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PR TPC E005 0 Testes de Pré Comissionamento em Cabos

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PR MODP-001 B
TIPO DE DOCUMENTO�PROJETO�CÓDIGO DO DOCUMENTO��Procedimento�FORSHIP – CORPORATIVO� PR TPC-E005��REVISÃO�TÍTULO�FOLHA�� 0�TESTES DE PRÉ-COMISSIONAMENTO em cabos
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	REV.
	DATA
	DESCRIÇÃO DAS REVISÕES
	ELABOR.
NOME / ÁREA
	APROV.
NOME / ÁREA
	0
	03/10/06
	Emissão para comentários
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	ASSINATURAS - (última revisão) -
	
	
	ANÁLISE CRÍTICA SGQ
	EMISSÃO CONTROLADA
	GESTÃO DA QUALIDADE - FORSHIP
	 MOTIVO:
	 
 
 
	 
 
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ÍNDICE
21.	OBJETO	�
22.	ABRANGÊNCIA	�
23.	DEFINIÇÕES	�
34.	DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA	�
45.	RESPONSABILIDADES	�
46.	DISPONIBILIDADES	�
46.1.	DOCUMENTOS	�
46.2.	EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS	�
57.	SISTEMÁTICA DE EXECUÇÃO	�
57.1.	PROVIDÊNCIAS DE SEGURANÇA	�
57.2.	ATIVIDADES PRELIMINARES	�
67.3.	EXECUÇÃO DAS VERIFICAÇÕES	�
108.	ACEITAÇÃO	�
108.1.	IDENTIFICAÇÃO / CONTINUIDADE	�
108.2.	RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO	�
119.	REGISTRO	�
1110.	CONDICIONAMENTO	�
1111.	ANEXOS	�
�
OBJETO
Descrever as atividades relacionadas aos testes de pré-comissionamento em cabos elétricos de maneira a assegurar que, os circuitos sejam interligados conforme os diagramas específicos do projeto e que suas condições de identificação, continuidade e isolamento estão em perfeitas condições.
ABRANGÊNCIA
Este procedimento é aplicável a circuitos de potência (baixa, média e alta tensão), de controle, de sinalização, de iluminação, de instrumentação e de telecomunicações (telecom), como também a circuitos de aterramento de sistemas elétrico e de controle.
DEFINIÇÕES
HMSWeb – Handover Management System - Sistema de Gerenciamento do Comissionamento em plataforma Web, que permite o acesso dos usuários de qualquer estação conectada à Internet.
Circuito – Interligação de dois componentes elétricos. Um circuito é formado por um ou mais cabos elétricos (ligados em paralelo). Cada circuito deve possuir uma identificação própria.
Cabo Elétrico – Meio físico que permite a interligação de dois componentes elétricos. Um cabo elétrico, ou simplesmente cabo, abriga um ou mais condutores em seu interior (eletricamente isolados entre si). Cada cabo elétrico deve possuir uma identificação própria.
Condutor – É o material que conduz eletricidade através do interior do cabo elétrico. As extremidades do condutor devem ser conectadas aos componentes elétricos, através de bornes ou régua de terminais apropriados. Cada condutor deve possuir uma identificação própria.
Meghômetro – Aparelho destinado a medição da isolação entre um condutor e o seu revestimento isolante. Com relação a seus terminais de teste, tem-se:
Terminal “line”: Utilizado para aplicar tensão sobre o condutor cujo isolamento está sob teste
Terminal “Earth”: Referencial de “Terra” do instrumento de teste e do cabo
Terminal “Guard”: Utilizado para descarga das correntes de fuga, que podem transitar na superfície de isolamentos sob teste
Ri – Resistência de isolamento medida a temperatura ambiente e dividida pelo comprimento do cabo (MΩ.km)
Ri20 – Resistência de isolamento medida corrigida para 20ºC em MΩ.km
Ri20(min) - resistência de isolamento mínima aceitável, referida a 20 °C, em MΩ.km
Ki – Constante de isolação: 185 MΩ.km para isolamento de PVC e 3700 MΩ.km, para isolamento de EPR
D - Diâmetro sobre a isolação em mm (dado de fabricação)
d - diâmetro sob a isolação em mm (dado de fabricação)
t – Temperatura ambiente medida em °C
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
IT ENG 001 - Metodologia do Comissionamento;
IT ENG 010 - Diretrizes para elaboração de Procedimento Operacional;
IT ENG 011 - Responsabilidades para Testes de Comissionamento;
NBR-6813/1981 - Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência de isolamento;
