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Aula - Divórcio

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Divórcio
HISTÓRIA: O casamento era insolúvel até 1977. O desquite que prevalecia, era semelhante a uma separação judicial. Quando a lei surgiu, era obrigatório passar pela separação judicial, pois defendiam que o casal poderia se reconciliar. Só podia divorciar uma vez, o 2º casamento era indissolúvel. Toda ação que dissolvia o casamento tinha que ir pro tribunal. Na constituição de 1988, estabeleceu 2 espécies de divorcio: o divórcio direto (quando separado de fato há mais de 2 anos pedia o divórcio), e Conversão em divorcio (se menor fosse o prazo, pedia-se a separação judicial, e depois de 1 ano pode pedir a conversão de separação a divórcio). 2007 = lei que altera o CPC (acrescentou o art. 1124-A, todas as separações eram judiciais, e essa lei abre mão disso, pode-se fazer a separação em cartório desde que no tenha filhos menores e incapazes, tem de ser consensual inclusive em partilha de bens, estarem representados por advogado, desde que cumpridos os prazos de lei – 2 anos separado de fato ou 1 ano separado judicialmente). 2010 = Emenda 66, aduz que o casamento válido dissolve-se pelo divórcio (somente isso, acabando com as modalidades do divórcio, acabando com os requisitos para o divórcio). Mas e a separação acabou? A doutrina majoritária diz que a emenda 66 acabou com a separação judicial. [1: As vezes o divorcio pode conflitar com o interesse dos menores, mexendo com alimentos,...]
Separação Judicial rompe-se a separação conjugal, a alguns deveres do casamento como fidelidade,... Separação Sanção= ele descumpriu os deveres do casamento. Separação Remédio = ele está enfermo mental, que surgiu depois do casamento. Falência = separado de fato há 1 ano.
Divórcio Litigioso: A discórdia sobre guarda de filhos, alimentos e partilha de bens.
Uma vez que no divórcio não teve pedido de partilha, tem uma corrente que defende que como divórcio, a meação se transforma em condomínio, portanto, a ação separada de partilha de bens vai para a vara cível. E tem uma corrente que defende que é juiz de vara de família, pois não é um condomínio comum, é um condomínio decorrente da união do casal, do divorcio. Conclusão, o processo vai da vara de família pro cível, o juiz do cível fala que a competência não é dele e vai para o tribunal para o tribunal decidir de quem é o foro.
Tutela antecipada = muitos defendem que não é tutela antecipada, e sim julgamento antecipada da lide (questão de direito, só de provas materiais). Seria uma decisão, uma sentença ou um despacho? Decisão, mas não transita em julgado pois não tem sentença, não consegue averbar, portanto não tem eficácia perante 3ºs. Se você quer 1º o divórcio, e guarda,..., o juiz na pratica não ta dando o julgamento antecipado da lide, ta deixando pra decretar o divórcio no final do processo.

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