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DDS Variados PETROBRAS

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Assuntos Gerais
01.....Quase acidentes são sinais de alerta
02.....Ninguém deseja culpar ninguém
03.....Acidentes podem acontecer em qualquer lugar
04.....Os 10 Mandamentos das Relações Humanas
05.....Reflexão II
06.....Credo da segurança
Segurança
01.....Segurança no escritório
02.....Fique atento a vidro quebrado
03.....Preparação de áreas seguras de trabalho
04.....Equipamentos de proteção
05.....Teste de segurança para os equipamentos de proteção
individual
06.....Proteja suas mãos
07.....Proteção das mãos
08.....O problema com os anéis e alianças
09.....Proteção para os olhos
10.....Fatos sobre ferimentos nos olhos
11.....Equipamentos de segurança
12.....Roupas de proteção contra fogo
13.....Lesões nas costas
14.....Manuseie materiais com segurança
15.....O que os olhos não vêem... o pulmão aspira
16.....O que é acidente de trabalho
17.....Aspecto humano do acidente do trabalho
18.....Aspecto econômico do acidente de trabalho
19.....Comunicação de acidente de trabalho
20.....Os pés
21.....As mãos
22.....Ruído
23.....Inspeção de segurança
24.....A importância de investigar os acidentes
25.....Outras situações consideradas como acidente de trabalho
26.....Critérios para uso e quando usar o EPI
27.....Segurança
28.....Lubrificação e reparos
29.....Outros efeitos provocados pelo ruído
30.....Principais efeitos do ruído
31.....Faça o seguinte teste para cada acidente
32.....Os acidentes são evitáveis
Saúde
01.....E a respeito de pequenos ferimentos?
02.....Primeiros socorros para os olhos
03.....Esteja preparado para salvar uma vida com primeiros
socorros em casos de estado de choque
04.....Exposição a substâncias potencialmente prejudiciais à
saúde ou perigosas
05.....Acidente de trabalho e o alcoolismo
06.....AIDS
07.....Higiene corporal
08.....Doenças profissionais
09.....Arrumação, limpeza e ordenação são bons hábitos
10.....Ordem e limpeza
Proteção contra incêndios
01.....Ignição espontânea
02.....Recipiente: líquidos inflamáveis
03.....Como manusear solventes inflamáveis
04.....Como podemos prevenir incêndios
05.....Limpeza de tambores
06.....Precauções com cilindros de oxigênio e acetileno
07.....Conheça o seu equipamento de incêndio
Produtos químicos
01.....Alvejante à base de cloro: branqueador ou assassino?
02.....Solventes comuns
03.....Ácidos
04.....Gases liqüefeitos de petróleo
05.....Gases utilizados na indústria
06.....Cuidado com a bomba que está no seu bolso
Energia elétrica
01.....Aterramentos por precaução
02.....Cabos de extensão
03.....Choque elétrico
04.....Como reduzir o consumo de energia elétrica
Deslocamento de cargas
01.....Levantamento de cargas com segurança
02.....Estrados e paletes vazios
03.....Evite quedas
04.....Quedas
05.....Içamentos mecânicos e outros equipamentos motorizados
06.....Olhe para cima e para baixo
07.....Empilhe da maneira correta
08.....Segurança com cabos de aço
09.....Cabos tensionados
10.....Esteja alerta aos riscos com baterias
11.....Práticas de segurança na utilização de escadas
12.....Pense em segurança quando usar andaimes
Segurança em oficinas
01.....Segurança com máquinas operatrizes em oficinas
02.....Esmeril
03.....Segurança com prensas de punção
04.....Segurança com prensa/furadeira para metal
05.....Dicas sobre ferramentas
06.....Por que inspecionar ferramentas e equipamentos?
07.....Chave de fenda - a ferramenta mais sujeita a abusos
Muitos incidentes quase viram acidentes... São
aqueles que não provocam ferimentos apenas por que
ninguém se encontrava numa posição de se machucar.
Provavelmente, se nós tivéssemos conhecimento dos fa-
tos, descobriríamos que existem muito mais incidentes que
não causam ferimentos do que os que os provocam. Você dei-
xa algo pesado cair e não acerta o próprio pé. Isto é um inci-
dente, mas sem ferimento.
Você sabe o que geralmente faz com que um quase aci-
dente não seja um acidente com ferimentos? Geralmente é uma
fração de segundo ou uma fração de espaço. Pense bem. Me-
nos de um segundo ou um centímetro separa você ou um amigo
de ser atropelado por um carro. Esta diferença é apenas uma
questão de sorte? Nem sempre.
Suponha que você esteja voltando para casa à noite e por
pouco não tenha atropelado uma criança correndo atrás de
uma bola na rua. Foi apenas sorte você ter conseguido frear
no último segundo? Não. Um outro motorista talvez tivesse
atropelado a criança. Neste caso, seus reflexos podem ter
sido mais rápidos, ou talvez você estivesse mais alerta ou mais
cuidadoso. Seu carro pode ter freios melhores, melhores fa-
róis ou melhores pneus. De qualquer maneira, não se trata de
sorte apenas o que faz com que um quase acidente não se
torne um acidente real.
Quando acontece algo como no caso da criança quase
atropelada, certamente você reduzirá a velocidade sempre que
passar novamente pelo mesmo local. Você sabe que existem
crianças brincando nas calçadas e que, de repente, elas podem
correr para a rua.
No trabalho, um quase acidente deve servir como aviso da
mesma maneira. A condição que quase causa um acidente pode
facilmente provocar um acidente real da próxima vez em que
você não estiver tão alerta ou quando seus reflexos não estive-
rem atuando tão bem.
Tome, por exemplo, uma mancha de óleo no chão. Uma
pessoa passa, vê e dá a volta; nada acontece. A próxima pes-
soa a passar não percebe o óleo, escorrega e quase cai. De-
pois de dizer algumas coisas, ela também continua seu cami-
nho. Infelizmente, a terceira pessoa que passa escorrega, per-
de o equilíbrio e cai – bate com a cabeça ou esfola as costas.
Tome um outro exemplo: uma pilha de material não tra-
vada. Ela cai, quase pegando alguém que esteja passando por
perto. Pelo fato de não ter atingido esta pessoa, ela apenas se
refaz do susto e diz: - “Puxa, esta passou por perto !”
Quase acidentes são sinais de alerta
Mas se a pilha cai em cima de alguém que não conseguiu
ser rápido o bastante para sair do caminho e se machuca, faz-
se um barulho enorme e investiga-se o acidente. A conclusão
é mais do que óbvia. Nós devemos estar em alerta para os
quase acidentes. Assim evitamos ser pegos por um acidente
de verdade.
Lembre-se de que os quase acidentes são sinais claros de
que algo está errado. Por exemplo: nosso empilhamento de
material pode estar mal feito; a arrumação do nosso local de
trabalho, do nosso material e de nossas ferramentas podem
estar mal feitas ou em más condições e as proteções no local
podem não estar funcionando bem.
Assim, vamos ficar de olhos abertos para as pequenas
coisas que possam estar erradas. Façamos alguma coisa para
corrigi-las. Relate e corrija estas situações. Vamos tratar os
quase acidentes como se fossem um acidente grave – vamos
descobrir suas causas fundamentais enquanto temos chance.
Não podemos deixar de lado o aviso dos quase acidentes.
01
Tentamos fazer um bom trabalho de verifica-
ção das inspeções de risco e seguimos as recomenda-
ções que saem destas inspeções. Tentamos fazer um traba-
lho completo de investigação das causas de todos os aciden-
tes.
Não fazemos isto para colocar alguém na berlinda ou
para culpar alguém. Fazemos isto apenas por um motivo: evi-
tar acidentes.
Talvez alguns de vocês estejam pensando: “Nenhuma in-
vestigação impediu o acidente que está sendo investigado.”
Se é isto que estão pensando, vocês estão completamente cer-
tos.
Porém, boas investigações podem, e muito, ajudar na
prevenção do próximo acidente. Todos os acidentes são pro-
vocados – eles não acontecem por acaso. Se descobrirmos a
causa do acidente, podemos fazer alguma coisa para eliminá-
la e impedir que outro acidente como aquele aconteça. Mas se
apenas dermos de ombros, se apenas dissermos: “Foi uma coisa
desagradável, o que podemos fazer? Estas coisas aconte-
cem...”, então podemos estar certos de que outros acidentes
como aquele acontecerão.
A maioria dos acidentesapresenta mais de uma causa.
Por exemplo: um homem perde o equilíbrio e cai de uma esca-
da. Se escrevermos no relatório: “O operário não teve cuida-
do”, ou “A proteção da máquina não estava no lugar”, estamos
parando uma investigação sem termos esgotado todas as pos-
sibilidades.
Peguemos o caso mais simples: o homem que perdeu o
equilíbrio e caiu da escada. Antes de tudo, queremos saber o
que fez com que ele perdesse o equilíbrio. A escada estava
com defeito? E se estava, por que ela estava sendo usada? O
homem sabia que a escada não era boa e relatou isto? Se não
sabia, ele foi instruído corretamente como e o que inspecionar
numa escada, ou a escada estava em boas condições mas foi
usada de maneira inadequada? Ela foi colocada num corredor,
onde um passante poderia esbarrar? Se foi, por que não tinha
uma pessoa ao pé da escada para manter as outras pessoas
afastadas? Ela deveria ter sido presa no topo? Ela tinha o ta-
manho correto para o local? Ela foi posicionada com o ângulo
certo em relação à parede, ou foi o próprio homem que fez
algo inseguro? Ele estava subindo com alguma coisa pesada
que poderia ter sido içada por uma corda? Se estava, foi dito
a ele para usar uma corda? Ele tentou descer a escada virado
de costas para ela? Ele tentou pegar algo que foi jogado para
Ninguém deseja culpar ninguém
ele e perdeu o equilíbrio? Ele soltou as duas mãos da escada
simultaneamente para fazer algum trabalho?
Estas são, acreditem ou não, apenas algumas perguntas
que podem ser feitas sobre um acidente muito simples. Se tudo
que soubermos foi que o homem caiu, realmente não sabemos
nada. Mas, se investigarmos fundo em busca da causa ou cau-
sas fundamentais, então será provável que descobriremos algo
para evitar outros acidentes. Se se ficar satisfeito com um re-
latório de acidente que diz apenas: “O trabalhador foi descui-
dado”, o problema foi resolvido rápido. Mas a segurança quer
saber “Sem cuidado de que maneira?” e “Esta foi a primeira
vez em que houve falta de cuidado deste tipo?”. Caso contrá-
rio, “O que foi feito para corrigir esta situação?” Acima de
tudo, a segurança quer saber se foi totalmente uma questão de
falta de cuidado, ou se existiam outras condições que ajuda-
ram a provocar o acidente.