NBR-6881/1981 - Fios e cabos elétricos de potência ou controle - Ensaio de tensão elétrica;
NBR-7286/2001 - Cabos com isolação de borracha de etilpropileno para tensões (de 1 a 35 kV).
RESPONSABILIDADES
Conforme definidas em IT ENG-11 – Responsabilidades para Testes de Comissionamento.
DISPONIBILIDADES
DOCUMENTOS
Lista de cabos
Desenhos de localização (layout) dos equipamentos / instalações;
Diagrama(s) de interligação (interconexão) dos circuitos sob teste;
Certificado de liberação do cabo, pelo fabricante;
Certificado de conclusão da instalação do cabo no campo;
Diagrama unifilar dos circuitos;
Diagramas de ligações (interconexões) dos circuitos principais e auxiliares dos equipamentos;
Catálogo dos cabos elétricos.
EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS
Megôhmetro 0,3/0,5/1/ 2,5 / 5 kV- alcance superior a 20 MΩ;
Termohigrômetro, exatidão 2%FE;
Termômetro;
Multímetro digital 3 ½ dígitos;
Torquímetro 0-100 Nm;
Multímetro analógico (com escala de OHMS, X1) caso o multímetro digital não possua sinalização sonora de continuidade;
Par de rádios ou de telefones para a comunicação.
Nota: Os instrumentos devem possuir instruções de uso e Certificado de Calibração dentro do prazo de validade.
SISTEMÁTICA DE EXECUÇÃO
PROVIDÊNCIAS DE SEGURANÇA
Utilizar EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) apropriados durante os preparativos e condução do ensaio;
Restringir o acesso ao cabo (rota do cabo) e ao local de ensaio à equipe de teste;
Conferir, para testes em áreas classificadas, que todas as medidas de segurança para utilização do meghômetro e outros instrumentos eventuais sujeitos a faísca, tenham sido providenciadas conforme as normas aplicáveis de segurança prevista;
Verificar se o disjuntor do alimentador do cabo a ser testado está aberto (bloqueado) e se o mesmo for do tipo extraível, que seja mantido extraído do seu cubículo até a conclusão das medições a serem efetuadas durante os testes;
Manter os terminais do cabo a serem ensaiados afastados das demais instalações às quais estejam associados;
Utilizar placas de advertência para a identificação da área sob teste;
Confirmar a execução do aterramento do shield do cabo somente na extremidade do painel alimentador, sendo que a outra extremidade do cabo o shield não deve ser aterrado;
Assegurar através do diagrama funcional que o cabo a ser testado está realmente isolado do restante do sistema, que pode estar operando ou não. Os terminais das extremidades do cabo devem estar desconectados e disponíveis para a aplicação do Megôhmetro e posterior testes de tensão aplicada;
Aterrar os condutores testados ao término do ensaio no caso de cabos de alta tensão, dotados de shield e com comprimento superior a 100 metros, tendo em vista eliminar os efeitos indesejáveis provocados pelos ensaios de corrente contínua e o comportamento da capacitância dos isolamentos.
ATIVIDADES PRELIMINARES
Inspecionar as peças de porcelana e limpá-las com água, álcool ou solvente adequado, verificando as trincas ao longo das mesmas e informar ao Supervisor, a localização das trincas para a verificação de possibilidade de reparo ou substituição, quando se fizer necessário;
Verificar a integridade de hastes (bastões) isolantes eventualmente requeridos para manobras de aterramento de cabos ao término de cada teste;
Confirmar que o aterramento do shield do cabo é realizado somente na extremidade do cabo conectado ao painel alimentador;
Manter durante todo o teste uma pessoa junto à outra ponta do cabo, que também estará sob tensão, para impedir aproximação à esta extremidade; colocar placas de advertências e isolar a área através da fita adequada;
Facilitar acesso às réguas terminais / bornes, nas extremidades do cabo;
Conferir se as características básicas do cabo (tipo, classe de tensão e comprimento incluindo suas muflas) são aplicáveis;
Verificar se nas proximidades existem equipamentos elétricos dealta-tensão que possam induzir tensões nos cabos, tomando providências para eliminar possíveis causas da indução, se julgado necessário;
