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ESÔFAGO DE BARRETT

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Esôfago de barrett
Anna Caroline – Maria Zilda – Jefferson Medeiros
Introdução
Aspecto histórico;
Definição:
“Presença de mucosa colunar em esôfago distal, visível na Endoscopia Digestiva Alta (EDA), de qualquer extensão, e que à biópsia demonstre metaplasia intestinal especializada, caracterizada pela presença de células caliciformes (HAGEN, 2004).”
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Introdução
Epidemiologia:
O Esôfago Barrett tem sua prevalência bastante variável na literatura;
O risco de evolução para câncer em pacientes com Esôfago Barrett é elevado cerca de 30 a 125 vezes o da população; 
Cerca de 15 a 30% das pessoas apresentam refluxo gastroesofágico regularmente, dos quais 5-10% poderão desenvolver Esôfago Barrett. 
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Introdução
Etiologia: 
O Esôfago de Barrett está associado com a Doença do Refluxo Gastoesofágico de longa duração;
A motilidade ineficaz do corpo esofágico é frequente nos pacientes com Esôfago de Barrett;
O refluxo alcalino duodenogastroesofágico, especialmente pela participação dos sais biliares, tem recebido atenção crescente no estudo da fisiopatogenia do Esôfago de Barrett.
Introdução
Patogênese:
1º Passo: “colunização” da mucosa; 
Epitélio escamoso → Epitélio colunar;
Estimulação das células-tronco da parede esofágica;
2º Passo: “intestinalização” (aumento gradual da extensão da mucosa colunar metaplásica);
Estágio pré-maligno
Epitélio escamoso → Epitélio colunar;
Inflamação!
O período de transformação dos epitélios tem sido relatado como de 5 a 10 anos;
Introdução
Patogênese:
Progressão do EB para o adenocarcinoma de esôfago: 
Aspectos endoscópicos
Presença de mucosa glandular no esôfago tubular acima da junção esofagogástrica.
Diagnóstico histológico
Presença de epitélio colunar especializado em com células caliciformes, caracterizando morfologicamente como metaplasia intestinal.
Diagnóstico
Diferencial: 
O principais diagnósticos diferenciais são; hérnia de hiato, heterotopia de mucosa gástrica no esôfago e a metaplasia intestinal na junção esofagogástrica.
Problemas diagnósticos:
Presença de epitélio glandular sem metaplasia intestinal.
Objetivo do Estudo
Analisar a ocorrência de Esôfago de Barrett (EB) entre os portadores de estenose cáustica do esôfago no Gastrocentro da Universidade Estadual de Campinas, SP.
Justificativas do Estudo
A ingestão acidental ou proposital de agentes corrosivos trás complicações agudas e crônicas ao esôfago, tais como hemorragia, dor e estenose cicatricial.
Ingestão de soda cáustica, ácido nítrico, ácido muriático, ácido clorídrico, soluções de bateria e outros produtos de limpeza.
Populações de crianças que ingerem acidentalmente e de adultos jovens envolvidos em tentativa de suicídio.
Evolução da Estenose Cáustica para EB
Fatores dependentes:
Quantidade de cáustico ingerido;
Tempo de exposição à mucosa esofagiana;
Camadas do órgão envolvidas;
Expansão do órgão envolvido.
Evolução da Estenose Cáustica para EB
Estudos Base
Incidência de 5% de estenose em 2.109 pacientes expostos a agentes corrosivos (POSTLETHWAIT, 1979).
Um caso EB no terço médio do esôfago concomitante com a história pregressa de ingestão de cáustico e consequente estenose cáustica. (SPECHLER et al., 1981).
Prevalência de 22,4 casos de EB por 100.000/ano de portadores de esofagite de refluxo, e que entre 23% e 40% não tinham quaisquer sintomas dispépticos, com o diagnóstico feito devido a alguma complicação.(ANDREOLLO et al., 1997).
Indicação de cintilografia com tecnécio-99 para determinar a presença e extensão de EB (FISHER et al, 1983).
Resultados do Estudo
No período de 1981 a 2000 foram admitidos e tratados no Gastrocentro-UNICAMP 120 doentes apresentando estenose cáustica do esôfago de várias etiologias.
Dentre estes, foram identificados 9 casos ocorrentes de Esôfago de Barrett (7,5%).
Características da Amostra
Relevâncias e Conclusões do Estudo
O tempo para o aparecimento de transformações na mucosa características de EB é bem longo, cerca de 30 anos após o episódio da ingestão do cáustico;
Reforça os trabalhos para educação e prevenção de acidentes com esses tipos de agentes agressores, principalmente entre crianças;
Importância para realização de endoscopias digestivas periódicas.
Referências
VOLKWEIS, Bernardo Silveira; GURSKI, Richard Ricachenevsky. Esôfago de Barrett: aspectos fisiopatológicos e moleculares da seqüência metaplasia-displasia-adenocarcinoma - artigo de revisão. Rev. Col. Bras. Cir.,  Rio de Janeiro ,  v. 35, n. 2, p. 114-123,  Apr.  2008 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912008000200009&lng=en&nrm=iso>. access on  19  Sept.  2016.  http://dx.doi.org/10.1590/S0100-69912008000200009.
RODRIGUES, Maria Aparecida Marchesan. Esôfago de Barrett e displasia: critérios diagnósticos. J. Bras. Patol. Med. Lab.,  Rio de Janeiro ,  v. 40, n. 3, p. 185-191,  June  2004 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442004000300009&lng=en&nrm=iso>. access on  19  Sept.  2016.  http://dx.doi.org/10.1590/S1676-24442004000300009.
ANDREOLLO, Nelson Adami et al . O esôfago de Barrett associado à estenose cáustica do esôfago. Arq. Gastroenterol.,  São Paulo ,  v. 40, n. 3, p. 148-151,  Sept.  2003 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032003000300003&lng=en&nrm=iso>. access on  19  Sept.  2016.  http://dx.doi.org/10.1590/S0004-28032003000300003.
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