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Conciliação e Arbitragem

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
ANA PAULA ANDRADE LOURENÇO
CAROLINE FERREIRA NUNES
IGOR MARENGONI BARCO
LUCAS LIRA MACIEL
PABLO RICHELLI
TRABALHO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARES V
Ituiutaba - MG
2016
ANA PAULA ANDRADE LOURENÇO
CAROLINE FERREIRA NUNES
IGOR MARENGONI BARCO
LUCAS LIRA MACIEL
PABLO RICHELLI
TRABALHO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARES V
Trabalho desenvolvido com o objetivo de discutir notícias sobre consumidores lesados, com base no Código de Defesa do Consumidor.
Ituiutaba - MG
2016
PRIMEIRA PARTE
Enumere as características da conciliação.
Explique o trabalho do conciliador.
O Conciliador age como um ponto neutro e pacificador, uma espécie de mediador imparcial que, através de técnicas de natureza psicológica, conduz a conversa entre as partes de tentando encerrar o conflito de forma positiva. O Conciliador como mediador e facilitador da mediação atua no conflito de forma a chegar a um bom termo entre as partes.
O conciliador então não é juiz, não é árbitro e nem negociador, o que significa dizer que ele não julga as partes, não impõe sentenças, não representa o Estado e não tem interesse direto no resultado da questão. Ele é a pessoa nomeada pelo juiz para facilitar o diálogo entre as partes e levá-las à solução satisfatória do problema.
Ele não pode interferir na decisão das pessoas, pois a ele cabe somente restabelecer um diálogo pacífico entre os envolvidos para que eles próprios descubram os verdadeiros motivos que os levaram ao conflito e daí encontrarem a melhor solução para o caso.
Aponte a relação da conciliação com a via judicial.
A conciliação guarda uma estreita relação com a via judicial, haja vista que por diversas vezes possui previsão nos diplomas legais do ordenamento pátrio. Exemplo é o artigo 846, da CLT que dispõe: "Aberta a audiência, o juiz ou o presidente proporá a conciliação".
§ 1º - Se houver acordo lavrar-se-á termo, assinado pelo presidente e pelos litigantes, consignando-se o prazo e demais condições para seu cumprimento. (Incluído pela Lei nº 9.022, de 5.4.1995) 
§ 2º - Entre as condições a que se refere o parágrafo anterior, poderá ser estabelecida a de ficar a parte que não cumprir o acordo obrigada a satisfazer integralmente o pedido ou pagar uma indenização convencionada, sem prejuízo do cumprimento do acordo. (Incluído pela Lei nº 9.022, de 5.4.1995)
SEGUNDA PARTE
Qual é a lei que regulamenta a arbitragem?
É a Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, a qual veio atualizar a legislação referente ao instituto arbitral no ordenamento pátrio. 
O que pode ser resolvido por meio do processo arbitral? Quais os sujeitos da arbitragem?
De acordo com a Lei nº 9.307, art. 1º “poderá ser resolvido por arbitragem qualquer controvérsia ou conflito que envolva direitos patrimoniais disponíveis”. 
Ficam de fora, pois, do uso da arbitragem tanto direitos não-patrimoniais como direitos indisponíveis. A doutrina tem entendido que a formula utilizada pela lei de arbitragem é superior àquela empregada pelo Código de Processo Civil, no regime anterior da arbitragem. Sabe-se que o art. 1.072, do CPC, revogado, autorizava a arbitragem para o trato de “direitos patrimoniais, sobre os quais a lei admita transação”. Entende-se que a previsão anterior era ambígua, sendo preferível a menção atual a direitos disponíveis patrimoniais. Não parece, todavia, ser adequada a crítica atualmente procedida. Ao que parece, a definição anterior adequava-se melhor ao objeto da arbitragem, mesmo porque não é impossível imaginar direitos indisponíveis que geram efeitos disponíveis, sendo que sobre estes será bem possível a realização de arbitragem. 
Defina convenção de arbitragem e cláusula compromissória.
A Convenção de Arbitragem é um meio, normalmente privado, alternativo ao Judiciário para a solução célere, específica, adequada e sigilosa dos conflitos, tanto das Pessoas Jurídicas quanto das Pessoas Físicas no que tange aos seus direitos patrimoniais disponíveis, ou seja, uma forma extrajudicial de solucionarmos os litígios sem a necessidade de passar pelo Judiciário.
Notadamente, esta vertente tem como principal característica a ruptura com o formalismo processual, constituindo uma maior rapidez e dando mais liberdade as partes, para que possam conciliar o litígio ou para que haja o julgamento do mesmo, devendo ser levado em consideração um fator preponderante, a Sentença Arbitral, que além de ser irrecorrível, não poderá sofrer nenhum tipo de ingerência do Poder Judiciário, salvo no caso de arguição da nulidade da Sentença Arbitral, casos estes que estão devidamente elencados no Art. 32 da Lei 9.307/96.