Executar inspeção visual nos cabos por todo o encaminhamento (rota do cabo) para detectar deterioração (alteração de cor, cortes ou amassamentos na isolação), proximidade de fontes de calor, vibrações mecânicas, presença de corrosivos, condições ambientais desfavoráveis (acúmulo de pó ou umidade), passagens dos cabos nas calhas, canaletas, bandejas, eletrodutos e prensa-cabos em más condições; interferências com outras instalações que venham a restringir a vida ou segurança dos cabos verificados;
Os testes devem ser executados em condições ambientais estáveis e com a umidade relativa do ar menor que 80%; caso contrário, os testes devem ser suspensos. Caso as instalações sejam ao ar livre, o tempo deve estar estável para garantir adequado andamento e a conclusão dos testes.
EXECUÇÃO DAS VERIFICAÇÕES
Identificação
Borneiras e bornes devem estar fixados no local indicado nos desenhos do fabricante do painel (se for o caso) e identificados conforme diagrama de interconexão;
Os condutores deverão possuir terminais em suas pontas (normalmente não são utilizados terminais em condutores com bitola acima de C# 6 mm² quando conectados em régua terminais);
Os cabos deverão estar adequadamente instalados; deverão estar amarrados, fixados, apresentar espaçamentos (quando necessário); as canaletas, bandejas, eletrodutos deverão estar perfeitamente instalados a fixados, conforme projeto;
Os prensa-cabos deverão estar adequadamente montados e em acordo com os desenhos de projeto;
Os condutores deverão estar identificados, arrumados e amarrados adequadamente dentro do painel ou caixa de ligação;
Os cabos deverão estar identificados nas duas extremidades (origem e destino);
O condutor deve estar conectado corretamente aos seus respectivos bornes / réguas terminais, conforme diagrama de interconexão; verificar as duas extremidades do condutor.
Continuidade
O teste de continuidade deverá ser realizado antes dos testes de medição da resistência de isolamento e/ou de tensão aplicada.
Desconectar o condutor a ser testado, em ambas as extremidades;
Em uma das extremidades, um dos executantes (“executante 1”) deverá ligar o multímetro analógico na escala ôhmica mais baixa (R1 ou X1) e conectar a ponteira preta do multímetro à massa (terra) e encostar a ponteira vermelha no condutor sob teste;
Na outra extremidade, o outro executante (“executante 2”) deverá conectar um condutor auxiliar (1/C#1,5 mm²) à massa (terra) e, alternadamente, encostar e desencostar a extremidade livre desse condutor auxiliar ao condutor sob teste; o “executante 1” deverá observar um movimento alternado do ponteiro do multímetro, confirmando a continuidade do condutor;
Re-conectar o condutor aos respectivos bornes / régua terminais nas duas extremidades do condutor, conforme diagrama de interconexão;
Repetir as instruções acima para verificações nos outros condutores que o circuito / cabo possa ter;
Caso a massa (terra) não esteja disponível, “eleger” um condutor para servir de retorno.
Isolação
Desconectar e manter afastados os terminais de ambas as extremidades do cabo a ser testado
A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão contínua de valor 300 V a 500 V, aplicada por tempo mínimo de 1 minuto e máximo de 5 minutos
Registrar os seguintes valores:
Resistência de isolamento medidos nos tempos de 30 segundos (Ri30), 1 minuto (Ri1), e até 5 minutos, que é tempo máximo para estabilização da leitura;
Comprimento do cabo (km);
Temperatura, umidade relativa do ar e tempo de teste;
Após o teste, dividir o valor medido pelo comprimento do cabo encontrando Ri.
Cabos de Baixa Tensão, sem muflas:
Cabos Monopolares:
Conectar o cabo do terminal “Line” do instrumento de teste ao terminal do cabo;
Conectar o terminal “Guard” ao terminal “Earth” do instrumento de teste;
Instalar um anel de fita semicondutora sobre a superfície isolante do cabo;
Conectar o cabo do terminal “Earth” do instrumento de teste ao anel de fita semicondutora;
Ligar o Megôhmetro e realizar o teste;
Ao término, ligar a terra o condutor ensaiado por um período de, pelo menos, duas vezes o tempo em que esse condutor ficou sob tensão do megôhmetro.
