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Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciência e Tecnologia Relatório de aulas práticas de Laboratório em Química Aplicada Aluno: Brendel Freitas Duarte CORROSÃO I - TIPO DE CORROSÃO Caraúbas 2016 OBJETIVOS: Observar as principais diferenças entre corrosão eletrolítica e corrosão galvânica. INTRODUÇÃO: A corrosão eletroquímica está associada ao fluxo de corrente elétrica entre as áreas catódicas e anódicas. A corrosão galvânica ocorre quando se coloca dois metais em contato um como outro, e são expostos a um eletrólito (substância capaz de conduzir corrente elétrica). A corrosão por aeração diferencial ocorre quando um material metálico está em contato com um meio onde a concentração de oxigênio é menor que nas regiões vizinhas. E é a partir desses conhecimentos que desenvolveremos os experimentos no laboratório para verificar os vários tipos de corrosão que existem. MATERIAL: Fonte de corrente contínua; Pisseta; Lixas para metais; Béquer de 50ml; Béquer de 100ml; Bastão de vidro; Fios condutores; Pregos; Solução de H2SO4 (1mol/L) Solução de Ferricianeto de Potássio K3Fe(CN)6; Solução de Cloreto de Sódio; Fenolftaleína. METODOS: CORROSÃO GALVÂNICA PARTE I: Corrosão provocada por aeração (ou oxigenação) diferencial. a) Limpe uma das superfícies de uma chapa de ferro. b) Coloque sobre a superfície limpa da chapa de ferro duas gotas de solução de cloreto de sódio, uma gota de fenolftaleína e duas gotas de solução de ferricianeto de potássio. c) Aguardar 5 a 10 minutos e observar que na região central da película líquida, aparece coloração azul ou esverdeada e na região periférica aparece coloração róseo avermelhada. Função dos Indicadores: • Fenolftaleína.- indicador de área catódica; coloração róseo-avermelhada (em meio alcalino ou básico, presença de hidroxila OH-) confirma área protegida. • Ferricianeto de potássio - indicador de área anódica; precipitado azul de ferricianeto de ferro (II) ou ferricianeto ferroso confirma área corroída. 3Fe2+ + 2Fe(CN)63- → Fe3(Fe(CN)6)2 Azul PARTE II: Corrosão provocada por impurezas metálicas situadas num material metálico a) Adicione em um béquer de 50 mL, cerca de 25 mL de solução de H2SO4 1M. b) Mergulhe parcialmente, nesta solução, uma lâmina de zinco previamente limpa. Observe que o ataque ao zinco é pequeno. c) Mergulhe parcialmente nesta solução, sem tocar na lâmina de zinco, um bastão de cobre previamente limpo. Observe que o cobre não é atacado. d) A seguir, toque a lâmina de zinco com o bastão de cobre. Neste experimento pode-se admitir que o cobre funcione como a impureza necessária para formar uma pilha de ação local, na qual o zinco sofre corrosão e o cobre não. PARTE III: Corrosão provocada por materiais diferentes a) Adicione 50 mL da solução de NaCl 10% em um béquer de 100 mL. b) Adicione à solução, 15 gotas de fenolftaleína e 1 mL de solução de ferricianeto de potássio. Homogeinize a solução utilizando o bastão de vidro. c) Ligue o ferro a uma placa de cobre, previamente limpos, através de um fio condutor. d) Faça a imersão desses metais, ligados entre si, na solução de NaCl 10%. e) Observe o aparecimento de coloração róseo-avermelhada em torno do bastão de cobre e resíduo azul em torno do bastão de ferro. PARTE IV: Corrosão provocada por materiais diferentes. a) