphael e informa que irá requerer em Juízo as medidas processuais necessárias para a melhor e mais rápida defesa de seus interesses.
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos:
a) A quem incumbe, ordinariamente, o ônus da prova em juízo no processo civil brasileiro?
R: O ônus da prova incumbe a quem alega, ao autor o fato constitutivo do seu direito e ao réu o fato modificativo ou extintivo do direito do autor (art. 373 NCPC). Vale ainda lembrar que, o novo manual consagrou a distribuição do ônus da prova. Significa dizer que, a prova incumbirá a quem tiver melhores condições de produzi-la (art. 373, §1º - NCPC);
b) É possível algumainversão no caso concreto? 
R: Sim, é possível a inversão do ônus da prova no caso concreto, pois trata-se de relação de consumo com permissivo legal disposto nos artigos 6, VIII e 51, VI do CDC. Pela sistemática processual do NCPC é possível, considerando-se a distribuição dinâmica do ônus da prova, que trata das situações daqueles que melhor apresenta condições de produzir a prova, o fará, conforme determina o §1º do artigo 373. Foi trazida a noticia de casos similares ao seu, sendo possível a utilização da prova emprestada aos moldes do artigo 372 do NCPC;
QUESTÕES OBJETIVAS
2ª Questão. O princípio do livre convencimento motivado traduz a ideia de que:
a) o juiz tem liberdade para apreciar e decidir a causa, mas deve fundamentar apenas as sentenças que resolvem o mérito;
3ª Questão. Marque a opção correta:
a) A parte que alegar direito municipal em juízo poderá ter que provar o teor e vigência, se assim determinar o juiz
 
PLANO DE AULA 8
1ª Questão. Carla está desesperada e conversa com Dra. Suzana (sua advogada) que a principal testemunha de seu caso e que deverá comparecer em audiência de instrução futura (mês seguinte) foi hospitalizada para passar por procedimento cirúrgico de alto risco em no máximo 3 (três) dias, conforme atestou o médico em documento próprio. Existe sério risco de morte, ou mesmo de vida com sequelas cerebrais diversas. O tempo de espera é apenas para os trâmites técnicos e administrativos para a cirurgia, pois trata-se de evento futuro e certo. Dra. Suzana lamenta o ocorrido com Carla, mas informa que nada pode fazer, pois o NCPC não prevê mais a medida cautelar existente no CPC/73, talvez no máximo peticionar nos autos informando do ocorrido e requerendo o adiamento da audiência para aguardar a melhor recuperação da testemunha enferma, ou mesmo conseguirem uma testemunha substituta.
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos:
a) Está correta a informação jurídica prestada pela Dra. Suzana?
R: A advogada não deu a informação correta. Diante da narrativa do caso é possível a produção antecipada de prova, com fundamento no artigo 381, I, que admite antecipação da prova em casos de urgência.
b) É possível que Atas Notariais possam atestar ou documentar a existência de fatos jurídicos materiais e servirem de meio probatório em Juízo?
R: É possível, conforme disposto no artigo 384, que atesta a existência ou estado de coisas ou pessoas com presunção de veracidade de documentos públicos.
QUESTÕES OBJETIVAS
2ª Questão. Com o NCPC é correto afirmar que:
b) no âmbito do procedimento comum e de acordo com o princípio da concentração dos atos processuais, em regra as provas devem ser requeridas e produzidas em momentos pontuais, sob pena de preclusão, salvo casos especificados em lei;
3ª Questão. A prova realizada através de exame de DNA:
b) não é obrigatória, mas pode geral consequências para quem não se submete ao mesmo;
PLANO DE AULA 9
1ª Questão. A Administradora Joia Rara Ltda., está em litígio com a empreiteira Obra Boa Ltda., contratada para reformar apartamento específico e não consegue se conformar com a decisão do juiz que indeferiu requerimento formulado por seu advogado para realização de prova pericial que comprovasse a má prestação dos serviços prestados, além da não prestação de outros. O juiz indeferiu o pleito, alegando já existir nos autos o requerimento tempestivo (e deferido) do advogado da Administradora Joia Rara sobre produção de provas (documental e testemunhal), não havendo agora, em outro momento processual, possibilidade de novo requerimento para meio probatório distinto. O advogado da Administradora Joia Rara Ltda., discorda da posição do juiz e pretende recorrer da decisão de qualquer jeito, pois vislumbra violação legal e constitucional no caso.
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos:
a) Está correta a posição juiz em relação ao momento requerimento de produção de provas?
R: A prova documental é delimitada no inicio da fase saneadora, sob pena de indeferimento da PI já que é indispensável na distribuição do processo.
A prova testemunhal é produzida na AIJ, se o juiz achar necessário para melhor esclarecer os fatos. Provas essas que já foram acolhidas pelo juiz. 
Logo, a posição do juiz está correta, já que é na fase instrutória que o magistrado decide haver ou não necessidade de outros meios de provas, podendo as partes atuarem em conjunto para produção provas, na PI e na contestação, fase ordenatória e instrutória pelas quais pretendem convencer o juiz, e o juiz decidir quais são realmente necessárias para decisão da sentença, pois o réu deveria pedir prova pericial até o despacho saneador.
b) Quais as diferenças entre prova pericial e inspeção judicial?