A cláusula compromissória é um dos instrumentos utilizados para escolher a arbitragem. Pode ser inserida nos contratos que versem sobre os direitos disponíveis. Uma vez inserida a cláusula compromissória, as partes ficam obrigadas a submeter todo e qualquer litígio oriundo daquele contrato à arbitragem, que se realizará pelos árbitros escolhidos pelas partes. 
Quais os efeitos da cláusula compromissória?
A cláusula compromissória, assim como o compromisso arbitral, apresenta efeitos negativos e positivos. Pelo efeito negativo têm-se o poder de excluir lesão ou ameaça a direito à apreciação do Poder Judiciário. Restringe a liberdade de comportamento do juízo estatal. Pelo efeito positivo, procura-se dirigir a conduta das partes contratantes, obrigando a permanência delas sobre a via arbitral eleita, garantindo, inclusive, a possibilidade de execução específica da convenção arbitral. Incluímos também, o princípio segundo o qual o árbitro é juiz da própria competência - dito competência - competência - e a primazia da convenção de arbitragem sobre eventuais privilégios ou imunidades de jurisdição. 
Fale sobre o árbitro. (Responsabilidades e atribuições).
Os árbitros que compõem o tribunal arbitral têm o dever moral e ético de agir de acordo com os princípios da imparcialidade, independência, competência, diligência e discrição. Importante ressaltar que o árbitro é um “juiz de fato e de direito”, conforme dispõe o artigo 17 e 18, da Lei 9.307/96, assim, quando no exercício de suas funções, fica equiparado aos funcionários públicos, para os efeitos de legislação penal.
O árbitro emite decisões, não se tratando apenas de conduzir as partes a um acordo. O árbitro atua com poder decisório relativamente ao mérito da demanda. É claro que, desejando, no curso do procedimento arbitral, as partes podem celebrar um acordo, submetendo-o à homologação do árbitro. Nesse ínterim, a lei da arbitragem (Lei nº. 9.307/96) preconiza em seu art. 31 que a sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo.
Uma das partes pode recusar-se a instituir a arbitragem se o contrato dispõe de cláusula compromissória?
Não, havendo cláusula compromissória, nenhuma das partes contratantes poderá recusar o procedimento arbitral, ou seja, o seu cumprimento é obrigatório, gera entre os contratantes a impossibilidade de utilizar a jurisdição ordinária. A parte que buscar a solução de um litígio no Poder Judiciário, decorrente de um contrato com cláusula arbitral, obrigará o Juiz a julgar o processo extinto, sem julgamento do mérito, conforme previsto no artigo 267, inciso VII, do Código de Processo Civil.
Estabeleça as vantagens da arbitragem em face do processo judicial.
CELERIDADE E INFORMALIDADE: O procedimento arbitral é mais rápido e menos formal, diminuindo o desgaste e a ansiedade gerados pelo judiciário e permite às partes entender e acompanhar o processo mais facilmente.
FLEXIBILIDADE: As audiências podem ser marcadas em horários e locais que melhor convier às partes.
SEGURANÇA: O procedimento arbitral obedece aos mesmos princípios de neutralidade, confiabilidade e imparcialidade do procedimentojudicial.
ESPECIALIZAÇÃO: Melhor qualidade da decisão, já que se pode nomear um especialista na matéria objeto do litígio como árbitro, o que evita, muitas vezes, gastos extras com perícias.
AUTONOMIA DA VONTADE DAS PARTES: As partes têm maior autonomia, pois podem escolher as regras de direito material e processual a serem aplicadas no procedimento, ou a entidade especializada que ficará encarregada da administração da arbitragem.
SIGILO: Não há, na arbitragem, a publicidade típica dos procedimentos instaurados perante o Poder Judiciário, resguardando as partes de exposição perante o público e a mídia.
MELHOR RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO: Em virtude da rapidez na resolução do conflito, os custos indiretos decorrentes da demora e da insegurança são minimizados.
PRESERVAÇÃO DO RELACIONAMENTO: Por ser a arbitragem uma opção feita pelas próprias partes, de comum acordo, cria-se uma atmosfera favorável à mútua cooperação.
MENOR RESISTÊNCIA AO CUMPRIMENTO DA DECISÃO: Existe maior adesão das partes à sentença arbitral, já que é proferida por um árbitro de sua confiança e de acordo com um procedimento por elas escolhido.
PRONTA EXEQÜIBILIDADE: Por ser considerada título executivo judicial, a sentença arbitral tem natureza jurídica idêntica à da decisão judicial, podendo ser imediatamente executada em caso de descumprimento, não estando sujeita a recursos ou a homologação pelo Poder Judiciário.

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