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PR TPC E013 0 Teste de pre comissionamento em transformadores

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PR MODP-001 B
TIPO DE DOCUMENTO�PROJETO�CÓDIGO DO DOCUMENTO�� PROCEDIMENTO�FORSHIP - CORPORATIVO� PR-TPC-E013��REVISÃO�TÍTULO�FOLHA�� 0�teste DE PRÉ-COMISSIONAMENTO EM TRANSFORMAdorES�� PAGE �16� /� NUMPAGES �16���
	
 
	REV.
	DATA
	DESCRIÇÃO DAS REVISÕES
	ELABOR.
NOME / ÁREA
	APROV.
NOME / ÁREA
	0
	01/08/06
	Emissão inicial para comentários
	DSL / DEN
	MBU / DEN
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ASSINATURAS - (última revisão) -
	
	
	ANÁLISE CRÍTICA SGQ
	EMISSÃO CONTROLADA
	GESTÃO DA QUALIDADE - FORSHIP
	 MOTIVO:
	 
 
 
	 �
 
�
ÍNDICE
21.	OBJETO	�
22.	ABRANGÊNCIA	�
33.	DEFINIÇÕES	�
44.	DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA	�
45.	RESPONSABILIDADES	�
46.	DISPONIBILIDADES	�
46.1	DOCUMENTOS DO PROJETO	�
56.2	EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS	�
57.	SISTEMÁTICA DE EXECUÇÃO	�
57.1	PROVIDÊNCIAS DE SEGURANÇA	�
67.2	ATIVIDADES PRELIMINARES	�
77.3	EXECUÇÃO DOS TESTES	�
148.	ACEITAÇÃO	�
148.1	RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO	�
148.2	RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO	�
158.3	RESISTÊNCIA ÔHMICA	�
158.4	POLARIDADE	�
158.5	RELÉ SÚBITA PRESSÃO E RELÉ BUCHHOLZ	�
158.6	TESTE DIELÉTRICO	�
159.	REGISTRO	�
1610.	ACONDICIONAMENTO	�
�
OBJETO
Descrever as atividades de pré-comissionamento em transformadores, de maneira a assegurar que ele esteja em condições operacionais depois de ser instalado no sistema elétrico e antes das atividades de pré-operação.
ABRANGÊNCIA
Este procedimento é aplicável a transformadores de baixa e média tensão, a seco e em com enrolamentos imersos em óleo isolante.
Estão previstos os seguintes testes / verificações:
Inspeções gerais do transformador e da instalação
Medição das relações de transformação
Medição de resistência de isolamento dos enrolamentos
Medição da resistência ôhmica dos enrolamentos
Verificação da polaridade dos enrolamentos
Calibração dos relés de temperatura de óleo
Verificação do indicador de nível de óleo
Teste de atuação de relé de gás
Verificação das condições físicas do óleo
Verificação do sistema de ventilação forçada.
DEFINIÇÕES
P.T.: Permissão de Trabalho
HMS: Handover Management System – Software de gerenciamento para entregas dos sistemas ao cliente final
Baixa tensão (BT): V ≤ 1 kV
Média tensão (MT): 1 kV < V ≤ 36,2 kV
Lado BT: enrolamento(s) do transformador de menor tensão
Lado AT: enrolamento(s) do transformador de maior tensão
Ri = resistência de isolamento
Ri30 = valor de Ri indicado aos 30 (trinta) segundos de teste
Ri1 = valor de Ri indicado no primeiro minuto de teste
Ri10 = valor de Ri indicado no décimo minuto de teste
Índice de Absorção, IA = Ri1/ Ri30
Índice de Polarização, IP = Ri10/ Ri1
VΦn = tensão fase-neutro
VΦΦ = tensão fase-fase
Teste de Rigidez Dielétrica - Teste que revela a presença de agentes contaminantes no óleo, tais como água, sujeira e partículas condutoras. Uma rigidez dielétrica alta indica alta capacidade do óleo de resistir a esforços elétricos sem falhar.
