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Aula madeiras parte 1

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7/27/16
1
MADEIRA ESTRUTURAS E 
UTILIZAÇÕES
Profa.: Andréa Resende
Disciplina: Materiais de Construção
MADEIRA
“Parte lenhosa das árvores, constituída de fibras e 
vasos condutores da seiva bruta, e aproveitada em 
construção e trabalhos de carpintaria e marcenaria.”
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
7/27/16
2
MADEIRA
“A madeira é constituída pelo conjunto dos tecidos 
que formam a massa dos troncos da árvore, 
desprovidos de casca. É um material relativamente 
leve, resistente e fácil de trabalhar, tendo, por isso 
mesmo, sido utilizada pelo homem desde os 
primórdios da cultura.”
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
CARACTERÍSTICAS
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• Resistência mecânica tanto à esforços de tração quanto à
tração e flexão;
• Resistência mecânica elevada em relação ao peso próprio;
• Absorção de impactos, choques e cargas dinâmicas;
• Bom isolamento acústico e térmico;
• Padrão de qualidade diverso;
• Anisotropia;
• Renovável;
• Fácil trabalhabilidade
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3
POR QUÊ UTILIZAR???
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
1. DURABILIADADE
27/07/16
• Existência de templos milenares em países como Japão,
China, e outros países asiáticos.
Templo Kiyomizudera, Kyoto - Japão 
7/27/16
4
2. RESISTÊNCIA AOS AGENTES 
AGRESSIVOS
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• Madeiras utilizadas como estrutura, apresentam elevada
resistência ao ataque de organismos xilófagos.
• Sendo que somente a madeira só é atacada quando mostra
sinais de apodrecimento.
3. SEGURANÇA
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• Não oxidação;
• Não perde função estrutural pela ocorrência de fogo;
• Utilizada como elemento pré moldado.
7/27/16
5
4. MANUTENÇÃO
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
Pode-se evitar o apodrecimento precoce da madeira com
alguns detalhes de projeto, tais como:
• Evitar pontos de condensação de água;
• Aplicar impermeabilizantes nos encaixes e nos apoios;
• Utilizar a madeira sempre 20 cm ou mais acima do solo;
• Deixar espaço livre entre o assoalho e o solo para
ventilação;
• Deixar espaço livre entre o forro e a cobertura, também
para ventilação
5. ECONOMIA DE ENERGIA
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
Na construção da estrutura de um pavilhão com as mesmas
dimensões utilizando como material estrutural: madeira,
concreto armado, ferro e alumínio. Comparando a energia
despendida desde o fabrico dos materiais até o final da obra
verifica-se que se gastou:
• Madeira – 1 unidade
• Concreto armado – 6 unidades
• Ferro – 16 unidades
• Alumínio – 160 unidades
7/27/16
6
6. COMPARAÇÃO M.O.
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
MADEIRA
• Materiais – madeira, pregos, parafusos.
• Mão-de-obra – carpinteiros
• Equipamentos – Serra circular, furador, grampos
CONCRETO
• Materiais – cimento, madeira (descartável), pregos,
parafusos, arame, areia, brita, água, acabamentos diversos.
• Mão-de-obra – carpinteiros, armadores de ferro.
• Equipamentos – serra circular, furador, tesoura de cortar
ferro, chave de dobrar ferro, betoneira, vibrador, etc.
7. COMPARAÇÃO 
RESISTÊNCIA/PESO
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
MADEIRA
• Densidade – 0,6 a 0,9 g/cm³ - 750kg/m³
• Resistência à compressão – 50MPa
• Relação – 66,7 MPa.cm³/g – 0,015g/cm³.Mpa
CONCRETO
• Densidade – 2,4g/cm³ - 2.400kg/m³
• Resistência à compressão – 20MPa
• Relação – 8,3 MPa.cm³/g – 0,12g/cm³.Mpa
7/27/16
7
USO DA MADEIRA NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
USO DA MADEIRA NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• FORMA TEMPORÁRIA(construção leve)
Como em fôrmas, andaimes, escoramento.
