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ET 3010.66 1200 914 SXX 122 A P002 TESTE EM TRANSFORMADOR DE CORRENTE EM BAIXA TENSÃO

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INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-122 
TESTE EM TRANSFORMADOR DE CORRENTE EM BAIXA TENSÃO 
 
REV: A DATA: 20/12/2006 FL. 1 DE 8 
 
ELABORADO POR: MARCO AURÉLIO LEITE DA SILVA REV: A 
APROVADO POR: ERNESTO F. MELLO 
DISCIPLINA: CONSTRUÇÃO – COMISSIONAMENTO DATA: 20/12/2006 
 
1 OBJETIVO 
 
 Definir a metodologia a ser seguida, no Teste em Transformador de Corrente de Baixa 
Tensão, dos módulos de geração da plataforma P-53, em conformidade com o item 7.6 da 
ISO 9001:2000. 
 
 
2 REFERÊNCIAS 
 
2.1 Normas Petrobras 
 
2.1.1 N-1600 B – Jan./2000 – Construção, Montagem e Condicionamento de redes Elétricas. 
 
2.2 Normas ABNT 
 
2.2.1 NBR 6821 - Transformador de Corrente – Método de Ensaio. 
 
2.2.2 NBR 6856 - Transformador de Corrente - Especificação. 
 
2.3 Documentos Pré-Comissionamento 
 
2.3.1 I-MA-3010.66-1200-914-SXX-110 - Pre-Commissioning Plan 
 
2.4 Contrato – CDC-0001/05 
 
2.4.1 ANEXO VIII. 
 
2.5 Normas Regulamentadoras 
 
2.5.1 NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade 
 
 
3 APLICAÇÃO 
 
 Aplica-se a todos os colaboradores envolvidos na execução de teste em transformador de 
corrente em baixa tensão. 
 
 
4 DEFINIÇÕES 
 
4.1 Transformador de Corrente (TC) 
 
Os Transformadores de Corrente são equipamentos que permitem aos instrumentos de 
medição e proteção funcionarem adequadamente sem que seja necessário possuírem 
correntes nominais de acordo com a corrente de carga do circuito ao qual estão ligados. 
 
 
 
 
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TESTE EM TRANSFORMADOR DE CORRENTE EM BAIXA TENSÃO 
 
REV: A DATA: 20/12/2006 FL. 2 DE 8 
 
4.2 Siglas 
 
4.2.1 Megger 
“L”: Line ( ou Linha ) 
“G”: Guard ( ou Guardar ) 
“E”: Earth ( ou Terra ) 
 
4.2.2 Bornes do TC 
 
P1 e P2 ⇒ “Alta” 
 
S1 e S2 ⇒ “Baixa” 
 
 
5 INSPEÇÃO/TESTES 
 
5.1 A inspeção visual deverá ser realizada assim que o TC for desembalado. Os principais 
pontos a serem verificados são descritos a seguir. 
 
a) Inspeção Visual; 
 
b) Identificação/dados de placa. 
 
c) Verificar a existência da placa de identificação do TC e seu estado geral. 
 
d) Corpo. 
 
e) Verificar o estado geral do corpo do TC, observando a existência de arranhões e trincas 
que possam vir a comprometer seu funcionamento e vida útil. 
 
f) Terminais 
 
Verificar se os terminais primários e secundários estão claramente identificados e em boas 
condições, não apresentando problemas que possam comprometer sua instalação. 
 
 Os itens verificados na inspeção visual devem ser acompanhados até a energização do TC. 
 
5.2 Recomendações Gerais de Segurança 
 
a) Antes de iniciar os testes, deverá ser verificada a necessidade de demarcar a as áreas de 
serviço com cordões de isolamento e sinais de advertência de perigo. 
b) Áreas deverão estar limpas e secas e não conter resíduos de óleo, e os detritos 
resultantes dos trabalhos de construção. 
c) Utilizar todos os dispositivos de segurança e EPI’s necessários, para o tipo de trabalho a 
ser realizado. Certificando-se das condições de funcionamento. 
d) Seguir os requisitos e condições estabelecidas na Norma Regulamentadora Nº. 10 
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. 
e) Todos os envolvidos na execução das atividades previstas neste procedimento deverão 
seguir as recomendações e normas aplicadas ao respectivo canteiro de obras. 
 