Fator de potência - Quociente entre as perdas consumidas em watts (W) e os volt-ampéres (VA). Incrementos elevados do fator de potência indicam aumento das perdas dielétricas por contaminação ou outros fatores adicionais indesejáveis.
Índice de acidez - Quantidade de hidróxido de potássio (em mg) necessária para a neutralização dos constituintes ácidos contidos numa amostra de óleo mineral.
Relé Buchholz - Dispositivo de detecção de falhas internas no dielétrico que venham a gerar gases e circulação de óleo no sentido do reservatório.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Norma NBR 5380 – Transformador de Potência
Máquinas Elétricas 1 – Robert Arnold / Wilhelm Stehr
Máquinas Elétricas e Transformadores Volume II – Irving I. Kosow
IT ENG 010- Diretrizes para elaboração de Procedimento Operacional
IT ENG 011- Responsabilidades para Testes de Comissionamento
IT ENG 001- Metodologia do Comissionamento
RESPONSABILIDADES
Conforme definidas em IT ENG-11 – Responsabilidades para Testes de Comissionamento.
DISPONIBILIDADES
DOCUMENTOS DO PROJETO
Diagrama unifilar da instalação
Diagramas de interconexão dos circuitos do transformador
Folha de registros de ensaio do transformador (ensaios de fábrica)
Desenhos de Arranjo de Equipamentos / Instalações
EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS
Medidor da Relação de Transformação (TTR)
Megôhmetro escala 0,5 – 1 – 2,5 – 5 kV
Voltímetro, amperímetro (ou resistência shunt + milivoltímetro) e/ou Ponte de Wheatstone e/ou Ponte Kelvin
Multímetro Digital 3 ½ dígitos
Torquímetro escala 0-100 N.m
Termohigrômetro
Outros: Extensão de tomada para alimentação dos instrumentos; cabos 1,5 mm²; cordoalha para aterramento.
SISTEMÁTICA DE EXECUÇÃO
PROVIDÊNCIAS DE SEGURANÇA
Obter do setor de segurança responsável pela liberação, a permissão de trabalho (PT) para as atividades programadas na área
Verificar se o pessoal utiliza EPI`s (Equipamentos de Proteção Individual) apropriados e previstos durante a preparação e condução dos testes
Delimitar a área de realização do teste, com cordões de isolamento e placas com avisos de perigo em destaque
Verificar que os disjuntores e /ou seccionadoras de entrada e saída do transformador a ser testado estão preventivamente aberto(s) e bloqueado(s), permanecendo desta forma até o final dos testes
Conferir para testes em áreas classificadas que todas as medidas de segurança para utilização de equipamentos e outros instrumentos sujeitos a arco elétrico, tenham sido providenciadas conforme as normas aplicáveis de segurança prevista
Se o numero do telefone de emergência está em local visível
Restringir o acesso de pessoas, permitir somente credenciados e envolvidos diretamente na verificação
ATIVIDADES PRELIMINARES
Coordenar com o cliente a execução dos testes e a disponibilidade do transformador, bem como da área correspondente
Dar condições de acesso aos terminais do transformador (abrir portas, retirar tampas, providenciar escadas, o que for necessário)
Verificar a identificação do transformador, assegurando-se de que os dados de placa estão de acordo com os dados especificados de projeto
Verificar se os instrumentos de teste a serem utilizados são compatíveis com os parâmetros (valores) esperados
Verificar os instrumentos utilizados quanto ao estado de conservação, assim como a validade de sua calibração
