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CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGIAS- LICENCIATURA AULA PRÁTICA DE PLANÁRIA VIVA Caxias-MA Nov/2015 Débora Aline Lavínia Lima Sarah Nobre Valéria Regina Yara Vanessa AULA PRÁTICA DE PLANÁRIA VIVA Caxias-MA Nov/2015 SUMÁRIO Introdução...................................................................................................... 04 Materiais e métodos....................................................................................... 05 Resultados e discussões.................................................................................. 06 Conclusão........................................................................................................ 07 Referências bibiográficas................................................................................ 10 INTRODUÇÃO O filo platyhelminthes (do grego platýs, “chato”; helmeinthos, “verme”) inclui aproximadamente 20.000 espécies viventes de animais de vida livre e parasitas. Estes animais estão em um grau de complexidade em que podem ser chamados de bilatérios acelomados triplobásticos. A maioria destes animais é representado por espécies parasitas das classes Trematoda e Monogenea (facciosas e monogêneos) e Cestoda (solitárias). A classe Turbellaria inclui formas de vida livre, principalmente marinha e habitat bentônico de água doce; alguns são terrestres e outros são simbiontes vivendo dentro ou sobre outros invertebrados. (BRUSCA&BRUSCA, 2007). Talvez a questão principal sobre platelmintos é se ausência dos sistemas hemal e celômico é primária ou secundária. Os platelmintos evoluíram, via pedomorfose, de um ancestral celomado de corpo grande, ou sua anatomia relativamente simples indica o estado primitivo? A maioria dos morfologistas aceita facilmente o caráter primitivo dos platelmintos. Mas historicamente, alguns têm desafiado essa opinião, e estudos recentes oriundos da sistemática molecular têm também questionado essa interpretação tradicional. O ponto principal é encontrar seu grupo-irmão e sua verdadeira posição entre bilatérios são indagações permanentes na pesquisa filogenética contemporânea. (RUPPERT, 2005) Um dos principais e mais comuns platelmintos é a planária, medindo cerca de 1,5 cm de comprimento, esses platelmintos podem ser encontrados em córregos, lagos e lugares úmidos. Locomovem-se com ajuda de cílios e alimentam-se de moluscos, de outros vermes e de cadáveres de animais maiores, entre outros exemplos. Na região anterior do corpo da planária localizam-se a cabeça e os órgãos dos sentidos: ocelos, estruturas capazes de detectar contrastes entre claro e escuro; órgãos auriculares, expansões laterais da cabeça capazes de perceber sensações gustatórias e olfatórias, auxiliando o animal na localização do alimento. O corpo é achatado dorsiventralmente e possui a boca localizada na região ventral do corpo. O intestino da planária é bastante ramificado e atua digerindo os alimentos e distribuindo para as demais partes do corpo. (www.sóbiologia.com.br) MATERIAIS Pincel Placa de Petri Lupa Conta gota MÉTODOS Retirou-se dois exemplares de planária com o auxilio de um conta-gota e colocou-se sobre a placa de Petri, e adicionou-se água pura. Analisou-se através de uma lupa suas respectivas estruturas. Em seguida fez-se um corte transversal anterior à faringe. E posteriormente, observamos seu comportamento diante do corte. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Podemos observar que o corpo da planaria não possui segmentos, e que o plano de simetria é bilateral. Segundo a literatura de BRUSCA&BRUSCA as mesmas possuem cílios que auxiliam como mecanismo de aderência, ajudando assim na sua locomoção, no entanto, não foi possível a visualização dessa estrutura no desenvolvimento da prática. Dentre os seus órgãos externos, foi possível a visualização das aurículas, faringe e ocelos. De acordo com a literatura de BRUSCA&BRUSCA no que diz respeito a alimentação, são carnívoros ou comedores de animais mortos, alimentando-se de qualquer matéria animal disponível, porém, não foi observada o processo de alimentação da mesma. Em relação ao sistema digestório não foi visualizado nenhum dos órgãos que o compõe. Após 15 dias não foi possível observar a regeneração das planarias pois todas morreram. CONCLUSÃO Concluímos que através da visualização pela lupa pode-se observar apenas os órgão externos e alguns órgãos internos, e também pode se analisar a sua locomoção. De certo modo, a prática foi negativa pois não se obteve o resultado esperado na regeneração da planária. ANEXOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ruppert, Edward E. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem funcional- evolutiva. São Paulo: Roca, 2005 Brusca&Brusca. Invertebrados. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007
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