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09/10/2016 1 INTRODUÇÃO Definição: É a Medicina a serviço das ciências jurídicas e sociais França, G V 09/10/2016 2 PRINCÍPIOS • Visum et repertum • Limitação ao ser humano • Não determinação da autoria do delito • Não tipificação do delito • Não especificar a causa jurídica da morte 09/10/2016 3 PRINCÍPIOS • Não opinar sobre o mérito da causa • Não demonstrar emotividade • Não determinar a posição do agressor • Evitar prejulgamento • Não medicar 09/10/2016 4 PERÍCIA MÉDICO-LEGAL • Corpo de Delito Conjunto de elementos físicos ou materiais, principais ou acessórios, permanentes ou temporários, que corporificam a prática criminosa. 09/10/2016 5 PERÍCIA MÉDICO-LEGAL Exame de Corpo de Delito: • Direto: quando persistem os vestígios da infração • Indireto: pelo desaparecimento dos vestígios, impedimento do comparecimento do periciando ou recusa da vítima em submeter-se ao exame pericial, ao qual não está obrigada 09/10/2016 6 PERÍCIA MÉDICO-LEGAL Artigo 159 (CPP): “O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior” § 1º “Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de curso superior preferencialmente na área específica...” (...) 09/10/2016 7 PERÍCIA MÉDICO-LEGAL Assistente Técnico: Profissional contratado pela parte para acompanhar o desenrolar da prova pericial. Incluído no âmbito penal pela Lei 11.690, de 2008 Art. 159 (CPP) § 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão 09/10/2016 8 PERÍCIA MÉDICO-LEGAL Artigo 160 (CPP), parágrafo único: “ O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos”. 09/10/2016 9 PERÍCIA MÉDICO-LEGAL Artigo 162 (CPP): “A autópsia será realizada pelo menos 6 (seis) horas após o óbito, salvo se os peritos, pelas evidências dos sinais de morte, julgarem que pode ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto’’. Parágrafo único: “Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para verificação de alguma circunstância relevante ” 09/10/2016 10 PERÍCIA MÉDICO-LEGAL Relatório Médico-Legal: Possui sete partes: 1) Preâmbulo 2) Quesitos 3) Comemorativo ou histórico 4) Descrição 5) Discussão 6) Conclusões 7) Respostas aos quesitos TANATOLOGIA MÉDICO-LEGAL Miguel Grossi Filho 09/10/2016 12 09/10/2016 13 TANATOLOGIA MÉDICO-LEGAL • Conceito É a parte da Medicina Legal que estuda a morte e o morto, e as suas repercussões na esfera jurídico-social. • Resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM): Resolução nº 1.480/97 Resolução nº 1.826/2007 09/10/2016 14 Art. 1º É legal e ética a suspensão dos procedimentos de suporte terapêuticos quando determinada a morte encefálica em não-doador de órgãos, tecidos ou partes do corpo humano para fins de transplante (...) § 1º O cumprimento da decisão mencionada no caput deve ser precedida de comunicação e esclarecimento sobre a morte encefálica aos familiares do paciente ou de seu representante legal, fundamentada e registrada no prontuário RESOLUÇÃO CFM - Nº 1.826/2007 09/10/2016 15 TANATOLOGIA Lesões por Animais Necrófagos : - Formigas - Urubus - Cães - Roedores: margens crenadas - Peixes - Crustáceos 09/10/2016 16 TANATOLOGIA SETAS: ESCORIAÇÕES EM MEMBROS INFERIORES (“Post Mortem”) TANATOLOGIA 09/10/2016 18 TANATOLOGIA • Reação Vital: infiltração hemorrágica, coagulação do sangue, retratibilidade dos tecidos, presença e tonalidade das equimoses, aspecto das escoriações, reações inflamatórias, embolias, evolução dos calos de fraturas, etc. 09/10/2016 19 TANATOLOGIA Sinais macroscópicos de reação vital: 1) Hemorragia: principal e um dos mais evidentes - Lesões arteriais : profusas, atingem locais afastados do corpo, onde se podem ver os respingos de sangue ejetado; - Infiltração hemorrágica das bordas e vertentes da ferida; 09/10/2016 20 TANATOLOGIA 09/10/2016 21 TANATOLOGIA 09/10/2016 22 TANATOLOGIA 09/10/2016 23 TANATOLOGIA 09/10/2016 24 TANATOLOGIA 09/10/2016 25 TANATOLOGIA 09/10/2016 26 TANATOLOGIA 09/10/2016 27 09/10/2016 28 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL • Hemorragia : - Hemotórax ou hemoperitônio volumosos: lesão produzida em vida - Equimose: um dos melhores indicadores de lesão “in vitam”. É impossível provocar equimoses em um cadáver !!! 