Verificar o estado de conservação e limpeza do transformador e do local de teste, tomando as devidas providências se necessário
Assegurar-se de que os aterramentos da carcaça e do neutro estão instalados de acordo com as especificações do projeto
Verificar posicionamento e nivelamento do transformador
Verificar a necessidade ou não de desconectar cabos ou dutos de barra para a execução dos testes
Em transformadores com enrolamentos ligados em estrela, desconectar as ligações à terra (aterramento do neutro, caso existir)
Ajustar os instrumentos conforme seus manuais de instruções
Verificar se a carcaça e as tampas estão de acordo com as características originais do transformador descritas no projeto. Verificar pintura e possíveis vazamentos de óleo (se aplicável)
Verificar se as juntas de vedação apresentam-se em bom estado (se aplicável)
Verificar se todos os acessórios especificados no projeto estão presentes e instalados de acordo com os desenhos de montagem do projeto
Assegurar-se de que todos os instrumentos existentes no transformador estão em condições normais de operação e que estão com sua calibração válida.
Verificar o nível de óleo (se aplicável)
Verificar se a cadeia de isoladores está corretamente posicionada de acordo com as especificações do projeto. Assegurar-se de que os isoladores estão limpos, em bom estado e sem rachaduras.
Verificar o certificadode calibração da válvula de alívio (se aplicável)
Verificar os certificados de calibração dos indicadores de temperatura, manômetro, relé de elevação súbita e bóias (se aplicável)
Para transformadores do tipo selado, verificar o relé de elevação de pressão súbita através de testes específicos (seguir o manual do fabricante). Verificar tempo de equalização da pressão, o relé auxiliar e o botão de rearme
Verificar se os ventiladores de resfriamento estão instalados corretamente, de acordo com os desenhos do projeto e se estão alinhados e nivelados (se aplicável)
Verificar se o relé Bulcholz está atuando os contatos de alarme e os contatos de desligamento dentro das especificações de projeto. Seguir orientação do manual do fabricante para execução dos testes (se aplicável)
Verificar o estado da sílica gel nos secadores de ar do transformador. Verificar se o respirador de ar do secador está limpo e desobstruído
EXECUÇÃO DOS TESTES
Medição da relação de transformação
Este procedimento orienta o uso do Medidor de Relação de Transformação, tipo TTR equipados com chaves rotativas.
Com o instrumento previamente instalado e ajustado, ligar seus cabos aos respectivos terminais do transformador sob teste, seguindo seu Manual de Instruções.
Ligações a serem realizadas – Orientações gerais:
De posse do diagrama fasorial, identificar as correspondências entre os terminais dos lados AT e BT do transformador.
Ligar os terminais X1 e X2 (do instrumento) a um dos enrolamentos do lado BT do transformador, e ligar o terminal H1 (do instrumento) ao terminal do enrolamento do lado AT correspondente ao X1 (do instrumento), e o terminal H2 (do instrumento) ao outro terminal deste mesmo enrolamento.
Seguir orientação abaixo para as ligações mais usuais em transformadores trifásicos:
	 LIGAÇÃO DO TRANSFORMADOR
	LIGAÇÃO DOS TERMINAIS DO TTR
	RELAÇÃO
MEDIDA
	LADO AT
	LADO BT
	H1
	H2
	X1
	X2
	