A investigação de acidente real, sólida, consistente e pro-
funda e que atinja todas as circunstâncias que envolvem o aci-
dente, é um dos melhores instrumentos que precisamos domi-
nar para trabalhar com segurança. Todo mundo sai lucrando
com as investigações feitas em outras áreas da empresa. A
mesma coisa acontece com as inspeções e acompanhamentos.
As inspeções e os acompanhamentos das recomendações de
inspeção são preparadas para identificar e eliminar condições
muito perigosas, todos os maus hábitos de trabalho, todas as
peças defeituosas do equipamento, antes que alguém se ma-
chuque.
Lembre-se, não estamos atrás da cabeça de ninguém. Não
estamos querendo colocar alguém na berlinda. Apenas quere-
mos impedir acidentes antes que algum de nós se machuque.
02
Acidentes podem acontecer em qualquer lugar
Acidentes podem acontecer em qualquer lu-
gar... em casa...no trabalho...numa área de lazer...mesmo
numa igreja!
Você trabalha num escritório. É um lugar seguro, não é?
Não necessariamente. Acidentes podem acontecer a qual-
quer pessoa que aja de maneira inadequada ou que seja ex-
posta a uma condição insegura.
Abaixo estão relacionados acidentes reais que provocaram
ferimentos e tomaram tempo de empregados de escritório; pessoas
como você ou eu:
1. Um empregado de escritório estava voltando do almoço,
escorregou e caiu numa escada. Os degraus estavam mo-
lhados.
2. Uma bibliotecária queimou seu braço esquerdo e o lado do
corpo, quando estava desligando uma cafeteira. A cafeteira
inclinou e derramou café sobre ela.
3. Um arquivista apanhou um jeito nas costas quando um com-
panheiro caiu sobre ele tentando pegar alguns cartões numa
gaveta de arquivo.
4. Uma empregada de escritório tropeçou num fio elétrico
exposto e caiu, atingindo o solo com as mãos. Ela quebrou
o braço e torceu o punho.
5. Uma secretária puxou a cadeira de uma mesa de almoço.
Ela prendeu seu dedo mínimo num arame ao fundo da ca-
deira, quebrando o dedo.
6. Um empregado de escritório estava passando por uma por-
ta giratória quando alguém empurrou a porta mais rápido.
A porta o atingiu no calcanhar e nas pernas, provocando
um sangramento em uma delas.
7. Um empregado deslocou seu braço quando o moveu subi-
tamente, enquanto jogava cartas num intervalo de almoço.
8. Um empregado estava tentando abrir uma janela no escri-
tório. Ele estava empurrando contra o vidro, quando a ja-
nela quebrou e sua mão passou pelo vidro quebrado. So-
freu um corte no punho.
9. Uma recepcionista escorregou num salão de refeições que
havia sido encerado recentemente e caiu, causando escori-
ações nas suas costas.
10. Um empregado de escritório estava correndo pelo estaci-
onamento da empresa, tropeçou numa pedra e caiu. Sofreu
uma contusão na região lombar.
11. Empregados de uma transportadora trouxeram uma mesa
nova para uma empregada. Ela não ficou satisfeita com a
posição da mesma. Tentou mudar sua posição, empurran-
do-a, e teve lesão de um disco na coluna.
12. Uma recepcionista deu um grito no trabalho. Sua mandí-
bula saiu de posição.
13. Uma secretária saiu de sua mesa para ir até a sala de arqui-
vos, tropeçou numa caixa de telefones instalada no piso e
teve uma torção lombar.
14. Um empregado deixou um copo de café em sua mesa.
Quando se virou para pegá-lo, não viu que havia uma abe-
lha dentro dele. A abelha ferroou a parte interna de seu lá-
bio superior.
15. Um empregado de escritório correu para pegar um eleva-
dor. Assim que pisou dentro do elevador, caiu e fraturou
seu tornozelo direito. O elevador tinha parado abaixo do
nível do piso de fora.
16. Uma recepcionista se sentou num sofá que precisava de
reparos. Ela caiu através do estofamento até o chão, ma-
chucando suas costas.
17. Uma secretária se levantou para ir de uma mesa a outra.
Tropeçou numa gaveta que tinha sido deixada aberta e con-
tundiu sua região lombar.
Lembre-se de que qualquer destes acidentes poderia ter
acontecido com você ou comigo. Assim, se você vir alguém
agindo de maneira insegura, fale com a pessoa sobre isto. Se
você vir uma condição insegura, relate a situação. Segurança
é responsabilidade de todos.
ACABE COM OS ACIDENTES!
03
1. Fale com as pessoas. Nada há tão agradável e
animado quanto uma palavra de saudação, particular-
mente hoje em dia quando precisamos mais de “sorrisos
amáveis.”
2. Sorria para as pessoas. Lembre-se que acionamos 72 mús-
culos para franzir a testa e somente 14 para sorrir.
3. Chame as pessoas pelo nome. A música mais suave para
muitos ainda é seu próprio nome.
4. Seja amigo e prestativo. Se você quiser ter amigos, seja
amigo.
5. Seja cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o que
você fizer, faça-o com prazer.
Os 10 Mandamentos das Relações Humanas
6. Interesse-se sinceramente pelos outros. Lembre-se que você
sabe o que sabe, porém não sabe o que os outros sabem.
Seja sinceramente interessado pelos outros.
7. Seja generoso em elogios e cauteloso em críticas. Os líde-
res elogiam, sabem encorajar, dar confiança e elevar os ou-
tros.
8. Saiba considerar os sentimentos dos outros. Existem 3 la-
dos numa controvérsia: o seu lado, o lado daquele que está
próximo a você e o lado que está certo.
9. Preocupe-se com a opinião dos outros. Três comportamen-
tos de um verdadeiro líder: ouvir, aprender e saber elogiar.
10. Procure apresentar um excelente serviço. O que realmen-
te vale em nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.
04
O TRABALHO
Trabalho é sinônimo de nobreza.
Não desdenhe do trabalho que lhe coube realizar na vida.
O trabalho enobrece aquele que o fazcom entusiasmo e amor.
Não existem trabalhos humildes, só se distinguem por serem
bem ou mal realizados.
Dê valor ao seu trabalho, fazendo-o com todo amor e carinho,
e estará desta maneira dando valor a si mesmo.
Por isso, cada dia é mais uma nova etapa de trabalho; faça dia-
riamente, ao despertar, afirmações positivas de alegria, procu-
rando construir em torno de si um ambiente de serenidade e de
harmonia, preparando-se para executar as suas tarefas do dia
de que está encarregado, com alegria e boa vontade.
Não deixe de agradecer, o trabalho que lhe proporciona o pão
de cada dia, e procure executá-lo da melhor forma que for ca-
paz.
O trabalho bem executado traz-nos a alegria do dever cumpri-
do.
Reflexão II
O MEIO AMBIENTE DE TRABALHO
Aprenda a sorrir de coração para todos, de tal forma que bas-
te a sua presença para que a alegria penetre no coração das
pessoas que lhe chegam perto e verifique a felicidade que isto
lhe causará.
Controle o tom de sua voz.
Já verificou como é desagradável quando alguém se dirige a
você em tom áspero ?
Pois faça aos outros o que gosta que os outros façam a você.
Mesmo quando repreender, chamar a atenção, faça-o com voz
calma e educada, como gostaria que o repreendessem quando
você erra.
Procure colaborar com todos, sem fazer críticas e sobretudo,
procure corrigir os outros através do seu próprio exemplo.
Lembre-se que, em geral, podemos ser odiados e amados de
acordo com o tom de voz que empregamos e teremos assim o
ambiente que você mesmo criou; o trabalho será agradável ou
não conforme a atitude quer você tomar.
05
Cremos que todo homem tem dentro de si a
responsabilidade incontestável de afastar-se dos cami-
nhos inseguros. Este é seu dever para consigo mesmo, sua
família, seus colegas e seu trabalho.
Cremos que nenhum homem vive ou trabalha completa-
mente só. Ele se envolve com todos, é influenciado pelas rea-
lizações e marcado pelos fracassos com o próximo/seus com-
panheiros. Cada homem que fracassa com o próximo, falha
consigo mesmo e partilhará o peso do fracasso. O verdadeiro
horror de um acidente é constatar que o homem fracassou. E,
mais, que seus companheiros também fracassaram.
Cremos que os acidentes são gerados por práticas inse-
guras, nascem nos momentos de ações impensadas e cessarão
Credo da segurança
somente quando a prática segura for suficientemente forte para
proeceder a ação, quando a prática correta criar o hábito que
controla o ato.
Cremos que a prevenção de acidentes é um objetivo que
se encontra em todo e qualquer nível hierárquico, organiza-
ção e procedimento.
Cremos que se livrar dos riscos não é um privilégio, mas
a meta a ser atingida e perpetuada, por todos, dia a dia.
Cremos que a eliminação do sofrimento ocasionado por
acidentes é um dever moral, cuja medida adequada depende
diretamente do nosso desempenho.
06
Muitos trabalhadores pensam que, num escri-
tório, não estarão expostos a riscos. Isto os leva a um
falso sentimento de segurança. Com isto, eles tendem a ne-
gligenciar quando estão no escritório. Porém, uma verifica-
ção mais apurada dos hábitos no escritório mostram que con-
dições de risco existem.
As quedas representam os acidentes mais comuns nos
escritórios e causam a maioria dos ferimentos incapacitantes.
Na realidade, os trabalhadores de escritórios estão duas vezes
mais sujeitos a sofrer quedas do que os outros. As pessoas
caem enquanto estão andando, subindo escadas e mesmo quan-
do sentadas em suas cadeiras. Elas tropeçam em fios elétricos
e de telefone, gavetas de arquivos e de mesas abertas e em
equipamentos e pacotes deixados por onde andam.
Uma boa arrumação é essencial para evitar as quedas.
Não suje o piso e enxugue qualquer líquido derramado imedi-
atamente. Recolha pedaços de papel, clipes, borrachas, lápis e
outros objetos, assim que encontrá-los.