09/10/2016 29 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL 09/10/2016 30 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL 09/10/2016 31 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL 09/10/2016 32 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL 09/10/2016 33 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL Sinal de Battle 09/10/2016 34 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL 09/10/2016 35 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL • Retração dos Tecidos - Obedecem linhas de força (leis de Filhos e Langer) - Planos superficiais são mais retráteis > tecido cervical: mais retrátil > tecido do couro cabeludo: menos retrátil - É sinal de lesão “intra vitam” 09/10/2016 36 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL 09/10/2016 37 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL • Reação Inflamatória: - Sinal “in vitam”; • No vivo: ~12 h: edema das bordas; ~ 24 h: crostas – hemáticas, sero-hemáticas ou milicéricas Eventualmente, após 36 h: secreção purulenta 09/10/2016 38 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL • Reação Inflamatória: Escoriação “in vitam”: Arrancamento da epiderme, desnudamento da derme, coagulação da linfa e formação de crosta. Presença de crosta é sinal indiscutível de reação vital 09/10/2016 39 ESCORIAÇÃO 09/10/2016 40 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL • Reação Inflamatória: Queimaduras (reações vitais): - Eritema cutâneo - Flictenas (líquido seroso rico em albumina e leucócitos) - Orla vermelha em torno da flictena - Pequenas hemorragias cutâneas (rotura capilar) 09/10/2016 41 QUEIMADURA COM ÁLCOOL - SUICÍDIO 09/10/2016 42 QUEIMADURA “IN-VITAM” 09/10/2016 43 QUEIMADURA “POST MORTEM” 09/10/2016 44 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL • Reação Vascular: Sinais evidentes de maior afluxo sanguíneo ou congestão vascular: reação vital 09/10/2016 45 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL • Cogumelo de espuma: indica asfixia em vida. Comum no afogamento, mas pode ocorrer em outras asfixias, edema agudo de pulmão e grandes convulsões • Fuligem vias aéreas: indicativo inquestionávelde que a vítima respirou • Aspiração de Materiais: sangue, conteúdo gástrico e corpos estranhos (existe respiração) 09/10/2016 46 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL 09/10/2016 47 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL 09/10/2016 48 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL Sinal de Montalti 09/10/2016 49 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL • Embolia gordurosa/gasosa: só ocorrem em vida (necessitam de circulação) • Formação de bossa Linfática (“galos”): se no momento do impacto a pessoa estava com vida • Monóxido de Carbono (CO) no sangue: vítima respirou em atmosfera pobre em oxigênio (O2) e rica em CO 09/10/2016 50 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL • Leite no estômago de recém-nascido (RN): sinal vital de que o infante teve vida extra-uterina • Inflamação peri-umbilical: 12 a 48 h para instalação • Ar nos pulmões do RN: criança respirou e, portanto, teve vida • Obs.: VPP!!! 09/10/2016 51 SINAIS MACROSCÓPICOS DE REAÇÃO VITAL • Coagulação Sanguínea: - Indicativo de reação vital - Incoagulabilidade do sangue é sinal de morte (sinal de Donné) - Período de incerteza de Tourdes Submeter a lesão suspeita a lavagem por água corrente 09/10/2016 52 CRONOTANATOGNOSE • Conceito: tempo transcorrido desde o óbito, caracterizado pelas modificações e transformações sofridas pelo cadáver • Fenômenos Cadavéricos : - Abióticos, avitais ou vitais negativos : _ Imediatos _ Consecutivos (mediatos) - Transformativos : _ Destrutivos _ Conservadores 09/10/2016 53 FENÔMENOS ABIÓTICOS 1) Imediatos - Perda da consciência - Cessação da respiração - Cessação da circulação - Insensibilidade - Imobilidade - Abolição do tônus muscular - Palidez - Midríase 09/10/2016 54 SINAIS IMEDIATOS DE MORTE • Perda do Tônus Muscular: - Desaparecimento das tensões de expressão facial: facies hipocrática - Dilatação das pupilas (midríase) - Relaxamento do esfincter anal - Abertura da boca e das pálpebras - Presença de esperma na uretra 09/10/2016 55 FENÔMENOS ABIÓTICOS 2) Consecutivos (mediatos): - Desidratação tegumentar - Esfriamento do corpo (algor mortis) - Livores hipostáticos - Rigidez - Espasmo cadavérico 09/10/2016 56 SINAIS CONSECUTIVOS DE MORTE • Desidratação Cadavérica SULCO DO ENFORCADO (DESIDRATAÇÃO): LAÇO DURO SULCO DO ENFORCADO (DESIDRATAÇÃO): LAÇO MOLE 09/10/2016 57 SINAIS CONSECUTIVOS DE MORTE • Desidratação globo ocular - Tela viscosa : sinal de Stenon-Louis - Perda da tensão ocular (sinal de Louis) - Deformação da pupila à pressão digital (sinal de Ripault) > 8h - Enrugamento da córnea (sinal de Bouchut) - Mancha esclerótica (sinal de Sommer e Larcher) 09/10/2016 58 SINAIS CONSECUTIVOS DE MORTE • Esfriamento do cadáver - Inicia-se pelas extremidades - Maior o tecido adiposo = maior resistência ao esfriamento - Crianças e velhos esfriam-se mais facilmente do que adultos • Medir temperatura no reto, a 10 cm de profundidade (37,2°c) - Esfriamento médio de 1,0ºc a 1,5°c por hora (variável) Tempo de Morte: 37,2°c - temperatura retal do cadáver 1,5 09/10/2016 59 LIVORES HIPOSTÁTICOS 09/10/2016 60 LIVORES HIPOSTÁTICOS • Fatores: diâmetro dos vasos e viscosidade sanguínea • Início: 30 min após o óbito (visíveis apenas entre a 2ª e 3ª h) • Podem mudar de posição nas primeiras 12 h (fixam depois de 6 a 15 h) • Ocorre também em órgãos internos; • Dentes: pink teeth (afogado) 09/10/2016 61 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 09/10/2016 62 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Medicina Legal HIPÓSTASES (LIVORES) EQUIMOSES Só nos locais de declive Em qualquer local Podem migrar (mudar posição cdv.) Não migram Desaparecem pela pressão digital (quando não fixas : < de 12 hs do óbito) Não desaparecem pela pressão digital Intensidade da cor pode variar segundo a “causa mortis” Intensidade da cor não varia segundo a “causa mortis” Tonalidade da cor pode variar em razão da “causa mortis” Tonalidade da cor não varia em razão da “causa mortis” Na incisão o sangue flui Na incisão o sangue não flui O sangue não infiltra os tecidos O sangue infiltra os tecidos Nunca há coágulos Pode haver coágulos O lavado do corte arrasta o sangue O lavado do corte não arrasta o sangue 09/10/2016 63 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 09/10/2016 64 LIVORES HIPOSTÁTICOS • Condições que antecipam a formação dos livores - Temperaturas mais elevadas (dilatação dos vasos) - Morte rápida sem perda sanguínea - Asfixias - Certas intoxicações - Fluidez do sangue 09/10/2016 65 LIVORES HIPOSTÁTICOS • Condições que retardam a formação dos livores - Baixas temperaturas - Anemias - Morte lenta - Diarréias, vômitos e outras causas de desidratação 09/10/2016 66 LIVORES HIPOSTÁTICOS 09/10/2016 67 RIGIDEZ CADAVÉRICA - Decorrente da supressão do oxigênio celular, impedindo a formação de ATP, com acúmulo de ácido lático - ATP: necessário para contração e relaxamento da musculatura - Lei de Nysten: progressão craniocaudal, dos menores para os maiores grupamentos musculares. 