Terminais do Megger 
 
 
 
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5.3 Notificação dos Testes no Canteiro 
 
A Sub-Contratada deverá informar a Contratada, CDC e Bureau Veritas, com 48 horas de 
antecedência, quaisquer testes de campo a serem realizados no Canteiro. Ficando a critério 
da Rolls-Royce, CDC quais os testes que deverão ser inspecionados pelos seus 
supervisores e/ou pela Sociedade Classificadora. 
 
5.3 Testes 
 
5.3.1 Considerações Gerais 
 
a) Todos os instrumentos padrões deverão ser aferidos e com certificado rastreado R.B.C, 
e apresentados a CDC, BV para aprovação. 
 
b) O executante deverá descarregar as cargas estáticas acumuladas pelo equipamento 
ensaiado, antes de fazer as trocas de ligações. 
 
c) O equipamento deverá ter suas ligações externas desconectadas, tanto para o 
enrolamento primário, como para o secundário, a fim de se evitar interferências externas 
no equipamento a ser ensaiado. 
 
d) Quando houver mais que um enrolamento primário ou secundário, os testes deverão ser 
realizados individualmente por enrolamento. Quando houver derivações o teste será 
feito no “tap” de maior derivação (enrolamento total). 
 
5.3.2 Documentos 
 
 NOTA: Na pasta de documentação dos testes deverão contar os seguintes documentos: 
 
 - Diagramas Unifilares; 
 
 - Data Sheet; 
 
 - Lista de cabos; 
 
 - Relatório de teste com certificado; 
 
 - Procedimento. 
 
5.3.3 Resistência de Isolamento 
 
Para ensaiar a isolação de TC´s utiliza-se um “megger” que tenha tensão adequada para 
classe de isolação dos enrolamentos primários e secundários. 
 
5.3.4 Conexões a realizar 
a) Primário x Secundário 
b) “L” em P1 e P2 
c) “E” em S1 e S2 
d) “G” a Terra 
 
 
 
 
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5.3.5 Medição 
 
5.3.5.1 Com o “megger” na escala de tensão adequada (500 V) e conforme mostrado na figura 1, 
deve-se medir a isolação dos enrolamentos Primário x Secundário, anotando o seu valor 
após 2 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 OBS.: Se o TC possuir mais de um enrolamento secundário, o ensaio será feito 
individualmente para cada enrolamento,ou seja, com cada enrolamento secundário e serão 
diferenciado por número, como por exemplo: Secundário 1 e Secundário 2 até a quantidade 
de enrolamentos existentes. 
 
5.3.5.2 Primário x Terra 
a) “L” em P1 e P2 
b) “E” à Terra 
c) “G” em S1 e S2 
 
5.3.6 Medição 
 
5.3.6.1 Com o “megger” na escala de tensão adequada e conforme mostrado na figura 2, deve-se 
medir a isolação dos enrolamentos Primária x Terra, anotando o seu valor após 2 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS.: Se o TC possuir mais de um enrolamento primário, eles deveram ser “jampeados” e 
conectados ao “G” ( Guard). 
 
MΩ 
L 
G 
E 
P2 
S1 
S2 
P1 
figura 1 
 
MΩ 
L 
G 
E 
P2 
S1 
S2 
P1 
Figura 2 
 
 
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5.3.6.2 Secundário x Terra 
a) “L” em S1 e S2 
b) “E” à Terra 
c) “G” em P1 e P2 
 
5.3.7 Medição 
 
5.3.7.1 Com o “megger” na escala de tensão adequada e conforme mostrado na figura 3, deve-se 
medir a isolação do enrolamento Secundário x Terra, anotando o seu valor após 2 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS.: Se o TC possuir mais de um enrolamento secundário, eles deveram ser “jampeados” 
e conectados ao “G” (Guard). 
 
