Imunidade materno fetal e imunidade cutanea

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Imunidade materno fetal 
A imunidade materno fetal é adquirida no momento do nascimento, pois os neonatos não nascem produzindo imunoglobulinas, mas sim, dependem de estímulos, ou seja, assim que são expostos aos patógenos. 
Os neonatos possuem os AC (anticorpos) que são provenientes da mãe, portanto, ac e células T. são fundamentais para a sobrevivência do mesmo, obtendo assim, uma imunidade passiva -> através do colostro. 
O timo (responsável pela produção e seleção de linfócitos T), é um órgão primário e também, o primeiro órgão linfoide a se desenvolver no feto. 
Células B (produz anticorpos contra antígenos) se origina depois dos linfonodos e também do baço. 
A resposta imune vai se desenvolver conforme o crescimento do feto para sua fase adulta. 
Vale lembrar que a produção e anticorpos e a estimulação da resposta imune ocorrem simultaneamente, ou seja, assim que um estimulo é feito, a produção de ac contra aqueles mesmos ag já são iniciadas. 
Cada espécie, possui uma quantidade X de imunoglobulinas e desenvolvem sua imunidade em um determinado período de vida. Temos como exemplos: bovinos, equinos, ovinos, suínos, caninos e felinos. 
	Bovinos
	Equinos
	Ovinos
	Suínos
	Caninos
	Felinos
	
Características
	
Desenvolvimento do S.I: precoce
	Grande quantidade IgM e IgG em neonatos
	Linfócitos são as primeiras células sanguíneas a se desenvolverem
	
R.I. essencialmente do tipo IgM 
	
Desenvolvimento da R.I. humoral 
Tardios 
	IgG podem ser detectadas antes do nascimento 
	IgE só é produzida entre 9-11 meses
IMUNIDADE PASSIVA 
A imunidade passiva relacionada a imunidade materno fetal, é naturalmente adquirida, pois ocorre por meio do colostro, no momento em que o filhote ingere o leite da mãe pela primeira vez. 
Cada espécie ao nascer, adquire uma quantidade x de ac provenientes da mãe, portanto, algumas espécies são mais dependentes do leite materno logo após o nascimento, que outras. 
	Primatas
	Cães e gatos
	Equinos/suínos/bovinos
	Adquiridos no momento do nascimento
	100% - IgG
	5-10% - IgG
	Só adquirem através de colostro.
	Adquirem com o passar do tempo
	IgM, IgA, IgE
	IgM, IgA, IgE
	IgG, IgM, IgA, IgE
Há absorção de Ig, porque há ausência de tripsina (enzima que degrada proteína) 
Assim como cada espécie possui determinada Ig no momento do nascimento, será de total independência a quantidade de Ig presente no colostro e leite, não sendo padronizado a quantidade de cada um para todas as espécies. 
Em geral, pode ocorrer 3 falhas durante a transferência do leite: 
Falha da produção -> principalmente quando o filhote nasce prematuro; qualidade do colostro e alteração mamária. 
Falha de ingestão -> devido ao nascimento múltiplo, por baixa habilidade materna e também por fraqueza
Falha de absorção -> janela de absorção 
Imunidade nas aves
 Elas adquirem as Ig a partir da gema (alto teor de IgG), pois estas são transferidas para a mesma enquanto a ave ainda não eclodiu, lembrando que as aves, alimentam-se da gema do ovo, portanto, já nascem com assistência imunológica temporária. 
R.I Adaptativa
Os animais que não receberam o colostro, vão desenvolver sua imunidade nos primeiros dias de vida – por volta de uma semana – já os animais que receberam, desenvolve-a em um período mais longo, sendo assim, de um a dois meses, tempo que já estão aptos a receberem a primeira vacina. 
Imunidade cutânea 
A pele quanto intacta, é a maior linha de defesa que possuímos, ela é impermeável a maioria dos agentes infecciosos. Além do mais elas produzem peptídeos que tem atividade antimicrobiana. 
As células mais importantes da I. Cutânea são: queratinócitos, histiócitos, monócitos, granulócitos e mastócitos. 
RI. Inata: ela é dividida em duas categorias: 
Barreiras cutâneas 
Indução da inflamação e barreira de infiltração celular. 
RI. Adaptativa: Subsequente a RI.Inata e suas principais células na I. Cutânea são: 
Células de Langherans, células T, células endoteliais, L. intraepiteliais, L. dérmicos.