Buscar

Morfologia do solo

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

MORFOLOGIA DO SOLO:
Características Morfológicas e
Descrição do Perfil do Solo
Morfologia: estudo das formas de um objeto ou corpo 
natural 
Morfologia do solo: descrição da aparência do solo no
campo (perfil). Características visíveis a olho nu ou
perceptíveis por manipulação
Introdução a morfologia do soloIntrodução a morfologia do solo
Fatores de Formação
Clima, Relevo, Organismos e Tempo
ROCHAS
Processos Internos
Físicos, químicos e biológicos
AA
AAAA
EE
Introdução a morfologia do soloIntrodução a morfologia do solo
RR
Bw Bw 
EE
BtBt
Feições morfológicas (características)
Cor, espessura de horizontes, textura, estrutura, etc.
Reconstituição da história do solo – como se formou (gênese)
Usado no SiBCS para definição de Classes de Solos
Caraterísticas morfológicas do solo
São utilizadas: 
- Identificação de solos (gênese, levantamento e classificação);
-Avaliação:
- da capacidade de uso da terra
- da habilidade do solo em suportar o desenvolvimento de plantas
- de suportar obras de engenharia civil
Introdução a morfologia do soloIntrodução a morfologia do solo
- de suportar obras de engenharia civil
- do movimento de água e solutos no perfil
- na resposta ao manejo
- na resistência à degradação pelos processos erosivos
- projetos ambientais
Características morfológicas + químicas e físicas
Predizer a vocação do uso do solo
Importância
Algumas Definições
• Solos são corpos naturais e a transição 
lateral entre solos diferentes geralmente é 
difusa;
• Para fins de estudo do solo, criou-se o
conceito de pedon:
Pedon
conceito de pedon:
• Pedon é o menor VOLUME de solo que
expressa todas as suas características.
O solo na paisagem se constitui numa população de 
pedons, chamada de polipedon
Perfil de solo
• Para os trabalhos de campo, utiliza-se a
observação de um corte vertical no pedon,
chamado PERFIL.
• Ao se observar o perfil, nota-se que existem zonas de
diferenciação mais ou menos paralelas à superfície;diferenciação mais ou menos paralelas à superfície;
• Estas zonas são importantes por quê?:
– indicam os processos que formaram o solo;
– Indicam características que afetam o funcionamento e uso
do solo
Estas zonas podem ser Camadas ou Horizontes 
do solo
• Os horizontes são as zonas em que
podemos identificar a ação de
processos pedogenéticos ;
• As camadas são as zonas em que• As camadas são as zonas em que
podemos indentificar intemperismo,
mas não pedogênese;
Horizontes do Solo
• Os horizontes do solo podem ser estudados de duas 
maneiras:
– Horizontes pedogenéticos;
– Horizontes diagnósticos; (estudados em Classificação de 
Solos)
Principais horizontes Pedogenéticos e camadas do solo
O – essencialmente orgânico em diversos graus de decomposição.
Ocorre sobre um horizonte mineral e em condições de boa drenagem.
H - Ocorre sobre um horizonte mineral e em condições de má drenagem.
A – Horizonte mineral superficial ou logo abaixo O ou H.
E – Horizonte logo abaixo do horizonte A. Apresenta cores claras e
textura mais arenosa.
B – É um horizonte abaixo de um horizonte A ou E e que sofreu intensa
Introdução a morfologia do soloIntrodução a morfologia do solo
transformação pedogenética.
C – É um horizonte abaixo do horizonte B ou abaixo do A. Pouco
influenciado pelos processos pedogenéticos.
R – Camada� corresponde ao substrato rochoso
Horizontes de transição: AB ou A/B
Sufíxos: a - z
Características especiais: Sufixos que 
identificam
determinados processos.