09/10/2016 68 RIGIDEZ CADAVÉRICA - Começa entre 1 e 2 h após a morte - Generaliza-se ao redor de 8h - Começa a se desfazer por volta de 24h Mandíbula pescoço músculos do tórax MMII abdome MMSS 09/10/2016 69 RIGIDEZ CADAVÉRICA • Condições que retardam o aparecimento - Frio (retarda o aparecimento e prolonga a duração) - Crianças, RN, natimortos - Corpos edemaciados - Asfixias mecânicas por afogamento e enforcamento - Doenças crônicas e caquexia - Secção neural (ex.: nervo ciático) 09/10/2016 70 RIGIDEZ CADAVÉRICA • Condições que aceleram o aparecimento - Calor ambiente - Passagem de corrente elétrica em um membro - Asfixias e anemias agudas (aparecimento rápido e fugaz) - Intoxicação por CO - Exercícios intensos, convulsões, hipertermia 09/10/2016 71 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS 1 ) Destrutivos : - Autólise - Putrefação - Maceração 09/10/2016 72 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS 2) Conservadores - Saponificação - Mumificação - Petrificação ou calcificação - Corificação - Congelação - Fossilização 09/10/2016 73 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS • Autólise - Processo autodestrutivo, enzimático, das células e tecidos - Mais intensa em tecidos ricos em enzimas - Fenômeno anaeróbico - Não é putrefação - Não há interferência bacteriana - É o mais precoce dos fenômenos cadavéricos - pH ácido Obs.: o estroma corneano (avascular) não sofre ação inicial da autólise 09/10/2016 74 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS - A decomposição cadavérica inicia-se logo após a morte com a autólise (ação proteolítica, autógena) - A putrefação (ação proteolítica exógena) inicia-se 18 a 24 h após o óbito, em condições ideais 09/10/2016 75 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS • Putrefação - Temperatura muito alta ou baixa pára a marcha da putrefação - Abaixo de 0 °c não se inicia • Ar livre: mais rápida (8 x mais rápido que no solo) • Água: intermediária (2 x mais lenta que no ar) • Solo (enterrado): mais lento 09/10/2016 76 FENÔMENOSTRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS • Putrefação - Período cromático (de coloração) _ Período gasoso (enfisematoso) _ Período coliquativo (de liquefação) _ Período de esqueletização 09/10/2016 77 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS • Putrefação : período cromático (de coloração) - Inicia-se pela mancha verde abdominal - Surge entre 20 a 24 h após o óbito - Extensão para o corpo: 3 a 5 dias (verde-enegrecida) HIDROGÊNIO SULFURADO + HEMOGLOBINA SULFOMETEMOGLOBINA 09/10/2016 78 Mancha Verde Abdominal 09/10/2016 79 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS • Putrefação - O intestino é o ponto inicial (ceco) Abdome - 1º sinal da putrefação - Mais rápida em RNs/crianças, obesos, vítimas de infecções ou mutilações - Retardam a putrefação: ATB, arsênio 09/10/2016 80 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS Início no ceco : - parte mais dilatada e livre do intestino grosso - acumula maior quantidade de gases - mais próxima da parede abdominal Exceções : fetos, afogados, feridas penetrantes, etc 09/10/2016 81 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS • Putrefação : período enfisematoso - Inicia-se por volta da 24h do óbito - Gases: bolhas na epiderme com conteúdo líquido hemoglobínico - Aspecto gigantesco do cadáver (posição do lutador > 48 h de morte) - Descolamento epiderme 09/10/2016 82 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS Posição do “Boxer” e Flictema post mortem (não há rigidez na fase enfisematosa !) 09/10/2016 83 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS • Período enfisematoso - Gases causam deslocamento do sangue para periferia - Circulação Póstuma de Brouardel (48 a 72 h de óbito) 09/10/2016 84 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS 09/10/2016 85 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS 09/10/2016 86 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS 09/10/2016 87 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS 09/10/2016 88 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS ? 09/10/2016 89 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS ? 09/10/2016 90 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS ? 