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Procedimento de Inspeção e Teste Elético Cabos AT BT

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��Código��ENESA�Instrução do Sistema �I4.09-047.��ENGENHARIA S.A.�de Garantia da Qualidade�
Página����� PAGE �7� / � NUMPAGES �7���Estabelecido em: 21/05/02�Unidade: Termoelétrica – Três Lagoas�Revisão : 00���PETROBRÁS – MA-8000.15-5132-950-ERH-���
TÍTULO : Inspeção e Teste Elétrico – Cabos AT / BT
	Preparado
	Verificado
	Aprovado
	Jaime Ritter B. Júnior
	Wilson Seidl
	Iter Donizete da Silva
	
	
	
1 - OBJETIVO
	Apresentar os requisitos necessários à realização dos testes em cabos de baixa e média tensão, com segurança e em obediência aos critérios técnicos.
2 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
NCU-011 
NCU-0107 
NCU-0115 
NBR-7286
3 - ÁREAS ENVOLVIDAS
Setor de testes
Setor de controle de qualidade
Setor de planejamento
Setor de segurança
4 - DEFINIÇÕES
	4.1.
	Cabos Elétricos
É o principal condutor de energia em um sistema elétrico. Sua aplicação é vasta no campo de distribuição de energia de potência, controle, sinalização, comunicações, transmissão de dados, etc.
Sua parte condutora em geral é o cobre ou alumínio. Sua formação básica pode ser; singelo, bifásico, trifásico, multcabo, flexível, rígido, nu ou isolado. É empregado em circuitos de baixa ou alta-tensão.
	4.2.
	Resistência de Isolação
É o teste que avalia a condição de isolação das partes condutoras em relação a blindagem. Como resultado ideal, é esperado da medição um alto valor de resistência. A grandeza de medição é Mega-ohms ( M( ).
	4.3.
	Endereçamento
É o teste de certificação do endereço do cabo.
Através da definição do projeto sobre a aplicação do cabo, verifica-se a sua localização: sala elétrica o tag, painel onde é ligado, carga a ser alimentada e demais características como formação, comprimento etc.
De posse de tais dados, confirma-se o endereço do cabo, testando-o com multímetro ou megger.
	4.4.
	Faseamento
É o teste de identificação e marcação das fases do cabo, conforme seqüência e identificação do sistema alimentador.
O teste é realizado com multímetro ou megger.
	4.5.
	Tensão Aplicada
É o teste de verificação da capacidade do dielétrico do cabo em resistir à tensão suportável de acordo com a sua classe de isolação.
O teste é feito entre a parte condutora (cobre) do cabo e sua blindagem (terra).
5 - DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES
	5.1.
	Normas de Segurança
Com o objetivo de preservar as pessoas envolvidas no teste é recomentado as seguintes normas básicas de segurança para a realização dos testes:
	5.1.1.
	Usar EPI´s apropriados para trabalhos em circuitos energizado.
	5.1.2.
	Fazer e manter em local visível e divulgar a análise de risco.
	5.1.3.
	Isolar e identificar a área do teste.
	5.1.4.
	Colocar pessoas munidas de meio de comunicação (radio) no trajeto e nas extremidades do cabo.
	5.1.5.
	Após testes de resistência de isolação e tensão aplicada, aterrar o cabo para que o mesmo descarregue eletricamente.
	5.2.
	Medição da Resistência de Isolação
Com o objetivo de preservar as pessoas envolvidas no teste é recomentado as seguintes normas básicas segurança para a realização dos testes:
	5.2.1.
	Equipamento Utilizado
	Megger
Termohigrometro
	5.2.2.
	Preparação do Ensaio
	Verifique a condição de funcionamento dos equipamentos usados no teste.
Meça a umidade relativa do ar e a temperatura ambiente.
Selecione o valor da tensão de teste, com o auxilio da tabela 1.
	TABELA
	
