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Aula Atividade 3 Administração Simulação Empresarial (optativa)

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Bacharelado em Administração 
Disciplina: Simulação Empresarial 
Aula Tecnologia Aplicada à competitividade e Análise de Indicadores 
Prof.: Suzi Bueno de Almeida 
Semestre: 7º/8º 
Aula: 3 
 
Aula Atividade 
Objetivo da atividade: 
Contextualizar o uso da simulação nas empresas. 
 
Orientações para a atividade: 
Caro Aluno; 
A atividade poderá ser realizada em grupo de no máximo 4 participantes. 
 
Material utilizado: 
Uma cópia do texto adaptado, conforme se encontra no material. 
 
 
Gamificação nas empresas estimula profissionais, garante professor da 
Universidade de Stanford 
 
De acordo com o pesquisador Byron Reeves, é possível extrair 
ingredientes do mundo dos games para engajar pessoas e melhorar 
resultados. 
Para o professor do departamento de Comunicação da Universidade de 
Stanford, na Califórnia (EUA), Byron Reeves, videogame definitivamente não é 
coisa de criança ou adolescente. Ele é um dos maiores estudiosos da 
gamificação nas empresas, ou seja, a adoção de práticas dos games no dia a 
dia das instituições. Com esses processos, o objetivo é engajar o funcionário e, 
com isso, ampliar a produtividade. Por isso, segundo ele, empresas de todo o 
mundo devem ficar atentas à importância dos jogos eletrônicos para ampliar 
mercados. 
O pesquisador participou de um evento promovido pela Confederação 
Nacional da Indústria (CNI), pelo Serviço Social da Indústria (SESI), pelo 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e pelo Instituto Euvaldo 
Lodi (IEL), em Brasília. Especialista no estudo da influência dos jogos sobre o 
comportamento dos profissionais é, também, cofundador do H-Star Institute, 
centro de pesquisa avançada que estuda a relação das pessoas com a 
tecnologia. 
 
 
 
 
Bacharelado em Administração 
O Portal da Indústria entrevistou o professor, autor de mais de cem 
artigos científicos sobre mídia e psicologia. Confira: 
Portal da Indústria – Como os games podem ser usados para 
influenciar os profissionais no ambiente de trabalho? 
Byron Reeves - As pesquisas que temos feito nos últimos vinte anos 
tentam mostrar o que há na mídia que a faz tão popular, tão engajadora, que 
faz as pessoas quererem gastar tanto tempo e dinheiro com ela. Nos 
laboratórios temos estudos para descobrir quais são esses ingredientes. E 
agora, estamos tentando aplicá-los para propósitos sérios, não apenas para 
diversão, mas para engajar as pessoas em áreas em que o engajamento é 
difícil como, por exemplo, estimular a proatividade. 
Portal da Indústria - Como conduzir os aspectos dos games para a 
realidade das empresas? 
Reeves - As pessoas estão começando a fazer isso agora. Há muitos 
exemplos, muitas formas de aplicação. Estamos trabalhando com companhias 
que identificam problemas de engajamento no dia a dia, nas tarefas realizadas. 
Em nossas pesquisas, os entrevistados reclamam das atividades muito 
repetitivas, que tornam o trabalho chato, e também que falta feedback. Outro 
ponto é que eles desconhecem a contribuição deles para os objetivos maiores 
da organização. A partir dessas questões, aplicamos os ingredientes de 
sucesso dos games para tentar solucionar cada um dos problemas. 
Dependendo da aplicação, pode afetar a realidade de trabalhode forma ampla 
ou apenas em alguns pontos específicos, buscando o engajamento total. 
Portal da Indústria - O que significa o engajamento total? 
Reeves - Você pode dividir a vida em duas: a primeira é o pensamento 
racional e, a partir dessa lógica, as formas de interagir com outras pessoas e 
com meio ambiente. A outra se trata da parte da vida que são abrange 
emoções, conexões sociais, engajamento, paixão, irracionalidade. 
Engajamento total é uma combinação desses dois mundos diferentes. É o 
racional com etapas reflexivas do trabalho, como olhar para planilhas, 
avaliação de números, estratégia e táticas, aliadas às partes mais emocionais 
do trabalho, como a paixão , inovação, excitação, criatividade, o interesse de 
 
 
 