09/10/2016 91 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS • Putrefação : período enfisematoso - Fase do pior odor (gás sulfídrico) - Gases inflamáveis (hidrogênio e hidrocarbonetos): 2º ao 4º dia de putrefação - Mulheres grávidas: pode ocorrer parto post mortem 09/10/2016 92 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS Putrefação: período coliquativo ou de liquefação - Dissolução pútrida do cadáver - Início no fim da 1ª semana do óbito - Acúmulo de líquido (putrilagem) - Não é a fase de pior odor - Surge grande número de larvas e insetos 09/10/2016 93 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS Putrefação: período de esqueletização - Começa entre a 3ª e 4ª semana - Destruição dos últimos ligamentos e tendões : de 3 a 5 anos 09/10/2016 94 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS (ESQUELETIZAÇÃO) SINAL do “mapa-múndi” de CARRARA 09/10/2016 95 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS CONSERVADORES • Mumificação - Natural : clima quente e seco (6% umidade, > 40°C e muita ventilação) - Artificial: formolização do cadáver - Misto • Favorece: RN, idosos, caquéticos, dçs. consumptivas, hemorragias maciças intoxicação por arsênio, estricnina, antimônio 09/10/2016 96 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS CONSERVADORES 09/10/2016 97 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS CONSERVADORES 09/10/2016 98 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS CONSERVADORES • Saponificação (ou adipocera) - Ambiente úmido e com ventilação escassa - Geralmente mais de 6 semanas após a morte - Condições especiais: solos argilosos - Necessária fase inicial de putrefação - Crianças bem nutridas e obesos: mais propensos - Inicia-se 2 meses (inumação) e completa após 1 ano 09/10/2016 99 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS CONSERVADORES 09/10/2016 100 FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS CONSERVADORES • Calcificação (petrificação) • Corificação • Congelação • Fossilização 09/10/2016 101 CALENDÁRIO DA MORTE Medicina Legal < 2 h 2 a 4 h 4 a 6 h Mais de 8 e menos de 16 h Mais de 16 e menos de 24h De 24 a 48h De 48 a 72h De 72 a 96h Corpo flácido, quente e sem livores Rigidez da nuca e mandíbula, esboço de livores Esvaziamento das papilas oculares no fundo de olho Rigidez MMSS, nuca e mandíbula, livores acentuados Anel isquêmico de ½ do diâmetro papilar no fundo de olho Rigidez generalizada, livores acentuados, sem MVA. Fixação livores (> 8-12 h) Desapareci- mento das artérias do fundo de olho Rigidez generalizada, esboço de MVA Reforço da fragmentação venosa Desapareci- mento das artérias de fundo de olho MVA, início da flacidez Papilas e máculas não localizáveis no fundo de olho Disseminação da MVA, fase gasosa Fundo de olho só reconhecível na periferia Fundo de olho irreconhecível 09/10/2016 102 CRONOTANATOGNOSE • Cristais de Westenhöffer-Rocha-Valverde no sangue putrefeito: após do 3º dia • O ponto crioscópico do sangue se afasta com o tempo de morte (N= - 0,57º) • Conteúdo estomacal - alimentos reconhecíveis (1-2h) - alimentos em fase final de digestão (4-7 h) - estômago vazio (> 7 h) • Concentração de potássio no humor vítreo: aumenta com o passar do tempo 09/10/2016 103 Tempo de Óbito ? 09/10/2016 104 Pupas vazias 09/10/2016 105 ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA Energia cinética Ec = ½ mv2 São aquelas capazes de modificar o estado de repouso ou de movimento de um corpo, produzindo lesões em parte ou no todo França , G V. 09/10/2016 106 AGENTES LESIVOS • Instrumentos - Objetos ou estruturas que transferem energias mecânicas (cinéticas) isto é, de movimento - Denominação resulta da maneira com que cada um deles é capaz de transferir a energia cinética para o corpo 09/10/2016 107 OBJETO X INSTRUMENTO • Objeto: coisa material (ex.: faca, cassetete, pedra, etc) • Instrumento: mecanismo pelo qual o objeto atua produzindo a lesão • Lesão : resultado final da atuação do objeto através do instrumento ou meio 09/10/2016 108 ARMAS BRANCAS - Série de instrumentos destinados à