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� PR MODP-001 B TIPO DE DOCUMENTO�PROJETO�CÓDIGO DO DOCUMENTO��Procedimento�FORSHIP – CORPORATIVO� PR TPC-E005��REVISÃO�TÍTULO�FOLHA�� 0�TESTES DE PRÉ-COMISSIONAMENTO em cabos �� PAGE �1� / � NUMPAGES �14��� REV. DATA DESCRIÇÃO DAS REVISÕES ELABOR. NOME / ÁREA APROV. NOME / ÁREA 0 03/10/06 Emissão para comentários MBU / DEN MHS / DEN ASSINATURAS - (última revisão) - ANÁLISE CRÍTICA SGQ EMISSÃO CONTROLADA GESTÃO DA QUALIDADE - FORSHIP MOTIVO: � ÍNDICE 21. OBJETO � 22. ABRANGÊNCIA � 23. DEFINIÇÕES � 34. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA � 45. RESPONSABILIDADES � 46. DISPONIBILIDADES � 46.1. DOCUMENTOS � 46.2. EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS � 57. SISTEMÁTICA DE EXECUÇÃO � 57.1. PROVIDÊNCIAS DE SEGURANÇA � 57.2. ATIVIDADES PRELIMINARES � 67.3. EXECUÇÃO DAS VERIFICAÇÕES � 108. ACEITAÇÃO � 108.1. IDENTIFICAÇÃO / CONTINUIDADE � 108.2. RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO � 119. REGISTRO � 1110. CONDICIONAMENTO � 1111. ANEXOS � � OBJETO Descrever as atividades relacionadas aos testes de pré-comissionamento em cabos elétricos de maneira a assegurar que, os circuitos sejam interligados conforme os diagramas específicos do projeto e que suas condições de identificação, continuidade e isolamento estão em perfeitas condições. ABRANGÊNCIA Este procedimento é aplicável a circuitos de potência (baixa, média e alta tensão), de controle, de sinalização, de iluminação, de instrumentação e de telecomunicações (telecom), como também a circuitos de aterramento de sistemas elétrico e de controle. DEFINIÇÕES HMSWeb – Handover Management System - Sistema de Gerenciamento do Comissionamento em plataforma Web, que permite o acesso dos usuários de qualquer estação conectada à Internet. Circuito – Interligação de dois componentes elétricos. Um circuito é formado por um ou mais cabos elétricos (ligados em paralelo). Cada circuito deve possuir uma identificação própria. Cabo Elétrico – Meio físico que permite a interligação de dois componentes elétricos. Um cabo elétrico, ou simplesmente cabo, abriga um ou mais condutores em seu interior (eletricamente isolados entre si). Cada cabo elétrico deve possuir uma identificação própria. Condutor – É o material que conduz eletricidade através do interior do cabo elétrico. As extremidades do condutor devem ser conectadas aos componentes elétricos, através de bornes ou régua de terminais apropriados. Cada condutor deve possuir uma identificação própria. Meghômetro – Aparelho destinado a medição da isolação entre um condutor e o seu revestimento isolante. Com relação a seus terminais de teste, tem-se: Terminal “line”: Utilizado para aplicar tensão sobre o condutor cujo isolamento está sob teste Terminal “Earth”: Referencial de “Terra” do instrumento de teste e do cabo Terminal “Guard”: Utilizado para descarga das correntes de fuga, que podem transitar na superfície de isolamentos sob teste Ri – Resistência de isolamento medida a temperatura ambiente e dividida pelo comprimento do cabo (MΩ.km) Ri20 – Resistência de isolamento medida corrigida para 20ºC em MΩ.km Ri20(min) - resistência de isolamento mínima aceitável, referida a 20 °C, em MΩ.km Ki – Constante de isolação: 185 MΩ.km para isolamento de PVC e 3700 MΩ.km, para isolamento de EPR D - Diâmetro sobre a isolação em mm (dado de fabricação) d - diâmetro sob a isolação em mm (dado de fabricação) t – Temperatura ambiente medida em °C DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA IT ENG 001 - Metodologia do Comissionamento; IT ENG 010 - Diretrizes para elaboração de Procedimento Operacional; IT ENG 011 - Responsabilidades para Testes de Comissionamento; NBR-6813/1981 - Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência de isolamento; NBR-6881/1981 - Fios e cabos elétricos de potência ou controle - Ensaio de tensão elétrica; NBR-7286/2001 - Cabos com isolação de borracha de etilpropileno para tensões (de 1 a 35 kV). RESPONSABILIDADES Conforme definidas em IT ENG-11 – Responsabilidades para Testes de Comissionamento. DISPONIBILIDADES DOCUMENTOS Lista de cabos Desenhos de localização (layout) dos equipamentos / instalações; Diagrama(s) de interligação (interconexão) dos circuitos sob teste; Certificado de liberação do cabo, pelo fabricante; Certificado de conclusão da instalação do cabo no campo; Diagrama unifilar dos circuitos; Diagramas de ligações (interconexões) dos circuitos principais e auxiliares dos equipamentos; Catálogo dos cabos elétricos. EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS Megôhmetro 0,3/0,5/1/ 2,5 / 5 kV- alcance superior a 20 MΩ; Termohigrômetro, exatidão 2%FE; Termômetro; Multímetro digital 3 ½ dígitos; Torquímetro 0-100 Nm; Multímetro analógico (com escala de OHMS, X1) caso o multímetro digital não possua sinalização sonora de continuidade; Par de rádios ou de telefones para a comunicação. Nota: Os instrumentos devem possuir instruções de uso e Certificado de Calibração dentro do prazo de validade. SISTEMÁTICA DE EXECUÇÃO PROVIDÊNCIAS DE SEGURANÇA Utilizar EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) apropriados durante os preparativos e condução do ensaio; Restringir o acesso ao cabo (rota do cabo) e ao local de ensaio à equipe de teste; Conferir, para testes em áreas classificadas, que todas as medidas de segurança para utilização do meghômetro e outros instrumentos eventuais sujeitos a faísca, tenham sido providenciadas conforme as normas aplicáveis de segurança prevista; Verificar se o disjuntor do alimentador do cabo a ser testado está aberto (bloqueado) e se o mesmo for do tipo extraível, que seja mantido extraído do seu cubículo até a conclusão das medições a serem efetuadas durante os testes; Manter os terminais do cabo a serem ensaiados afastados das demais instalações às quais estejam associados; Utilizar placas de advertência para a identificação da área sob teste; Confirmar a execução do aterramento do shield do cabo somente na extremidade do painel alimentador, sendo que a outra extremidade do cabo o shield não deve ser aterrado; Assegurar através do diagrama funcional que o cabo a ser testado está realmente isolado do restante do sistema, que pode estar operando ou não. Os terminais das extremidades do cabo devem estar desconectados e disponíveis para a aplicação do Megôhmetro e posterior testes de tensão aplicada; Aterrar os condutores testados ao término do ensaio no caso de cabos de alta tensão, dotados de shield e com comprimento superior a 100 metros, tendo em vista eliminar os efeitos indesejáveis provocados pelos ensaios de corrente contínua e o comportamento da capacitância dos isolamentos. ATIVIDADES PRELIMINARES Inspecionar as peças de porcelana e limpá-las com água, álcool ou solvente adequado, verificando as trincas ao longo das mesmas e informar ao Supervisor, a localização das trincas para a verificação de possibilidade de reparo ou substituição, quando se fizer necessário; Verificar a integridade de hastes (bastões) isolantes eventualmente requeridos para manobras de aterramento de cabos ao término de cada teste; Confirmar que o aterramento do shield do cabo é realizado somente na extremidade do cabo conectado ao painel alimentador; Manter durante todo o teste uma pessoa junto à outra ponta do cabo, que também estará sob tensão, para impedir aproximação à esta extremidade; colocar placas de advertências e isolar a área através da fita adequada; Facilitar acesso às réguas terminais / bornes, nas extremidades do cabo; Conferir se as características básicas do cabo (tipo, classe de tensão e comprimento incluindo suas muflas) são aplicáveis; Verificar se nas proximidades existem equipamentos elétricos dealta-tensão que possam induzir tensões nos cabos, tomando providências para eliminar possíveis causas da indução, se julgado necessário; Executar inspeção visual nos cabos por todo o encaminhamento (rota do cabo) para detectar deterioração (alteração de cor, cortes ou amassamentos na isolação), proximidade de fontes de calor, vibrações mecânicas, presença de corrosivos, condições ambientais desfavoráveis (acúmulo de pó ou umidade), passagens dos cabos nas calhas, canaletas, bandejas, eletrodutos e prensa-cabos em más condições; interferências com outras instalações que venham a restringir a vida ou segurança dos cabos verificados; Os testes devem ser executados em condições ambientais estáveis e com a umidade relativa do ar menor que 80%; caso contrário, os testes devem ser suspensos. Caso as instalações sejam ao ar livre, o tempo deve estar estável para garantir adequado andamento e a conclusão dos testes. EXECUÇÃO DAS VERIFICAÇÕES Identificação Borneiras e bornes devem estar fixados no local indicado nos desenhos do fabricante do painel (se for o caso) e identificados conforme diagrama de interconexão; Os condutores deverão possuir terminais em suas pontas (normalmente não são utilizados terminais em condutores com bitola acima de C# 6 mm² quando conectados em régua terminais); Os cabos deverão estar adequadamente instalados; deverão estar amarrados, fixados, apresentar espaçamentos (quando necessário); as canaletas, bandejas, eletrodutos deverão estar perfeitamente instalados a fixados, conforme projeto; Os prensa-cabos deverão estar adequadamente montados e em acordo com os desenhos de projeto; Os condutores deverão estar identificados, arrumados e amarrados adequadamente dentro do painel ou caixa de ligação; Os cabos deverão estar identificados nas duas extremidades (origem e destino); O condutor deve estar conectado corretamente aos seus respectivos bornes / réguas terminais, conforme diagrama de interconexão; verificar as duas extremidades do condutor. Continuidade O teste de continuidade deverá ser realizado antes dos testes de medição da resistência de isolamento e/ou de tensão aplicada. Desconectar o condutor a ser testado, em ambas as extremidades; Em uma das extremidades, um dos executantes (“executante 1”) deverá ligar o multímetro analógico na escala ôhmica mais baixa (R1 ou X1) e conectar a ponteira preta do multímetro à massa (terra) e encostar a ponteira vermelha no condutor sob teste; Na outra extremidade, o outro executante (“executante 2”) deverá conectar um condutor auxiliar (1/C#1,5 mm²) à massa (terra) e, alternadamente, encostar e desencostar a extremidade livre desse condutor auxiliar ao condutor sob teste; o “executante 1” deverá observar um movimento alternado do ponteiro do multímetro, confirmando a continuidade do condutor; Re-conectar o condutor aos respectivos bornes / régua terminais nas duas extremidades do condutor, conforme diagrama de interconexão; Repetir as instruções acima para verificações nos outros condutores que o circuito / cabo possa ter; Caso a massa (terra) não esteja disponível, “eleger” um condutor para servir de retorno. Isolação Desconectar e manter afastados os terminais de ambas as extremidades do cabo a ser testado A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão contínua de valor 300 V a 500 V, aplicada por tempo mínimo de 1 minuto e máximo de 5 minutos Registrar os seguintes valores: Resistência de isolamento medidos nos tempos de 30 segundos (Ri30), 1 minuto (Ri1), e até 5 minutos, que é