Ex.:
c – concreções ou nódulos endurecidos (A, E, 
B e C)
g – glei (A, E, B e C)
i – desenvolvimento incipiente do Hz B (B)i – desenvolvimento incipiente do Hz B (B)
o – material orgânico não decomposto (O ou H)
r – rocha branda ou saprólito (C)
t – acumulação iluvial de argila (B)
v – características vérticas (B e C)
w – intenso intemperismo (B)
Bt
Planossolo Latossolo
AA
BtBt
Nitossolo
Neossolo
BwBw
Argissolo VermelhoArgissolo Vermelho
Distrófico latossólicoDistrófico latossólico
AA
BtBt
CC
Planossolo HáplicoPlanossolo Háplico
A caracterização morfológica é realizada no perfil do 
solo com metodologia padronizada
Manual de descrição e coleta de 
solo no campo
2. Características Morfológicas do Perfil do Solo
solo no campo
Santos et al. (2005)
1a Etapa: Características morfológicas internas (anatômicas)
2a Etapa: Características morfológicas externas (ambientais)
1a Etapa: Características morfológicas internas 
(anatômicas)
a- Espessura e transição entre horizontes
b- Cor
c- Textura
d- Estrutura e 
Características morfológicas do perfil do soloCaracterísticas morfológicas do perfil do solo
d- Estrutura e 
e- Porosidade
f- Consistência
g- Cerosidade
h- Slickensides
i- Nódulos e concreções de minerais
2a Etapa: Características morfológicas externas 
(ambientais)
a. Localização
b. Situação e declive
c Altitude
d. Litologia
Características morfológicas do perfil do soloCaracterísticas morfológicas do perfil do solo
e. Vegetação
f. Relevo local e regional
g. Drenagem 
h. Erosão
i. Pedregosidade e rochosidade 
j. Uso atual
a. Espessura e transição entre horizontes
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Transição 
Contraste entre horizontes
Abrupta: < 2,5cmAbrupta: < 2,5cm
Clara: 2,5 a 7,5cm
Gradual: 7,5 a 12,5 cm
Difusa: >12,5 cm
Forma ou topografia
Plana, ondulada, 
irregular e descontínua
b. Cor do Solo
Característica morfológica de fácil visualização e 
identificação
Os sistemas de classificação do solo considera a cor 
para distinção de classes
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Importância
Infere sobre a ocorrência de processos pedogenéticos 
ou avaliação de características importantes no solo
Principais agentes responsáveis pela cor
Matéria orgânica e óxidos de ferro
Cores escuras: indicam presença de
matéria orgânica e estão relacionadas
com o horizonte A
Cores vermelhas: indicam condições
de boa drenagem e aeração do solo.
Estão relacionadas com a presença
de hematita
Significados das Cores
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Cores claras: presença de minerais claros
(caulinita e quartzo). Pode significar a perda de
materiais corantes.
Cores acinzentadas: indicam condições de
saturação do solo com água (redução do ferro)
Cores amarelas: podem indicar condições de
boa drenagem, mas com regime mais úmido.
Estão relacionadas com a presença de
goethita
Horizontes mosqueados: manchas amarelas,
vermelhas, pretas, em uma matriz ou fundo
normalmente acinzentado, indica oscilação do
lençol freático.
Algumas Inferências sobre as Cores do Solo
Ex. Solos vermelhos
Drenagem
Estágio de imtemperização
CTCCTC
Acidez
Reserva de nutrientes
Disponibilidade de P
Agregação
Caracterização da Cor do Solo
Segue uma padronização mundial
“Sistema Munsell de Cores”
Carta de Cores Munsell para Solos
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
A notação se faz de acordo com o:
Matiz
Valor
Croma
Escala de Munsell de Cores para Solos (1954)
Matiz: 10R
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Matiz: 10R
Valor: 3
Croma: 4
Notação da Cor
Vermelho (10R 3/4 úmido)
úmida, úmida amassada, seca e seca triturada. 
Matiz: cor do espectro de cores. Varia em função de
uma escala radial. Esta relacionado com o comprimento
de onda de luz.
Espectro dominante de cor no 
solo
Características morfológicas internas (anatômicas)Características
morfológicas internas (anatômicas)
Vermelho (R)
Vermelho Amarelo (YR)
Amarelo (Y)
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Matiz no
solo
Classes de solos
Vermelhos, vermelho-amarelos e amarelos
Valor ou tonalidade: refere-se a
luminosidade relativa da cor.
8
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Escala vertical.
2
Croma: é a pureza do espectro de cores, em
relação ao cinza (valor). Identificação na escala
horizontal
100
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Cores neutras, 
acinzentadas
Aumenta a pureza
Escala de Munsell de Cores para Solos (1954)
Matiz: 10R
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Matiz: 10R
Valor: 3
Croma: 4
Notação da Cor
Vermelho (10R 3/4 úmido)
úmida, úmida amassada, seca e seca triturada. 
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Caracterização da cor dos horizontes do perfil do solo
Cor dos horizontes Cor do fundo
Cor das manchas
Arranjamento do mosqueado
Quantidade, tamanho e contrastes das manchas
c. Textura do Solo
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Partículas que 
apresentam 
diferentes 
tamanhos
Frações granulométricas
ou frações texturais
Fração Diâmetro 
Matacões >
 20 cm 
Calhaus 20 mm a 20 cm 
Cascalhos 2 a 20 mm 
Areia grossa 2 a 0,2 mm 
Areia fina 0,2 a 0,05 mm 
Silte 0,05 a 0,002 mm 
Argila <
 0,002 mm ou 2 µ 
 
TFSA
Determinação da textura do solo
Campo (caracterização morfológica)
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Laboratório
No Campo 
A textura é feita por estimativa, esfregando uma massa 
de solo úmida e homogeneizada entre os dedos
• Areia Sensação aspereza, não plástico, não pegajoso
Sensação sedosidade, plástico, não pegajoso
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
• Silte
• Argila
Sensação sedosidade, plástico, não pegajoso
Sensação sedosidade, plástico, pegajoso
Alguns cuidados ??????
Solos muito oxídicos: a manifestação de pegajosidade e de
platicidade não é tão intensa, mesmo quando muito argiloso
(estrutura pó-de-café)
Solos com predomínio de argilominerais 2:1 expansivos: grande
área superficial. Superestima o teor de argila (plasticidade e
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
área superficial. Superestima o teor de argila (plasticidade e
pegajosidade)
Solos com elevados teores de concreções (> que 2mm):
recomenda peneirar o solo
Peneira de 2mm 
Destorroamento
No Laboratório
Peneiramento
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Tapete de
Borracha
Amostra 
Seca ao 
Ar
Terra Fina 
Seca ao Ar
(TFSA)
TFSA 
Balança 
 
 
 
 
 
 
Agitador 
 
Quantificação das frações granulométricas
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
 
Agitador 
Determinação 
 da areia 
Determinação 
 de Argila 
Argila
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Areia Silte: calculado por 
diferença
33% 
40% 
silte
Classes texturais
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
33% 
argila
27% areia
d. Estrutura do Solo
Arranjo das partículas areia, silte e
argila em agregados ou torrões
Macroporos
Areia
Silte
Microporos
Argila
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Unidade Estrutural
Agregado
Argila
Laminar
Colunar
Laminar
Colunar
Avaliação da estrutura a campo
Tipo Tamanho (mm)
M. Pequena Pequena Média Grande M. grande
< 1 1 a 2 2 a 5 5 a 10 >10
Regiões secas e frias (hor A, E e C) ou Hor A (compactação)
< 10 10 a 20 20 a 50 50 a 100 >100
Hor B (características solódicas ou sódicas): Planossolos 
e Luvissolos
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Prismática
Blocos 
angulares
Blocos 
subangulares
Granular
Prismática
Blocos 
angulares
Blocos 
subangulares
Granular
Hor B de solos mal drenados: Planossolos
< 5 5 a 10 10 a 20 20 a 50 >50
Hor B solos mal drenados
Hor B solos bem drenados
< 1 1 a 2 2 a 5 5 a 10 >10
Hor A
Grau de desenvolvimento
- Sem estrutura (maciça – grãos simples)
- Com estrutura
Fraca: unidades estruturais, na maioria, destruídas 
no ato da sua remoção do perfil
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
no ato da sua remoção do perfil
Moderada: resistente a manipulação leve
Forte: resistente a desagregação. Separa-se os 
agregados sem a ocorrência de material 
desagregado
e. Porosidade do Solo
Espaço existente entre as partículas sólidas e entre os 
agregados do solo
Campo:
Descrição morfológica � Lupa
Tamanho Muito pequenos (Ø < 1mm), até muito grandes (Ø > 10 mm)
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Tamanho 
Quantidade
Muito pequenos (Ø < 1mm), até muito grandes (Ø > 10 mm)
Poucos poros e poros comuns
f. Consistência do Solo
Resistência do solo a sua desagregação
Capacidade do solo de se moldar.