potencialização do ataque e da defesa, tendo como característica fundamental a dependência da ação muscular para seu manejo. • Exemplos : - armas manuais (soco inglês, manoplas) - armas de empunhadura (facas, navalhas, facões, cutelo, canivete, punhais, espadas, etc.) - armas de cabo (machados, machadinhas, foice, etc.) 09/10/2016 109 AGENTES LESIVOS Medicina Legal Instrumento Aplicação da energia sobre Mecanismo Ferimento (lesão) Exemplo Perfurante Um ponto Pressão- penetraçãoPunctório ou puntiforme Agulha, prego Cortante Uma linha Deslizamento Inciso Navalha, gilete, faca, vidro Contundente Área + massa Pressão - esmagamento Contuso Cassetete, chão, pau, mãos... Péfurocortante Ponto-linha Pressão - deslizamento Pérfuroinciso Faca, bisturi Pérfuro contundente Ponto + massa Pressão - penetração Pérfurocontuso PAF, chave de fenda, espeto de churrasco... Corto contundente Linha + massa Pressão- esmagamento Cortocontuso Machado, foice, motoserra, dentes 09/10/2016 110 MEIOS Transferem quaisquer outras formas de energia, diferente da cinética • Energias (meios físicos): elétrica (natural, artificial), térmica (frio, calor), luminosa (solar, artificial), radioativa, barométrica e sonora • Meios químicos • Físico-químico (asfixias) • Bioquímicos (inanição: greve de fome) • Biodinâmicos (choque) • Mistos, etc 09/10/2016 111 FERIDAS INCISAS - Forma linear - Mais profundas na parte central, superficializando-se nos extremos - Bordas e vertentes regulares, que se coaptam perfeitamente - Sem escoriações ou equimoses (sem vestígio traumático) - Fundo sem trabéculas 09/10/2016 112 FERIDAS INCISAS - Hemorragia geralmente abundante - Predominância do comprimento sobre a profundidade - Afastamento das bordas da ferida - Cauda de escoriação voltada p/ o lado onde terminou a ação do instrumento 09/10/2016 113 FERIDAS INCISAS 09/10/2016 114 LESÕES DE DEFESA 09/10/2016 115 LESÕES CAUSADAS POR AÇÃO CORTANTE Medicina Legal ESGORJAMENTO DEGOLA 09/10/2016 116 ESGORJAMENTO • Suicida: (destro) - Direção E-D, termina ligeiramente voltado p/ baixo - Profundidade é maior no início da lesão - Lesões de laringe e traquéia são menos graves - Lesões de hesitação, com entalhes no pescoço - Mãos sujas de sangue 09/10/2016 117 ESGORJAMENTO • Homicida (destro): - O autor geralmente se coloca atrás da vítima - Ferimento da E-D, sentido horizontal, uniforme, terminando c/ a mesma profundidade do seu início, ligeiramente voltado p/ cima, atingindo algumas vezes até a coluna cervical 09/10/2016 118 ESGORJAMENTO 09/10/2016 119 ESGORJAMENTO 09/10/2016 120 AÇÃO CONTUNDENTE • Causadoras dos maiores danos • Podem ser ativas, passivas ou mistas - ativas: só o instrumento se movimenta - passivas: só o corpo se movimenta • Rubefação: congestão repentina e momentânea de região atingida por traumatismo. Mancha avermelhada, efêmera e fugaz • Escoriação: não cicatriza, epiteliza !! • Podem sugerir o objeto e a intenção 09/10/2016 121 EQUIMOSES • Prova de reação vital - Longas e paralelas: víbices - Causadas por pneus: estrias pneumáticas de Simonin • Também podem sugerir o objeto 09/10/2016 122 EQUIMOSE TIPO VÍBICE 09/10/2016 123 RUBEFAÇÃO OU EQUIMOSE? 09/10/2016 124 ESPECTRO DE LEGRAND DU SAULE • Mudança de cor da Equimose - Avermelhada (1 dia) - Violácea (2-3 dias) - Azul (4-6 dias) - Esverdeada (7-10 dias) - Amarelada (12 dias) - Desaparecimento (15-20 dias) Hemoglobina Hematoidina Hemossiderina Bilirrubina 09/10/2016 125 ESPECTRO EQUIMÓTICO Dias Cor 1º vermelho escuro do 2º ao 3º violeta do 4º ao 6º azulado do 7º ao 10º verde-escuro do 11º ao 12º verde-amarelado do 12º ao 17º amarelado do 18º ao 21º desaparece 09/10/2016 126 ESPECTRO EQUIMÓTICO 09/10/2016 127 HEMATOMA Hematomas ou edema traumático ? 