tempo máximo para estabilização da leitura; Comprimento do cabo (km); Temperatura, umidade relativa do ar e tempo de teste; Após o teste, dividir o valor medido pelo comprimento do cabo encontrando Ri. Cabos de Baixa Tensão, sem muflas: Cabos Monopolares: Conectar o cabo do terminal “Line” do instrumento de teste ao terminal do cabo; Conectar o terminal “Guard” ao terminal “Earth” do instrumento de teste; Instalar um anel de fita semicondutora sobre a superfície isolante do cabo; Conectar o cabo do terminal “Earth” do instrumento de teste ao anel de fita semicondutora; Ligar o Megôhmetro e realizar o teste; Ao término, ligar a terra o condutor ensaiado por um período de, pelo menos, duas vezes o tempo em que esse condutor ficou sob tensão do megôhmetro. Cabos Multipolares: Condutor “n” contra os demais condutores Conectar o cabo do terminal "Line" do Instrumento de teste ao condutor sob teste; Curto-circuitar os demais condutores entre si, mantendo o devido afastamento em relação às estruturas metálicas aterradas; Conectar o cabo do terminal "Earth" do Intrumento de teste aos condutores curto-circuitados; Conectar o cabo do terminal "Guard" ao terminal "Earth" do Instrumento de teste; Ligar o Megôhmetro e realizar o teste; Ao término, ligar a terra os condutores ensaiados por um período de, pelo menos, duas vezes o tempo em que esses condutores ficaram sob tensão do megôhmetro; Repetir o procedimento acima para testar os outros condutores, lembrando que o condutor a ser testado deverá estar conectado ao terminal "Line" do instrumento de teste, e todos os outros condutores deverão estar curto-circuitados entre si e conectados aos terminais "Earth" e "Guard" do instrumento de teste. Cabos Multipolares: Condutor “n” contra a capa protetora do cabo Conectar o cabo do terminal “Line” do instrumento de teste a um condutor qualquer; Curto-circuitar os demais condutores entre si, mantendo o devido afastamento em relação às estruturas metálicas aterradas; Conectar o terminal “Guard” aos condutores curto-circuitados; Instalar um anel de fita semicondutora sobre a superfície isolante do cabo; Conectar o terminal “Earth” do instrumento de teste ao anel de fita semicondutora; Ligar o Megôhmetro e realizar o teste; Ao término, ligar a terra os condutores ensaiados por um período de, pelo menos, duas vezes o tempo em que esses condutores ficaram sob tensão do megôhmetro; Repetir o procedimento acima para testar os outros condutores, lembrando que o condutor a ser testado deverá estar conectado ao terminal "Line" do instrumento de teste, e todos os outros condutores curto-circuitados entre si e conectados ao terminal "Guard". O terminal "Earth" deverá sempre estar ligado ao anel de fita semicondutora, instalada sobre a superfície do cabo. Cabos de Força de Média Tensão, dotados de muflas: Cabos Monopolares: Conectar o cabo do terminal “Line” do Instrumento de Teste ao Condutor do Cabo; Conectar o cabo do terminal “Earth” do Instrumento de Teste ao Shield do Cabo; Conectar o cabo do terminal “Guard” ao anel de fita semicondutora (ou eletrodo metálico flexível) instalado na mufla; Ligar o Megôhmetro e realizar o teste; Ao término, ligar à terra o condutor ensaiado por um período de, pelo menos, duas vezes o tempo em que esse condutor ficou sob tensão do megôhmetro. Cabos Multipolares: Todos os condutores contra a massa Interligar os Condutores do Cabo entre si, através de um condutor elétrico, mantendo o devido afastamento do mesmo em relação às estruturas metálicas aterradas; Interligar os shields de todos os condutores e do cabo quando existente entre si, através de um condutor elétrico; Conectar o cabo do terminal “Line” do Instrumento de Teste ao terminal de um dos Condutores do Cabo; Conectar