Condicionada pelas forças de adesão e coesão
Depende da umidade
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Depende da umidade
Solo Seco: Dureza ou tenacidade
Solto; Macio; Ligeiramente duro; Duro; Muito duro; Extremamente duro
Solo Úmido: Friabilidade do Solo
Solto; Muito friável; Friável; Firme; Muito firme; Extremam. firme
Solo Molhado: Plasticidade e Pegajosidade
Formas e graus de consistência
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
- Não plástico; Ligeiramente plástico; Plástico; Muito plástico
- Não pegajoso; Lig. Pegajoso; Pegajoso; Muito pegajoso
Solo Seco: torrão de aprox. 3 cm (pressionar entre o polegar e o 
indicador)
Solo Úmido: Umedecer o torrão e tentar esboroar na mão
Solo Molhado:
Determinações da formas e graus de consistência
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Plasticidade: mudar de forma (moldar)]
Moldar um cilindro de solo de 3 a 4 mm de diâmetro e 6 cm 
de comprimento e posteriormente tentar deformar
Pegajosidade: aderir ao objetos. 
Usa-se uma massa de solo molhada e comprime entre o 
polegar e o indicador.
g. Cerosidade
Consiste numa fina película de argila depositada na superfície dos
agregados conferindo-lhes aspecto lustroso e com brilho graxo. É resultante
da migração de argila iluvial.
Serve para identificar horizonte B textural e B nítico
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
Quanto ao grau de desenvolvimento: Fraca, moderada, forte
Quanto a quantidade: pouco, comum, abundante
Nitossolo
h. Slickensides
Superfícies lisas e lustrosas com estrias paralelas encontradas na
superfície das unidades estruturais. Características
de solos com
argilominerais 2:1 expansivos (montmorilonita). Ex. Vertissolos
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
45o
i. Nódulos e concreções de minerais
São corpos cimentados que podem ser removidos 
do solo
- Presença de carbonatos
- Presença de manganês
- Presença de sulfetos
Características morfológicas internas (anatômicas)Características morfológicas internas (anatômicas)
- Presença de sulfetos
Na descrição deve incluir:
- Quantidade
- Tamanho
- Dureza
- Forma
2a Etapa: Características morfológicas externas 
(ambientais)
Características morfológicas do perfil do soloCaracterísticas morfológicas do perfil do solo
a. Localização
b. Situação e declive: área plana, encosta, etc.
c. Altitude
d. Litologia: formação geológica
Características morfológicas externas (ambientais)Características morfológicas externas (ambientais)
e. Vegetação: mato, cerrado, campo, pastagem, etc.