	
	H1
	H0
	X1
	X2
	VΦn(AT) /
VΦΦ(BT)
	
	H2
	H0
	X2
	X3
	
	
	H3
	H0
	X3
	X1
	
	
	H1
	H3
	X1
	X0
	VΦΦ(AT) /
VΦn(BT)
	
	H2
	H1
	X2
	X0
	
	
	H3
	H2
	X3
	X0
	
Obs: Os cabos e terminais do instrumento de medição tipo TTR geralmente apresentam características próprias. Como os terminais X1 e X2 possuem garras maiores e, geralmente, em forma de “C“, deverão ser conectados ao(s) enrolamento(s) do lado BT, enquanto que os cabos com os terminais H1 e H2 são flexíveis, possuem diâmetros menores do que os cabos X1 e X2 e terminações em grampos de mola (jacaré), deverão ser conectados ao(s) enrolamentos do lado AT.
Realizada as ligações, colocar os botões de ajuste em 00.000
Ligar o instrumento
Excitar vagarosamente o instrumento (tensão de excitação), observando o ponteiro do galvanômetro indicador de nulo, que deverá defletir para a direita (o amperímetro acusará uma corrente alta enquanto o voltímetro indicará praticamente “zero” Volt)
Colocar a chave rotativa (a da esquerda) numa posição tal que o indicador de nulo deflita o mínimo possível para a direita
Aumentar um pouco a tensão de excitação e observar o detector de nulo que deverá novamente defletir mais à direita
Posicionar a segunda chave rotativa (a segunda da esquerda para a direita) até que o indicador de nulo deflita o mínimo possível para a direita
Aumentar um pouco a tensão de excitação e observar o detector de nulo que deverá novamente defletir mais à direita
Posicionar a terceira chave rotativa (a terceira da esquerda para a direita) até que o indicador de nulo deflita o mínimo possível para a direita
Aumentar um pouco a tensão de excitação e observar o detector de nulo que deverá novamente defletir mais à direita
Posicionar a quarta chave rotativa (potenciômetro) até que seja obtida deflexão nula quando a tensão aplicada for de 8 V
Efetuar a leitura das posições finais das chaves rotativas observando-se os respectivos multiplicadores (10 – 1 – 0,1 – 0,01 – 0,001) e anotar o resultado
Reduzir a tensão de excitação para “zero” volt e desligar o instrumento
Obs: em todo o momento NÃO permitir que o indicador de nulo alcance o fim de escala, para isto aumentar a tensão de excitação vagarosamente, controlando o ponteiro do indicador de nulo.
Caso o transformador seja trifásico repetir o teste nas demais fases/terminais, para isso conectar os cabos de teste a outros terminais do transformador repetindo o procedimento acima
Caso o transformador apresente derivações, o teste deverá ser feito em todas as derivações
Desconectar os cabos de teste
Medição da resistência de isolamento dos enrolamentos
Tendo em vista as características construtivas de transformadores de força, que podem ser dotados de enrolamentos primário, secundário e terciário, devem ser executadas medições múltiplas de valores de resistência de isolamento. As medições de resistência de isolamento requerem a execução de testes com diferentes valores de tensão a serem aplicados pelo megôhmetro.
Tensões de Teste:
	TENSÃO NOMINAL DO ENROLAMENTO
	TENSÃO DO MEGÔHMETRO
	V > 15 kV
	5,0 kV
	7,2 kV < V < 15 kV
	2,5 kV
	1,0 kV < V < 7,2 kV
	1,0 kV
	V < 1,0 kV
	0,5 kV
Ligações a serem realizadas – Orientações gerais:
Curto-circuitar o(s) enrolamento(s) de AT
Curto-circuitar o(s) enrolamento(s) de BT
Transformadores de dois Enrolamentos
Medição de resistência de isolamento do enrolamento primário contra a massa
Conectar o cabo do terminal “Line” do Instrumento de Teste ao enrolamento primário
Conectar o cabo do terminal “Guard” do Instrumento de Teste ao enrolamento secundário
Conectar o cabo do terminal “Earth” do Instrumento de Teste à carcaça do equipamento aterrada
Medição da resistência de isolamento dos enrolamentos secundários contra a massa