R: A prova pericial, que serve para auxiliar o juiz, é um meio para comprovação de fatos obscuros, mas que dependem de conhecimentos técnicos, que exigem o auxílio de profissionais especializados, como por exemplo o perito judicial e o analista.
A inspeção judicial é diferente, pois é feita diretamente pelo juiz, em pessoas ou coisas para esclarecer fatos que interessam a causa (impressão do juiz).
Ou seja, a prova pericial é feita por outra pessoa e obtida de forma indireta e a inspeção judicial diretamente pelo exame imediato da pessoa ou coisa, sem intermediários, podendo o juiz ir até o local do fato se necessário. A doutrina não dá relevante valor a inspeção judicial.
 QUESTÕES OBJETIVAS
2ª Questão. A respeito da confissão judicial e outras provas no NCPC, marque a opção correta:
c) A parte não é obrigada a depor sobre fatos que coloquem sua vida em perigo (art. 388);
3ª Questão. Ainda a respeito das provas e o NCPC, responda: Marque a incorreta.
b) O documento público faz prova apenas de sua formação, mas não dos fatos descritos;
PLANO DE AULA 10
1ª Questão. Em ação de rescisão contratual, devolução de valores pagos e ainda indenização por danos morais movida por Júlio em face da Rei dos Móveis Ltda., a Juíza proferiu sentença onde julgou integralmente procedente o pedido autoral. Júlio questiona seu advogado a respeito da sentença, pois ao realizar a leitura em seu acompanhamento processual na internet, não entendeu o que seriam os termos fundamentação e dispositivo. Júlio também queria saber quais os efeitos práticos que a sentença teria no caso concreto dele. O advogado de Júlio respondeu que toda sentença tem como elementos ou partes obrigatórias: relatório, fundamentação e dispositivo. Informou também que o referido titulo judicial poderia constituir uma hipoteca judiciária.
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos:
a) Está correta a informação prestada pelo advogado de Júlio?
R: Sim, a dúvida de Julio foi esclarecida quando se explica que o dispositivo legal é que faz coisa julgada nos casos previstos em lei. É importante salvaguardar a exceção prevista ma lei 9.099/95, artigo 38, caput, onde ocorre a dispensa do relatório.
b) Qual o conceito jurídico de sentença de acordo com o NCPC/2015?
R: É um pronunciamento do juiz estampado no artigo 203, §1º, que consiste nos fundamentos dos artigos 485 e 487. Pode resolver a fase conhecimento e execução, conforme o caso concreto. Os requisitos ou elementos essenciais da sentença estão previsto no artigo 489, esta é a regra geral.
QUESTÕES OBJETIVAS
2ª Questão. Com relação aos pedidos formulados pelas partes as sentenças podem ser classificadas em:
a) declaratórias, constitutivas ou condenatórias, segundo a classificação trinaria.
3ª Questão. As sentenças condenatórias de prestação de fazer, não fazer e entregar coisa certa:
a) já eram previstas no CPC/73, furto de diversas reformas processuais que ocorreram a partir dos anos 1990;
PLANO DE AULA 11
1ª Questão. A pessoa jurídica Show da Vida Ltda., representa os interesses de famosa banda nacional, administrando toda sua agenda deshows, turnês e respectiva logística. Em razão disto, a Show da Vida Ltda. contratou os serviços da agência de publicidade Communication Ltda., para fins de divulgação de uma série de espetáculos que ocorreriam em 6 (seis) meses em Salvador, capital da Bahia, durante os festivos de carnaval. A divulgação deveria ser imediata em todas as mídias sociais, televisão, rádio e algumas fontes impressas semanalmente. Após 15 dias da contratação, nada havia sido feito e a Communication Ltda., foi notificada. Passados mais 15 dias, a Show da Vida Ltda., ingressa com ação judicial com pedido de obrigação de fazer, obtendo inclusive, tutela de urgência para o pronto cumprimento, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Infelizmente, mesmo com toda dedicação e diligência do patrono da Show da Vida, a divulgação não ocorreu, assim como a venda antecipada de ingressos e o espetáculo foi cancelado. Após tal comunicação nos autos do processo, a revelia e posterior não manifestação da ré, o juiz deu continuidade e proferiu sentença convertendo a obrigação de fazer em perdas e danos.
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos:
a) É possível o juiz proferir sentença condenatória de pagar quantia certa quando o pedido inicial era de condenação de obrigação de fazer, tendo inclusive ocorrido deferimento de tutela de urgência?
R: Sim, o pronunciamento do juiz na sentença deve manter correspondência e simetria com os pedidos formulados na PI e na contestação. Não pode o juiz pronunciar sentença fora desses limites.
b) A sentença proferida no caso está sujeita ao Duplo Grau de Jurisdição Obrigatório?
R: Não, neste caso não está sujeito. O princípio está contido no artigo 496, I.
QUESTÕES OBJETIVAS
2ª Questão. A remessa necessária prevista no NCPC:
b) às decisões condenatórias de pagar quantia certa contra a Fazenda Pública, nos termos do art. 496 do NCPC.
3ª Questão. Sentença ultra petita é aquele que:
d) concede direito pretendido pela parte, mas em quantidade superior.

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