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07 03 09 ALTERAÇÕES DA LEGISLAÇÃO DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS MUDANÇAS CONTÁBEIS, FISCAIS E SOCIETÁRIAS DA LEI 11.63807

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Alterações da Legislação das Sociedades Anônimas
Mudanças contábeis, fiscais e societárias da Lei 11.638/07
São Paulo – Rio de Janeiro – Belo Horizonte – Curitiba – Brasília
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Agenda
 	Introdução
 	Sociedades de Grande Porte
 	Demonstrações Financeiras
 	Ativo Imobilizado/Intangível/Diferido
 	Aplicações Financeiras
 	Ajuste a Valor Presente
 	Equivalência Patrimonial
 Incorporação, Fusão e Cisão
 Ajuste de Avaliação Patrimonial
 Reserva de Reavaliação
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Agenda
 	Lucros Acumulados
 Reserva de Incentivos Fiscais
 Prêmios de Debêntures
 Aspectos Fiscais Envolvidos
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Introdução
Projeto de Lei 3.741/00 – CVM / Dep. Emerson Kapaz
Objetivos:
 Harmonização com as práticas contábeis internacionais;
 Aumento de transparência e qualidade das DF’s;
- Fortalecimento do mercado de capitais
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Introdução
Vigência:
 
 - A partir de 01.01.2008
- Não obrigatória para ITR’s do ano de 2008 (recomendação: influências e impactos em notas explicativas)
- Notas explicativas do balanço do exercício de 2007: Quando for possível, deve ser estimado os efeitos da lei no patrimônio e resultado de 2007 ou influência nas DF’s de 2008
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Sociedades de Grande Porte
     
Aplicação das regras da LSA sobre escrituração e elaboração de DF’s 
Obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na CVM 
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Sociedades de Grande Porte
Sociedades ou conjunto de sociedades sob controle comum que tenham ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões
“Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais)”.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Sociedades de Grande Porte
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Sociedades de Grande Porte
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Sociedades de Grande Porte
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Sociedades de Grande Porte
Dúvidas:
	Conceito de “Controle Comum” (art. 116 LSA)
	Conceito de Receita Bruta
	Controle Direto e Indireto
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Sociedades de Grande Porte
Desnecessidade de publicação das DF’s:
	- Tramitação do Projeto de Lei
	- Entendimento da CVM
	- Ementa:
		- Equívoco
		- Não vinculação de ementa (LC 95/1998)
		- Art. 176, § 6º, e art. 294, II, ambos da 		LSA: elaboração e publicação são conceitos 		distintos
     		- Perda de oportunidade pelo Congresso
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Sociedades de Grande Porte
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Demonstrações Financeiras
Substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) pela DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa)
 
Não obrigatoriedade de elaboração e publicação da DFC por companhias fechadas com PL inferior a R$ 2 milhões
Segregação: operações, financiamentos e investimentos
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Demonstrações Financeiras
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Demonstrações Financeiras
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Demonstrações Financeiras
Criação da Demonstração de Valor Adicionado – DVA
Obrigatoriedade de publicação apenas por companhias abertas
A elaboração e divulgação da DFC e da DVA em 2008 não precisará ser feita com dados comparativos de exercícios anteriores
Entendimento da CVM: obrigatoriedade de comparação para companhias que já vinham publicando essas demonstrações
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Demonstrações Financeiras
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Demonstrações Financeiras
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Demonstrações Financeiras
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ativo - Imobilizado
“Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
IV- no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da companhia e da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial.”
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens”.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ativo - Imobilizado
Registro exclusivo de bens corpóreos. Bens incorpóreos passam a ser classificados no Ativo Intangível.
Incorpora bens que juridicamente pertencem à terceiros, mas cujos riscos e benefícios passam ao controle da empresa.
	Ex.: Leasing Financeiro
Procedimento já previsto na Resolução CFC 921/2001, que aprovou a NBC 10.2
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ativo - Imobilizado
Bens arrendados (leasing financeiro) passam a ser depreciados no prazo de vida útil do bem (art. 183, parágrafo 3o, item II) ao invés de a contraprestação ser contabilizada como despesa financeira.
Contratos vigentes: haverá necessidade de ajuste contábil retroativo? Mudança de critério contábil?
Há necessidade de regulamentação.	
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ativo - Imobilizado
	