f. Relevo local e regional: plano até escarpado
g. Drenagem: excessivamente drenado a muito mal 
drenado
h. Erosão
Laminar
Ligeira: menos de 25% do horizonte A foi erodido
Extremamente severa: horizonte A e B removido, atingindo o 
horizonte C
Sulcos
Sulcos superficiais: desfeitos pelas práticas de manejo
Sulcos muito profundos: não pode cruzar com máquinas
Características morfológicas externas (ambientais)Características morfológicas externas (ambientais)
Sulcos muito profundos: não pode cruzar com máquinas
Voçorocas: desmoronamentos de massa de terra
i. Pedregosidade e rochosidade (mais de 20 cm)
Varia de 0,01% (Classe 0) até mais de 90% (classes 5)
j. Uso atual
3. Descrição Morfológica do Perfil do Solo
3.1- Seleção do local para descrição
3.2- Seqüência para exame morfológico do perfil
3.3- Coleta de amostras
3.4- Formulários
Descrição Morfológica do Perfil do SoloDescrição Morfológica do Perfil do Solo
3.4- Formulários
3.5- Lista dos materiais necessários 
3.6- Exemplo de descrição do perfil do solo
Levantamento de Solos (unidade de mapeamento)
Locais representativos
3.1. Seleção do local para descrição do perfil do solo
Descrição Morfológica do Perfil do SoloDescrição Morfológica do Perfil do Solo
Locais representativos
Sempre que possíveis, sob vegetação natural
3.2. Seqüência para exame morfológico do perfil
a) Expor o perfil do solo
Descrição Morfológica do Perfil do SoloDescrição Morfológica do Perfil do Solo
b) Separação dos horizontes
Cor, textura, estrutura, consistência, etc
Uso de faca e/ou martelo pedológicoUso de faca e/ou martelo pedológico
Observação visual (transição entre horizontes, 
tamanho e forma da estrutura, material 
concrecionário
Manuseio: consistência, textura, grau de 
desenvolvimento da estrutura
Dados analíticos: usados para ajustes
- Medir a espessura
Caracterizar a cor, textura, 
consistência seca, úmida e molhada e 
transição entre os horizontes
Incluir: distribuição de raízes,
atividade biológica, linhas de pedras, de
concreções, compactação, altura do lençol
freático, etc
AA
EE
BtBt
c) Após separados os horizontes
Descrição Morfológica do Perfil do SoloDescrição Morfológica do Perfil do Solo
freático, etc
Coletas de amostras
3.3. Coleta de amostras
�Caracterização analíticas do perfil
Químicas, físicas e mineralógicas
�Determinação da densidade
�Amostras com estrutura indeformada
Descrição Morfológica do Perfil do SoloDescrição Morfológica do Perfil do Solo
�Amostras indeformadas para análise micromorfológicas
�Amostras de rochas: estudos complementares
�Caracterização de fertilidade (0 – 20 cm): levantamento e uso da 
área
�Iniciar a coleta de solo de baixo para cima.
3.4- Formulários
3.5- Lista dos materiais necessários
5.1. Para abertura da trincheira, preparo do perfil e
coletas
Martelo pedológico, trados, enxadão, pá quadrada, faca, facão,
canivete, tesoura, espátulas, etc.
Descrição Morfológica do Perfil do SoloDescrição Morfológica do Perfil do Solo
5.1. Para registro
Altímetro, trena, clinômetro, escala de cores de Munsell, ácido
clorídrico, água oxigenada, lente de mão, imã, caderneta de
notas, prancheta, canetas, pincel atômico, máquina fotográfica,
fita para fotografia de perfis, bisnaga com água, mapas e
fotografias aéreas, GPS, etiquetas para identificação
5.2. Para coleta
Latas de alumínio, anéis volumétricos, sacos para acondicionamento
das amostras
3.6.Exemplo de descrição de um perfil do solo
a. Descrição Geral
b. Descrição Morfológica
Descrição Morfológica do Perfil do SoloDescrição Morfológica do Perfil do Solo
c. Análises físicas e químicas
d. Análises mineralógicas
Exemplo de descrição de um do solo
a. Descrição Geral
Perfil: Sanga – Ponto 8 Data: 04-06-2002
Classificação: PLANOSSOLO HIDROMÓRFICO Eutrófico plíntico (ver pg 9)
Unidade de Mapeamento: SGe
Localização: Santa Maria, Camobi, RS. Longitude 241.210 e Latitude 6.714.665
Situação e declive: Descrito e coletado em barranco de uma sanga. 
Altitude: 98 m Litologia: Areia, silte e argila fluvial
Formação Geológica: Sedimentos recentes
Cronologia: Quaternário
Descrição Morfológica do Perfil do SoloDescrição Morfológica do Perfil do Solo
Cronologia: Quaternário
Pedregosidade e rochosidade: ausente
Relevo local: Plano
Relevo Regional: Plano
Erosão: laminar e sulcos 
Drenagem: imperfeitamente a mal drenado
Vegetação: gramíneas, capim rabo de burro e maria-mole
Clima: Cfa 2 de Koeppen. 
