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��Código��ENESA�Instrução do Sistema �I4.10-047.043��ENGENHARIA S.A.�de Garantia da Qualidade� Página����� PAGE �6� / � NUMPAGES �6���Estabelecido em: 29/05/02�Unidade: Termoelétrica – Três Lagoas�Revisão : 00���PETROBRÁS-MA-8000.15-5132-950-ERH-049��� TÍTULO : Teste de Estanqueidade de Pressão Negativa Preparado Verificado Aprovado Wilson Seidl Iter Donizete da Silva 1 - OBJETIVO Padronizar a preparação, execução e inspeção de ensaio de estanqueidade por formação de bolhas com pressão negativa. 2 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA I4 (Tanques) API 3 - ÁREAS ENVOLVIDAS SPL - Setor de Planejamento SPR - Setor de Produção SCQ - Setor de Controle da Qualidade 4 - DEFINIÇÕES Não Aplicável 5- DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES 5.1. Croqui da peça e sistema de formação de vácuo Serão utilizados os modelos indicados nas figuras dos Anexos I e II. 5.2. Material da peça Poderão ser ensaiadas peças ou equipamentos fabricados em aços carbono em geral, aços inoxidáveis austeníticos ou ligas a base de níquel. 5.3. Região a ser ensaiada Serão examinadas todas as soldas do fundo de tanques de armazenamento. 5.4. Locação, escala e calibração do manômetro A locação do manômetro será conforme demonstrado nas figuras do Anexos I e deverá indicar a pressão negativa. 5.4.1. Será utilizado um manômetro com indicação em escala. 5.4.2. A pressão de teste deverá ser a do projeto e o valor máximo da escala do manômetro utilizado deve ser o dobro desta pressão. 5.4.3. O manômetro deve estar situado em posição visível ao inspetor durante todo o ensaio. 5.4.4. Deve ser calibrado/aferido antes do início dos trabalhos. 5.5. Solução formadora de bolhas A solução formadora de bolhas a ser empregada deve estar de acordo com os seguintes requisitos: Não deve conter quantidade excessiva de bolhas, de forma a minimizar a dificuldade de interpretação entre estas e as bolhas causadas por eventuais vazamentos; Deve proporcionar um filme uniforme e as bolhas formadas não devem explodir rapidamente, devido a secagem pelo ar ou baixa tensão superficial; Na impossibilidade do uso de soluções comerciais apropriadas, pode ser usada a solução de líquido detergente ou sabão líquido, glicerina e a água na proporção de 1x1x4,5 de cada componente em volume; A solução deve ser preparada com antecedência para que haja dispersão das bolhas e da espuma antes do uso; 5.6. Temperatura da superfície A temperatura da peça a ser ensaiada deve estar compreendida entre 5ºC e 50º C. 5.7. Vedação de aberturas Será feita pela junta de vedação (borracha flexível) das extremidades do fundo aberto da caixa de vácuo conforme mostrado no Anexo I. 5.8. Condições e métodos de preparação da superfície As áreas a serem ensaiadas devem estar livres de óleo, graxa, pintura, argamassa e outros contaminantes que possam mascarar eventuais vazamentos. Se forem usados líquidos para limpeza das peças, estas devem estar completamente secas antes da execução do ensaio. As superfícies a serem ensaiadas serão escovadas com escova rotativa de aço de forma a retirar oxidações superficiais. 5.9. Materiais e produtos de limpeza Será utilizado, se necessário, solvente tipo “Thinner” para limpeza das superfícies à serem ensaiadas. 5.10. Pressão de ensaio O medidor deve registrar um vácuo parcial de no mínimo21kpa (3lb/pol²) 0,2 kgf/cm²). 5.11. Tempo de pressurização A permanência do vácuo para se proceder ao ensaio deve ser no mínimo de 10 segundos. 