Conectar o cabo do terminal “Line” do Instrumento de Teste ao enrolamento secundário
Conectá-los o cabo do terminal “Guard” do Instrumento de Teste ao enrolamento primário
Conectar o cabo do terminal “Earth” do Instrumento de Teste à carcaça do equipamento aterrada
Medição da resistência de isolamento entre enrolamentos primário e secundário
Conectar o cabo do terminal “Line” do Instrumento de Teste ao enrolamento primário
Conectar o cabo do terminal “Earth” do Instrumento de Teste ao enrolamento secundário
Conectar o cabo do terminal “Guard” do Instrumento de teste à carcaça do equipamento aterrada
Transformadores com mais de dois Enrolamentos Secundários
Medição de resistência de isolamento do enrolamento primário contra a massa
Conectar o cabo do terminal “Line” do Instrumento de Teste ao enrolamento primário
Conectar o cabo do terminal “Guard” do Instrumento de Teste aos enrolamentos secundários
Conectar o cabo do terminal “Earth” do Instrumento de Teste à carcaça do equipamento aterrada
Desconectar o cabo de aterramento do terminal da bucha de neutro, se houver
Medição da resistência de isolamento dos enrolamentos secundários contra a massa
Curto-circuitar os terminais dos enrolamentos secundários e conectá-los ao cabo do terminal “Line” do instrumento de Teste
Conectar o cabo do terminal “Guard” do Instrumento de Teste ao enrolamento primário
Conectar o cabo do terminal “Earth” do Instrumento de Teste à carcaça do equipamento aterrada
Medição da resistência de isolamento entre enrolamentos secundários
Conectar o cabo do terminal “Line” do instrumento de teste ao enrolamento secundário 1
Conectar o cabo do terminal “Earth” do Instrumento de Teste ao enrolamento secundário 2
Conectar o cabo do terminal “Guard” do Instrumento de Teste ao enrolamento primário e à carcaça do equipamento aterrada
Medição da Resistência de Isolamento entre enrolamentos primário e secundários
Conectar o cabo do terminal “Line” do Instrumento de Teste ao enrolamento primário
Curto-circuitar os terminais dos enrolamentos de secundários e conectá-los ao cabo do terminal “Earth” do Instrumento de Teste
Conectar o cabo do terminal “Guard” do Instrumento de Teste à carcaça do equipamento aterrada
Auto-transformadores comEnrolamento Terciário
Medição de resistência de isolamento do enrolamento primário/secundário contra a massa
Conectar o cabo do terminal “Line” do Instrumento de Teste ao enrolamento primário/secundário
Conectar o cabo do terminal “Guard” do Instrumento de Teste ao enrolamento terciário
Conectar o cabo do terminal “Earth” do Instrumento de Teste à carcaça do equipamento aterrada
Medição da resistência de isolamento do enrolamento terciário contra a massa
Conectar o cabo do terminal “Line” do Instrumento de Teste ao enrolamento terciário
Conectar o cabo do terminal “Guard” do Instrumento de Teste ao enrolamento primário/secundário
Conectar o cabo do terminal “Earth” do Instrumento de Teste à carcaça do equipamento aterrada
Medição da resistência de isolamento dos enrolamentos primário/secundário contra terciário
Conectar o cabo do terminal “Line” do Instrumento de Teste ao enrolamento primário/secundário
Conectar o cabo do terminal “Earth” do Instrumento de Teste ao enrolamento terciário
Conectar o cabo do terminal “Guard” do Instrumento de Teste à carcaça do equipamento aterrada
Auto-transformadores sem Enrolamento Terciário
Medição de resistência de isolamento dos enrolamentos primário/secundário contra a massa
Conectar o cabo do terminal “Line” do Instrumento de Teste ao enrolamento do auto-transformador
Conectar o cabo do terminal “Earth” do Instrumento de Teste à carcaça do equipamento aterrada
Conectar o terminal “Earth” ao terminal “Guard”
Aplicação do Megôhmetro
Ligar o instrumento; aplicar tensão por 10 minutos ininterruptos