Uso atual: pastagem
Descrito e coletado por: Clovis Orlando Da Ros e Gilberto Logueiro Collares
Exemplo de descrição de um do solo
b. Descrição Morfológica
A1 0-35cm, bruno-escuro (7,5YR 3/2, úmido) e cinzento-avermelhado (7,5YR 5/2, seco); franco;
moderada média granular; poros pequenos e poucos; dura, friável, ligeiramente plástica e
pegajosa; transição difusa e muitas raízes.
A2 35-58cm, bruno (10YR 5/3, úmida) e bruno-acinzentado (10YR 5/2,5, seco); franca; moderada
pequena granular; poros pequenos e poucos; dura, friável e ligeiramente plástica e ligeiramente
pegajosa; transição abrupta e raízes comuns.
E1 58-81cm, bruno-acinzentado-muito-escuro (10YR 3/2, úmida) e cinzento-brunado-claro (10YR 6/3,
seco); franco arenosa; moderada média blocos angulares; poros muito pequenos e poucos; dura,
friável e plástica e pegajosa; transição gradual e raízes comuns.
Descrição Morfológica do Perfil do SoloDescrição Morfológica do Perfil do Solo
friável e plástica e pegajosa; transição gradual e raízes comuns.
E2 81-92cm, bruno-acinzentado-escuro (10YR 4/2, úmida), mosqueados (10YR 5/6, úmida), bruno(10YR 5/3, seco) e mosqueados bruno-escuro (7,5YR 4/4, seco); franco arenosa; moderada
média blocos subangulares; poros muito pequenos e poucos; dura, friável e plástica e
ligeiramente pegajosa; transição abrupta e poucas raízes.
Btg 92-127cm, bruno-escura (7,5YR 3/2, úmida) e bruno-acinzentado-escuro (10YR, 4/2, seco); franco
argilosa; forte grande prismática que se quebra em média blocos subangulares; poros muito
pequenos e poucos; duro, firme, plástica e pegajosa; transição gradual e poucas raízes.
C 127 – 142cm+, preto (5YR 2,5/1, úmida) e cinzento-muito-escuro (5YR 3/1, seco); argilosa; forte
média e grande prismática que se quebra em média blocos subangulares; poros muito pequenos
e poucos; duro, firme, plástica e pegajosa; transição gradual e raízes raras.
BRADY, N.C. Natureza e propriedades dos solos. 7.ed. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1989.
878p.
BRASIL. Ministério da Agricultura. Departamento Nacional de Pesquisa agropecuária.
Divisão de Pesquisa Pedológica. Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado
do Rio Grande do Sul, Recife, 1973. 431p.
CURI, N. et al. Vocabulário de Ciência do Solo. Campinas, Sociedade Brasileira de Ci6encia
do Solo, 1993. 90p.
EMBRAPA.
Centro Nacional de Pesquisa de Solos (RJ). Sistema Brasileiro do Classificação
de Solos. Embrapa Solos, Brasília, 1999. 412p.
KIEHL, J.E. Manual de edafologia. São Paulo, Ceres, 1979, 262p.
Bibliografia Recomendada
KIEHL, J.E. Manual de edafologia. São Paulo, Ceres, 1979, 262p.
OLIVEIRA, J.B. Pedologia Aplicada. Jaboticabal, FUNEP, 2001. 414p.
PRADO, H. Manual de Classificação de Solos do Brasil. Jaboticabal, FUNEP, 1993. 218p.
RESENDE, M. et al. PEDOLOGIA: base para distinção de ambientes. Viçosa, NEPUT, 1995.
304P.
SANTOS, R. D. Et al. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5a ed. Viçosa. SBCS,
2005. 100p
STRECK, E.V. Et al. Solos do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, EMATER, RS; UFRGS, 2002,
125p.
VIEIRA, L.S. Manual da ciência do solo. Com ênfase aso solos tropicais. 2.ed. São Paulo,
Ceres. 1988. 464p.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais