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Nome: Adriano Santos de Sousa Curso: Relações Internacionais - UFG Tipo de trabalho: Fechamento de livro Email: sousa.adriano.santos@gmail.com Fichamento: A ideologia Alemã Ad Feuerbach. (pp.11 - 14) MARX, K.; ENGELS,F. A Ideologia Alemã. São Paulo, Hucitec, 1987. O principal defeito de todo materialismo até aqui (incluído de Feuerbach) consite em que o objetivo, a realidade, a sensibilidade, só é apreendida sob a forma de objeto ou de intuição, mas não como atividade humana sensível, como práxis, não subjetivamente. (p. 11) A questão de saber se cabe ao pensamento humano uma verdade objetiva não é uma questão teórica, mas prática. É na práxis que o homem deve demonstrar a verdade, isto é, a realidade e o poder, o caráter terreno de seu pensamento. (p. 12) A doutrina materialista sobre a alteração sobre a alteração das circunstâncias e da educação esquece que as circunstâncias são alteradas pelos homens e que o próprio educador deve ser educado. (p. 12) Feuerbach parte do fato da auto-alienação religiosa, da duplicação do mundo em religiosa, da duplicação do mundo em religioso e terreno. (p.12) Toda vida social é essencialmente prática. Todos os mistérios que levam a teoria para o misticismo encontram sua solução racional na práxis humana e na compreensão dessa práxis. (p. 14) Prefácio. (p. 17) MARX, K.; ENGELS,F. A Ideologia Alemã. São Paulo, Hucitec, 1987. Até o presente os homens sempre fizeram falsas representações sobre si mesmos, sobre o que são ou deveriam ser. Organizaram suas relações em função de representações que faziam de Deus, do homem normal etc. Os produtos de sua cabeça acabaram por se impor à sua própria cabeça. Eles, os criadores, renderam-se às suas próprias criações. A Ideologia em Geral, Especialmente a Alemã.(pp. 23 - 37) MARX, K.; ENGELS,F. A Ideologia Alemã. São Paulo, Hucitec, 1987. Essa dependência de Hegel é a razão pela qual nenhum desses novos críticos tentou uma crítica de conjunto do sistema hegeliano, embora cada uma deles afirme ter ultrapassado Hegel. (p. 23) Jovens e velhos hegelianos concordavam na crença no domínio da religião, dos conceitos e do universal no mundo existente. A única diferença era que uns combatiam como usurpação o domínio que os outros aclamavam como legítimo. (p. 25) Produzindo seus meios de vida, os homens produzem, indiretamente, sua própria vida material. (p. 27) “[...] a reprodução da existência física dos indivíduos. Trata-se, muito mais, de uma determinada forma de atividade dos indivíduos, determinada forma de manifestar sua vida, determinado modo de vida dos mesmos. Tal como os indivíduos manifestam sua vida, assim são eles. O que eles são coincide, portanto, como sua produção, tanto com o que produzem, como com o modo como produzem. O que os indivíduos são, portanto, depende das condições materiais de sua produção.” (p.27) As diversas fases de desenvolvimento da divisão do trabalho representam outras tantas formas diferentes da propriedade: ou, em outras palavras, cada nova fase da divisão do trabalho determina igualmente as relações dos indivíduos entre si, no que se refere ao material, ao instrumento e ao produto do trabalho. (p.29) “A estrutura social e o Estado nascem constantemente do processo de vida de indivíduos determinados, mas destes indivíduos não como podem aparecer na imaginação própria ou alheia, mas tal e como realmente são, isto é, tal e como atuam e produzem materialmente e, portanto, tal e como desenvolvem suas atividades sob determinados limites, pressupostos e condições materiais, independentes de sua vontade.”. (p.36) “Não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência.”(p. 37) História (pp. 39 - 53) MARX, K.; ENGELS,F. A Ideologia Alemã. São Paulo, Hucitec, 1987. “o primeiro pressuposto de toda a existência humana e, portanto, de toda a história, é que os homens devem estar em condições de viver para poder ‘fazer história’.” (p. 39) “O segundo ponto é que, satisfeita esta primeira necessidade, a ação de satisfazê-la e o instrumento de satisfação já adquiridos conduzem a novas necessidades – e esta produção de novas necessidades é o primeiro ato histórico.” (p. 40) “A terceira condição que já de início intervém no desenvolvimento histórico é que os homens, que diariamente renovam sua própria vida, começam a criar outros homens, a procriar: é a relação entre homem e mulher, entre pais e filhos, a família.” (p. 41) “A produção da vida, tanto da própria, no trabalho, como da alheia, na procriação, aparece agora como dupla relação: de um lado, como relação