Os arquivos representam outra fonte de muitos aciden-
tes em escritórios. Tome cuidado quando abrir mais de uma
gaveta ao mesmo tempo e não armazene muito material na
gaveta superior. Estas duas situações sobrecarregam o topo
do arquivo, inclinando-o e fazendo com que caia. Use apenas
uma gaveta de cada vez. Abra-a somente a quantidade neces-
Segurança no escritório
sária, fechando-a assim que a tarefa for concluída. Não bata as
gavetas para fechá-las. Muitos dedos já foram esmagados por
isto.
Nunca corra pelo chão enquanto estiver sentado em ca-
deiras com rodinhas, nunca se incline na cadeira para pegar
objetos no chão, ou incline para trás para colocar os pés na
mesa. Naturalmente, o hábito mais perigoso é subir numa ca-
deira – especialmente as equipadas com rodinhas – para al-
cançar um objeto mais alto.
Eis aqui algumas práticas que lhe ajudarão a manter sua segu-
rança no escritório:
9Observe o caminho.
9Não leia e caminhe ao mesmo tempo.
9Não permaneça em frente a portas que abram na sua dire-
ção.
9Não jogue fósforos ou cigarros em cestas de lixo.
9Saiba onde estão os extintores de incêndio e como usá-los.
Um acidente em escritório é tão doloroso e caro quanto
um na fábrica ou no campo. Todos nós gastamos uma parte
do dia no escritório. Assim sendo, devemos desenvolver e se-
guir práticas seguras de trabalho nele também.
01
Recentemente, uma mulher trabalhando num
balcão de supermercado teve sua rotina subitamente in-
terrompida, quando uma garrafa de soda caiu e estourou
perto dela. Ela foi atingida pelos cacos de vidro, mas sofreu
apenas pequenos cortes.
Um vendedor, numa loja de “shopping”, estava demons-
trando uma luminária. O cliente caiu acidentalmente sobre ele,
a lâmpada caiu e quebrou, atingindo uma artéria do pulso dele.
Um trabalhador de manutenção foi atingido no olho por
um caco de vidro, quando uma janela caiu de sua armação.
A lista de feridos poderia continuar, passando pelo caso
de uma pessoa que tromba com uma porta de vidro até a que-
da de um copo de vidro no banheiro. Porém, a história da
segurança não termina com os ferimentos. Alguém tem que
limpar o vidro quebrado e esta tarefa exige o maior cuidado.
Os ferimentos causados ao recolher os cacos de vidro
(ou por não recolhê-los) não costumam virar “manchete de
jornal”, mas fazem seus estragos com bastante freqüência atra-
vés de arranhaduras, cortes, ferimentos que atingem artérias e
causam infecções posteriores.
Tome cuidado quando lidar com cacos de vidro quebra-
do. Se você se cortar, antes de qualquer coisa, busque os pri-
meiros socorros imediatamente.
Use apenas recipientes especiais para se desfazer de vi-
dro quebrado e leve-os para o local adequado. Coloque um
rótulo em cada recipiente, identificando seu conteúdo como
vidro quebrado.
Garrafas quebradas nunca devem ser depositadas em li-
xeiras de papel ou recipientes comuns de lixo. Se você estiver
trabalhando com maquinário, pare-o antes de remover o vidro
quebrado.
Os trabalhadores que forem regularmente expostos a vi-
dro quebrado devem usar equipamento de proteção individu-
al apropriado. Este equipamento inclui óculos de segurança,
luvas ou máscara, dependendo do tipo do trabalho. As luvas e
protetores de braços, assim como botas de segurança, tam-
Fique atento a vidro quebrado
bém são necessárias.
Ocasionalmente, nós mesmos quebramos um copo de
vidro ou um objeto similar. Neste caso, o vidro quebrado pode
ser coletado, usando-se um pedaço de papelão ou papel gros-
so. As partículas menores podem ser recolhidas com folhas de
papel umedecidas, que devem ser enroladas e marcadas como
tendo vidro quebrado. Nunca use toalhas ou guardanapos de
tecido para coletar partículas de vidro quebrado.
Da mesma forma, devem ser evitados retalhos comuns
de tecidos para limpar partículas de vidro quebrado. O mate-
rial de limpeza de vidro quebrado deve ser separado para lim-
peza exclusiva de vidro. O uso de uma pazinha de lixo e de
um rodo de borracha tambémé um método seguro para lidar
com esta situação.
As pessoas que estiverem trabalhando com maquinário e
transportadores, onde a quebra de vidro é um problema co-
mum, devem usar ferramentas especiais que geralmente são
fornecidas para remoção de vidro nestas situações.
As pessoas que trabalham com vidro devem ser alertadas
constantemente quanto à quebra, mal empilhamento e caixas
defeituosas. Um ferimento sério pode acontecer se você cair
ou esbarrar numa caixa ou prateleira onde vidro quebrado possa
ter sido deixado.
Algum dia você poderá lidar ou tentar abrir recipientes
de vidro que podem quebrar. Neste caso, proteja suas mãos
com toalhas grossas.
Se você suspeitar da existência de vidro quebrado sob
espuma de sabão ou submerso de alguma forma, drene a água
antes de tentar remover os cacos de vidro.
Seria virtualmente impossível cobrir todos os casos em
que você pode se defrontar com o problema de vidro quebra-
do. Lembre-se, porém, se que o vidro quebrado deve ser cole-
tado e descartado imediatamente e de uma maneira que seja
segura para você e para os outros. Se não forem disponíveis
instalações especiais para a remoção, um recipiente e luvas
grossas podem ser usados.
02
É impossível eliminar todos os riscos à nossa
volta. O melhor que podemos fazer é eliminar alguns e
minimizar outros.
Uma pessoa que tenha que dirigir em estradas escorre-
gadias em dias chuvosos, não pode eliminar os riscos devidos
à tração deficiente ou má visibilidade, mas pode minimizá-los.
Em primeiro lugar, não usará pneus lisos ou colocará corren-
tes. Ela verificará os limpadores de pára-brisa e outros aces-
sórios quanto à boa condição de operação.
Quando chegar à estrada, ela manterá uma velocidade
mais baixa, ou quase parando, se necessário. Ela abaixará as
janelas com freqüência para diminuir o embaçamento dos vi-
dros. Ela ficará a uma distância maior de outros veículos. No
geral, o que ela faz é intensificar suas táticas de direção defen-
siva, esperando pelo pior, mas dando o melhor de si para
evitar um acidente.
O que tudo isto tem a ver com a preparação de áreas
seguras de trabalho? Tem tudo a ver. É exatamente isto o que
é a proteção de áreas de trabalho – eliminação ou minimização
dos riscos. Na verdade, o programa inteiro de prevenção de
acidentes é apenas isto.
Eis aqui um outro exemplo comum. Uma escada numa
loja de dois andares é essencial, por razões óbvias. Porém, ela
é também altamente perigosa. Muitas pessoas são feridas to-
dos os anos em quedas de escadas.
Naturalmente, a escada não pode ser eliminada, mas seus
riscos podem ser minimizados. Podemos instalar carpetes e
revestimentos para evitar escorregões em pisos encerados ou
polidos, colocar corrimão e iluminação apropriada. Além dis-
to, devemos treinar as crianças para usar escadas com segu-
rança, subir e descer um degrau de cada vez, usar o corrimão
e não correr.
Agora a escada pode ser usada com segurança relativa.
Suas condições de risco foram minimizadas e o treinamento
apropriado das crianças deve eliminar os atos inseguros.
Vejamos como estes princípios se aplicam ao nosso tra-
balho. Suponha que temos um projeto que exija de nós repa-
ros em instalações subterrâneas num cruzamento movimenta-
do. A quebra do asfalto e a abertura de um buraco certamente
apresentam muitos riscos que não podem ser eliminados.
Mesmo que seja um trabalho de emergência, ele deve ser
planejado e avaliado antes de ser iniciado. Todos os membros
Preparação de áreas seguras de trabalho
da equipe de trabalho são responsáveis pela identificação e
análise dos riscos da tarefa. O público e as propriedades pú-
blicas, assim como os membros da equipe e equipamentos,
devem ser protegidos ao máximo possível.
Como nosso trabalho irá interferir no tráfego de veículos
e pedestres, temos de iniciar definindo a área de trabalho. Os
motoristas devem ser alertados ao máximo e antecipadamente
de que há um trabalho sendo executado à frente. Como não
podemos eliminar os riscos do tráfego, o melhor que pode-
mos fazer é torná-lo mais lento. Reduzir a velocidade do mo-
vimento contínuo dos veículos não apenas permite a continui-
dade do trabalho e melhora a segurança, como também con-
tribui para boas relações públicas.
Sinais de alerta, lanternas, bandeiras mostradas em vári-
os níveis (mas sem obstruir a visibilidade dos motoristas) e
cones ajudam a minimizar os riscos de tráfego. Um ou mais
sinaleiros gentis usando sinais facilmente compreensíveis po-
dem conduzir o tráfego com segurança, em volta e através da
área de trabalho.
O movimento seguro do tráfego não é nosso único pro-
blema neste cruzamento movimentado. Os pedestres também
devem ser considerados. Proteções devem ser colocadas ao
longo da área de trabalho. Devem ser colocadas passarelas
temporárias em trincheiras abertas, para permitir o movimen-
to de pedestres através da área, de forma segura.
Após estabelecermos um padrão para um fluxo seguro
de tráfego, termos dado proteção aos pedestres e colocado
barricadas adequadas em nossa área de trabalho, ainda assim
teremos de lidar com os riscos envolvidos na quebra do pavi-
mento, escavação do buraco e na execução dos reparos.
Muitos riscos com os quais nos defrontamos podem ser
eliminados; outros podem ser minimizados. A utilização de
equipamento de proteção, como luvas, óculos, protetores
faciais, respiradores e máscaras, praticamente eliminarão o
perigo de poeira, gás, vapores, pedras arremessadas e concre-
to. A utilização de proteção para os dedos dos
pés, sapatos e botas de segurança, capa-
cetes, reduzirão mais ainda a possibili-
dade de ferimentos.
Porém, todo o aparato de
proteção do mundo não impedirá atos
inseguros. Cada um de nós é
03
responsável por seu próprio desempenho em segurança do
trabalho. Um bom desempenho em segurança inclui o seguinte:
a manutenção de uma barreira a uma distância segura da borda
da trincheira, verificação se ferramentas ou rochas podem rolar
para dentro do buraco, e termos cuidado para não trabalhar
muito perto uns dos outros e nunca fumar em áreas de risco.