5.3.7.2 Valores Admissíveis: ≥ 2MΩ por KV - conforme N-1600 B. 
 
5.3.8 Polaridade 
 
O teste de polaridade é realizado para a confirmação da marcação do fabricante. O método 
prático a ser utilizado nos ensaios de campo será o do “golpe indutivo” com corrente 
contínua e para isso deveremos utilizar um par de pilhas de 1,5V em série. 
O exemplo de conexões é mostrado abaixo.Figura 3 
MΩ 
L 
G 
E 
S1 
S2 
P1 
MULTITESTER 
 
Escala de 100mA CC 
P1 
P2 
S1 S2 
 - + Dar um toque firme e 
segurar 
+ 
- 
+ 
- 
 
 
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5.3.8.1 Roteiro de teste 
a) Observar a polaridade das pilhas e do multitester. 
b) Utilizar um par de pilhas de 1,5 V em série. 
c) Conectar o positivo da pilha em P1 do TC. 
d) Conectar o positivo (+) do multitester em S1 e o negativo ( - ) em S2. 
e) Com o fio ligado ao ( - ) da pilha, encostá-lo em P2. 
f) Fazendo isto, o ponteiro do multitester deflexionará ao primeiro toque para depois 
estabilizar e retornar ao zero. Se a deflexão for para a direita, a polaridade está correta, 
caso contrário estará errada. 
 
Obs.: Ao se retirar o fio de P2, o ponteiro da escala do multitester deflexionará no sentido 
contrário ao inicial. 
 Repetir a operação, dando um toque firme em P2, observe a deflexão, aguardar o retorno ao 
zero de escala, soltar o fio e observar a deflexão contrária. 
 
 
6 REGISTROS DE RESULTADOS 
 
a) Deve ser emitida uma Folha de Certificado de Teste do TC. 
b) Os TC´s reprovados devem ser tratados como produto não conforme de acordo com 
prescrição do tratamento de não conformidade. 
c) Fisicamente os TC´s serão identificados, por etiqueta, identificando o laudo dos 
testes.”APR” para os TC´s aprovados. 
d) Os resultados deverão ser registrados no SGC. 
e) As pendências serão registradas em lista apropriada. 
 
 
7 PADRÕES APLICÁVEIS 
 
COM-ST-01-CER-015 Folha de Certificado de Teste em Transformador de Corrente 
em Baixa Tensão 
 
8 ANEXOS 
 
Anexo I – Fluxograma de Atividades de Teste em Transformador de Corrente em Baixa 
Tensão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo I 
 
Fluxograma de Atividades de Teste em Transformador de Corrente em Baixa Tensão 
 
 
 
 
 
Autorização RRP, 
CDC Para Teste. 
Resolução 
da 
Pendência 
 
APROVADO? 
SIM 
NÃO 
 
Punch List 
Inspeção Visual, do corpo, 
terminais identificação 
dados de Placa. 
INICIO 
Desconectar enrolamento 
primário e secundário do 
equipamento 
Teste de Resistência de 
Isolamento. Primário x 
Secundário 
 conforme itens: 5.3.5.1 
Teste de Resistência de 
isolamento Pimário x 
Terra conforme item 
5.3.6.1 
 
Teste de Resistência de 
isolamento Secundário x 
Terra conforme item 
5.3.6.2 e 5.3.6.1 
 
1 
 
Punch List 
 
APROVADO? 
SIM 
NÃO 
Punch List 
 
 
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REV: A DATA: 20/12/2006 FL. 8 DE 8 
 
 
 
 
1 
 
APROVADO? 
 
Punch List 
NÃO 
 
Teste de polaridade conforme 
item 5.3.8.1 
 
 
APROVADO? 
 
Identificar Fisicamente 
Etiqueta “APR” para TC’S 
aprovados 
 
 
Emitir Folha de Teste do 
Transformador 
 
 
FIM 
Registrar Resultado no 
S.G.C. 
 
NÃO 
SIM 
SIM 
 
Punch List

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