	Tensão Megger
	Cl.Isol.até 1,0
	1,0KV
	Cl.Acima 1,0
	5,0KV
	5.2.3.
	Esquema de Ligação
	5.2.3.1.
	Cabos de Baixa Tensão
	Medição fase-fase
Com o megger conectado conforme desenho, meça a resistência de isolação entre fases do cabo (R-S / S-T / T-R).
R
 S
 T
Cabo baixa tensão (singelo ou trifasico)
MEGGER
	Medição fase-terra
Com o megger conectado conforme desenho, meça a resistência de isolação entre cada fase do cabo e a terra (terra pode ser qualquer parte metálica que faça parte do trajeto do cabo, bandeja, suporte, carcaça de painel etc).
R
 S
 T
 Cabo de baixa tensão (singelo ou trifásico)
 MEGGER
	5.2.3.2.
	Cabos de Baixa Tensão
	Medição fase-terra
Com o megger conectado conforme desenho, meça a resistência de isolação entre cada fase do cabo parra terra (blindagem, cordoalhas de aterramento do cabo).
R
S
S	
T
T	
Cabo de média tensão trifásico ou singelo
MEGGER
	5.2.4.
	Análise dos Resultados
	Verifique a condição de funcionamento dos equipamentos usados no teste.
Meça a umidade relativa do ar e a temperatura ambiente.
Selecione o valor da tensão de teste, com o auxilio da tabela 1.
	5.3.
	Teste de Tensão Aplicada
Com o objetivo de preservar as pessoas envolvidas no teste é recomentado as seguintes normas básicas segurança para a realização dos testes:
	5.3.1.
	Equipamento Utilizado
	Hy-pot
Termohigrometro
Cronômetro
	5.3.2.
	Preparação do Ensaio
	Verifique a condição de funcionamento dos equipamentos usados no teste.
Meça a umidade relativa do ar e a temperatura ambiente.
	5.3.3.
	Esquema de Ligação / Medição
	a) Teste Trifásico
Realiza-se o teste de tensão aplicada ao mesmo tempo as 3 fases de um cabo trifásico ou ás 3 fases de um circuito composto por cabos singelos, desde que o aparelho de teste (Hy-pot) tenha capacidade para a execução do teste. Nesta condição a corrente de fuga de cada fase é o resultado da corrente de fuga total do cabo dividida por 3.
Em um eventual problema apresentado durante o teste, o mesmo deve ser paralisado e repetido de forma monofásico ( item 5.3.4.b ), identificado assim a fase defeituosa e seu possível reparo.
R
S
T
HY-POT
	b) Teste Monofásico
Realiza-se o teste de tensão aplicada a cada fase de um circuito, mesmo quando o cabo é trifásico.Desta forma tem-se o resultado imediato de cada fase sem o inconveniente de ter que paralisar o teste quando o mesmo é feito de forma trifásica e apresentar algum tipo de problema.
R
S
T
HY-POT
	5.3.4.
	Execução do teste de tensão aplicada
	O teste é realizado, elevando-se gradativamente a tensão de teste até obter o seu valor final pré-determinado e medindo-se a corrente de fuga em um intervalo de tempo determinado.
O resultado do desenvolvimento do teste deve ser registrado em forma gráfica para se obter a curva característica do isolamento do cabo em relação a tensão aplicada (x) corrente de fuga. Durante a execução do teste deve-se analisar a tendência da corrente de fuga.
Se a corrente cresce de forma linear ou c/ tendência a estabilizar, é porque o isolamento do cabo esta bom. Nesta condição deve ser dada continuidade ao teste através dos incrementos de tensão pré-estabelecidos até o valor final determinado.
Se a corrente cresce de forma irregular, deve-se dividir os incrementos de potencial em valores menores para que se possa definir melhor a forma da curva gerada pela corrente de fuga. Se a tendência da curva da corrente de fuga for a de formar um joelho, o teste deve ser paralisado. O joelho é considerado o ponto fraco do isolamento do cabo. Em geral é o ponto de ruptura do cabo.
Em cabos novos ( teste de aceitação ), caso surja o joelho na aplicação da tensão, o teste deve dar continuidade até a ruptura do isolamento do cabo com o intuito de localizar e eliminar o ponto defeituoso.
Em cabos usados (teste de manutenção), a partir do momento de iniciação do joelho, o teste deve ser paralisado. Se a tensão alcançada até este momento for inferior a tensão de trabalho do circuito, o cabo estará reprovado.
Se a tensão alcançada for superior a de trabalho do circuito,a decisão de continuar o teste deverá ser tomada em conjunto entre as pessoas envolvidas (executante usuários, etc).
CONCEITOS:
No teste de tensão aplicada espera-se obter a menor corrente de fuga possível (Quanto menor a corrente de fuga, melhor é o isolamento do cabo).
Em geral aplica-se a tensão total de teste dividida em 10 incrementos.
No teste com tensão continua, a corrente de fuga sempre estará na ordem de microm-amperes (µA).
No teste com tensão alternada, a corrente de fuga estrá na ordem de mile – amperes (mA)
A tabela a seguir define parâmetros para o teste de cabos de media tensão – (NBR – 7286 – 1994) em Vcc:
	Cl. de Isolação do Cabo Vo /V
	0,6 / 1,0
	1,8 / 3,0
	3,6 / 6,0
	6,0 / 10
	8,7 / 15
	12 / 20
	15 / 25
	20 / 35
	Teste de Fábrica KV
	3,6
	10,80
	21,50
	36
	53
	72
	90
	120
	Teste de Campo Cabo Novo KV
	2,85
	8,50
	17,00
	28,5
	41,5
	57,5
	72
	96
	Teste de Cabo Usando KV
	2,30
	7,00
	13,50
	23,5
	34,5
	47
	58,5
	78
	Teste de Verificação KV
	2,50
	8,00
	15,00
	27
	40
	54
	67,5
	90
	5.3.5.
	Formulas / Definições do Teste
	Tipo do Teste
	Formula
	Tempo do Teste em Minuto
	
