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FILOSOFIA Ética e Moral - Debate

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UNIG - CAMPUS V; Disciplina: Filosofia e Ética; Prof.ª Marlene Soares – 2º DEBATE
DEFINIÇÃO BÁSICA SÓCRATES PLATÃO ARISTÓTELES
M
O
R
A
L
Do latim Mores; costumes.
Objeto da ética, conduta 
dirigida ou disciplinada por 
normas.
2. Que procede com 
justiça. = CORRETO, 
DECENTE, HONESTO, 
ÍNTEGRO, JUSTO, PROBO 
≠ DESONESTO, ERRADO, 
IMORAL, INDECENTE
3. Não físico nem material 
(ex.: estado moral). = 
ESPIRITUAL
5. Conforme as regras 
éticas e dos bons costumes.
6. Conjunto dos princípios 
e valores de conduta do 
homem.
7. Bons costumes.
8. Conjunto de regras e 
princípios que regem 
determinado grupo.
9. [Filosofia] Tratado sobre 
o bem e o mal.
"Conhece-te a ti mesmo" - o 
lema em que Sócrates cifra toda a 
sua vida de sábio. O perfeito co-
nhecimento do homem é o objeti-
vo de todas as suas especula-
ções e a moral, o centro para o 
qual convergem todas as partes 
da filosofia.
Moral- É a parte culminante da 
sua filosofia. Sócrates ensina a 
bem pensar para bem viver. O 
meio único de alcançar a felicida-
de ou semelhança com Deus, fim 
supremo do homem, é a prática 
da virtude. A virtude adquire-se 
com a sabedoria ou, antes, com 
ela se identifica.
As principais qualidades morais ci-
tadas por ele são: a sabedoria, a co-
ragem, a temperança e a justiça.
Para Platão, "toda virtude é conhe-
cimento". Ele descreve que o gran-
de e maior dos males, é realizar 
atos injustos, sendo que o bem 
pode ser ensinado, pois a virtude 
está na opinião correta e no atingir a 
verdade.
Ao homem virtuoso, segundo ele, é 
dado conhecer o bem e o belo. A 
busca da virtude deve prosseguir 
pela vida inteira - portanto, a educa-
ção não pode se restringir aos anos 
de juventude.
A característica fundamental da 
moral aristotélica é, portanto, o ra-
cionalismo, visto ser a virtude ação 
consciente segundo a razão, que 
exige o conhecimento absoluto, 
metafísico, da natureza e do uni-
verso, natureza segundo a qual e 
na qual o homem deve operar.
As virtudes éticas, morais, não 
são mera atividade racional, como 
as virtudes intelectuais, teoréticas; 
mas implicam, por natureza, um 
elemento sentimental, afetivo, pas-
sional, que deve ser governado 
pela razão, e não pode, todavia, 
ser completamente resolvido na ra-
zão. A razão aristotélica governa, 
domina as paixões, não as aniquila 
e destrói como queria o ascetismo 
platônico. A virtude ética não é, 
pois, razão pura, mas uma aplica-
ção da razão; não é unicamente ci-
ência, mas uma ação com ciência.
15/09/2016 Saulo Levone Página 1 de 3
DEFINIÇÃO BÁSICA SÓCRATES PLATÃO ARISTÓTELES
É
T
I
C
A
Do grego Ethos; modo de 
ser ou caráter. Em geral, 
ciência da conduta. 
1. Parte da Filosofia que 
estuda os fundamentos da 
moral.
2. Conjunto de regras de 
conduta.
3. Ramo da filosofia que 
tem por objetivo refletir 
sobre a essência dos 
princípios, valores e 
problemas fundamentais da 
moral, tais como a 
finalidade e o sentido da 
vida humana, a natureza do 
bem e do mal, os 
fundamentos da obrigação 
e do dever, tendo como 
base as normas 
consideradas 
universalmente válidas e 
que norteiam o 
comportamento humano.