03
b
A empresa se utiliza de vários recursos para
proteger suas propriedades. Existem dispositivos de
combate a incêndio e vigilantes.
Porém, existem outros recursos projetados para prote-
ger você. Pegue por exemplo um par de óculos ou uma prote-
ção facial. Esses dispositivos não impedem que um ladrão roube
propriedade da empresa nem podem ser usados para comba-
ter ou impedir um incêndio; muito menos impedir danos em
equipamentos.
É isto mesmo! A proteção para a face e para os olhos
serve apenas para uma coisa: impedir que algum material ar-
remessado atinja sua vista. Ela foi projetada para proteger você.
Entretanto, ela protegerá você apenas se você quiser. Não
há nenhum dispositivo automático para proteção dos olhos.
Os óculos e outras proteções têm valor apenas quando você
os utiliza da forma como foram projetados para serem usa-
dos.
Com o capacete de segurança é a mesma coisa – prote-
ção para sua cabeça. Ele só vai protegê-lo se você usá-lo. As
botas de segurança protegerão seus pés, não o meu pé ou o pé
do presidente da empresa... apenas os seus.
Assim sendo, quando lhe dizemos para usar o equipa-
mento de proteção individual, não estamos pedindo um favor
para a empresa. Não estamos estabelecendo uma porção de
regras só para o nosso benefício. Não estamos querendo amo-
lar você com restrições sem sentido.
Nós estamos apenas tentando fazer o que é certo e o que
é bom para você; somente tentando ajudá-lo a se ver livre de
acidentes que podem feri-lo, cegá-lo e até matá-lo. Estamos
contentes em ajudar de diferentes maneiras. Nós aprendemos,
a partir de experiências próprias, quais são os tipos de
equipamento de proteção necessários em diferentes tarefas e
passamos esta experiência para você, antes de colocá-lo para
trabalhar.
O usode alguns tipos de equipamento é exigido por nor-
mas internas. Outros tipos são apenas recomendados, mas não
exigidos. Esperamos que você faça uso do bom senso e use
também aqueles considerados recomendados.
Mas, vamos deixar uma coisa bem clara. Não podemos
usar o equipamento por você. Não estaremos o tempo todo
ao lado de cada um de vocês, dizendo: - “Use este equipa-
mento agora!”. Isto é com você e assim que deve ser, porque
o equipamento de proteção individual foi projetado para sua
própria segurança e saúde.
Equipamentos de proteção
Algumas vezes parece ser muito complicado gastar al-
guns segundos para colocar e tirar o equipamento de prote-
ção para realizar uma tarefa que levará apenas alguns segun-
dos – como um trabalho rápido no esmeril. Porém, pare um
minuto para pensar sobre o assunto. Quanto tempo leva um
“besouro” de uma peça de aço ou pedaço de esmeril para atingir
seus olhos? Levar apenas uma fração mínima de segundo, po-
dendo acontecer tanto em um trabalho que vai levar 10 se-
gundos como num trabalho que dure o dia inteiro.
Não usar os óculos de segurança, guardando-os o tempo
todo no bolso, é uma estupidez tão grande quanto uma caixa
de supermercado dizer: - “Estou saindo para almoçar só por
meia hora. Acho que posso deixar a registradora aberta en-
quanto isto. Não tem a menor chance de alguém passar por
aqui e apanhar o dinheiro”.
Na realidade, não usar os óculos de segurança é uma
estupidez maior. O pior que poderia acontecer com o caixa é
que algum dinheiro fosse roubado e ele fosse demitido por
isto. Entretanto, ele ainda teria seu olhos. Por outro lado, se
você não usar seus óculos de segurança, você estará correndo
o risco de perder a sua visão.
Assim, pegue o equipamento de segurança exigido para
o seu trabalho e use-o sempre que você estiver trabalhando.
Mantenha trancadas as portas dos acidentes que poderiam
acontecer com você.
04
Uma parte do nosso trabalho envolve lidar com
circuitos energizados. A segurança do trabalho em equi-
pamentos e circuitos energizados depende de como estamos
protegidos. Como qualquer outro equipamento, o EPI se des-
gasta e, o que é pior, quebra-se. Para afastar as falhas de EPI,
devemos tomar alguns cuidados.
COMO VERIFICAR NOSSAS LUVAS?
1. Alta tensão pode entrar através de pequenos furos e o cho-
que pode matar você.
2. Os vazamentos em pequenos furos podem deixar que o
suor passe para fora (especialmente em dias quentes) colo-
cando você em perigo.
COM QUE FREQÜÊNCIA AS LUVAS DEVEM
SER TESTADAS POR UMA INSTALAÇÃO DE
TESTES?
Pelo menos a cada sessenta dias.
Teste de segurança para os equipamentos de
proteção individual
QUANDO FOREM ENCONTRADAS LUVAS
COM DEFEITOS, O QUE DEVE SER FEITOS
COM ELAS?
1. Desfazer-se delas.
2. Entregá-las para o supervisor ou encarregado.
3. Nunca colocar luvas defeituosas de volta ao lugar onde são
guardadas, porque alguém poderia voltar a usá-las.
SE UM EMPREGADO ESTIVER USANDO
SUAS PRÓPRIAS LUVAS, SEU PRÓPRIO CIN-
TO DE SEGURANÇA, ETC., AINDA ASSIM ELE
ESTARÁ SUJEITO A SER INSPECIONADO
PELO SUPERVISOR? POR QUÊ?
Sim. O supervisor é o responsável pela segurança de todos,
não apenas dos empregados que estiverem usando equipamento
fornecido pela empresa.
05
A maioria dos ferimentos ocorridos no trabalho en-
volvem os dedos e as mãos. Suas mãos são essenciais
para o seu trabalho e seu bem estar. Como qualquer outra
coisa de grande valor, elas devem ser adequadamente protegi-
das.
Eis aqui alguns procedimentos sensatos para ajudar a evitar
ferimentos em suas mãos:
9Lembre-se de que o uso de luvas corretas pode ajudar você
a prevenir muitos ferimentos nas mãos e nos dedos.
9Mantenha suas mãos e luvas livres de graxa e de óleo.
9Não fique com as mãos ou dedos em lugares onde possam
ser esmagados ou apertados.
9Antes de manusear qualquer material, verifique a existência
de bordas cortantes e mantenha suas mãos afastadas das
extremidades destes materiais.
Proteja suas mãos
9Certifique-se de que as proteções para mãos e dedos e ou-
tros dispositivos de segurança nas ferramentas, equipamen-
tos e maquinários estão no lugar e se são operantes.
9Não faça “bypass” em chaves e controles de segurança –
por exemplo: a chave de “homem morto” em ferramentas e
equipamentos. O acionamento de prensas por duas botoei-
ras simultâneas. Muitos destes dispositivos de segurança
são especialmente projetados para manter suas mãos afas-
tadas de peças móveis.
9Tenha cuidado ao manusear metais líquidos quentes. Você
não será capaz de determinar a temperatura de uma peça,
apenas olhando para ela.
9Não pegue em metais com temperatura abaixo do ponto de
congelamento; isto poderá ferir a área da pele em contato
com o metal.
06
Dois dos instrumentos de projeto mais compli-
cados com os quais trabalhamos são nossas mãos. Pro-
vavelmente não poderíamos usar qualquer outro dispositi-
vo capaz de substituir nossas mãos e ainda mantermos a pre-
cisão e a capacidade de manobra delas.
Como a maioria das coisas com as quais estamos acostu-
mados, costumamos não nos lembrar de nossas próprias mãos
– exceto quando uma porta prende um de nossos dedos. Aí
sim, lembramos que nossas mãos são sensíveis. Infelizmente,
logo nos esquecemos desta experiência e deixamos nossas
mãos de lado.
Você ficaria surpreso ao saber que os ferimentos nas mãos
representam um terço dos dois milhões de acidentes
incapacitantes que ocorrem no trabalho a cada ano. A maioria
desses ferimentos é causada por pontos de pinçamento – 80%
deles, na verdade.
Os pontos de pinçamento têm o mau hábito de nos pegar
quando não estamos prestando atenção. Podemos evitá-los, fi-
cando atentos em relação a sua existência e, então, tomar os
cuidados adequados.
Um bom cuidado é usar luvas adequadas, quando esti-
vermos manuseando materiais ásperos, ou quando estivermos
levantando ou movimentando objetos. Outras medidas de se-
gurança incluem tirar um tempo para remover ou dobrar pon-
tas protuberantes, bordas cortantes, etc.
Naturalmente, as proteções das máquinas e as ferramen-
tas especiais dadas a você para executar uma determinada ta-
refa devem ser usadas. Quando você não toma cuidado com o
maquinário com o qual terá que trabalhar, ou quando você
remove uma proteção e não coloca no lugar novamente, você
estará aumentando as chances de ser ferido. Apostar em você
nestas situações é perder na certa.
As proteções para as mãos não são nada de novo. Elas
têm sido consideradas importantes há anos. Na idade média, os
espadachins usavam luvas de proteção especialmente confecci-
onadas.
Proteção das mãos
Apesar dos cuidados que tomamos, nossas mãos rece-
berão pequenos ferimentos de tempos em tempos. Faça o tra-
tamento desses cortes e aranhões, pois podem se transformar
em coisas mais sérias.
Para não arrancar a pele de suas mãos, dê uma olhada
antes por onde elas devem passar. Por exemplo: se estiver
movimentando um objeto, ou transportando-o, certifique-se
de que as portas e corredores sejam largos o suficiente para
passar com segurança, antes de iniciar o trabalho. Certifique-
se de que haja espaço suficiente para suas mãos e seja igual-
mente cuidadoso ao depositar sua carga em algum ponto.
Mantenha suas mãos livres de graxa e óleo. Mãos escor-
regadias podem trazer problemas para você. Assim, se estiver
com graxa nas mãos, limpe-as rapidamente.
Aqueles que são casados, provavelmente alguma vez já
brincaram, dizendo que todos os seus problemas começaram,
quando colocaram uma aliança no dedo. Isto realmente pode
ser verdade – pelo menos no que diz respeito ao trabalho. Por
razões de segurança, não use alianças ou anéis quando estiver
trabalhando. Esses objetos podem se prender facilmente no
maquinário e em outros objetos, provocando um corte grave
no dedo, ou o pior, uma amputação.
