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Sintomatologia 2014

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Sintomatologia 
 
Sinais e sintomas 
Universidade Federal de Goiás 
Escola de Agronomia 
Disciplina: Fitopatologia I 
2014 
 
1. Conceitos 
• Sintomatologia é a parte da Fitopatologia 
que estuda os sintomas e sinais, visando 
a diagnose de doenças de plantas. 
• Sintoma: qualquer manifestação das 
reações da planta a um agente nocivo. 
– Alterações: bioquímicas, fisiológicas, citológicas, 
histológicas ou morfológicas 
 
 
 
 
• Sinais: estruturas ou produtos (odores) do 
patógeno quando exteriorizadas no tecido 
doente. 
Hemileia vastatrix 
• Alguns Sinais: 
• Fungos: Micélio fúngico, escleródios, esporos, 
corpos de frutificação. 
 
• Bactérias: Colônias, exudatos bacterianos. 
 
• Nematoides: Ovos, Juvenis, adultos. 
 
• Vírus: As partículas virais só podem ser 
observadas através de microscopia eletrônica ou 
óptico. 
Principais Fitopatógenos 
Fungos, bactérias, vírus e nematóides 
Sintomas x Sinais 
Hemileia vastatrix 
Sintomas x Sinais 
Sintoma 
Sinais 
BRUSONE DO ARROZ 
Magnaporthe oryzae (Pyricularia oryzae) 
Sclerotinia sclerotiorum 
Sintoma Sinais 
Sintomas x Sinais 
Civardi, 2008. 
Civardi, 2008. 
MOFO - BRANCO 
Sclerotinia sclerotiorum 
MANCHA - ALVO 
 
Corynespora cassiicola 
MURCHA 
BACTERIANA 
 
Ralstonia solanacearum 
REQUEIMA DO TOMATEIRO 
 
Phytophthora infestans 
SEPTORIOSE 
 
Septoria lycopersici 
MANCHA ANGULAR 
Phaeoisariopsis griseola 
• Quadro sintomatológico: seqüência 
completa dos sintomas que ocorrem 
durante o desenvolvimento de uma doença. 
• Ciclo completo da doença 
Sintoma - mancha foliar 
Pinta-preta do tomateiro 
(Alternaria solani) 
Sintoma - galha 
Meloidoginose da cenoura 
(Meloidogyne spp.) 
Sintoma - verrugose 
Verrugose do abacateiro 
(Sphaceloma perseae) 
Sinal 
Crescimento micelial e 
esporulação de Geotrichum 
candidum 
(Podridão azeda da batata-
baroa) 
 
Sinal 
 Ascostromas de Spaerodothis 
torrendiella 
(Lixa do coqueiro) 
 
Sinal 
Esclerócios e crescimento 
micelial de Sclerotium 
rolfsii 
(Murcha-de-esclerócio do 
feijoeiro) 
2. CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS 
 
 Os sintomas de doenças de plantas 
podem ser classificados conforme: 
 
2.1 – Localização dos sintomas; 
 
2.2 – Alteração na estrutura e/ou nos 
processos dos hospedeiros; 
Sintoma primário - 
mancha 
Cercosporiose do caupi 
(Cercospora cannescens) 
Sintoma primário - mancha 
Alternariose da couve-chinesa 
(Alternaria brassicicola) 
Sintoma primário - 
Verrugose do maracujá 
(Cladosporium 
herbarum) 
 2.1 Localização dos sintomas 
• Sintomas primários – Local de ação do agente 
causal. 
– Ex.: podridão radicular, necrose vascular, mancha local 
necrótica, murchas 
Sintoma secundário - 
Murcha-de-esclerócio do 
feijoeiro 
(Sclerotium rolfsii) 
• Sintomas secundários – Sintomas em locais 
distantes do local onde o agente causal agiu ou 
causou o sintoma primário. 
– Ex.: Murcha e seca da planta devido primariamente à 
podridão radicular ou necrose do sistema vascular. 
Sintoma secundário - murcha 
Murcha bacteriana do pimentão 
(Ralstonia solanacearum) 
Sintoma secundário - murcha 
Mal-do-Panamá da bananeira 
(Fusarium oxysporum f.sp. 
cubense) 
2.2 Alterações da estrutura e/ou de 
processos do hospedeiro 
 
a) sintomas histológicos; 
b) sintomas fisiológicos; 
c) sintomas morfológicos. 
a) SINTOMAS HISTOLÓGICOS: alterações ocorrem a 
nível celular: 
 
• Granulose: produção de partículas granulares ou 
cristalinas em células degenerescentes do 
citoplasma. 
 Ex.: melanose em folhas e frutas cítricas - 
Phomopsis citri. 
 