o cabo do terminal “Earth” do Instrumento de Teste ao Shield do Cabo; Conectar o cabo do terminal “Guard” ao anel de fita semicondutora (ou eletrodo metálico flexível) instalada sobre o isolador da Mufla; Ligar o Megôhmetro e realizar o teste; Ao término, ligar a terra os condutores ensaiados por um período de, pelo menos, duas vezes o tempo em que esses condutores ficaram sob tensão do megôhmetro. Cabos Multipolares: Condutor “n” contra a capa protetora do cabo Conectar o cabo do terminal “Line” do instrumento de teste a um condutor qualquer; Curto-circuitar os demais condutores entre si, mantendo o devido afastamento em relação às estruturas metálicasaterradas; Interligar todos os shields existentes no cabo aos condutores curto-circuitados; Conectar o terminal “Guard” aos condutores e shields curto-circuitados; Instalar um anel de fita semicondutora sobre a superfície isolante do cabo; Conectar o terminal “Earth” do instrumento de teste ao anel de fita semicondutora; Ligar o Megôhmetro e realizar o teste; Ao término, ligar a terra os condutores ensaiados por um período de, pelo menos, duas vezes o tempo em que esses condutores ficaram sob tensão do megôhmetro; Repetir o procedimento acima para testar os outros condutores, lembrando que o condutor a ser testado deverá estar conectado ao terminal "Line" do instrumento de teste, e todos os outros condutores e shields, curto-circuitados entre si, deverão estar conectados ao terminal "Guard". O terminal "Earth" deverá sempre estar ligado ao anel de fita semicondutora, instalada sobre a superfície do cabo. Cabos Multipolares: Condutor “n” contra os “demais condutores” Conectar o cabo do terminal "Line" do Instrumento de teste a um condutor qualquer; Curto-circuitar os demais condutores entre si, mantendo o devido afastamento em relação às estruturas metálicas aterradas; Conectar o cabo do terminal "Earth" do Instrumento de teste aos condutores curto-circuitados; Conectar o cabo do terminal "Guard" a todos os shields existentes; Ligar o Megôhmetro e realizar o teste; Ao término, ligar à terra o condutor ensaiado por um período de, pelo menos, duas vezes o tempo em que esse condutor ficou sob tensão do megôhmetro; Repetir o procedimento acima para testar os outros condutores, lembrando que o condutor a ser testado deverá estar conectado ao terminal "Line" do instrumento de teste, e os outros condutores deverão estar curto-circuitados entre si e conectados ao terminais "Earth". O terminal "Guard" deverá sempre estar ligado a todos os shields existentes no cabo sob teste. ACEITAÇÃO IDENTIFICAÇÃO / CONTINUIDADE Serão aceitos os cabos que não apresentarem qualquer sinal de deterioração, de corrosão por produtos químicos ou similares, de danos causados ao revestimento, de falha na fixação nas bandejas ou canaletas, que apresentarem identificação corretas, assim como seus condutores apresentarem fixações corretas, terminações adequadas, identificações e endereçamentos conforme projeto. A aceitação está condicionada à solução de todas as divergências encontradas, bem como na substituição de todos os cabos deteriorados. Caso haja bornes ou réguas terminais danificados, as mesmas deverão ser substituídas antes da energização dos circuitos. RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO Após o teste corrigir o valor da resistência de isolamento para 20ºC utilizando a seguinte fórmula: Ri20 = Ri x Fator de Correção O Fator de correção é obtido da Tabela do anexo A. (NBR 7286, tabela B.5 - considerado coeficientes de 1,10/°C para EPR/XLPE e 1,17/°C para PVC e PET) Alternativamente usar as fórmulas: Ri20 = 0,1731 . Ri . e 0,088t ....... para cabos EPR/XLPE Ri20 = 0,0442 . Ri . e 0,1562t ...... para cabos PVC/PET A resistência