A ética para Sócrates, tem por fi-
nalidade o aperfeiçoamento in-
terior. Para ele, é melhor sofrer 
injustiça do que cometê-la. E se 
alguém comete alguma infração, 
a alternativa é aceitar a sanção, 
remédio para a alma. 
---------
Sócrates almejava estabelecer 
juízo crítico racional para distin-
guir a verdadeira virtude via dialo-
go e reflexão. Este processo de 
“iluminação da verdade”[4] nos 
ajuda a buscar os conhecimentos 
necessários para agir de forma 
correta, esta doutrina de “intelec-
tualismo moral”[5] afirma que o in-
divíduo que verdadeiramente co-
nhece o bem jamais poderá agir 
de outra forma.
Para Platão a ética está relaciona-
da com a Filosofia política, sendo 
essa o terreno próprio para a vida 
moral. Assim ele busca um estado 
ideal utópico, uma pessoa que co-
nheça a essência geral do bem 
sabe que só pode ser feliz se agir 
demonstrando a adoção de condu-
tas tidas como adequadas.
---------
Platão foi fortemente influenciado 
por estas doutrinas, porém pregava 
que os conceitos morais deveriam 
residir simultaneamente o indivíduo 
e na cidade como meio de alcançar 
a felicidade e para fundamentar este 
conceito descreve um modelo per-
feito de uma república como uma 
reprodução estendida da alma hu-
mana.
(…) a verdadeira moral deve ser 
um conhecimento que presida ao 
mesmo tempo a vida do indivíduo e 
a da comunidade, a do cidadão e a 
da polis; é um conhecimento que 
nos orienta a alcançar a felicidade, 
mas o primeiro elemento desse co-
nhecimento já nos informa que os 
seres humanos só podem ser feli-
zes no seio de uma comunidade 
bem organizada.
Em relação à ética, o bem leva 
cada indivíduo a ser capaz de viver 
com os outros, na polis. Em outras 
palavras, a ética, no campo indivi-
dual, prepara terreno para a políti-
ca, no campo coletivo. Para Aristó-
teles, a finalidade da política é a 
busca do bem de todos os ho-
mens.
---------
Aristóteles deixou seu marco na 
historia ao classificar o primeiro 
tratado sistemático da ética, partin-
do do pressuposto de que tudo de 
alguma forma tende para o bem, 
com a finalidade de obter a eudai-
monia ["atividade da alma em 
acordo com a virtude (e, havendo 
mais de uma virtude, em acordo 
com a melhor (aristen) e a mais 
completa (teleiotaten)], esta inves-
tigação busca identificar um bem 
desejado por si mesmo e auto-sufi-
ciente e o nosso dever moral con-
siste em desempenhar nossas fun-
ções para contemplar e compreen-
der o conhecimento.
15/09/2016 Saulo Levone Página 2 de 3
Para relembrar:
⇒ Sofistas (sofhos;sábios): contemporâneos de Sócrates. Ensinavam (por meio de pagamento) a arte do discurso (“belas 
palavras”). Negam a existência da verdade, ou pelo menos a possibilidade de acesso a ela. O que existe são opiniões: boas e más, 
melhores e piores, mas jamais falsas e verdadeiras. Na formulação clássica de Protágoras, “o homem é a medida de todas as coisas”.
⇒ Polis: centro da atividade política nas Cidades-Estado. Onde ocorriam os discursos sobre temas variados. Onde nasce a 
filosofia grega.
REFERÊNCIAS
Dicionário de filosofia / Nicola Abbagnano; tradução da 1ª edição brasileira coordenada e revista por Alfredo Bossi; revisão da tradução 
e tradução de novos textos Ivone Castilho Beneditti. 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
"ética", in Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa Michaelis, http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=%C3%A9tica 
[consultado em 15-10-2016].
"ética", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/%C3%A9tica [consultado em 
15-10-2016].
"moral", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/moral [consultado em 15-10-
2016].
http://www.mundodosfilosofos.com.br/
15/09/2016 Saulo Levone Página 3 de 3

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