natural, de outro como relação social – social no sentido de que se entende por isso a cooperação de vários indivíduos, quaisquer que sejam as condições, o modo e a finalidade.” (p. 42) “A consciência, portanto, é desde o início um produto social, e continuará sendo enquanto existirem homens.” (p. 43) “A divisão do trabalho torna-se realmente divisão apenas a partir do momento em que surge uma divisão entre o trabalho material e o espiritual. A partir deste momento, a consciência pode realmente imaginar ser algo diferente da consciência da práxis existente, representar realmente algo sem representar algo real; desde este instante, a consciência está em condições de emancipar-se do mundo e entregar-se à criação da teoria, da teologia, da filosofia, da moral etc.” (p.44) “[...] divisão do trabalho e propriedade privada são expressões idênticas: a primeira enuncia em relação à atividade, aquilo que se enuncia na segunda em relação ao produto da atividade.” (p. 46). “[...] a contradição entre o interesse do indivíduo ou da família singulares e o interesse coletivo de todos os indivíduos que se relacionam entre si; e, com efeito, este interesse coletivo não existe apenas na representação, como “interesse geral”, mas se apresenta, antes de mais nada, nada realidade, como a dependência recíproca de indivíduos entre os quais o trabalho está dividido.” (p.46). “ Finalmente, a divisão do trabalho nos oferece, desde logo, o primeiro exemplo do seguinte fato: desde que os homens se encontram numa sociedade natural e também desde que há cisão entre o interesse particular e o interesse comum, desde que, por conseguinte, a atividade está dividida não voluntariamente, mas de modo natural, a própria ação do homem converte-se num poder estranho e a ele oposto, que o subjuga ao invés de ser por ele dominado.” (p.47) “Empiricamente, o comunismo é apenas possível como ato dos povos dominantes ‘súbita’ e simultaneamente, o que pressupõe o desenvolvimento universal da força produtiva e o intercâmbio mundial conectado com o comunismo.” (p.51). “A sociedade civil abrange todo o intercâmbio material dos indivíduos, no interior de uma fase determinada de desenvolvimento das forças produtivas.” (p.53) Sobre a produção da consciência (pp. 57 - 75) MARX, K.; ENGELS,F. A Ideologia Alemã. São Paulo, Hucitec, 1987. “A produção da vida real aparece como algo separado da vida comum, como algo extra e supraterrestre. Com isto, a relação dos homens com a natureza é excluída da história, o que engendra a oposição entre natureza e história. (p.57) “A indústria e o comércio, a produção e a troca das necessidades de vida, condicionam, por seu lado, a distribuição, a estrutura das diferentes classes sociais, para serem, por sua vez, condicionadas por estas em seu modo de funcionamento.” (p.68) “A história nada mais é do que a sucessão de diferentes gerações, cada uma das quais explora os materiais, os capitais e as forças de produção a ela transmitidas pelas gerações anteriores[...]” (p. 70) “Os indivíduos que constituem a classe dominante possuem, entre outras coisas, também consciência e, por isso, pensam; na medida em que dominam como classe e determinam todo o âmbito de uma extensão e, consequentemente, entre outras coisas, dominem também como pensadores, como produtores de ideias; que regulem a produção e a distribuição das ideias de seu tempo e que suas ideias sejam, por isso mesmo, as ideias dominantes da época.”(p.72) “[...] expressa-se também no seio da classe dominante como divisão do trabalho espiritual e material, de tal modo que, no interior desta classe, uma parte aparece como os pensadores desta classe (seus ideólogos ativos, conceptivos, que fazem da formação de ilusões desta classe a respeito de si mesma seu modo principal de subsistência), enquanto que os outros relacionam-se com estas ideias e ilusões de maneira mais passiva e receptiva, pois são, na realidade, os membros ativos desta classe e têm pouco tempo para produzir ideias e ilusões acerca de si próprios.”