 Granulose 
Melanose dos citros 
(Phomopsis citri) 
• Plasmólise: perda de turgescência das células, 
(protoplasma perde água devido distúrbios na 
membrana citoplasmática). 
Ex.: podridões moles - Pectobacterium spp. 
Plasmólise Podridão mole da alface (Pectobacterium spp.) 
• Vacuolose: formação anormal dos vacúolos no 
protoplasma das células, levando à degeneração. 
Plasmólise 
Podridão mole da batata 
(Pectobacterium spp.) 
 b) SINTOMAS FISIOLÓGICOS: Alteração nas 
taxas respiratórias, fotossintéticas do vegetal, e 
interferência nos processos de síntese 
 
• Utilização direta de nutrientes pelo patógeno 
Ex.: Em centeio → ↓ produção de grãos 
 ↑ produção de escleródios de Claviceps 
purpurea, agente do esporão. 
• Aumento na respiração do hospedeiro 
 Ex.: plantas de trigo atacadas por Ustilago tritici 
→ agente do carvão → ↑ 20% na taxa de 
respiração da planta 
• Alteração na transpiração do hospedeiro 
 
 Ex.: bananeira e tomateiro → Fusarium 
oxysporum → murchas vasculares 
 ↓ 
 ↑ taxa de transpiração 
 ↓ 
 murcha avançada 
 ↓ 
 ↓ taxa de respiração e inibição do sistema de 
transpiração. 
 
• Interferência nos processos de síntese 
→ destruição da superfície da folha pela ação direta do patógeno 
→ indiretamente → interferência nas vias metabólicas do 
hospedeiro 
 ↓ 
 acúmulo ou falta de hidrato de carbono (energia), 
 aminoácidos, 
 sais minerais, 
 hormônios, 
 enzimas 
 balanço energético da planta. 
 
 Ex.: tomateiro X Ralstonia solanacearum → descoloração 
vascular 
 produção de raízes adventícias 
(Murcha – Reação da planta tentando diminuir a murcha) 
c) SINTOMAS MORFOLÓGICOS: alterações 
exteriorizam-se ao nível de órgão, com 
modificações visíveis na forma e aparência 
das plantas. 
 Os mais facilmente observados. 
 
Podem ser: 
c1) Necróticos – morte dos tecidos 
 
c2) Plásticos – falta ou excesso de 
desenvolvimento dos tecidos 
c1) Sintomas Necróticos → degeneração do 
 protoplasma 
 ↓ 
 morte de células, 
 tecidos e órgãos. 
 
São classificados: Plesionecróticos e 
Holonecróticos. 
 
 
 
 
c1.1. Sintomas Plesionecróticos - sintomas 
necróticos presentes antes da morte das 
células e tecidos. 
 
Caracterizados: 
 
→ Degeneração protoplasmática 
→ Desorganização funcional das células. 
· Amarelecimento: causado pela destruição da 
clorofila (destruição do pigmento ou dos 
cloroplastos) 
 
→ Folhas 
→ Leve descoramento do verde normal até amarelo 
brilhante. 
Ex.: halo amarelado ao redor de manchas causadas 
por Alternaria, Cercospora e Curvularia. 
 
Amarelecimento – Mancha olho-pardo em cafeeiro 
(Cercospora coffeicolla ) 
Amarelecimento - halo 
Queima das folhas do inhame 
(Curvularia eragrostidis) 
• Encharcamento: "anasarca“ – Translucido 
- Extravasamento do conteúdo aquoso 
- Ex.: sintoma inicial dos míldios, como o míldio da 
videira (Plasmopara viticola), bactérias 
 
 
 
 
 
· Murcha: folhas ou brotos – flácidos – falta de água 
→ Distúrbios nos tecidosvasculares e/ou radiculares. 
Ex.: murchas causadas por Fusarium e Ralstonia 
solanacearum. 
Encharcamento –Requeima 
tomateiro 
(Phytophthora infestans) 
 
 
 
 
Encharcamento 
Míldio da videira (Plasmopara 
viticola) 
Murcha 
Murcha bacteriana do tomateiro 
(Ralstonia solanacearum) 
c1.2. Sintomas Holonecróticos - sintomas necróticos 
expressos após a morte das células e tecidos 
 Mudança de coloração do órgão ou tecido 
afetado para marrom ou preto 
· Cancro: - Lesões necróticas deprimidas, 
 - + freqüentes nos tecidos corticais de 
caules, raízes e tubérculos. (< folhas e frutos) 
Cancro 
Citrus 
Xanthomonas axonopodis 
Cancro 
Cancro da videira 
(Xanthomonas 
campestris pv. viticola) 
Cancro 
Cancro cítrico 
(Xanthomonas campestris 
pv. citri) 
Cancro 
Rhizoctoniose do caupi 
(Rhizoctonia solani) 
 
 
· Crestamento: "requeima“ → necrose 
(dessecamento) repentina de órgãos aéreos (folhas, 
flores e brotações). 
Ex.: crestamento das folhas do tomateiro 
 ↓ 
 Phytophthora infestans. 
 