	Classe de Isolamento do Cabo
	
	
	≤ 3,6 / 6,0 KV
	> 3,6 / 6,0 KV
	
	Teste de Fábrica
	2,4 (2,5 Vo + 2,0)
	2,4 x 2,5 Vo x 80%
	15
	Teste de Campo ( Cabo Novo)
	2,4 (2,5Vo + 2,0 x 80%
	2,4 x 2,5 Vo x 80%
	15
	Teste de Verificação
	2,4 (2,5 Vo + 2,0) x 75%
	2,4 x 2,5 Vo x 75%
	5,0
	Teste de Campo (Cabo Usado)
	2,4 (2,5 Vo + 2,0) x 65%
	2,4 x 2,5 Vo x 65%
	5,0
Teste de Fábrica - Teste realizado na própria fábrica.
Teste de Campo (Cabo Novo) - Teste realizado em cabo novo logo após sua instalação e de seus acessórios ( Muflas,Terminações, Emendas,etc) porém antes de serem energizados.
Teste de Verificação - Teste realizado em cabo novo à titulo de inspeção antes do cabo ser trabalhado (Cabo em Bobinas, etc) .
Teste de Campo ( Cabo Usado) -Teste realizado em cabos já em operação.
6 - REGISTROS DA QUALIDADE / DADOS
	Nome
	Coleta
	Indexação
	Acesso
	Arquivo
	Armazenagem
	Manutenção
	Disponibilização
	
	C.Q. / Produção
	n.º
	C.Q./ Produção
	Pastas
	Arquivo C.Q. / Produção
	Período
da Obra
	Inserir
Data Book
	
	C.Q. / Produção
	n.º
	C.Q./ Produção
	Pastas
	Arquivo C.Q. / Produção
	Período
da Obra
	Inserir
Data Book
7 - ANEXOS
	7.1 Anexo I
	Cabo de Baixa Tensão
	7.2 Anexo II
	Cabo de Média Tensão
8 - CONTROLE DE REVISÕES
	N.º Ver. 
	Data
	Aprov.
	Fl. Alt.
	Item Alt.
	Descrição da Alteração e Solicitante
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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