09/10/2016 128 LESÕES CONTUSAS - Forma estrelada ou sinuosa - Equimoses em torno das lesões - Trabéculas no fundo - Borda e vertentes irregulares - Fundo anfractuoso - Sangram menos que as lesões incisas - Ângulos obtusos - Retração das bordas 09/10/2016 129 LESÕES CONTUSAS (espancamento) 09/10/2016 130 LESÕES CORTOCONTUSAS - Instrumentos portadores de gume - Lesões assemelham-se às incisas ou às contusas ou a combinação delas - Lesões devastadoras: decepam segmentos, fraturam ossos, etc ( ex.: esquartejamentos, decapitações, espostejamento) 09/10/2016 131 DECAPITAÇÃO 09/10/2016 132 ESPOSTEJAMENTO 09/10/2016 133 LESÕES CORTOCONTUSAS 09/10/2016 134 LESÕES CORTOCONTUSAS 09/10/2016 135 FERIDAS E FRATURAS MÚLTIPLAS 09/10/2016 136 FERIDAS PRODUZIDAS POR AÇÃO PERFURANTE - Pouco sangramento - Pouca nocividade na superfície - Grande gravidade na profundidade - Quase sempre de menor diâmetro que o agente causador (retratilidade dos tecidos cutâneos) - Instrumento perfurante de médio calibre: leis de Filhos e Langer 09/10/2016 137 FERIDAS PRODUZIDAS POR AÇÃO PERFURANTE 09/10/2016 138 FERIDAS PRODUZIDAS POR AÇÃO PERFURANTE (médio calibre) • 1ª Lei de Filhos (semelhança): as soluções de continuidade dessas feridas assemelham-se às produzidas por instrumento de dois gumes ou tomam a aparência de “casa de botão” • 2ª Lei de Filhos (paralelismo): qdo essas feridas se mostram numa mesma região onde as linhas de força tenham um só sentido, seu maior eixo tem sempre a mesma direção 09/10/2016 139 LINHAS DE FORÇA DO CORPO 09/10/2016 140 INSTRUMENTO PERFURANTE DE MÉDIO CALIBRE ? 09/10/2016 141 FERIDAS PRODUZIDAS POR AÇÃO PERFURANTE (médio calibre) • Lei de Langer (polimorfismo) : na confluência de regiões de linha de força diferentes, a extremidade da lesão toma o aspecto de ponta de seta, de triângulo, ou mesmo de quadrilátero 09/10/2016 142 FERIDAS PÉRFURO-INCISAS • Mais profundas do que largas • Maioria dos elementos das lesões incisas • Uma comissura aguda (gume) e outra arredondada (costas), ou as duas em ângulo agudo ou estreladas • Podem ser: - Penetrantes - Perfurantes - Transfixantes - Em fundo de saco - Em acordeão ou sanfona (Lacassagne) 09/10/2016 143 FERIDA PÉRFURO-INCISA COM ENTALHES Medicina Legal 09/10/2016 144 FERIDAS PÉRFURO-INCISAS Medicina Legal 09/10/2016 145 FERIDAS PÉRFURO-INCISAS 09/10/2016 146 FERIDAS PÉRFURO-INCISAS 09/10/2016 147 ARMA • Todo objeto que pode aumentar a capacidade de ataque ou defesa do homem • Certos objetos são concebidos e feitos pelo homem com o fim específico de serem usados como armas. Estes passam a ser denominados de armas próprias. 09/10/2016 148 ARMA DE FOGO • Engenho mecânico • Propulsão de projéteis • Expansão do Gases • Combustão da pólvora “ É um engenhomecânico responsável por propelir projéteis por meio da força expansiva dos gases liberados pela combustão (queima) de certa quantidade de pólvora” 09/10/2016 149 BALÍSTICA FORENSE • Disciplina integrante da criminalística que estuda as armas de fogo, sua munição e os efeitos dos tiros por elas produzidos, sempre que tiverem uma relação direta ou indireta com infrações penais, visando a esclarecer e provar a sua ocorrência • Trajetória x Trajeto 09/10/2016 150 POSSÍVEIS TRAJETOS DE PROJÉTEIS 09/10/2016 151 09/10/2016 152 09/10/2016 153 MUNIÇÃO • Mesmo que o tiro atinja tecidos vitais, é razoável esperar que a pessoa ou o animal continue se mexendo, ativo e hostil, por 10 a 15 segundos. Domingos Tocchetto 09/10/2016 154 LESÕES DE ENTRADA PRODUZIDAS POR PAF • Orla de escoriação, zona de Fisch ou contusão • Orla de enxugo ou limpadura (orla de Chavigny ou de Canuto e Tovo) • A forma do orifício e das orlas de escoriação e de enxugo dependem do ângulo de incidência do projétil 09/10/2016 155 LESÕES DE ENTRADA PRODUZIDOS POR PAF 09/10/2016 156 LESÕES DE ENTRADA PRODUZIDOS POR PAF • Orla equimótica ao redor do orifício • O projétil pode não penetrar pela ponta !!! • Pode ocorrer deformação do projétil antes de sua penetração 09/10/2016 157 Recuperação de PAF (orla equimótica) ORLA EQUIMÓTICA APÓS CORTE... ENCONTRADO PROJÉTIL 09/10/2016 158 HALO HEMORRÁGICO VISCERAL DE BONNET 09/10/2016 159 TIRO A CURTA DISTÂNCIA • Gases superaquecidos: orla de queimadura ou chamuscamento (tiro à “queima-roupa”) • Resíduos da combustão (fuligem): orla de esfumaçamento ou tisnado • Grãos de pólvora em combustão ou ainda não queimados: orla de tatuagem; incrustam a derme 09/10/2016 160 TIRO A CURTA DISTÂNCIA 09/10/2016 161 TIRO A CURTA DISTÂNCIA • Esfumaçamento: sai com a lavagem • Tatuagem: só sai com cirurgia plástica • As orlas características dos tiros a curta distância (queimadura, esfumaçamento e tatuagem) podem estar presentes apenas nas vestes 09/10/2016 162 TIRO A CURTA DISTÂNCIA 09/10/2016 163 TIRO A CURTA DISTÂNCIA E1 09/10/2016 165 ZONA DE ESFUMAÇAMENTO NAS VESTES 09/10/2016 166 TIRO A LONGA DISTÂNCIA 09/10/2016 167 ENTRADA DE PAF (FRATURA E HEMORRAGIA INTRACRANIANA) 09/10/2016 168 ORIFÍCIO DE ENTRADA DE PAF 09/10/2016 169 ORIFÍCIO DE SAÍDA DE PAF 09/10/2016 170 ORIFÍCIO DE ENTRADA DE PAF EM VÍSCERAS 09/10/2016 171 ENTRADA DE PAF LEVANDO A... 09/10/2016 172 ORIFÍCIO DE ENTRADA DE PAF 09/10/2016 173 ENTRADA e SAÍDA 09/10/2016 174 ENTRADA DE PAF ORLA DE ESFUMAÇAMENTO 09/10/2016 175 TIRO “DE RASPÃO” 09/10/2016 176 TIRO “DE RASPÃO” 09/10/2016 177 TIRO ENCOSTADO • No crânio: o projétil perfura a pele e abre caminho para os elementos do cone de explosão. “Lesão em câmara de mina” ou “boca de mina” de Hoffmann • Sinal de Werkgaertner: escoriação cuja forma imita a massa da mira • Sinal de Benassi 09/10/2016 178 TIRO ENCOSTADO – CÂMARA DE MINA DE HOFFMANN 09/10/2016 179 TIRO ENCOSTADO – CÂMARA DE MINA DE HOFFMANN ??? 09/10/2016 180 SINAL DE HOFFMANN E SINAL DE BENASSI 09/10/2016 181 SINAL DE WERKGAERTNER 09/10/2016 182 SINAL DE WERKGAERTNER e ESFUMAÇAMENTO 09/10/2016 183 TIRO NO CRÂNIO • Sinal do funil de Bonnet ou do cone truncado de Pousold - Lâmina externa: o ferimento de entrada é arredondado, regular e em forma de “saca-bocado” - Lâmina interna: o ferimento é irregular, maior que o da lâmina externa, dando à perfuração a forma de um funil ou de um tronco de cone. Lâmina interna da calota craniana ( Sinal do funil de Bonnet) Lâmina externa da calota craniana E2 Lâmina externa da calota craniana Lâmina interna da calota craniana ( Sinal do funil de Bonnet) E1 E1 E1 Lâmina interna da calota craniana ( Sinal do funil de Bonnet) Imagem pontilhada ampliada 09/10/2016 187 NÚMERO DE ENTRADAS • Costuma ser igual ao nº de projéteis que atingem o corpo, mas pode ser maior, ou, raramente, menor • OS > P: projéteis secundários; fragmentação do projétil • P > OE : orifícios naturais; penetração pelo mesmo orifício Projétil (b) recuperado em subcutâneo da região torácica lateral direita, logo abaixo da saída S12 S12 S12 S11 VISTA LATERAL ESQUERDA DO CORPO SAÍDA E REENTRADA 09/10/2016 190 ORIFÍCIOS DE ENTRADA DE PAF 09/10/2016 191 SAÍDA DE PROJÉTIL FRATURA DE CRÂNIO PROJÉTIL DEFORMADO LESÃO DE SAÍDA PROJÉTIL RECUPERADO Lesão contusa PROJÉTIL RECUPERADO NO INTERIOR DO FÍGADO Radiografia da cabeça e pescoço, em incidência AP As elipses amarelas indicam imagens de densidade radiográfica aumentada, referentes a 3(três) projéteis de arma de fogo, obtidas do cadáver do periciado imediatamente antes da necrópsia. 09/10/2016 195 RADIOGRAFIA DE PAF 09/10/2016 196 LESÕES POR TIRO DE ESPINGARDA • Cano serrado: dispersão precoce dos bagos • “Rosa do tiro”: área de projeção dos projéteis no alvo, com diâmetro dependente da distância do disparo • Alguns tipos de bucha diminuem a dispersão dos bagos • Tiros inferiores a 7 metros: lesão acessória pela bucha 09/10/2016 197 ENTRADA DE BAGOS AGRUPADOS 09/10/2016 198 ENTRADA DE BAGOS AGRUPADOS 09/10/2016 199 ENTRADA DE BAGOS AGRUPADOS 09/10/2016 200 RADIOGRAFIA Munição com projéteis múltiplos (balins ou bagos) 09/10/2016 201 ENTRADA DE BAGOS EM VÍSCERAS 09/10/2016 202 ENTRADA DE BAGOS NO CORAÇÃO ENTRADA DE PAF 09/10/2016 204 PROJÉTIL RECUPERADO 09/10/2016 206 Ferimento causado por munição menos letal (“bala de borracha”)
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