Verificar e registrar as leituras dos valores indicados em 30 segundos (Ri30), no primeiro minuto (Ri1), e a cada minuto subseqüente até o décimo minuto (Ri10);
Desligar o megôhmetro
Descarregar os enrolamentos, conectando-os a terra (massa da carcaça aterrada)
Medição da resistência ôhmica dos enrolamentos
Este procedimento orienta a medição da resistência ôhmica dos enrolamentos de transformadores utilizando-se dos métodos da queda de tensão, método da Ponte de Wheatstone ou o método da Ponte de Kelvin.
Método da Queda de Tensão
Através de uma fonte de tensão em corrente contínua faz-se passar pelo enrolamento sob teste uma corrente que produzirá uma queda de tensão nos terminais desse enrolamento. Com os valores medidos da corrente (I) e da queda de tensão (V) obtém-se a resistência ôhmica (R):
R = V / I (Ω)
A corrente (I) pode ser medida diretamente através de um amperímetro, ou indiretamente, através de um resistor “shunt” e um milivoltímetro (mV) ligado a ele, e seu valor calculado pela relação:
I = Valor Medido (mV) X Relação do shunt (A/mV)
As leituras dos parâmetros acima deverão ser feitas ao mesmo tempo, simultaneamente, e os instrumentos apresentarem classe de exatidão compatível com a exatidão requerida no resultado do teste.
Método da Ponte de Wheatstone
A medição da resistência ôhmica é feita diretamente sobre o enrolamento sob teste. O instrumento deve ser ligado diretamente ao enrolamento e a leitura da resistência ôhmica lida no instrumento, descontado a resistência ôhmica dos cabos de ligação.
Método da Ponte de Kelvin
A medição da resistência ôhmica é feita diretamente sobre o enrolamento sob teste. O instrumento deve ser ligado ao enrolamento e a leitura da resistência ôhmica lida no instrumento, em escala apropriada.
Considerações sobre Medições em Enrolamentos ligados em Triângulo (Delta):
Como as medições são tomadas a partir dos terminais do transformador (sem acesso aos enrolamentos individualmente), os valores de resistência ôhmica encontrados são resultados das associações (paralelo/série) dos enrolamentos, internos ao transformador, e não de enrolamentos individuais.
Temperatura de Referência
Verificar o valor da temperatura dos enrolamentos instalando sensores em contato direto com as bobinas, caso as mesmas não estejam imersas em óleo, tomando o cuidado de não danificar o material isolante. O valor de temperatura a ser considerada será o valor da média aritmética dos valores.
Caso os enrolamentos estejam imersos em óleo, verificar a temperatura indicada pelo termômetro do óleo. O valor de temperatura considerado na medição será o valor da temperatura do óleo.
Teste de polaridade das espiras de um transformador
Este procedimento orienta o teste de polaridade através do método do golpe indutivo
De posse do diagrama fasorial do transformador, identificar as correspondências entre os terminais secundários e primários
Conectar o voltímetro analógico (corrente contínua) em 2 terminais do lado AT; observar as ligações das pontas de prova
Através de um pilha (ou bateria), aplicar um pulso de tensão (1,5 a 9 Vcc) em 2 terminais do lado BT correspondentes àqueles do lado AT (onde o voltímetro analógico será conectado)
Observar que a polaridade do pulso [pólo (+) e pólo (-) da pilha] deve corresponder às posições das pontas de prova do voltímetro [ponta vermelha (+), ponta preta (-)], respectivamente
Realizar as ligações e aplicar o pulso sucessivamente para cada uma das fases ou par de terminais
Seguir orientação abaixo para as ligações mais usuais em transformadores trifásicos:
	LIGAÇÃO DO TRANSFORMADOR
	LIGAÇÃO DO VOLTÍMETRO
	APLICAÇÃO DO PULSO DE TENSÃO
(PÓLOS)
	DEFLEXÃO PONTEIRO VOLTÍMETRO*
	LADO AT
	LADO BT
	PONTEIRA
VERMELHA
	PONTEIRA
PRETA
	( + )
	( - )
	