Revisão periódica sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado através do:
	a) registro das perdas quando houver decisão de 	interromper os empreendimentos ou quando ficar 	comprovado que os bens não produzirão 	resultados suficientes (teste de “impairment”);
	b) ajuste da taxa de depreciação, de acordo com a 	vida útil econômica estimada do bem. A taxa de 	depreciação pode oscilar anualmente.	
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ativo - Intangível
Criação do ativo intangível no ativo permanente 
Definição: “direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido” 
Exemplos: 	a) Marcas,
		b) Patentes,
		c) Direitos autorais,
		d) Direitos de concessão, 
		e) Ágio (rentabilidade futura),
		f) Software.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ativo - Intangível
O intangível deverá ser avaliado pelo custo na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização. 
As taxas de amortização devem ser ajustadas, quando for necessário. 
Assim como o ativo imobilizado, o intangível estará sujeito ao teste de recuperabilidade.
Possível reclassificação de ativos para o Ativo Intangível.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ativo - Intangível
Ativos intangíveis que tenham sido gerados dentro da própria empresa continuam não sendo registrados.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ativo - Diferido
“Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
V- no ativo diferido: as aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período que anteceder o início das operações sociais.”
V – no diferido:as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional”.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ativo - Diferido
Condição para ativar despesas no Ativo Diferido
incremento do resultado futuro por aumento das receitas, e não por redução de custos ou despesas
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ativo - Diferido
Atenção para contabilização de gastos com:
	a) reestruturação societária;
	b) implantação
de sistemas de gestão;
	c) estudos, projetos e detalhamentos.
 
Eliminação do prazo máximo de 10 anos para amortização de gastos registrados no Ativo Diferido.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ativo – Aplicações Financeiras
“Art. 183 – no balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
I- os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classificados como investimentos, pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado, se este for menor; serão excluídos os já prescritos e feitas as provisões adequadas para ajustá-lo ao valor provável de realização, e será admitido o aumento do custo de aquisição, até o limite do valor de mercado, para registro de correção monetária, variação cambial ou juros acrescidos.
I – as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo:
a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e
b) Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustados ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito. 
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ativo – Aplicações Financeiras
Critério de avaliação Aplicações Financeiras
Custo de aquisição ou mercado, dos dois o menor;
 Ajuste ao valor provável de realização;
 Permitido o aumento do custo de aquisição, até o limite de mercado, para registro de variação cambial e juros acrescidos.
2 grupos
Aplicações avaliadas pelo vr. de mercado
	- Destinadas à negociação;
	- Disponíveis para venda;
b) Aplicações avaliadas pelo custo, deduzido das eventuais perdas.
Regras Anteriores
Regras Atuais
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ativo – Aplicações Financeiras
	
	Aplicações destinadas à negociação ou 	disponíveis para venda:
	
	Novidade: Ajustes contabilizados no PL (ajustes 	de avaliação patrimonial) de acordo com a 	oscilação dos preços. 	
	À medida da realização das aplicações 	financeiras, a empresa deve baixar para 	resultado os valores ajustados. 
	Necessidade de regulamentação.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ativo – Aplicações Financeiras
	Demais Aplicações: procedimento inalterado. 	
	Custo original, ajustado pelas correções e juros, 	conforme disposições legais e contratuais. 
	Quando necessário, os ativos devem ser 	ajustados ao valor 	provável de realização.	
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ajuste a Valor Presente
Necessidade de ajuste a valor presente de ativos e passivos cuja realização ou exigibilidade seja de longo prazo.
Também devem ser ajustados os ativos e passivos de curto prazo quando os efeitos forem relevantes. 
 
