Buscar

TRABALHO HAYEK

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Inevitabilidade da produção 
Monopólio x Controle do Governo
Hayek critica os defensores da economia planificada, quando os mesmos analisam que com as transformações tecnológicas a concorrência vai sendo eliminada. 
"O argumento mais usado pelos planejadores central é aquele segundo o qual as transformações tecnológicas foram tornando impossível a concorrência em campos cada vez mais numerosos, só nos restando escolher entre o controle da produção por monopólios privados ou o controle pelo governo."
Entende-se que a intensificação da tecnologia trouxe para as grandes empresas maior eficiência de utilização dos métodos modernos de produção em massa e assim consegue abaixar os preços e eliminar as pequenas empresas. E isso viraria uma círculo vicioso até que só empresas grandes controlariam o mercado. 
A afirmação de que os modernos progressos da tecnologia levam inevitavelmente à planificação também pode ser interpretada de outra maneira. A evolução da sociedade industrial faz problemas novos surgirem e só serem resolvidos com planejamento central. 
Para Hayek, o pensamento intervencionista não entende que a concorrência é a único método para se conseguir eficácia. Ele permite aos empresários ajustar sua atividade à de seus concidadãos pela observação das oscilações de um certo número de preços. 
Sistema de preços só funcionará se o produtor tiver que se adaptar às alterações de preços e não puder controlá-las.
Hayek parabeniza a divisão do trabalho como principal metodologia para o crescimento da tecnologia nos dias em que viveu, porque ela deu a produção flexibilidade, diferenciação e complexidade a produção. 
Hayek põe a humanidade como refém da divisão do trabalho.
Monopólio acaba com a concorrência. A contestação óbvia, ou seja, a de que, se uma nova técnica de satisfação das nossas necessidades for realmente melhor que outra, será capaz de resistir a toda sorte de concorrência.
O pensamento planejador tira o legado mais precioso: a liberdade.
Ainda que os modernos avanços tecnológicos não nos forcem a empreender um planejamento econômico abrangente, em função deles torna-se infinitamente mais perigoso o poder de uma autoridade planejadora.
Ridículo citar tais exemplos de aperfeiçoamento técnico em setores específicos como prova da superioridade geral da planificação. Todos os aperfeiçoamentos técnicos feitos pela planificação também são possíveis numa sociedade liberal.
As esperanças que eles depositam no planejamento não resultam, entretanto, de uma visão ampla da sociedade, mas, ao contrário, de um ponto de vista muito limitado, e em geral são fruto da importância exagerada atribuída a finalidades por eles consideradas prioritárias.
Por ordem histórica, o surgimento do monopólio vem junto do declínio da concorrência. Caso dos Estados Unidos e Alemanha com criação de cartéis e sindicatos, controlando preços e vendas através do monopólio.
Aqueles que invocam a complexidade da civilização moderna como justificativa para o planejamento central afirmam que a dificuldade cada vez maior de se obter uma visão coerente de todo o processo econômico torna indispensável a coordenação exercida por um órgão central, a fim de que a vida social não mergulhe no caos.
 A descentralização só se torna imperiosa quando os fatores a serem considerados são tão numerosos que é impossível obter uma visão de conjunto. Surge, então, o problema da coordenação – um tipo que dê aos órgãos particulares a autonomia de ajustar suas atividades a fatos que só eles podem conhecer, e que, no entanto, promova ao mesmo tempo um ajustamento mútuo dos seus respectivos planos. Assim, a coordenação pode ser efetuada apenas por meio de uma estrutura que proporcione a cada agente as informações de que precise para um ajuste de suas decisões às dos demais
Ela afirma que será impossível fazer uso de muitas das novas possibilidades tecnológicas a menos que se garanta proteção contra a concorrência – isto é, a não ser que monopólios sejam concedidos. 
Progresso técnico não significa dependência do dirigismo central.

Outros materiais