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TRABALHO O HOMEM DOS RATOS (1)

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INSTITUTO ENSINAR BRASIL
FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI
ANNA CAROLINA FERNANDES MARQUES
JULIA VIANA RAMALHO
TATIANE PEREIRA SILVA
YÊDA PEREIRA SANTOS
O HOMEM DOS RATOS
TEÓFILO OTONI - MG
2016
ANNA CAROLINA FERNANDES MARQUES
JULIA VIANA RAMALHO
TATIANE PEREIRA SILVA
YÊDA PEREIRA SANTOS
O HOMEM DOS RATOS
Trabalho de Graduação apresentado à disciplina Teorias e Técnicas Psicoterápicas B - Psicanálise do Curso de Psicologia das Faculdades Unificadas de Teófilo Otoni, como requisito parcial para aprovação.
Prof. Dayane Pena
TEÓFILO OTONI - MG
2016
ANÁLISE CRÍTICA
	O caso clínico, O homem dos ratos é um caso de neurose obsessiva acompanhado por Freud. 
Um jovem apresentou-se a Freud afirmando ter ideias obsessivas que surgem em forma de temores de que aconteça alguma coisa a duas pessoas que muito ama, seu pai e uma dama, na qual tem grande admiração. Essas obsessões se manifestam em impulsos de cortar a própria garganta enquanto se barbeia ou criar proibições em relação a coisas sem importância alguma. Diante disto, Freud impôs uma única condição ao tratamento.
‘’ Dizer tudo que lhe vier à mente, ainda que lhe seja  desagradável, ainda
   que lhe pareça insignificante, 
impertinente e sem sentido.’’ (FREUD, 1909, p.18.)
No decorrer da análise, Freud pode observar que na infância o jovem foi uma criança sob o domínio do componente sexual, o de olhar pessoas nuas. No entanto, justamente a esse desejo, carrega a ideia obsessiva de que sempre que tiver esse pensamento, irá temer que algo muito ruim deverá acontecer.
Esse tipo de atitude começou a dar origem a impulsos para prevenir qualquer desgraça que possa acontecer. Ocorre que há um instinto erótico e uma revolta contra ele, ou seja, um desejo que vêm acompanhado por um temor que a ele se impõe. Nisso também observa Freud (1909), há uma espécie de delírio ao imaginar que os pais saberiam dos seus desejos.
Vemos então que essa neurose infantil traz uma questão incomum ao considerar que o pai vai morrer se o filho tiver um desejo sensual. O que se pode por em questão é que durante sua infância aconteceram vivências e conflitos que geraram repressões que sucumbiram a amnésia, deixando para trás esse temor obsessivo.
Em se tratando do afeto e sua recriminação, não é, portanto, sem sentido. Há sim a culpa, ela não é injustificada, acontece que ela ligou-se a outro conteúdo, um inconsciente, ou seja, esse conteúdo ideativo chegou a esse lugar por um nexo errado. Pensando dessa forma, Freud (1909) traz a indagação de como poderia alcançar o efeito curativo a informação de que a sua recriminação é justificada? A conclusão é que não é esta informação que causará esse efeito, mas sim a descoberta deste temor que se liga a repressão.
Apesar de alegar o temor pela morte e desgraça do seu pai, na realidade o conteúdo inconsciente de suas manifestações traz o real desejo de que isso se realize. Apesar do intenso amor que nutria por seu pai, este grande amor é condição para o ódio reprimido. A natureza de sua hostilidade para com o pai vem da origem de seus apetites sexuais onde percebeu ele como estorvo aos seus desejos. 
Apesar disso, ele não deve se considerar responsável por todas essas atitudes e pensamentos pois todos esses impulsos reprováveis procedem da infância, derivam do caráter infantil que existe no inconsciente, onde a responsabilidade ética não tem validez para a criança. Freud observa então que é no luto do pai a principal fonte da doença.
Sobre as ideias obsessivas, Freud traz que são pensamentos desprovidos de motivo ou de sentido, tal como os sonhos, o problema principal é dar sentido e lugar na vida psíquica de modo que torne-se compreensível. Essas ideias obsessivas por mais absurdas que pareçam, podem ser compreendidas se analisadas adequadamente, sendo então situados estes aspectos com as vivencias do paciente como por exemplo, quando surgiu e em quais circunstancias ela costuma aparecer e se repetir. 
A história dos ratos despertou impulsos cruéis e de conotação sexual, no entanto, o paciente assimilou certas vivencias suas com características do rato, tanto como um animal pequeno, sujo, enraivecido, que costuma ser perseguido e castigado, exatamente como inconscientemente se imaginava na infância, pequeno, cometendo atitudes sujas, vindo a ser punido pelo pai. Constata-se então, de acordo com suas experiências e vivencias que os ratos eram representações de crianças. Quando o capitão falou dos castigos com ratos, ele estabeleceu um vínculo com a sua infância onde ele mesmo havia dado mordidas.
REFERÊNCIAS
FREUD, S. (1909). Notas sobre um Caso de Neurose Obsessiva. Em J. Strachey. (org.). (1975). Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (vol. X, pp. 159-325). Rio de Janeiro: Imago Editora Ltda.

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