• FORMA DEFINITIVA (construção pesada)
Estruturas de cobertura, esquadrias e estrutura.
• FORMA DECORATIVA (construção leve)
Revestimentos de pisos, tetos e paredes, móveis.
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8
USO DA MADEIRA NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
Uso no construção civil Consumo (1000m³) %
Estrutura de cobertura 891,7 50
Andaimes e fôrmas para concreto 594,4 33
Forros, pisos e esquadrias 233,5 13
Casas pré-fabricadas 63,7 4
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende
Arquitetos: Shigeru Ban Architects
Localização: Zurique, Suíça
Arquiteto Responsável: Shigeru Ban
Área: 10120.0 m²
Ano Do Projeto: 2013
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27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
Mosteiro Sapanta-Per
Local: Romênia
Sua torre, cercada por outras 
quatro torres menores, tem uma 
altura de 54 metros ea altura total é 
de 78 metros
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CLASSIFCAÇÃO QUANTO 
À ORGIREM BOTÂNICA
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
ENDÓGENAS
• Desenvolvimento do caule 
se dá de dentro para fora. 
Palmeiras e bambus.
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
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EXÓGENAS
• Desenvolvimento do caule 
se dá de fora para dentro, 
com a adição de camadas 
por anéis de crescimento.
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
CLASSIFICAÇÃO
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• As árvores do tipo exógenas são classificadas
ainda em:
• Gimnospermas – árvores coníferas e resinosas
com folhas em forma de agulha. Pinheiro,
Pinus e Cedro;
• Angiospermas – árvores frondosas, conhecidas
como madeira de lei. Ipê, Jacarandá, Mogno...
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GIMNOSPERMAS
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• Árvores coníferas e
resinosas, com folhas
em forma de agulha que
não fornecem frutos
ANGIOSPERMA
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• Ávores frondosas que
geram frutos,
conhecidas como
madeira de Lei, sendo
representada por 65%
das espécies
conhecidas
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FISIOLOGIA
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
FISIOLOGIA
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
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FISIOLOGIA
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
CASCA
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• Proteção do tronco,
transporte de seiva
elaborada para o tronco.
• Parte externa morta –
cortiça;
• Parte viva – floema.
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CÂMBIO
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• Camada esbelta entre a
casca e o lenho, constituida
de tecido vivo.
• Seu estrangulamento
produz a morte da árvore.
• Origem dos anéis de
crescimento.
LENHO
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• Parte central do tronco,
sendo a parte resistente da
árvore.
• Constituído pelo alburno e
pelo cerne.
• ALBURNO – parte externa
do tronco que apresenta
seiva;
• CERNE – parte central do
tronco formado por células
mortas
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MEDULA
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• Parte constituida de tecido frouxo, muitas vezes
apodrecido.
OBTENÇÃO
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
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OBTENÇÃO
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• FLORESTAS REPLANTADAS
Madeira serrada, painéis a base de madeira e móveis.
• FLORESTAS NATIVAS
Utilizada para a fabricação de móveis, devido ao valor de
mercado das espécies.
• MANEJO FLORESTAL
Madeira de reflorestamente sendo a mais indicada pelo
IBAMA e IAP para aproveitamento na construção civil.
1. CORTE OU ABATE DA ARVORE
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• Deve ser realizado na época correta devido ao processo
de secagem;
• Prioridade para o inverno;
• Quando de árvores frutíferas deve ser realizado após
germinação do fruto.
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CORTE OU ABATE DA 
ARVORE
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
2. TORAGEM
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• Recorte do tronco em tamanhos compatíveis com o
transporte;
• Pode ser realizado ou não a retirada da casca.