Ajustes podem ser contra resultado ou não.
Aplicação retroativa? Necessidade de regulação pela CVM 
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Equivalência Patrimonial
Art. 248 – “No balanço patrimonial da companhia, os investimentos relevantes (artigo 247, parágrafo único) em sociedades coligadas sobre cuja administração tenha influência, ou que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital social, e em sociedades controladas, serão avaliados pelo valor de patrimônio líquido, de acordo com as seguintes normas”:
Art. 248 – “No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum serão avaliados pelo método de equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas”: 
Regras Anteriores
Regras Atuais
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Regras Anteriores
Regras Atuais
Equivalência Patrimonial
1a Hipótese
2a Hipótese
Investimento Relevante
Influência na Administração
Participação superior a 20% do Capital Social Total
1a Hipótese
2a Hipótese
-
Significativa Influência na Adm.
Participação superior a 20% do Capital Votante
Sociedades Coligadas
Coligadas: Sociedades quando uma participa, com 10% ou mais, do capital da outra, sem controlá-la (§ 1o, do art. 243 da Lei 6.404/76)
+
Influência na Administração: CVM n. 247/96
Investimento Relevante
+
-
+
+
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Equivalência Patrimonial
Definição de Relevância (art. 247, § Único, da Lei das S.A):
“Considera-se relevante o investimento:
em cada sociedade coligada ou controlada, se o valor contábil é igual ou superior a 10% (dez por cento) do valor do patrimônio líquido da companhia;
No conjunto das sociedade coligadas e controladas, se o valor contábil é igual ou superior a 15% (quinze por cento) do valor do patrimônio líquido da companhia”.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Regras Anteriores
Regras Atuais
Equivalência Patrimonial
Sociedades Controladas
Sociedades Controladas
Controladas: Sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores (§2o, do art. 243 da Lei 6.404/76)
Sociedades Controladas
Sociedades do mesmo Grupo
Sociedades sob Controle Comum
Investimento Relevante
+
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Equivalência Patrimonial
A
B
Terceiros
Y
53% ON
Regras Anteriores
Avaliação Investida B: Custo
Premissas: Não há relevância. Não há influência na Administração.
A
Terceiros
Y
53% ON
Regras Atuais
30% ON
10% CT
B
30% ON
10% CT
Avaliação Investida B: MEP – Superior a 20% do capital votante.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Equivalência Patrimonial
A
B
Terceiros
Y
53% ON
Regras Anteriores
Avaliação Investida B: Custo
Não tem relevância – 5% PL de A
A
Terceiros
Y
53% ON
Regras Atuais
Invest.: 1.000
PL: 20.000
PL: 10.000
51% ON
Avaliação Investida B: MEP
Trata-se de sociedade controlada
B
PL: 10.000
51% ON
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Incorporação, Fusão e Cisão
Operações de incorporação, fusão ou cisão entre partes independentes, com a efetiva transferência de controle, passam a ser registradas a partir dos valores de mercado (e não mais contábeis) 
Registro da contrapartida da diferença entre o valor de mercado e o valor contábil
	 Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL) 
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Incorporação, Fusão e Cisão
A
B
C
Terceiros
Y
53% ON
80% ON
51% ON
A
C
Terceiros
Y
53% ON
80% ON
Critério de Avaliação da Cia B: Contábil
Gaia, Silva, Rolim & Associados
*
Incorporação, Fusão e Cisão
A
C
Y
Critério de Avaliação da Cia B: Mercado
B
D
Z
A
C
D
Y
Z
33% ON
100% ON
100% ON
PL 2.500
66% ON
PL 500
PL 500
VM: 2.000
VM: 1.000
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Incorporação, Fusão e Cisão
A regra de valor de mercado não se aplica nas seguintes hipóteses:
	- Aquisição de ações ou quotas;
	- Aquisição de ativos;
 	- Subscrição com ações ou quotas;
	- Incorporação de ações ou quotas.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Patrimônio Líquido
Criação das contas:
			“Ajustes de Avaliação Patrimonial”
			“Ações em Tesouraria” 
Extinção da conta “Reserva de Reavaliação”
A conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados” passa a ser chamada de “Prejuízos Acumulados” 	
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Ajustes de Avaliação Patrimonial
Contrapartidas de aumento ou diminuição de elementos do ativo e passivo registradas no Patrimônio Líquido
			Hipóteses admitidas
 Ajustes por variação nos preços de mercado de Aplicações Financeiras;
 Ajustes de ativos e passivos ao valor de mercado 	no caso de incorporação, fusão ou cisão;
 Ajustes determinados pela CVM. 
Ex.: Deliberação CVM 534/2008 (ajustes cambiais
de investimentos no exterior)
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Reserva de Reavaliação
Eliminação da Reserva de Reavaliação 
Empresas ficam impedidas de promoverem novas reavaliações 
Saldos existentes deverão ser mantidos até a sua efetiva realização ou estornados até 31.12.2008. 
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Lucros Acumulados
A conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados” passa a ser chamada de “Prejuízos Acumulados”.
Objetivo: Reforçar o entendimento de que os lucros devem ser integralmente destinados ou distribuídos ao final do exercício.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Reserva de Incentivos Fiscais
Doações ou Subvenções Governamentais para investimentos passam a ser contabilizadas no resultado do exercício ao invés de serem lançadas como Reserva de Capital.
Assembléia de Acionistas poderá:
	a) destinar a parcela do lucro líquido decorrente 	de doações ou subvenções para Reserva de 	Incentivos Fiscais.
	b) excluir essa parcela da base de cálculo dos 	dividendos obrigatórios.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Prêmios de Debêntures
Foi revogada a possibilidade de contabilizar o prêmio recebido na emissão de debêntures como Reserva de Capital.