de isolamento medida corrigida para 20°C, não deve ser inferior ao valor de resistência de isolação mínima obtido das tabelas dos anexos B e C. Alternativamente usar a fórmula: Ri20(min) = Ki . log (D/d) Caso o valor da Resistência de Isolamento medida, após todas as providências e preparativos para repetição de testes permanecerem abaixo dos valores mínimos, o cabo é considerado reprovado. Se após o procedimento de limpeza e secagem o valor da resistência de isolamento permanecer abaixo do valor mínimo recomendado, o cabo não deve ser energizado, a não ser por determinação e autorização expressa do cliente. REGISTRO Preenchimento da folha de registro do HMS. CONDICIONAMENTO Logo após a execução dos testes e registros, deverão ser restituídas todas as ligações (conexões), assegurando o aperto correto de terminais, através do uso de torquímetro apropriado, recompondo também as proteções das partes expostas de condutores dos cabos e, caso necessário, implementando proteções adicionais para prevenção de acidentes. ANEXOS ANEXO I – Tabela de fator de correção de temperatura para 20ºC ANEXO II – Tabela de resistências de isolação mínimas - Cabo EPR/XLPE ANEXO III – Tabela de resistência de isolação mínima - Cabo PVC ANEXO I - Tabela de fator de correção de temperatura para 20ºC Temperatura (°C) Fator de correção Temperatura (°C) Fator de correção EPR/XLPE PVC/PET EPR/XLPE PVC/PET 5 0,27 0,10 23 1,31 1,60 6 0,29 0,11 24 1,43 1,88 7 0,32 0,13 25 1,56 2,19 8 0,35 0,15 26 1,71 2,56 9 0,38 0,18 27 1,86 3,00 10 0,42 0,21 28 2,04 3,50 11 0,46 0,25 29 2,22 4,09 12 0,50 0,29 30 2,43 4,78 13 0,54 0,34 31 2,65 5,59 14 0,59 0,39 32 2,89 6,54 15 0,65 0,46 33 3,16 7,64 16 0,71 0,54 34 3,45 8,93 17 0,77 0,63 35 3,77 10,44 18 0,85 0,74 36 4,11 12,20 19 0,92 0,86 37 4,49 14,26 20 1,00 1,00 38 4,90 16,67 21 1,10 1,17 39 5,35 19,49 22 1,20 1,37 40 5,84 22,78 ANEXO II - Tabela de resistência de isolação mínima - Cabo EPR/XLPE Isolação Mínima (MΩ.km) - EPR/XLPE Seção(mm2) 0,6/1 kV 1,8/3 kV 3,6/6kV 6/10kV 8,7/15kV 12/20kV 15/25kV 20/35kV 27/35kV 1,5 1438 2,5 1208 4 1020 6 875 10 715 1291 1585 16 589 1093 1359 1477 25 570 926 1164 1271 1532 35 494 814 1030 1129 1372 1565 50 483 706 901 990 1213 1392 1599 1872 2095 70 417 615 791 872 1076 1241 1434 1691 1902 95 410 582 700 774 961 1114 1293 1536 1736 120 370 527 636 704 879 1023 1192 1423 1615 150 372 479 579 643 806 941 1101 1320 1503 185 372 437 530 589 742 868 1020 1228 1403 240 361 390 474 528 667 784 925 1119 1285 300 353 353 430 480 609 717 849 1032 1188 400 333 333 379 423 539 638 758 926 1072 500 322 322 363 383 490 581 693 850 987 630 290 290 327 346 443 527 630 777 904 800 260 260 294 310 399 476 570 706 825 1000 250 250 265 280 361 432 519 644 755 ANEXO III - Tabela de resistência de isolação mínima - Cabo PVC Isolação PVC Isolação Mínima (MΩ.km) Seção(mm2) 0,6/1kV 1,8/3kV 3,6/6kV 6/10kV 8,7/15kV 12/20kV 15/25kV 20/35kV 27/35kV 1,5 144 2,5 121 4 102 6 87 10 72 129 158 16 59 109 136 148 25 57 93 116 127 153 35 49 81 103 113 137 156 50 48 71 90 99 121 139 160 187 209 70 42 61 79 87 108 124 143 169 190 95 41 58 70 77 96 111 129 154 174 120 37 53 64 70 88 102 119 142 161 150 37 48 58 64 81 94 110 132 150 185 37 44 53 59 74 87 102 123 140 240 36 39 47 53 67 78 92 112 128 300 35 35 43 48 61 72 85 103 119 400 33 33 38 42 54 64 76 93 107 500 32 32 36 38 49 58 69 85 99 630 29 29 33 35 44 53 63 78 90 800 26 26 29 31 40 48 57 7182 1000 25 25 27 28 36 43 52 64 75 (SGQ-FS) SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - FORSHIP ENGENHARIA LTDA. DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA FORSHIP��� FILENAME �PR TPC-E005_0_Testes de Pré-Comissionamento em Cabos�.doc�� _1123676266.doc
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