 
 
Crestamento 
Requeima do tomateiro 
(Phytophthora infestans) 
Crestamento 
Pinta preta do tomateiro 
(Alternaria solan) 
 
 
· Tombamento: "damping-off“ → tombamento de 
plântulas → podridão de tecidos tenros da base do 
caulículo ou podridão de sementes 
- tombamento de pré-emergência 
- pós-emergência 
 
Ex.: Patógenos do solo: 
Rhizoctonia solani e Pythium spp., 
Phytophthora sp. 
 
 
 Tombamento 
Rhizoctoniose do caupi 
(Rhizoctonia solani) 
· Escaldadura: descoramento da epiderme e de 
tecidos adjacentes em órgãos aéreos 
Escaldadura 
Escaldadura da cana-de-açúcar 
(Xanthomonas albilineans) 
Aspecto lembra - Órgão escaldado 
por água fervente 
· Estria: (listra) - lesão alongada, estreita, paralela à 
nervura das folhas de gramíneas. 
 
 Ex: folhas de cana-de-açúcar com estria vermelha → 
Pseudomonas rubrilineans. 
Estria 
Estria vermelha da cana-de-açúcar 
(Pseudomonas rubrilineans) 
Estria 
Estria vermelha da cana-de-açúcar 
(Pseudomonas rubrilineans) 
Estria 
Estria vermelha da cana-de-açúcar 
(Pseudomonas rubrilineans) 
· Gomose: exsudação de goma a partir de 
lesões provocadas por patógenos que 
colonizam o córtex ou o lenho de espécies 
frutíferas. 
Ex.: frutos de abacaxi com gomose → 
Fusarium subglutinans. 
Gomose 
Podridão gomosa do meloeiro 
(Didymella bryoniae) 
Gomose 
Fusariose do abacaxi 
(Fusarium subglutinans) 
· Mancha: morte de tecidos foliares, que se 
tornam secos e pardos. 
 
- Circular, com pronunciadas zonas 
concêntricas 
 
Ex.: pinta-preta do tomateiro → Alternaria solani 
Mancha 
Cercosporiose do pimentão 
(Cercospora capsici) 
Mancha 
Alternariose da couve-chinesa 
(Alternaria brassicicola) 
Mancha anelar 
Mancha anelar da cana-de-açúcar 
(Leptosphaeria sacchari) 
Mancha 
Carvão da folha do caupi 
(Entyloma vignae) 
Mancha 
Antracnose da mangueira 
(Colletotrichum gloeosporioides) 
- Angular, delimitada pelos feixes vasculares 
 
Ex.: mancha angular do feijoeiro → Phaeoisariopsis 
griseola) 
 
Mancha 
Sigatoka-amarela da bananeira 
(Pseudocercospora musae) 
Mancha angular 
Mancha angular do feijoeiro 
(Phaeoisariopsis griseola) 
-Irregular 
-Ex.: Helmintosporiose do milho → Exserohilum 
turcicum. 
Mancha 
Helmintosporiose do sorgo 
(Exserohilum turcicum) 
Mancha 
Brusone do arroz 
(Pyricularia orizae) 
· Morte dos ponteiros – ponteiros e ramos jovens 
 
Ex: morte descendente da mangueira → 
Lasiodiplodia theobromae. 
Morte dos ponteiros 
Morte descendente da 
mangueira(Lasiodiplodia theobromae) 
Damasco 
Xanthomonas arboricola pv. pruni 
Cacao 
Lasiodiplodia theobromae 
• Mumificação – Fases finais de certas doenças de 
frutos. 
Frutos apodrecidos secam rapidamente – 
enrugamento, escurecimento, formando massa 
dura. 
 
Ex.: podridão parda do pessegueiro → Monilinia 
fructicola. 
 
Mumificação 
Podridão parda do pessegueiro 
(Monilinia fructicola) 
 · Perfuração – Queda do tecido necrosado em folhas, 
provocada por camada de abscisão. 
 