Polias e correias formam pontos de pinçamento e devem sercobertas com proteções. Se você precisar recolher vidro quebra-
do, pregos ou outros objetos cortantes ou pontiagudos, use luvas
para a tarefa, ou varra o material. Nunca tente manusear estas
coisas com as mãos nuas. Uma boa coisa a ser lembrada é o fato
de que suas mãos não sentem medo. Elas vão aonde você man-
dar e se comportarão conforme seus donos mandarem.
07
Um anel não é apenas um círculo de metal usado no
dedo de alguém – em muitas situações, representa tam-
bém a causa de ferimentos sérios para quem o usa.
Muitos desses ferimentos ocorrem no dia-a-dia das pessoas.
As vítimas mais comuns são representadas por alguém que
pula fora da traseira de uma camioneta e prende sua mão numa
projeção, ou por uma mulher que se estica para alcançar algu-
ma coisa numa prateleira alta e fica presa num prego que não
está à vista.
Um cirurgião plástico tratou cerca de vinte e um casos de
avulsão anelar (avulsão é o ato de rasgar uma parte do cor-
po). Este cirurgião enfatiza a seriedade de tal ferimento, ex-
plicando que a destruição de tecido mole pode ser tão exten-
siva que os pequenos vasos sangüíneos que alimentam os ten-
dões, osso e unha não podem ser restaurados.
Um outro cirurgião explica que os procedimentos cirúrgicos
necessários para restaurar um dedo severamente danificado
incluem o enxerto de osso e enxerto de pele. O resultado pode
ser um dedo esticado e duro, muitas vezes pouco atraentes
para o paciente.
Uma boa forma de evitar os ferimentos provocados por anéis
é usar daqueles tipos que se abrem sob esforço e que saem do
dedo. Qualquer joalheiro, ou alguém com habilidade necessá-
ria e uma serra de joalheiro, pode fazer uma abertura. Eis aqui
como:
1. A partir da parte interna, faça um pequeno corte na posição
de seis horas (a pedra ou a jóia fica na posição de doze
horas).
O problema com os anéis e alianças
2. Também a partir da parte interna, faça ranhuras com dois
terços de espessura em profundidade, nas posições de nove
e duas horas. Em caso de agarramento severo, o anel será
aberto na posição de seis horas, com as duas partes inferio-
res dobrando nas posições de nove e duas horas. O dedo
será solto sem ferimento. Contudo, é importante lembrar
que os cortes parciais do anel são necessários, assim como
o corte completo. O anel poderá não se abrir apropriada-
mente sem algum dos três cortes.
Algumas pessoas são relutantes, provavelmente por razões
afetivas em relação ao anel, em fazer as alterações necessárias
para evitar ferimentos. Porém, um anel pode ser reparado a
um custo razoável, enquanto a restauração de um dedo pode
ficar muito cara. Naturalmente, você também não poderá usar
um anel ou aliança num dedo que esteja faltando.
De acordo com um cirurgião plástico, que tratou muitas avulsões
anelares, uma alternativa possível aos cortes no anel é usar anéis
dobráveis que podem ser obtidos em joalheiros. Embora
projetados, a princípio, para pessoas com as juntas alargadas,
eles podem salvar um dedo, se forem submetidos a um grande
esforço.
Naturalmente, a melhor forma de evitar um ferimento por anel
é não usá-lo. Porém, se você usa um, altere-o conforme des-
crito anteriormente ou use um de projeto alternativo (como
para o caso de pessoas com artrites).
08
Com tanta conversa a respeito de programas de
segurança, algumas vezes nos esquecemos do óbvio. A se-
gurança é uma questão pessoal. A máquina com que trabalha-
mos pode ter suas proteções, mas se não a usarmos, eles não nos
protegerão.
O que conta a longo prazo é a crença firme de termos de
fazer tudo para podermos trabalhar com segurança. Nós temos
de usar o equipamento de proteção individual se quisermos ter
um bom desempenho com segurança. Ninguém poderá fazer a
segurança por nós. Suponha que você seja um daqueles que acre-
ditam na importância de proteger sua visão em qualquer circuns-
tância e que aja de acordo com esta idéia o tempo todo. Bem,
quando alguém na turma gozar você por estar sendo “maricas”
ou excessivamente cuidadoso, o que você faz? Você decide não
se envolver numa discussão e se afasta. Você dá uma má resposta
à pessoa brincalhona, ou pode tomar a coisa de outra forma e
dizer para a pessoa a razão que o faz proteger seus olhos, mesmo
que o risco seja pequeno.
Talvez, com isso, você leve a pessoa a refletir. Talvez ela
chegue à mesma conclusão que você – de que a segurança vale
mais do que apenas se esforçar. Talvez, se você fizer seu trabalho
bem feito, ela venderá a alguém a mesma idéia.
Os dispositivos para proteção dos olhos têm sido emprega-
dos nas indústrias desde 1910. Talvez, alguns de vocês conheçam
alguém que tenha recebido um ferimento no olho ou que tenha
ficado cego por não estar usando óculos de segurança na hora
certa. Algumas vezes, uma partícula arremessada pode atingir
você com o mesmo impacto de uma bala de revólver. Vários
tipos de dispositivos são disponíveis para proteger seus olhos
contra tais partículas, assim como de vapores e líquidos corrosi-
vos. Dependendo do trabalho, você pode usar óculos, protetores
faciais, blindagens e outros dispositivos de proteção.
A soldagem requer proteção dos olhos na forma de um ca-
pacete para impedir que raios os infravermelho e ultravioleta atin-
Proteção para os olhos
jam seus olhos. Os soldadores também devem usar óculos que
protejam contra o arremesso de partículas.
Os óculos de segurança devem ser usados sempre que ma-
teriais ou partículas possam ser arremessados ou cair de maneira
forçada nos olhos, ou próximo deles.
Você sabe que precisa apenas de uma partícula de esmeril
para acabar com sua visão? Você sabe que o respingo de um
produto químico corrosivo é o suficiente para cegar você?
Porém, algumas vezes você arranja uma desculpa para não
usar seus óculos de segurança. Uma das desculpas mais freqüen-
tes é: “Eles atrapalham a minha visão”; “eles são desconfortáveis”;
“eles me fazem parecer ridículo”.
Sempre que a proteção para seus olhos o aborrecer, lem-
bre-se apenas do seguinte: - você não poderá enxergar através de
um olho de vidro. Talvez a pior desculpa de todas seja que o
trabalho levará apenas um minuto – a acidente talvez leve muito
menos. Ninguém quer perder sua visão ou tê-la danificada. Nin-
guém pensa que isso possa acontecer consigo mesmo. Porém,
produtos químicos podem espirrar, o esmeril pode quebrar, partí-
culas metálicas voam... um acidente pode ocorrer a qualquer ins-
tante. Os danos já terão acontecido.
Uma das frases mais usadas é: “Eu me esqueci...”.
Freqüentemente ela é usada como desculpa para não proteger seus
olhos. Não estamos dizendo que podemos nos esquecer uma vez
ou outra. Porém, basta que você esqueça uma única vez de colocar
os óculos para que este esquecimento, esse lapso de memória, seja
o mais caro em toda a sua vida. Portanto, faça do uso dos óculos
de segurança uma questão de hábito.Pense no seguinte: não existe
uma boa razão para que alguém não proteja os próprios olhos. Os
olhos não têm preço. Assim sendo, proteja-os. Use proteção para
seus olhos.
09
Você sabia que a cada 30 segundos algum tra-
balhador sofre ferimento nos olhos?
Você sabia que 36.680 trabalhadores são afastados do
trabalho, diariamente, por causa de ferimentos nos olhos e os
brasileiros estão ficando cegos ao ritmo de 60 por dia?
Você sabia que 80% de suas ações são orientadas por
sua visão e que 85% do seu conhecimento vem através dela?
Embora os ferimentos nos olhos custem à indústria mais
de 200 milhões de reais por ano, fazendo os trabalhadores
perderem cerca de 3 milhões de dias de trabalho anualmente,
o maior custo ainda é a perda de visão da vítima.
O Conselho Nacional de Segurança do Trabalho, nos
Estados Unidos, classifica as causas de acidentes com a visão
da seguinte maneira:
980% Partículas arremessadas;
98% Ferramentas de maquinário;
97% Respingo de líquidos;
92,5% Explosões;
92% Quedas;
90,5% Infecção.
Fatossobre ferimentos nos olhos
Não há uma resposta única, com relação a equipamento
de proteção, existente na indústria, para todos os riscos relati-
vos à visão. Diferentes riscos requerem tipos distintos de equi-
pamento. Tenha o tipo certo de equipamento de proteção para
seu trabalho e use-o.
Você não pode comprar um bom olho com todo o di-
nheiro do mundo. Se seu trabalho for do tipo que pode provo-
car sérios ferimentos em seus olhos, então você deve tomar
todos os cuidados necessários para sua visão, usando equipa-
mento de proteção.
Lembre-se de que um cego não deseja outra coisa no
mundo a não ser sua visão.
10
PROTETOR AURICULAR (Abafador
de Ruído)
Tem como finalidade diminuir o nível de ruído recebido
pelo trabalhador. Deve ser usado nas áreas próximas aos equi-
pamentos ruidosos e locais barulhentos. O não uso deste equi-
pamento pode causar: stress, insônia, dificuldade de comuni-
cação, surdez profissional.
CREMES
Têm como finalidade proteger a pele contra produtos
químicos agressivos. Devem ser usados em todas as ativida-
des onde houver contato com produtos químicos. A falta do
creme pode causar doenças na pele, alergias, dermatites.
Equipamentos de segurança
MÁSCARA CONTRA POEIRA E GASES
Protege as vias respiratórias, deve ser usada em ativida-
des onde haja concentração de poeiras ou gases. A falta de
máscara pode causar doenças do sistema respiratório.
11
As roupas de verão, feitas de material sintéti-
co, são preferidas pelas pessoas que precisam trabalhar
perto de fontes de calor ou sob o sol. Porém, o conforto
não compensa o maior risco a que estão sujeitas.
Às pessoas envolvidas em combate a incêndio aconse-
lha-se não usar roupas que não podem ser passadas a ferro
porque podem derreter sob extremo calor. Esses materiais,
sob calor intenso, podem fundir numa massa incandescente,
grudando na pele e provocando sérias queimaduras. Mesmo
os materiais sintéticos tratados com retardantes de chamas se-
rão fundidos e derretidos se expostos a calor intenso ou a
chama.