 
Bacharelado em Administração 
estar com outras pessoas, colaboração. O engajamento total envolve os dois 
universos. 
Portal da Indústria – É possível aproveitar esse aprendizado para 
estimular os colaboradores a serem mais inovadores e a trabalhar 
melhor? 
Reeves - O que estamos tentando fazer é imitar o que os games 
proporcionam. Eles fazem as pessoas se envolverem, elas os amam, gastam 
muito dinheiro com eles e, o interessante, é que são pessoas de todas as 
idades. Elas jogam por motivos diferentes e o fazem por muitas horas, vários 
dias, todas as semanas. O que queremos é “roubar” esses ingredientes e 
aplicá-los no trabalho. Nos jogos, as pessoas percebem que estão trabalhando 
em equipe e podem ver o papel que exercem na história. Essas são algumas 
das coisas que os games fazem muito bem. O feedback que as pessoas têm 
jogando é muito difícil de se ter no trabalho. Nos games você tem isso a cada 
momento, pois eles te mostram se você está indo para a direção certa ou 
errada a partir da decisão tomada. 
Portal da Indústria – Como implementar o método da gamificação 
na indústria? 
Reeves – Há várias companhias diferentes ao redor do mundo tentando 
fazer isso. A melhor forma é começar com pequenos passos e entender a 
psicologia do que está acontecendo. No Vale do Silício, onde eu vivo, há várias 
empresas agora mesmo tentando responder a essa pergunta. Elas estão 
pesquisando como podemos construir uma plataforma de tecnologia e que tipo 
de serviços podemos ter para ajudar as pessoas a tornarem o trabalho mais 
divertido. A ideia, aqui, é desenvolver o engajamento emocional. Se divertir não 
é o oposto a trabalhar, é um complemento. As pessoas trabalham melhor 
quando se divertem, quando estão engajadas. 
Portal da Indústria - Você pode citar exemplos de empresas que 
estão usando a gamificação? 
Reeves - Algumas empresas estão experimentando de forma diferente 
esse processo para transformar a maneira de se trabalhar. Há mercearias, 
grandes redes de varejo, empresas de consultoria, equipes de descobertas 
científica, entre outras iniciativas. Em muitos casos os estímulos são para 
 
 
 
 
Bacharelado em Administração 
pequenas coisas do dia a dia. A ideia é desenvolver jogos capazes de 
estimular o comprometimento e provocar mudanças no comportamento das 
pessoas. E sim, é possível alterar as atitudes, ampliar o compromisso delas 
quando estão inseridas num jogo. 
Um bom exemplo disso é o caso de uma empresa em que criamos um 
jogo para ajudar as pessoas a economizar energia. Colocamos um medidor na 
casa delas e todo o consumo podia ser monitorado na tela do computador, 
mostrando o que consumia mais, em quais horários, etc. Ao acompanhar essas 
ações e receber estímulos para diminuir os gastos, as pessoas começaram a 
mudar o comportamento em diferentes situações. Com isso, algumas delas 
conseguiram gerar economia de 2, 5 e até 10% no consumo. 
Portal da Indústria - Como os jogos podem tornar as grandes 
empresas mais fortes? 
Reeves - A mídia mudou. Ela não tem mais apenas uma direção: eu 
escrevo algo, faço um vídeo, faço uma propaganda e as pessoas respondem a 
isso. Esse não é o futuro. O futuro é a interação, onde a audiência 
individualmente tem muito mais discernimento e escolhas, ela tem voz sobre 
as preferências do que ela quer fazer. Uma das coisas que os games fazem é 
encorajar a conversação, a participação. Os jogos podem fazer justamente 
isso, colocar as pessoas para participarem do desenvolvimento das marcas, 
tornando-as mais importantes. A empresa ganha muito com isso. 
Portal da Indústria - O senhor acredita que a gamificação torna 
possível a descoberta de novos líderes? 
Reeves - Sim. Jogos internos nas empresas são uma das coisas que 
nós provavelmente estudamos mais. Quando as pessoas participam de games 
que demandaminteração, diferentes tipos de líderes surgem. Esses líderes são 
baseados em expertise nos games. Se eu tenho mais pontos que você, eu sei 
mais, então posso ser um líder melhor. Mas também posso ser tímido, estar em 
uma cadeira de rodas, ser alguém que ninguém pensa em ser um líder, mas 
tenho mais chances de conseguir um cargo de liderança porque nos games 
tudo é transparente. 
 
 
 
 
 
Bacharelado em Administração 
Nos games fica tudo lá para quem quiser ver. Sabemos quem sabe mais 
e como estamos em relação ao outro. Às vezes isso é um problema, mas é 
uma forma interessante de descobrir líderes. Nos games, a percepção de 
líderes é muito mais rápida que na vida real. 
 
 
Atividade: 
 
1) Desenvolver a leitura do texto proposto. 
2) Após a leitura e debate, elaborar uma breve descrição da importância da 
dos simuladores nas empresas da área da saúde. 
3) Reflita sobre as decisões importantes que foram tomadas no trabalho e 
poderiam ter o apoio dos simuladores. 
4) Imaginem que o grupo possui uma empresa de camisetas promocionais, 
quais seriam os tipos de simuladores que a empresa utilizaria e para 
quais setores? 
5) O grupo acredita ser importante utilizar os jogos no momento da 
contratação de um funcionário? Explique. 
 
 
 
Tenham um excelente trabalho! 
Professora Suzi Bueno de Almeida

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