Cabos Multipolares: Condutor “n” contra os demais condutores
Conectar o cabo do terminal "Line" do Instrumento de teste ao condutor sob teste;
Curto-circuitar os demais condutores entre si, mantendo o devido afastamento em relação às estruturas metálicas aterradas;
Conectar o cabo do terminal "Earth" do Intrumento de teste aos condutores curto-circuitados;
Conectar o cabo do terminal "Guard" ao terminal "Earth" do Instrumento de teste;
Ligar o Megôhmetro e realizar o teste;
Ao término, ligar a terra os condutores ensaiados por um período de, pelo menos, duas vezes o tempo em que esses condutores ficaram sob tensão do megôhmetro;
Repetir o procedimento acima para testar os outros condutores, lembrando que o condutor a ser testado deverá estar conectado ao terminal "Line" do instrumento de teste, e todos os outros condutores deverão estar curto-circuitados entre si e conectados aos terminais "Earth" e "Guard" do instrumento de teste.
Cabos Multipolares: Condutor “n” contra a capa protetora do cabo
Conectar o cabo do terminal “Line” do instrumento de teste a um condutor qualquer;
Curto-circuitar os demais condutores entre si, mantendo o devido afastamento em relação às estruturas metálicas aterradas;
Conectar o terminal “Guard” aos condutores curto-circuitados;
Instalar um anel de fita semicondutora sobre a superfície isolante do cabo;
Conectar o terminal “Earth” do instrumento de teste ao anel de fita semicondutora;
Ligar o Megôhmetro e realizar o teste;
Ao término, ligar a terra os condutores ensaiados por um período de, pelo menos, duas vezes o tempo em que esses condutores ficaram sob tensão do megôhmetro;
Repetir o procedimento acima para testar os outros condutores, lembrando que o condutor a ser testado deverá estar conectado ao terminal "Line" do instrumento de teste, e todos os outros condutores curto-circuitados entre si e conectados ao terminal "Guard". O terminal "Earth" deverá sempre estar ligado ao anel de fita semicondutora, instalada sobre a superfície do cabo.
Cabos de Força de Média Tensão, dotados de muflas:
Cabos Monopolares:
Conectar o cabo do terminal “Line” do Instrumento de Teste ao Condutor do Cabo;
Conectar o cabo do terminal “Earth” do Instrumento de Teste ao Shield do Cabo;
Conectar o cabo do terminal “Guard” ao anel de fita semicondutora (ou eletrodo metálico flexível) instalado na mufla;
Ligar o Megôhmetro e realizar o teste;
Ao término, ligar à terra o condutor ensaiado por um período de, pelo menos, duas vezes o tempo em que esse condutor ficou sob tensão do megôhmetro.
Cabos Multipolares: Todos os condutores contra a massa
Interligar os Condutores do Cabo entre si, através de um condutor elétrico, mantendo o devido afastamento do mesmo em relação às estruturas metálicas aterradas;
Interligar os shields de todos os condutores e do cabo quando existente entre si, através de um condutor elétrico;
Conectar o cabo do terminal “Line” do Instrumento de Teste ao terminal de um dos Condutores do Cabo;
Conectar o cabo do terminal “Earth” do Instrumento de Teste ao Shield do Cabo;
Conectar o cabo do terminal “Guard” ao anel de fita semicondutora (ou eletrodo metálico flexível) instalada sobre o isolador da Mufla;
Ligar o Megôhmetro e realizar o teste;
Ao término, ligar a terra os condutores ensaiados por um período de, pelo menos, duas vezes o tempo em que esses condutores ficaram sob tensão do megôhmetro.
Cabos Multipolares: Condutor “n” contra a capa protetora do cabo
Conectar o cabo do terminal “Line” do instrumento de teste a um condutor qualquer;
Curto-circuitar os demais condutores entre si, mantendo o devido afastamento em relação às estruturas metálicasaterradas;
Interligar todos os shields existentes no cabo aos condutores curto-circuitados;
Conectar o terminal “Guard” aos condutores e shields curto-circuitados;
Instalar um anel de fita semicondutora sobre a superfície isolante do cabo;
Conectar o terminal “Earth” do instrumento de teste ao anel de fita semicondutora;
Ligar o Megôhmetro e realizar o teste;