	
	H1
	H0
	X1
	X2
	À DIREITA
(SUBTRATIVA)
À ESQUERDA
(ADITIVA)
	
	H2
	H0
	X2
	X3
	
	
	H3
	H0
	X3
	X1
	
	
	H1
	H3
	X1
	X0
	À DIREITA
(SUBTRATIVA)
À ESQUERDA
(ADITIVA)
	
	H2
	H1
	X2
	X0
	
	
	H3
	H2
	X3
	X0
	
(*) - Deflexão do ponteiro do voltímetro no momento da aplicação do pulso de tensão.
RIGIDEZ DIELÉTRICA
Retirar as amostras de óleo do transformador em recipiente fornecido pelo laboratório e encaminhar o mesmo para análise de rigidez dielétrica. As amostras devem ser realizadas em dia seco para evitar penetração de umidade
Etiquetar o recipiente, pelo menos com as seguintes informações: local, sigla, equipamento em operação (sim ou não), local da extração do óleo, temperatura ambiente, temperatura do óleo, tempo (seco ou Úmido), umidade do ar, responsável pela amostra e data
ACEITAÇÃO
RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
A análise dos resultados baseia-se na comparação das relações medidas nas diversas derivações com as relações nominais (dados de placa), e também com as relações medidas no ensaio de recepção em fábrica.
Para o valor da relação de transformação medido, segundo as normas ANSI C.57.12.90 e ABNT-EB-91, a tolerância no erro não deve exceder a +/- 0,5%, e deve ser calculada através da fórmula abaixo, onde valor nominal é o valor dado na placa do transformador:
Durante o teste se o instrumento apresentar comportamento estranho, ou seja, o valor de corrente lido é extremamente alto e o de tensão é imperceptível, é indício de um problema de curto circuito na bobina do transformador. Neste caso, o teste é interrompido e uma pesquisa mais profunda passa a ser necessária.
O inverso, ou seja, quando observados valores desprezíveis de correntes de excitação e valores normais de tensão do gerador, combinado a nenhuma deflexão do detector de nulo, é indício de enrolamento aberto. Neste caso, o teste é interrompido e uma pesquisa mais profunda passa a ser necessária.
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
Os resultados dos testes de resistência de isolamento efetuados nos testes a frio devem confirmar os resultados dos testes de máquina aberta, efetuados no recebimento do equipamento em fábrica, garantindo as condições mínimas para a energização e o adequado desempenho do equipamento, de acordo com a norma NBR 5380.
Tendo em vista a especificidade de características construtivas e das eventuais diferenças de critério de aplicação e/ou duração de aplicação do megôhmetro, os resultados das medições de Resistência de Isolamento de enrolamentos devem ser avaliados tendo como referência os seguintes critériosmínimos:
Ri > 10 MΩ, para equipamentos de BT;
 	
 IP > 2,0.
Caso o valor da Ri for inferior ao valor mínimo recomendado, e IP estiver abaixo do valor mínimo aceitável, o equipamento deverá ser limpo e/ou submetido a processo de secagem, e o teste deverá ser repetido.
É importante salientar que contaminações de superfícies isolantes (deposição e acúmulo de pó ou umidade), temperatura do ambiente e das instalações e/ou equipamentos, e a umidade relativa do ar podem influenciar nos valores obtidos de resistência de isolamento.
RESISTÊNCIA ÔHMICA
Os valores encontrados de resistência ôhmica nos testes a frio devem confirmar os resultados dos testes de máquina aberta, efetuados no recebimento do equipamento em fábrica, garantindo as condições mínimas para a energização e o adequado desempenho do equipamento.
Realizar a correção da resistência ôhmica medida para um valor de temperatura (referência) previamente estabelecido, para comparação com a folha de dados do fabricante.
POLARIDADE
O teste deverá confirmar a polaridade preconizada em projeto e a indicada na placa de dados do transformador. Qualquer divergência deverá ser comunicada ao cliente imediatamente.
RELÉ SÚBITA PRESSÃO E RELÉ BUCHHOLZ
A aceitação do relé de pressão súbita está condicionada ao tempo de equalização de pressão, e ao funcionamento do relé auxiliar e do botão de rearmamento.
O relé Bucholz será aceito se os contatos de alarme e de desligamento estiverem em condições de funcionamento quando forem aplicados os testes específicos do mesmo
TESTE DIELÉTRICO
As análises realizadas no óleo isolante (amostras) não poderão revelar impurezas ou quaisquer outros tipos de impedimentos para seu uso.
REGISTRO
Preenchimento da folha de registro (HMS).
 ACONDICIONAMENTO
Após executar os testes e os registros, são restituídas todas as conexões, assegurando o aperto correto, recompondo também as proteções das partes vivas expostas do equipamento e se for o caso, acrescida de outras para preservação de acidentes.
(SGQ-FS) SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - FORSHIP ENGENHARIA LTDA. DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA FORSHIP��� FILENAME �PR-TPC-E013_0_Teste de pre-comissionamento em transformadores�.doc��
_1206786725.doc

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