Ex: folha de beterraba com cercosporiose → 
Cercospora beticola. 
 Perfuração 
Cercosporiose da beterraba 
(Cercospora beticola) 
 Perfuração 
Chumbinho do pessegueiro 
(Stigmina carpophila) 
 Perfuração 
Chumbinho do pessegueiro 
(Stigmina carpophila) 
· Podridão: Tecido necrosado encontra-se em fase 
adiantada de desintegração. Ocorre em todas as 
partes da planta 
 - Podridão mole, podridão dura, podridão negra, 
podridão branca, etc. 
Podridão Mole 
Podridão azul da laranja 
(Penicillium italicum) 
Podridão Mole 
causada por bacteria 
Podridão 
Podridão radicular do feijoeiro 
(Fusarium solani f.sp. phaseoli) 
Podridão Azeda 
Podridão azeda da cenoura 
(Geotrichum candidum) 
Podridão Negra 
Frutos de abacaxi 
(Fusarium subglutinans) 
· Pústula: Pequena mancha necrótica, com elevação 
da epiderme, que se rompe por força da produção e 
exposição de esporos do fungo – Típico de ferrugens 
Ex: ferrugens em vários hospedeiros. 
 
 
Pústula 
Ferrugem do feijoeiro 
(Uromyces appendiculatus) 
Pústula 
Ferrugem da goiabeira 
(Puccinia psidii) 
Pústula 
Ferrugem branca do rabanete 
(Albugo candida) 
Pústula 
Planta ornamental 
c. 2) Sintomas Plásticos – Surgem devido a falta ou 
excessos bioquímicos ou citológicos 
 
 - Anomalias no crescimento, multiplicação ou 
diferenciação de células vegetais. 
 Não levam à morte celular 
 
 
c.2.1. Sintomas Hipoplásticos - subdesenvolvimento 
devido à redução na multiplicação ou crescimento 
das células. 
 
· Albinismo – falta congênita da produção de clorofila 
Ex.: folha de cana-de-açúcar com escaldadura → 
Xanthomonas campestris pv. albilineans. 
 
Albinismo 
Virose da catléia 
(Vírus) 
· Clorose – esmaecimento do verde em órgãos 
clorofilados (Verde claro) 
 
Mosaico – intercalada com partes verdes 
Ex.: folhas de laranja com cvc - Xylella fastidiosa. 
Clorose 
Clorose variegada dos citros 
(Xylella fastidiosa) 
· Estiolamento: envolve hiperplasia das células, 
com alongamento do caule, mas é classificado 
como hipoplástico devido a falta de clorofila 
Estiolamento 
Estiolamento do caupi 
(Deficiência de luz) 
· Enfezamento: "nanismo“ – redução no tamanho da planta 
Ex.: Plantas de milho com nanismo → vírus do nanismo do 
milho. 
 
· Mosaico – áreas cloróticas intercaladas com áreas sadias 
Ex.: plantas de cana-de-açúcar com mosaico, folhas de 
mamoeiro com mosaico e folhas de fumo com mosaico. 
 
· Roseta: caracteriza-se pelo encurtamento dos entrenós, 
brotos ou ramos, resultando no agrupamento de folhas em 
rosetas. 
Ex.: plantas de abacaxi infectadas por Fusarium 
subglutinans. 
Enfezamento 
Nanismo do milho (Spiroplasma kunkelli) 
Roseta 
Roseta da roseira (Virus) 
Mosaico 
Mosaico do mamoeiro 
(Papaya ringspot mosaic virus) 
c2.2) Sintomas Hiperplásticos: Decorrente 
do excesso de substâncias (hormônios) ou 
estruturas celulares 
 
Superdesenvolvimento, normalmente 
decorrente de hipertrofia (↑ volume das 
células) e/ou hiperplasia (↑ exagerada donúmero de células). 
 
• Bolhosidade: aparecimento, no limbo foliar, de 
saliências de aparência bolhosa. 
 
 
Ex.: bolhosidade causada pelo vírus do mosaico severo 
em folhas de caupi. 
Bolhosidade 
Mosaico severo do caupi 
(Cowpea severe mosaic virus) 
· Bronzeamento: Epiderme com cor de cobre 
(bronzeada – marrom-avermelhada) devido à ação 
de patógenos. 
Ex.: plantas de tomateiro infectadas pelo vírus do 
vira-cabeça, no estádio inicial da doença. 
Bronzeamento 
folha da videira 
(Closterovirus) 
· Encarquilhamento: "encrespamento", (hiperplasia 
ou hipertrofia), localizado em apenas uma parte do 
tecido. 
Ex.: folhas de pessegueiro com crespeira → 
Taphrina deformans 
 
Encarquilhamento 
Crespeira do pessegueiro 
(Taphrina deformans) 
· Epinastia: curvatura da folha ou do ramo para baixo, 
devido à rápida expansão da superfície superior 
desses órgãos. 
 