Assunto que merece regulamentação da CVM.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Aspectos Fiscais
“Art. 177 – A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes (…)
§ 2o – As disposições da lei tributária ou de legislação especial sobre atividade que constitui o objeto da companhia que conduzam à utilização de métodos os critérios contábeis diferentes ou à elaboração de outras demonstrações não elidem a obrigação de elaborar, para os fins desta Lei, demonstrações financeiras em consonância com o disposto no caput deste artigo e deverão ser alternativamente observadas mediante registro:
I- em livros auxiliares, sem modificação da escrituração mercantil;
II – no caso de elaboração das demonstrações financeiras para fins tributários, na escrituração mercantil, desde que sejam efetuados em seguida lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e a divulgação de demonstrações financeiras com observância do disposto no caput deste artigo, devendo ser essas demonstrações auditadas por auditor independente registrado na Comissão de Valores Mobiliários”.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Aspectos Fiscais
“Art. 177 – A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes (…)
§ 7o – Os lançamentos de ajuste efetuados exclusivamente para harmonização de normas contábeis, nos termos do §2o deste artigo, e as demonstrações e apurações com eles elaboradas não poderão ser base de incidência de impostos e contribuições nem ter quaisquer outros efeitos tributários”.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Duas visões acerca dos efeitos do §7o do art. 177
Aspectos Fiscais
O §7o do art. 177 da LSA garante a neutralidade fiscal de todos os ajustes contábeis realizados. 
Sendo assim, a carga fiscal dos contribuintes não será alterada pelas mudanças da nova Lei.
A Lei do IR determina que o lucro real seja apurado segundo as regras contábeis. 
Como as regras contábeis foram alteradas pela Lei 11.638/07, a apuração fiscal deve levar em consideração essas mudanças, exceto se a legislação fiscal dispor de forma diversa.
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Possíveis Ajustes
Leasing Financeiro
“Art. 356 – Serão consideradas como custo ou despesa da pessoa jurídica arrendatária, as contraprestações pagas ou creditadas por força de contrato de arrendamento mercantil.
§5o – As contraprestações de arrendamento mercantil somente serão dedutíveis quando o bem arrendado estiver relacionado intrinsecamente com a produção e comercialização dos bens e serviços.”
Regras Contábeis
Regras Fiscais
Registro no Ativo Imobilizado, sujeito à depreciação – art. 179, inciso IV da LSA
Registro no resultado. – art. 356 do RIR/99 e art. 11 da Lei 6.099/74
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Leasing Financeiro
“Inciso V do art. 3o da Leis 10.637/02 e 10.833/03 – valor das contribuições de operações de arrendamento mercantil de pessoa jurídica, exceto de optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES”
Regras Contábeis
Regras Fiscais
Registro no Ativo Imobilizado, sujeito à depreciação – art. 179, inciso IV da LSA
Crédito de PIS e COFINS – inciso V – art. 3o da 10.637/02 e 10.833/03
Possíveis Ajustes
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Aplicações Financeiras
Regras Contábeis
Regras Fiscais
Registro dos ajustes a valor de mercado no Patrimônio Líquido (Ajustes de Avaliação Patrimonial) – §3o do art. 182 da LSA 
Variações monetárias de aplicações financeiras devem ser contabilizadas no resultado, e tributadas de acordo com o regime de competência.
Possíveis Ajustes
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Incentivos Fiscais
Regras Contábeis
Regras Fiscais
O art. 195-A sugere que as Doações ou Subvenções para investimento sejam contabilizadas no resultado, podendo ser distribuídas ou mantidas em Reserva de Incentivos Fiscais.
Doações ou Subvenções para investimento são registradas como reserva de capital. Caso o benefício fiscal seja distribuído aos sócios, haverá incidência do imposto – arts. 443 e 545 do RIR/99.
“Art. 545 – O valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das isenções e reduções de que tratam os arts. 546,547, 551, 554, 555, 559, 564 e 567 não poderá ser distribuído aos sócios e constituirá reserva de capital da pessoa jurídica, que somente poderá ser utilizada para absorção de prejuízos ou aumento do capital social.”
Possíveis Ajustes
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Prêmios de Debêntures
Regras Contábeis
Regras Fiscais
Com a revogação da alínea “c”, do §1o do art. 182 da LSA, os prêmios recebidos na emissão de debêntures deixam ser Reserva de Capital.
Os prêmios na emissão de debêntures não são tributáveis, desde que registrados na conta de Reserva de Capital – art. 442, III, do RIR/99
“Art. 442, III – Não serão computadas na determinação do lucro real as importâncias, creditadas a reservas de capital, que o contribuinte com a forma de companhia receber dos subscritores de valores mobiliários de sua emissão a título de:
III – Prêmio de emissão de debêntures.””
Possíveis Ajustes
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Possíveis Ajustes
Outros Possíveis Reflexos:
 Ágio na aquisição de investimentos;
 Perda no “impairment”;
 Reflexos fiscais do Ajuste a Valor Presente;
 Reflexos fiscais da incorporação, fusão ou cisão a valor de mercado;
 Variação cambial de lucros no exterior;
 Tratamento fiscal da equivalência patrimonial “retroativa” do investimento no exterior. 
Gaia, Silva, Rolim & Associados
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Gaia, Silva, Rolim e Associados – Advocacia e Consultoria Jurídica
Avenida Afonso Pena, 3.111 – 7º, 8º e 14º andares
30.130-008 Belo Horizonte – MG
Tel +55 (31) 2104-2800
Fax +55 (31) 2104-2828
gaiabh@gaiasilvarolim.com.br
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