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CURSO DE PSICOLOGIA 
 GOIÂNIA
OUTUBRO / 2016
Análise Crítica do Filme “SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS”
O filme mostra uma crítica ao modelo de educação tradicional, onde o ensino trata o conhecimento como um conjunto de informações transmitidas pelos professores aos alunos. O adulto é considerado como homem acabado, “pronto” e o aluno um “adulto em miniatura”, que precisa ser atualizado. O homem é considerado como um ser inserido num mundo que irá conhecer através de informações que lhe serão fornecidas, o aprendizado acontece de forma mecânica: o professor fala, o aluno ouve, os conteúdos são baseados em documentos legais, selecionados a partir da cultura universal acumulada, a metodologia são aulas expositivas, exercícios de fixação e leituras-cópia. 
O professor é transmissor dos conteúdos aos alunos e predomina como autoridade, e o aluno e um ser passivo que deve assimilar os conteúdos transmitidos pelo professor, deve dominar o conteúdo cultural universal transmitido pela escola. De acordo com MIZUKAMI esta relação é vertical e o mestre ocupa o centro de todo o processo, cumprindo objetivos selecionados pela escola e pela sociedade. O professor comanda todas as ações da sala de aula e sua postura está intimamente ligada à transmissão de conteúdos. Ao aluno, neste contexto, era reservado o direito de aprender sem qualquer questionamento, através da repetição e automatização de forma racional.
O filme retrata muito a educação bancária, no ato do professor depositar, transferir e transmitir seus valores e conhecimentos. Essa educação serve a opressão, na prática de denominação mantendo a ingenuidade dos educandos, doutrina-los no sentido de acomodação ao mundo de opressão. A memorização mecânica do conteúdo. A visão de homem e que o aluno tem que se adaptar e se ajustar a essa educação, muito bem exposta pelo diretor Nolan e alguns de seus professores que seguia todos os legados da história e da colonização. A escola tinha como princípios TRADIÇÃO; HONRA; DISCIPLINA E EXCELENCIA. Isso empolgava muito os pais dos alunos, pois sabem que ali as chances são bem maiores de seus filhos ingressarem em curso superior e a garantia de um futuro promissor.
Mas o novo professor John Keating, rompe com o tradicional e mostra um novo ideal pedagógico no qual a relação entre professor e aluno deve ter uma vivência democrática e interativa de forma espontânea, permitindo ao aluno poder extrair o melhor de si, comportamentos que são adotadas pela educação libertadora, onde o educador é companheiro dos educandos em suas relações, fazer os alunos promover questionamentos do mundo, problematizar os homens em suas relações com o mundo, e uma relação dialógica, indispensável ao processo de ensino, implicando a ação e reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo, exercício da consciência crítica inserido no mundo transformador os alunos sentem-se valorizados nessa educação, educação essa que desmitifica a realidade. Estimula a criatividade valoriza dimensão histórica, da ênfase na transformação, atua junto o problema, pois a educação se faz na prática.

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