Os sintéticos para o inverno também são suspeitos e os
testes de materiais de isolamento térmico usados em jaquetas
e camisetas mostraram que tendem a derreter sob calor extre-
mo. Os pesquisadores descobriram que a espuma de borracha
e almofadas feitas de fibras de polipropileno pegam fogo e se
queimam após aquecimento artificial num secador de roupas.
Todos os tecidos podem queimar, naturalmente, se hou-
ver as condições adequadas. O grau de inflamabilidade de-
pende do peso das fibras e do tipo de tecido, sua superfície e
desenho ou estilo da roupa.
Roupas de proteção contra fogo
Eis aqui alguns pontos importantes que devem ser lem-
brados na escolha de roupas apropriadas para o trabalho per-
to de calor ou chama:
9Tecidos pesados de lã prensada pegam fogo mais lentamen-
te do que tecidos leves feitos de lã não prensada.
9Tecidos que têm superfície lisa e maior densidade são me-
nos prováveis de queimar do que outros tecidos.
9O vestuário justo no corpo é mais seguro perto de calor ou
chama do que roupas frouxas.
Dentre as fibras básicas, a lã prensada é comparativa-
mente mais resistente a chamas. Ela pega fogo, mas queima-
se lentamente e o fogo geralmente se apaga quando a fonte de
calor for removida. Se a lã for combinada com outro tecido,
contudo, ela deixa de ser resistente ao fogo.
O algodão e o nailon se queimam facilmente, mas podem
ser tratados com produtos químicos para torná-los mais resis-
tentes ao fogo. Os tecidos de fibra de vidro e algumas outras
fibras artificiais são resistentes ao fogo, mas algumas vezes
são misturados ou tratados com acabamentos que os tornam
menos resistentes ao fogo.
12
Lesões repetidas nas costas podem se tomar
crônicas se afetarem um empregado no trabalho e em
casa. Uma lesão nas costas pode causar anos de sofrimento,
encurtar os anos produtivos do trabalhador e provavelmente
acabar com a alegria da aposentadoria durante muitos anos.
Podemos evitar estas lesões nas costas?
SIM... se reconhecermos algumas de suas causas. Uma
revisão das experiências do passado indica que a maioria re-
sulta das seguintes causas:
9Levantamento de cargas com o corpo em posição errada.
9Levantamento de objetos abaixo do nível do solo.
9Tentativa de levantar pesos acima da capacidade da pessoa.
9Escorregões quando transportando objetos ou operando
ferramentas pesadas.
9Giro do corpo nos calcanhares quando se levanta ou carre-
ga objetos.
A maioria de nós sabe como levantar um peso correta-
mente. Sabemos como ficar na posição correta quando estamos
Lesões nas costas
levantando um peso. Se ficarmos alerta e observarmos as ori-
entações dadas aqui, podemos evitar muitas das lesões causa-
das por métodos incorretos de se levantar peso.
Tenha ajuda ao levantar objetos que, por causa de suas
posições, são difíceis de agarrar. Consiga ajuda para todos os
objetos difíceis de segurar.
Peça ajuda para objetos pesados. Todos nós temos nos-
sas limitações. Conheça as suas. Sua condição física, consti-
tuição e estatura têm muito a ver com sua capacidade de le-
vantar objetos pesados. Não faça mais do que dá conta.
Tenha cuidado especial quando levantar ou transportar
objetos em terrenos irregulares ou onde houver perigo de per-
der o apoio dos pés sobre pedras, tábuas ou outros objetos.
Mantenha sua área de trabalho e passarelas limpas e
desobstruídas.
Nunca torça seu corpo quando levantar ou transportar
um peso. Se tiver que mudar de posição, mude a posição dos
pés sem torcer o corpo, para obter o efeito desejado.
13
Mesmo com auxílio mecânico para içamento,
encontramos certas coisas que precisam ser levantadas
manualmente. Para evitar distensões de mau jeito nas cos-
tas, temos que levantar o peso corretamente. Isto já foi dito
várias vezes no passado, mas ainda ocorrem muitas lesão por
levantamento de peso.
Consideremos algumas coisas que temos que levantar ma-
nualmente. O que pesa mais? O que é mais difícil de manuse-
ar? Pense nisto enquanto falamos nos principais pontos sobre
levantamento de peso com segurança.
A proteção das mãos é de máxima importância. Quando
levantar materiais com bordas cortantes ou superfície áspera,
use luvas para proteger suas mãos. Devemos evitar o
pinçamento de dedos e corte nas mãos.
Mesmo que você esteja usando luvas, deve certificar-se
de que suas mãos não correm riscos. Muitas cargas caem quan-
do as mãos são atingidas por alguma projeção no momento
em que a carga está sendo levantada. Nestes casos, são os pés
que normalmente são atingidos.
A firmeza nos pés é essencial para se tentar levantar um
objeto de qualquer peso substancial. Muitas distensões resul-
tam da perda de equilíbrio. Com isto, o peso da carga é lança-
do sobre os músculos das costas.
A posição dos pés determina se você está ou não bem
equilibrado. Eles devem ficar separados um do outro.
Pegar corretamente a carga é necessário para firmá-la
bem. Segure-a primeiro com as mãos, antes de começar a
levantá-la. Se estiver levantando uma caixa, pegue-a pelos
cantos diagonalmente opostos.
Manter a carga perto do corpo é importante para evitar
esforço excessivo. Antes de levantá-la, avalie seu tamanho para
certificar-se de que é capaz de erguê-la próxima a seu corpo.
Manuseie materiais com segurança
Desta maneira, é mais fácil manter seu equilíbrio. Assim você
distribui o peso uniformemente sobre todo seu corpo.
Dobrar os joelhos para levantar o peso com os músculos
das pernas é o requisito básico do levantamento de carga com
segurança. Abaixe com seus joelho dobrados. A carga deve
ficar entre seus joelhos de forma que fique perto do seu corpo
quando erguê-la.
As costas devem ser mantidas retas enquanto levanta a
carga. Se seus joelhos estiverem dobrados e suas costas esti-
verem retas, a carga pode ser levantada. Nesta posição, toda a
cargaé lançada sobre os pés.
Levantar lentamente é outra recomendação básica para
segurança. Coloque lentamente sua força no levantamento.
Levante lentamente esticando suas pernas, mantendo suas
costas rentes e a caixa próxima a seu corpo. Você saberá se a
carga é pesada para você. Se for muito pesada, dobre os joe-
lhos para colocá-la de volta ao chão.
Peça ajuda quando precisar. Este é outro ponto essenci-
al. Se qualquer carga for muito pesada para você, não hesite
em pedir ajuda.
As botas de segurança previnem ferimentos nos pés no
caso de quedas de carga.
O levantamento de pesos representa muitos problemas
no trabalho. Certamente é um problema nacional. Cerca de
um afastamento por hora ocorre devido ao manuseio manual
de cargas.
Podemos eliminar os problemas de levantamento em nos-
so departamento apenas observando os cuidados de seguran-
ça para levantamento de carga. Assim sendo, lembre-se de
levantar com as pernas e não com as costas. Peça ajuda para
cargas muito pesadas!
14
Nas muitas atividades de trabalho, existem inú-
meros a microscópios contaminantes que ficam suspensos
no ar. Muitas vezes , eles são tóxicos, e, consequentemente,
prejudiciais à saúde.
QUAIS OS CONTAMINANTES PRESENTES NAS
INDÚSTRIAIS?
O ar que respiramos é composto de 21% de oxigênio, 78 %
de nitrogênio e 1% de outros gases. Certo? Já não foi falado a
esse respeito? Nesta combinação, estes gases mantêm a vida.
Porém, quando outras substâncias estiverem presentes, o tra-
balhador estará sujeito a irritação, intoxicação, asfixia, narco-
se, podendo levá-lo à morte.
QUAIS SÃO OS AGENTES QUE PODEM REPRESENTAR
ESTAS CONDIÇÕES DE RISCOS PARA O NOSSO APA-
RELHO RESPIRATÓRIO?
POEIRAS - São formadas quando um material sólido é que-
brado, moído ou triturado.
FUMOS - ocorrem em operações de fusão em altas tempera-
turas, com materiais plásticos ou metálicos, como soldagem e
fundição.
NEBLINAS ou NÉVOAS - são encontradas em operações
de pintura quando os líquidos são pulverizados.
GASES E VAPORES - São contaminantes presentes no ar,
que por serem minúsculas partículas, passam pelos pulmões,
depositam-se na corrente sangüínea e podem chegar ao cére-
bro, rins e outros órgãos. Os vapores ocorrem através da eva-
poração de líquidos ou sólidos, tais como: Gasolina, querose-
ne, solvente de tintas, etc.
COMO SE PROTEGER DESTES CONTAMI-NANTES -
Através de EPI, respiradores, máscaras com filtros adequa-
dos que atraem e retém os contaminantes suspensos no ambi-
ente de trabalho.
O que os olhos não vêem... o pulmão aspira
COMO IDENTIFICAR UM BOM RESPIRADOR:
- CONFORTO - Considerando que o trabalhador poderá utili-
zar o respirador até 8 horas por dia, é de fundamental impor-
tância que seja leve, sem machucar o rosto do usuário;
- SELAGEM - Deve ajustar bem a face do usuário, protegendo
contra as partículas a gases tóxicos que podem estar presentes
no ambiente;
- FÁCIL UTILIZAÇÃO - Respiradores de manuseio compli-
cado desestimulam e dificultam a utilização freqüente;
- DIFICULDADE NA MANUTENÇÃO - Respiradores com-
postos de muitos elementos e peças reposicionáveis necessi-
tam de cuidados freqüentes e prejudicam a qualidade e efici-
ência do EPI, se a manutenção não for bem feita;
- FÁCIL COMUNICAÇÃO - Um bom respirador permite,
durante sua utilização uma clara e fácil comunicação, sem que
seja necessário retirá-lo do rosto.
- EFICIÊNCIA - A qualidade do elemento filtrante é muito im-
portante para que ocorra a proteção respiratória, bem como o
uso do respirador apropriado para cada situação e contaminante.
CUIDADOS:
- Não suje, nem danifique a parte interna, a qual ficará direta-
mente em contato com a boca e o nariz;
- Não deixe sobre equipamentos e lugares sujeitos a poeiras
ou sujeiras;
- No intervalo ou ao final do trabalho, guarde o respirador em
saco plástico e coloque-o em lugar apropriado (gaveta, armá-
rio, etc);
- Quando sentir dificuldades na respiração, cheiro ou gosto
do produto com que estiver trabalhando, isto indica que é hora
de trocar o respirador;
- Para qualquer dúvida ou informação adicional, pro-
cure o técnico de segurança.