Ao término, ligar a terra os condutores ensaiados por um período de, pelo menos, duas vezes o tempo em que esses condutores ficaram sob tensão do megôhmetro;
Repetir o procedimento acima para testar os outros condutores, lembrando que o condutor a ser testado deverá estar conectado ao terminal "Line" do instrumento de teste, e todos os outros condutores e shields, curto-circuitados entre si, deverão estar conectados ao terminal "Guard". O terminal "Earth" deverá sempre estar ligado ao anel de fita semicondutora, instalada sobre a superfície do cabo.
Cabos Multipolares: Condutor “n” contra os “demais condutores”
Conectar o cabo do terminal "Line" do Instrumento de teste a um condutor qualquer;
Curto-circuitar os demais condutores entre si, mantendo o devido afastamento em relação às estruturas metálicas aterradas;
Conectar o cabo do terminal "Earth" do Instrumento de teste aos condutores curto-circuitados;
Conectar o cabo do terminal "Guard" a todos os shields existentes;
Ligar o Megôhmetro e realizar o teste;
Ao término, ligar à terra o condutor ensaiado por um período de, pelo menos, duas vezes o tempo em que esse condutor ficou sob tensão do megôhmetro;
Repetir o procedimento acima para testar os outros condutores, lembrando que o condutor a ser testado deverá estar conectado ao terminal "Line" do instrumento de teste, e os outros condutores deverão estar curto-circuitados entre si e conectados ao terminais "Earth". O terminal "Guard" deverá sempre estar ligado a todos os shields existentes no cabo sob teste.
ACEITAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO / CONTINUIDADE
Serão aceitos os cabos que não apresentarem qualquer sinal de deterioração, de corrosão por produtos químicos ou similares, de danos causados ao revestimento, de falha na fixação nas bandejas ou canaletas, que apresentarem identificação corretas, assim como seus condutores apresentarem fixações corretas, terminações adequadas, identificações e endereçamentos conforme projeto.
A aceitação está condicionada à solução de todas as divergências encontradas, bem como na substituição de todos os cabos deteriorados. Caso haja bornes ou réguas terminais danificados, as mesmas deverão ser substituídas antes da energização dos circuitos.
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
Após o teste corrigir o valor da resistência de isolamento para 20ºC utilizando a seguinte fórmula:
Ri20 = Ri x Fator de Correção
O Fator de correção é obtido da Tabela do anexo A. (NBR 7286, tabela B.5 - considerado coeficientes de 1,10/°C para EPR/XLPE e 1,17/°C para PVC e PET)
Alternativamente usar as fórmulas:
Ri20 = 0,1731 . Ri . e 0,088t ....... para cabos EPR/XLPE
Ri20 = 0,0442 . Ri . e 0,1562t ...... para cabos PVC/PET
A resistência de isolamento medida corrigida para 20°C, não deve ser inferior ao valor de resistência de isolação mínima obtido das tabelas dos anexos B e C. Alternativamente usar a fórmula:
Ri20(min) = Ki . log (D/d)
Caso o valor da Resistência de Isolamento medida, após todas as providências e preparativos para repetição de testes permanecerem abaixo dos valores mínimos, o cabo é considerado reprovado.
Se após o procedimento de limpeza e secagem o valor da resistência de isolamento permanecer abaixo do valor mínimo recomendado, o cabo não deve ser energizado, a não ser por determinação e autorização expressa do cliente.
REGISTRO
Preenchimento da folha de registro do HMS.
CONDICIONAMENTO
Logo após a execução dos testes e registros, deverão ser restituídas todas as ligações (conexões), assegurando o aperto correto de terminais, através do uso de torquímetro apropriado, recompondo também as proteções das partes expostas de condutores dos cabos e, caso necessário, implementando proteções adicionais para prevenção de acidentes.
ANEXOS
 ANEXO I – Tabela de fator de correção de temperatura para 20ºC
 ANEXO II – Tabela de resistências de isolação mínimas - Cabo EPR/XLPE
 ANEXO III – Tabela de resistência de isolação mínima - Cabo PVC
ANEXO I - Tabela de fator de correção de temperatura para 20ºC
	Temperatura
(°C)
	Fator de correção
	Temperatura
(°C)
	Fator de correção
	