(p.72) “Com efeito, cada nova classe que toma o lugar da que dominava antes dela é obrigada, para alcançar os fins a que se propõe, a apresentar seus interesses como sendo o interesse comum de todos os membros da sociedade, isto é, para expressar isso mesmo em termos ideias: é obrigada a emprestar às suas ideias a forma de universalidade, a apresenta-las como sendo as únicas racionais, as únicas universalmente válidas.” (p.74) “a aparência de que a dominação de uma classe determinada é somente a dominação de certas ideias, desaparece naturalmente, por si mesma, tão logo a dominação de classe deixe de ser a forma da ordem social, tão logo não seja mais necessário apresentar um interesse particular como geral ou “o geral” como dominante.” (p.75). B. A Base Real da Ideologia; Intercâmbio e Força Produtiva (pp.77- 98) MARX, K.; ENGELS,F. A Ideologia Alemã. São Paulo, Hucitec, 1987. “A maior divisão entre o trabalho material e o intelectual é a separação entre a cidade e o campo.” (p.77) “A cidade já é o fato da concentração da população, dos instrumentos de produção, do capital, dos prazeres e das necessidades, ao passo que o campo evidencia exatamente o fato oposto: o isolamento e a separação.” (p.78). “A necessidade de trabalhadores diaristas nas cidades criou a plebe.”(p.80) “A imediata consequência da divisão do trabalho entre as diferentes cidades foi nascimento das manufaturas, ramos da produção que escapavam dos limites do sistema corporativo.” (p.85). “Com a manufatura, as diversas nações entraram numa relação de concorrência, empenhando-se em lutas comercias por meio de guerras, direitos alfandegários protecionistas e proibições, ao passo que, antes, as nação, quando em contato, mantinham entre si trocas inofensivas. O comércio, a partir de então, tem significação política.” (p. 87) “Através da colonização dos países de descoberta recente, a luta comercial entre as nações recebeu novo alimento e, com isso, tornou-se mais extensa e encarniçada.” (p.88). “A concorrência das nações entre si era eliminada, dentro do possível, por meio de tarifas, proibições e tratados; e, em última instância, as guerras (sobretudo as guerras marítimas) decidiam a luta da concorrência.” (p.90) “[...](o desenvolvimento do sistema monetário) e a centralização dos capitais. Através da concorrência universal, obrigou todos os indivíduos ao mais intenso emprego de suas energias. Destruiu, onde foi possível, a ideologia, a religião, a moral etc., e onde não pôde fazê-lo converteu-as em mentiras palpáveis[...] No lugar das cidades surgidas naturalmente, criou as grandes cidades industriais modernas que nasceram da noite para o dia. Onde quer que penetrou, destruiu o artesanato e, em geral, todas as fases anteriores da indústria.” (pp. 94 - 95). “a grande indústria engendrou em todas as partes as mesmas relações entre as classes da sociedade, destruindo com isso a peculiaridade das diferentes nacionalidades. Finalmente, enquanto a burguesia de cada nação conserva ainda interesses nacionais particulares, a grande indústria criou uma classe cujos interesses são os mesmos em todas as nações e em que toda nacionalidade está já destruída; uma classe que, realmente, se desembaraçou do mundo antigo e que, ao mesmo tempo, com ele se defronta.” (p. 95) “Em cada período, ocorreu uma união das forças produtivas existentes, na medida em que as necessidades assim o exigiram.” (p.96) “A verdadeira propriedade privada começa, tanto entre os antigos como entre os povos modernos, com a propriedade mobiliária.” (p.97) “O direito privado desenvolve-se simultaneamente com a propriedade privada, a partir da desintegração da comunidade natural.” (p.98) Formas de Propriedade e Instrumentos de Produção Naturais e Civilizados. (pp. 103 -104) MARX, K.; ENGELS,F. A Ideologia Alemã. São Paulo, Hucitec, 1987. “Quanto mais a divisão do trabalho se desenvolve e a acumulação aumenta, mais se torna aguda essa fragmentação.” (pp. 103 -104) Comunismo (pp. 110 - 121) MARX, K.; ENGELS,F. A Ideologia Alemã. São Paulo, Hucitec, 1987. “O comunismo distingue-se de todos os movimentos anteriores pelo fato de que subverte os fundamentos de todas as relações de produção e de intercâmbio anteriores, e de que aborda pela primeira vez conscientemente todos os pressupostos naturais como criação dos homens que nos precederam, despojando-os de seu caráter natural e submetendo-os ao poder dos indivíduos unidos.” (p. 110) “Nada mais usual do que a ideia de que na história até agora tudo tem consistido na ação de tomar.” (p.114) “A concorrência com países industrialmente mais desenvolvidos, concorrência provocada pela expansão do intercâmbio internacional, é suficiente para engendrar uma contradição semelhante também em países com indústria menos desenvolvida [...]” (p.116) “Para os proletários, ao contrário, a condição de sua existência, o trabalho, e com ela todas as condições de existência que governam a sociedade moderna, tornaram-se algo acidental, algo que eles, como indivíduos isolados, não controlam e sobre o qual nenhuma organização social pode dar-lhes o controle.” (p. 121)
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