15
Para entendermos o que é acidente do traba-
lho, necessário se faz compreender primeiramente o que
é, simplesmente, acidente.
O QUE VEM A SER ACIDENTE?
Numa conceituação mais ampla, ACIDENTE é toda ocorrên-
cia não desejada que modifica ou põe fim ao andamento nor-
mal de qualquer tipo de atividade. Pode-se qualificar como
acidente uma interrupção no fornecimento de energia elétrica.
O QUE VOCÊ CONCLUI?
Portanto, o acidente pode ocorrer em qualquer lugar: em casa,
na rua, na prática de esportes, numa viagem e, principalmen-
te, no trabalho ou em função deste.
Para que possa ficar bem entendido, em termos de acidente
dentro da empresa, existe um amparo legal, que é definido na
lei n.º 8.213, “ACIDENTE TRABALHO É AQUELE QUE
OCORRER PELO EXERCÍCIO DO TRABALHO A SER-
VIÇO DA EMPRESA, PROVOCANDO LESÃO CORPO-
RAL OU PERTURBAÇÃO FUNCIONAL QUE CAUSE A
MORTE OU PERDA OU REDUÇÃO, PERMANENTE OU
TEMPORÁRIA DA CAPACIDADE PARA O TRABALHO”.
COMO INTERPRETAR?
O acidente do trabalho é considerado como tal quando ocor-
rer nas seguintes circunstâncias: pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa.
Lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte,
ou perda, ou redução, permanente ou temporária, da capaci-
dade para o trabalho?
No caso, lesão corporal ou perturbação funcional refere-se
aos efeitos de qualquer tipo de acidente que prejudique a inte-
gridade física ou mental do trabalhador e que possa causar a
perda, ou redução permanente, ou temporária, de sua capaci-
dade para o trabalho, que exercia normalmente antes do aci-
dente.
O que é acidente de trabalho
O QUE É REDUÇÃO PERMANENTE DA CA-
PACIDADE DE TRABALHO?
Ocorre quando o trabalhador , devido a uma lesão grave, tem
reduzida, para sempre, sua capacidade de trabalho no desem-
penho de sua antiga função ou quando, ainda, devido ao tipo
da lesão, ele se torna incapacitado para qualquer outro tipo de
trabalho: Ex. Perda das duas vistas, de um braço, mão etc.
E A REDUÇÃO TEMPORÁRIA DA CAPACIDA-
DE DE TRABALHO?
Consiste na perda da capacidade para o trabalho por um tem-
po determinado (menos de um ano), permanecendo afastado
de sua função, segundo orientação médica. Ex.: Queimou o
braço e afastou-se por 2O dias.
RESUMINDO - para ser considerado ACIDENTE DE TRA-
BALHO, O TRABALHADOR DEVE: Estar exercendo um
trabalho, a serviço da empresa, e ocorrer uma lesão que o
afaste por algum tempo ou para sempre de sua antiga função.
16
O acidente prejudica a integridade física do tra-
balhador.
As conseqüências dos acidentes, quando envolvem o
trabalhador, são muito mais desastrosas e evidentes, pois, de-
pendendo de seu grau de intensidade, por mínimos que eles
sejam, sempre requerem cuidados especiais no tocante a
readaptação do homem ao trabalho e, num sentido mais am-
plo, dependendo do tipo da lesão física, a sua reintegração na
própria sociedade.
ASPECTO SOCIAL
Em referência a este aspecto, deve-se cogitar das conseqüên-
cias que, advindas dos acidentes do trabalho, se constituem
num agravante dos problemas sociais já existentes. Como o
objeto desta análise é o acidente de trabalho e suas conseqü-
ências sociais, deve-se estudar o mesmo visando dois aspec-
tos:
- o acidente do trabalho como efeito;
- o acidente do trabalho como causa.
QUANDO CONSIDERAR O ACIDENTE DE
TRABALHO COMO EFEITO?
Quando ele resulta de uma ação imprudente ou de condições
inadequadas, isto é, quando resulta da inobservância das nor-
mas de Segurança.
Aspecto humano do acidente do trabalho
QUANDO CONSIDERAR O ACIDENTE DE
TRABALHO COMO CAUSA?
Quando se tem em vista as conseqüências dele advindas.
E NO ASPECTO SOCIAL COMO SE ENQUA-
DRA O ACIDENTE DO TRABALHO?
No que diz respeito ao aspecto social, o acidente do trabalho
se constitui causaou uma das causas agravantes dos proble-
mas sociais já existentes, uma vez que suas conseqüências au-
mentam o índice de pessoas marginalizadas na sociedade. Por
exemplo, vários acidentados portadores de lesões que os tor-
naram permanentemente incapacitados para qualquer tipo de
trabalho e agravaram um problema social. Esse fato dá ori-
gem a outro problema, a redução dos vencimentos, o que obriga
a baixar o padrão de vida mantido até então. Esse aconteci-
mento poderá originar tipos de comportamento desajustado
das pessoas da família do acidentado, na ação dirigida para
manter o padrão de vida a que estavam acostumados ou, mes-
mo, na luta pela sobrevivência. Tais comportamentos, depen-
dendo de sua proporção, passam a ser consideradas com um
problema social. A extensão e proporção das conseqüências
não tem dimensões. Mas, o importante para todos nós aqui
reunidos é que devemos inteirar dessa realidade, interessan-
do-se pela aplicação correta das medidas de prevenção do aci-
dente, para não tornarmos vítimas desta realidade.
17
Um dos fatores altamente negativos, resultan-
tes dos acidentes do trabalho, é o prejuízo econômico,
cujas conseqüências atingem o trabalhador, a empresa, a
sociedade e, numa concepção mais ampla a própria nação.
POR QUÊ?
Apesar de toda a assistência e das indenizações recebidas por
ele ou seus familiares através da Previdência Social, no caso
de acidentar-se, os prejuízos econômicos fazem-se sentir na
medida em que a indenização não lhe garante necessariamen-
te o mesmo padrão de vida mantido até então. E, dependendo
do tipo de lesão sofrida, tais benefícios, por melhores que se-
jam, não repararão uma invalidez ou a perda de uma vida.
E PARA EMPRESA?
Os prejuízos econômicos derivados dos acidente variam em
função da importância que ela dedica à prevenção de aciden-
tes. A perda ainda que de alguns minutos de atividade no tra-
balho traz prejuízo econômico, o mesmo acontecendo com a
danificação de máquinas, equipamentos, perda de materiais
Aspecto econômico do acidente de trabalho
etc. Outro tipo de prejuízo econômico refere-se ao acidente
que atinge o trabalhador variando as proporções quanto ao
tempo de afastamento do mesmo, devido a gravidade da le-
são.
As conseqüências podem ser, dentre outras: a paralisação do
trabalho por tempo indeterminado, devido a impossibilidade
de substituição do acidentado por um trabalhador treinado
para aquele tipo de trabalho e, ainda, a influência psicológica
negativa que atinge os demais trabalhadores e que interfere no
ritmo normal do trabalho , levando sempre a uma grande que-
da da produção.
FINALIZANDO
Imagine o custo para o País e pensar que poderia ser utilizado
para habitação, saúde, educação e segurança. Queiramos ou
não, somos diretamente responsáveis por esse ônus, quando
somos envolvidos em algum tipo de acidente e indiretamente
quando poderíamos ter feito algo pela prevenção de acidente
e não o fizemos.
18
Quando um empregado é acidentado, é respon-
sabilidade da Empresa providenciar para que ele receba
imediatamente socorro de urgência.
A empresa comunica o acidente ao INSS por meio de um
impresso “Comunicação de Acidente do Trabalho “ C.A.T. O
Comunicação de acidente de trabalho
seu preenchimento é obrigatório por Lei, até o primeiro dia útil
após o acidente. Se ocorrer a morte do funcionário, a comuni-
cação deve ser feita também a autoridade policial. A frente do
CAT deve ser preenchida corretamente, pela Empresa.
19
Os pés são um ponto bastante vulnerável e bas-
tante propício aos acidentes do trabalho.
O chão sobre o qual eles se deslocam freqüentemente
é irregular. Sua superfície pode ser áspera ou lisa e escorrega-
dia. Pode estar seca ou molhada. E quase sempre existem ob-
jetos pérfuro-cortantes (pregos, rebarbas metálicas, etc.).
Com relação às superfícies de trabalho, deve-se escolher
um calçado que tenha um solado adequado, isto é, projetado
de maneira a impedir que algum dano possa afetar o usuário,
como por ex., um solado de PVC com um desenho
antiderrapante para tarefas em locais escorregadios.
O ponto crítico da proteção dos pés, no entanto é a
biqueira do calçado de segurança, a grande maioria dos aci-
dentes com os pés ocorre por choque contra obstáculos, na
parte dianteira dos calçados que podem ocorrer devido:
a) Surgimento de um obstáculo imprevisto à frente do
trabalhor-degrau, canto vivo, etc.;
b) Queda de um corpo sobre o pé – martelo, uma carga, etc.;
c) Pressão estática sobre o pé, como a passagem de uma roda
de vagão, locomotiva, caminhão ou empilhadeira, etc..
Portanto, a biqueira deve ser resistente. Sendo de aço,
este material deverá ser temperado de forma que ofereça uma
rigidez que suporte elevadas cargas, mas, ao mesmo tempo,
flexibilidade para resistir a um choque dinâmico sem romper-
Os pés
se e sem deformar-se, de maneira a por em risco a segurança
do usuário.
É importante, ainda que o calçado de segurança seja con-
fortável. A grande maioria dos empregados trabalha em pé e
uma forma anatômica, que permita a liberdade de movimen-
tos, sem pontos de tensão e compressão é fundamental para
permitir um desempenho satisfatório do trabalhador durante a
jornada de trabalho.
Observe as condições do seu calçado, pois estando em
mau estado, logicamente maltratam seus pés. Dê uma olhada
em seu calçado, verifique se está com a sola gasta (perigo de
escorregar), a sola furada ou as laterais tortas. Se estiver, re-
quisite um novo para a proteção dos seus pés. Lembre-se que
os sapatos são testados para durar no mínimo 6 meses. Mas
caso de não durarem, procure o técnico de segurança. Ele
autorizará a retirada de um novo.
Calçados limpos dão uma melhor aparência. Tenha-os
bem engraxados para proteger o couro. Caso venha a molhar,
enxugue-os longe do calor.