 
Ex.: epinastia da mostarda causada por Beet curly top 
virus. 
 
 
 
Epinastia 
Epinastia da mostarda 
(Beet curly top virus) 
· Fasciação: Estado achatado, muito ramificado e 
unido de órgãos da planta. 
 
Ex.: fasciação do gerânio causada por 
Rhodococcus fascians. 
Fasciação 
Fasciação basal do gerânio 
(Rhodococcus fascians) 
· Galha: Desenvolvimento anormal de tecidos de 
plantas resultante da hipertrofia e/ou hiperplasia de 
suas células. 
 
Ex.: Galhas nas raízes de vários hospedeiros → 
Meloidogyne spp. 
 
 Galhas em rosáceas → Agrobacterium 
tumefaciens. 
Galha 
Meloidoginose do quiabeiro 
(Meloidogyne spp.) 
Galha 
Meloidoginose do brócolis 
(Meloidogyne spp.) 
Galha 
Meloidoginose da cenoura 
(Meloidogyne spp.) 
Galha 
Galha da coroa da videira 
(Agrobacterium vitians) 
· Superbrotamento: ramificação excessiva do 
caule, ramos ou brotações florais. 
Ex.: plantas de cacaueiro com vassoura-de-
bruxa →Crinipellis perniciosa. 
Superbrotamento 
Vassoura-de-bruxa do cacau 
(Crinipellis perniciosa) 
•Verrugose: Lesões salientes e ásperas em frutos, tubérculos e 
folhas – crescimento excessivo de tecidos epidérmicos 
Ex.: Verrugose em citros →Elsinoe spp. 
 Lixa do coqueiro → Sphaerodothis torrendiella 
 Sarna da batata → Streptomyces scabies. 
Verrugose 
Sarna da batata 
(Streptomyces scabies) 
Verrugose 
Crosta negra do araçá 
(Phyllachora sp.) 
Verrugose 
Verrugose do 
maracujá 
(Cladosporium 
herbarum) 
Verrugose 
Verrugose do laranja 
(Elsinoe spp.) 
Verrugose 
Lixa do coqueiro 
(Sphaerodothis torrendiela) 
3. SINAIS 
- Estruturas patogênicas (células bacterianas, 
micélio, esporos e corpos de frutificação 
fúngicos, ovos de nematóides, etc.) ou produtos 
dos patógenos, geralmente associados à lesão. 
 
 
Mancha púrpura 
Alternaria porri 
Ferrugem do café 
Hemilea vastatrix 
Carvão da cana-de-açúcar 
Ustilago scitaminae 
Carvão do milho 
Ustilago maydis 
Podridão de Rhizopus 
Rhizopus sp. 
Podridão de Choanephora 
Choanephora sp. 
Podridão-mole da batateira 
Pectobacterium sp. 
Ferrugem do colmo do trigo 
Puccinia graminis f. sp. tritici 
Tipo Subtipo Exemplos 
 
 Plesionecrótico Amarelecimento 
 Encharcamento 
 Murcha 
Necrótico 
 Holonecrótico Cancro/mancha 
 Podridão 
 
 
 Hipoplástico Clorose 
 Mosaico 
Plástico 
 Hiperplástico Galha 
 Superbrotamento 
Algumas fotos 
Descrevam os sintomas ou sinais 
das seguintes partes vegetais 
1 – Mancha-alvo do algodoeiro – Corynespora cassiicola 
2 – Albinismo da alfafa 
3 – Rizoctoniose do pepineiro – Rhizoctnia solani 
4 – Oídio do pepineiro – Oidium sp. 
5 – Mancha-alvo do pepineiro – Corynespora cassiicola 
6 – Rizoctoniose do 
tubérculo da batata 
7 – Podridão do bulbo da cebola – Pectobacterium sp. 
8 – Nematóide do cisto da soja – Heterodera glycines 
9 – Mosaico do mamoeiro – Papaya ringspot virus – 
 type P 
10 – Nematóide de 
galhas – Meloidogyne 
sp. 
11– Antracnose 
da berinjela – 
 
Colletotrichum 
gloeosporioides 
12 – Mancha de alternaria – Alternaria solani

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