	EPR/XLPE
	PVC/PET
	
	EPR/XLPE
	PVC/PET
	5
	0,27
	0,10
	23
	1,31
	1,60
	6
	0,29
	0,11
	24
	1,43
	1,88
	7
	0,32
	0,13
	25
	1,56
	2,19
	8
	0,35
	0,15
	26
	1,71
	2,56
	9
	0,38
	0,18
	27
	1,86
	3,00
	10
	0,42
	0,21
	28
	2,04
	3,50
	11
	0,46
	0,25
	29
	2,22
	4,09
	12
	0,50
	0,29
	30
	2,43
	4,78
	13
	0,54
	0,34
	31
	2,65
	5,59
	14
	0,59
	0,39
	32
	2,89
	6,54
	15
	0,65
	0,46
	33
	3,16
	7,64
	16
	0,71
	0,54
	34
	3,45
	8,93
	17
	0,77
	0,63
	35
	3,77
	10,44
	18
	0,85
	0,74
	36
	4,11
	12,20
	19
	0,92
	0,86
	37
	4,49
	14,26
	20
	1,00
	1,00
	38
	4,90
	16,67
	21
	1,10
	1,17
	39
	5,35
	19,49
	22
	1,20
	1,37
	40
	5,84
	22,78
ANEXO II - Tabela de resistência de isolação mínima - Cabo EPR/XLPE
	Isolação Mínima (MΩ.km) - EPR/XLPE
	Seção(mm2)
	0,6/1 kV
	1,8/3 kV
	3,6/6kV
	6/10kV
	8,7/15kV
	12/20kV
	15/25kV
	20/35kV
	27/35kV
	1,5
	1438
	
	
	
	
	
	
	
	
	2,5
	1208
	
	
	
	
	
	
	
	
	4
	1020
	
	
	
	
	
	
	
	
	6
	875
	
	
	
	
	
	
	
	
	10
	715
	1291
	1585
	
	
	
	
	
	
	16
	589
	1093
	1359
	1477
	
	
	
	
	
	25
	570
	926
	1164
	1271
	1532
	
	
	
	
	35
	494
	814
	1030
	1129
	1372
	1565
	
	
	
	50
	483
	706
	901
	990
	1213
	1392
	1599
	1872
	2095
	70
	417
	615
	791
	872
	1076
	1241
	1434
	1691
	1902
	95
	410
	582
	700
	774
	961
	1114
	1293
	1536
	1736
	120
	370
	527
	636
	704
	879
	1023
	1192
	1423
	1615
	150
	372
	479
	579
	643
	806
	941
	1101
	1320
	1503
	185
	372
	437
	530
	589
	742
	868
	1020
	1228
	1403
	240
	361
	390
	474
	528
	667
	784
	925
	1119
	1285
	300
	353
	353
	430
	480
	609
	717
	849
	1032
	1188
	400
	333
	333
	379
	423
	539
	638
	758
	926
	1072
	500
	322
	322
	363
	383
	490
	581
	693
	850
	987
	630
	290
	290
	327
	346
	443
	527
	630
	777
	904
	800
	260
	260
	294
	310
	399
	476
	570
	706
	825
	1000
	250
	250
	265
	280
	361
	432
	519
	644
	755
ANEXO III - Tabela de resistência de isolação mínima - Cabo PVC
	Isolação PVC
	Isolação Mínima (MΩ.km)
	Seção(mm2)
	0,6/1kV
	1,8/3kV
	3,6/6kV
	6/10kV
	8,7/15kV
	12/20kV
	15/25kV
	20/35kV
	27/35kV
	1,5
	144
	
	
	
	
	
	
	
	
	2,5
	121
	
	
	
	
	
	
	
	
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(SGQ-FS) SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - FORSHIP ENGENHARIA LTDA. DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA FORSHIP��� FILENAME �PR TPC-E005_0_Testes de Pré-Comissionamento em Cabos�.doc��
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