Procure cuidar dos seus pés. Qualquer anormalidade, pro-
cure um médico porque os seus pés trabalham com você.
Lembre-se, existem muitas maneiras de destruirmos nos-
sos pés e artelhos. Mas, só existe uma maneira excelente de
protegê-los, USANDO CALÇADOS DE SEGURANÇA.
20
As mãos
A mão, composta de um grande número de
ossículos (27), de tendões, de nervos, compreende uma
rica rede sangüínea necessária ao seu alto nível de ativida-
de. Todos esses elementos formam um conjunto bem definido
que contribui para harmonia de seu movimento, de sua sensi-
bilidade e de sua destreza.
O contato permanente com o mundo exterior e o grande
número de agentes agressivos a que é submetida e sua diversi-
dade de ação, torna-a frágil e vulnerável, advindo daí um grande
número de acidentes.
Qualquer que seja a causa de um acidente, sua gravidade
não é somente função... mas também, infelizmente, da profis-
são do indivíduo, pois a perda de uma certa sensibilidade ou
de uma certa destreza pode causar uma simples dificuldade ou
trazer sérias conseqüências a exemplo de amputações.
Apesar de toda a técnica desenvolvida para substituir o
homem pela máquina e de mecanizar ao máximo as operações
manuais, o homem e suas mãos continuarão todavia sendo
indispensáveis, expondo-se, portanto, a inúmeros riscos, como
podemos destacar: golpes, cortes, abrasões, substâncias quí-
micas, queimaduras, choque elétrico.
Por isso é importante protegê-las.
Após um grave acidente não há segunda chance.
As mãos são os olhos dos cegos e a voz dos mudos.
Elas servem para trabalhar, para julgar e expressar emo-
ções, sem as mãos as atividades humanas estariam limitadas
em grande parte, mais do que poderíamos imaginar.
Como poderíamos escovar os dentes?
Como abriríamos uma porta?
Como poderíamos amarrar os cordões dos nossos calça-
dos, abotoar a camisa, tocar um instrumento musical, digitar
um computador, ou aplaudir uma acontecimento que mereça?
Difícil, não?
É claro que nem todas as lesões na mão implicam em
uma amputação total, mas mesmo a imobilizaçãotemporária
de um dos dedos já traz certa dificuldade.
Alguns procedimentos que merecem a nossa atenção:
9Não opere nenhuma máquina e equipamento sem conhecê-
la bem;
9Verifique se a máquina possui proteções necessárias para
proteção de nossa integridade física;
9Engrenagens, polias, correias e o próprio ponto de opera-
ção representam perigo;
9Às vezes, a proteção foi retirada e esqueceram de recolocar
no lugar. Providencie sua reposição;
9Antes de lubrificar, engraxar, limpar, ou ajustar, certifique-
se de que esteja desligada e travada;
9Os anéis, relógios e pulseiras são um perigo junto à máquina,
quando estiver manipulando materiais;
9Nunca limpe as limalhas com as mãos, use uma escova;
9Mantenha os seus dedos, fora de perigo ao deixar objetos
pesados;
9PENSE NA IMPORTÂNCIA DE SUAS MÃOS E PRO-
TEJA-AS.
21
Em nossa vida diária, seja em casa, no traba-
lho, seja viajando ou nos divertindo, existem inúmeras
situações nas quais estamos expostos ao barulho. O traba-
lho, na maioria das vezes se apresenta como situação mais
perigosa em função das muitas máquinas e equipamentos rui-
dosos e do tempo considerável que passamos sob estas condi-
ções.
O barulho é um som prejudicial à saúde humana porque
causa sensação desagradável e irritante, que depende de al-
guns fatores:
1. Depende da freqüência e intensidade – a freqüência em Hertz
e a intensidade em decibéis;
2. Tempo de exposição – quanto maior o tempo exposto, mai-
or perigo;
3. Tipo de barulho – contínuo (sem parar); intermitente (ocor-
re de vez em quando) ou de impacto (ocorre de repente);
4. Distância da fonte – quanto mais próximo, maior risco;
5. Sensibilidade Individual – varia em função da idade e das
resistência do organismo de cada pessoa;
6. Lesões no ouvido – problemas anteriores no ouvido (infec-
ções e inflamações).
EFEITO DO BARULHO À SAÚDE:
Efeitos no trabalho – problemas de comunicação; baixa con-
centração; desconforto; cansaço; nervosismo; irritação; baixo
rendimento; perdas de reflexo.
Efeitos ao organismo – estreitamento dos vasos sangüíneos;
aumento da pressão arterial; ansiedade; tensão; insônia; pro-
blemas digestivos (úlceras, gastrite); problemas cardíacos.
Ruído
Efeitos à audição:
Trauma acústico – é a perda auditiva repentina causada por
barulhos de impacto como explosões;
Perda auditiva temporária – ocorre após exposição a barulho
intenso, mesmo por curto período de tempo. A audição volta
ao normal após algum tempo;
Perda auditiva permanente – ocorre pela exposição repetida,
durante longos períodos, à barulhos de alta intensidade. É
irreversível, porque destrói as células auditivas.
SINAIS DE PERDA AUDITIVA
- zumbidos ou sons estranhos no ouvido. São notados, geral-
mente depois do período de trabalho, em ambientes silenci-
osos ou ao dormir.
- Incapacidade de ouvir sons baixos ou de alta freqüência.
- Dificuldade em ouvir e entender uma conversa ou falar ao
telefone.
- Os sons são ouvidos de forma abafada.
COMO PREVENIR
De imediato, fazer uso contínuo de EPI – Protetor auricular.
Demais procedimentos devem haver considerações técnicas.
22
MAS POR QUE FAZER INSPEÇÃO?
Independente de área, há milhares de coisas que em al-
gum momento desgastam (mangueiras, cabos, ferramentas,
escadas, etc.). O uso e desgaste normais podem ocasionar uma
deterioração gradual que pode ser descoberta antes que se
produza um dano pessoal, um dano à propriedade ou uma
interrupção do trabalho. Além disso as áreas são informadas
dos problemas que podem afetar de modo negativo as opera-
ções da empresa. Portanto, a inspeção é um instrumento fun-
damental para se obter um retrato qualitativo e fiel do ambi-
ente de trabalho e, a partir disto, propor medidas de controle
e correção cabíveis.
QUAIS OS OBJETIVOS PRINCIPAIS?
Remover as interferências na execução das atividades;
Buscar falhas nos processos ou métodos de trabalho que pos-
sam alterar a condução normal da tarefa;
Identificar os riscos no trabalho e no meio ambiente, de uma
forma planejada e orientada, pois muitos riscos não são óbvi-
os para a maioria das pessoas.
QUEM DEVE REALIZAR?
Devidamente orientados pela área de segurança, todos po-
dem realizar uma inspeção: o supervisor, líder, empregado,
membro da Cipa.
COMO REALIZAR?
1.º passo – é identificar o que procuramos. Lembrar do ato e
da condição insegura. Estes são os elementos fundamen-
tais, que devemos eliminar.
2.º passo – através de um impresso próprio ou “check-list”,
identificar registrar todas as irregularidades constatadas.
3.º passo – encaminhar para a supervisão da área inspeciona-
da os dados registrados para que as não conformidades
possam ser solucionadas.
4.º passo – acompanhar as providências.
Inspeção de segurança
TIPOS DE INSPEÇÃO
Rotina – Faz-se uma vistoria de forma rotineira para checar as
operações, equipamentos, procurando possibilitar a continui-
dade operativa dos processos.
Periódica – Realizada de tempos em tempos, dirigida às má-
quinas, equipamentos e instalações e procura averiguar alte-
rações nos mesmos que podem ocorrer após um período de
uso.
Especiais – São aquelas feitas em processos, máquinas ou ins-
talações novas de modo a descobrir e eliminar riscos antes do
funcionamento, bem como aquelas onde há suspeita de pre-
sença de substâncias tóxicas e perigosas para a saúde. Muitas
vezes o risco está na nossa frente, mas não observamos. A
troca de informações, o diálogo, empregados de outras áreas
inspecionado, com essas medidas, fatalmente estes riscos se-
rão vistos e eliminados. Assim caminha a prevenção de aci-
dentes.
23
A importância de investigar um acidente ocor-
rido é procurar as causas que o determinaram. Quando
um acidente ocorre, quer seja grave ou não, devemos analisá-
lo profundamente com o objetivo de agir eficazmente no sen-
tido de evitar a sua repetição.
É necessário lembrar que a finalidade de investigar não é
a de procurar um culpado ou um responsável, mas encontrar
as causas que contribuíram direta ou indiretamente para a ocor-
rência do acidente.
O local da ocorrência deve permanecer sem alteração,
para que as condições do momento sejam perfeitamente
identificadas pela área de segurança e membros da CIPA, acom-
panhado pelo responsável da área.
Até a segurança chegar, o responsável deve iniciar a co-
leta de dados que servirão como ponto de partida para um
exame pormenorizado.
Como roteiro básico na investigação, podemos nos valer das
seguintes perguntas:
9O que fazia o acidentado no momento imediatamente ante-
rior à ocorrência ?
9Como aconteceu?
9Quais foram as conseqüências?
9Quais as causas que contribuíram direta ou indiretamente
para a ocorrência do acidente?
9Quando ocorreu? (data e hora)
9Onde ocorreu? (especificando o setor ou seção)
9Quanto tempo de experiência na função tinha o acidenta-
do?
9Pegar depoimento das testemunhas.
9Na medida do possível, o acidentado deve ser envolvido na
investigação do acidente.
A importância de investigar os acidentes
IMPORTANTE – O momento melhor e mais oportuno para a
investigação é logo após o evento. Quanto menor o tempo
entre o acidente e a investigação, mais precisa será a informa-
ção obtida.
Geralmente, os depoimentos das testemunhas são mais
precisos quando elas não têm tempo de serem influenciadas
pela opinião dos outros e quando a memória ainda se apresen-
ta clara e detalhada. Quando há demora, as condições mudam
mais rapidamente que as opiniões. A única condição que pode
atrasar a investigação de um acidente é a necessidade de se
prestar assistência a uma pessoa lesionada ou de evitar um
dano maior ao patrimônio.
24
Equipara-se ao acidente do trabalho o aciden-
te sofrido pelo empregado no local e no horário de tra-
balho, em conseqüência de:
A.Ato de sabotagem ou de terrorismo praticado por terceiro,
inclusive companheiro

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