5.12. Método de Inspeção Será utilizado o método de ensaio visual direto com ângulo de observação em relação à superfície a ser ensaiada de 90 graus e a distância do olho do observador ao local ensaiado não deve ser superior a 600 mm. 5.13. Condições de iluminação Para a inspeção, a intensidade de iluminação mínima é de 160 lux a qual pode ser conseguida atendendo os requisitos a seguir: INSTRUMENTO DIST. MÁXIMA (mm) ANGULO DE INCIDÊNCIA LUMINOSIDADE (lux) Lâmpada 60W 600 90º 160 Lâmpada 60W 540 30º 160 Lanterna 3 pilhas 370 90º 160 Lanterna 3 pilhas 200 30º 160 Para inspeção ou estudo de pequenos defeitos a luminosidade mínima é de 540 lux, a qual pode ser conseguida atendendo os requisitos: INSTRUMENTO DIST. MÁXIMA (mm) ANGULO DE INCIDÊNCIA LUMINOSIDADE (lux) Lâmpada 60W 300 90º 540 Lâmpada 60W 280 30º 540 Lanterna 3 pilhas 200 90º 540 Lanterna 3 pilhas 85 30º 540 5.14. Requisitos adicionais A solução formadora de bolhas pode ser aplicada por meio de pincel, garrafa pulverizadora plástica, almotolia ou bisnaga plástica, devendo a camada de solução ser uniforme, fina, sem quantidade excessiva de bolhas e cobrir integralmente a região sob ensaio. A execução do ensaio deve ser sempre efetuada com uma sobreposição mínima de 20% do comprimento útil da caixa de vácuo, entre a região ensaiada e a região subsequente de ensaio. 5.15. Limpeza final Quaisquer soluções, gases ou materiais de vedação que possam causar danos à peça ou equipamentos devem ser total e adequadamente removidos. 5.16. Registros de resultados Os resultados do ensaio serão registrados por meio de um sistema de identificação e rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório e vice-versa, e será emitido um relatório conforme Anexo III. 6 - REGISTROS DA QUALIDADE / DADOS Nome Coleta Indexação Acesso Arquivo Armazenagem Manutenção Disponibilização Registro de Inspeção - Estanqueidade Inspetor C.Q. N.º C.Q. Pasta Arquivo / C.Q. Período da Obra Inserir no Data Book 7 - ANEXOS 7.1 Anexo I Caixa de Vácuo para Superfícies Planas 7.2 Anexo II Exemplo de Ejetor - Ensaio de Estanqueidade - Pressão Negativa 7.3 Anexo III Registro de Inspeção - Estanqueidade 8 - CONTROLE DE REVISÕES Nº Rev. Data Aprov. Fl. Alt. Item Alt. Descrição da Alteração e Solicitante � -- Anexo I -- JUNTA DE COURO 45º AR COMPRIMIDO VISOR (ACRÍLICO TRANSPARENTE) VISOR CORTE A-A VISOR BORRACHA DE CONTORNO EJETOR (V. DET. FIG. 4) A 75 75 900 (ACRÍLICO) ESP. MM 750 1/4” NPT 1/2” NPT EMENDA DA BORRACHA VISOR BORRACHA FLEXÍVEL 180 (ACRÍLICO) SOLDA ENSAIADA � -- Anexo II -- VISOR DA CX. DE VÁCUO NIPLE ( 1/2” A 40 ROSCA ( 1/2” NPT SEXTAVADO 1 5/16” ALUMÍNIO TE DE REDUÇÃO ( 3/4” E 1/2” FERRO MALEÁVEL SIMILAR TUPY (BOR) TUBO ( 3/4” (PVC) AÇO CARBONO 20 20 20 100 10 10 ROSCA MÉTRICA ( 20 x 2,5 JUNTA DE COURO ( 20 x 21 x 2 ESPESSURA VÁLVULA ESFERA ( 1” (AÇO CARBONO) ENGATE RÁPIDO 1/2” AÇO CARBONO PORCA SEXTAVADA ( 20 x 2,5 x 3 ESPESSURA (ALUMÍNIO) NIPLE ( 1/2” BOM 40 AÇO CARBONO 5 60 215 32 66 8 1/8” � -- Anexo III -- ENESA ENGENHARIA S.A. REGISTRO DE INSPEÇÃO - ESTANQUEIDADE REL. N.º- DATA:____/____/____ FOLHA: CLIENTE: OBRA: Usina Termelétrica de Três Lagoas EQUIPAMENTO: LOCAL: DESENHO: MATERIAL: PROCEDIMENTO/REV: NORMA DE REFERÊNCIA: ( ) CAPILARIDADE CLIENTE ( ) PRESSÃO POSITIVA PROJETO ( ) PRESSÃO NEGATIVA FABRICANTE/MONTADORA DURAÇÃO/TEMPO PENETRAÇÃO TEMPERATURA DO TESTE LÍQUIDO DO TESTE REVELADOR CROQUI OBSERVAÇÕES LAUDO FINAL ( ) APROVADO ( ) REPROVADO PREPARADO POR: VERIFICADO POR: APROVADO POR: �
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