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3. DESMONTE OU ESFIAMENTO
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• Processo de transformação da madeira em material de
construção;
• DESDOBRO NORMAL: peças inteiras de lada a lado
do tronco;
• DESDOBRO RADIAL: corte no tronco na direçãodo
seu diâmetro;
3. DESMONTE OU ESFIAMENTO
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
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27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
4. APARELHAMENTO
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
NOME DA PEÇA DIMENSÃO DA SEÇÃO (cm)
MADEIRA SERRADA
Pranchão
15,00 x 22,00
10,00 x 20,00
7,50 x 23,00
Vigas
15,00 x 15,00
7,50 x 15,00
5,00 x 20,00
5,00 x 15,00
Caibros
7,50 x 7,50
7,50 x 5,00
5,00 x 7,00
5,00 x 6,00
Sarrafos 2,80 x 7,502,20 x 7,50
Tábuas
2,50 x 23,00
2,50 x 15,00
2,50 x 11,50
Ripas 1,20 x 5,00
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4. APARELHAMENTO
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
NOME DA PEÇA DIMENSÃO DA SEÇÃO (cm)
MADEIRA BENEFICIADA
Soalho 2,00 x 10,00
Forro 1,00 x 10,00
Batente 4,50 x 14,50
Rodapé 1,50 x 15,001,50 x 10,00
Taco 2,00 x 2,10
5. SECAGEM
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• A madeira deve ter uma humidade compatível com o
ambiente e a utilização, para que não ocorra a retratilidade
e que garanta a máxima mecânica.
• Diminuição do peso da peça;
• Estabilidade;
• Resistência;
• Acabamento.
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PROPRIEDADES FÍSICAS 
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
DEPENDENCIAS
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• Espécie;
• Massa especifica;
• Localização do lenho;
• Presença de defeitos;
• Umidade.
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UMIDADE
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
Seiva presenta na árvore após a extração.
• Constituição: não pode ser eliminada na secagem;
• Impregnação: aparece entre as fibras e células lenhosas,
provocando um inchamento da madeira;
• Livre: água que preenchimento de vasos capilares.
Pela NBR 7190:1997
UE=12% – T = 20ºC – URA= 65%
Corpos de prova de dimensões de 2x3x5cm;
UMIDADE
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
Quando seca ao ar ocorre a perda de água de impregnação
podendo chegar em torno de 13 à 17%.
• MADEIRA VERDE: umidade acima de 30%;
• MADEIRA SEMI-SECA: acima de 23%;
• MADEIRA COMERCIALMENTE SECA: entre 18 e 23%;
• MADEIRA SECA COMPLETAMENTE AO AR: entre 13 e
18%;
• MADEIRA DESSECADA: entre 0 e 13%;
• MADEIRA SECA: 0%
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RETRATIBILIDADE
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• Propriedade de variação volumétrica da madeira quando da
variação da umidade entre o estado seco e a condição
saturada;
• Pode ser considerada na forma volumétrica como na linear,
sendo que a radial pode ser radial;
• Afeta o lenho gerando fissura, rachas, fendas de secagem.
RETRATIBILIDADE
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
CUIDADO
• Peças com teores de madeira compatíveis com o ambiente 
de aplicação a ser empregada;
• Desdobro e emprego adequado;
• Impregnação das peças com óleos e resinas.
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RETRATIBILIDADE
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
APLICAÇÃO UMIDADE INDICADA
Contruções submersas ou em contato
com a água Saturação acima de 30%
Contruções expostas como torres, postes, 
cimbramentos Secas comercialmente entre 18 e 23%
Construções abertas como galpões e 
hangares Seca ao ar com umidade entre 13 e 18%
Locais secos e fechados com cobertura Seca ao ar com umidade entre 13 e 18%
Locais fechados e aquecidos Bem secas entre 10 e 12%
Locais com aquecimento artificial Madeira seca 
DENSIDADE
27/07/16Prof. Esp. Andréa Resende 
• Considerada em termos da massa específica aparente, peso
por unidade de volume para uma referida umidade.𝜌" = 	𝑚"𝑉"
• A norma brasileira corrige a umidade para 12% para o
ensaio de densidade.
• Varia com a umidade e posição do lenho.𝜌'( = 𝜌" + 𝜌" 1 − 𝛿- . (12− 𝑈)100
𝛿- = ∆𝑉𝑈 									∆𝑉 = 𝑉" − 𝑉5𝑉6 . 100

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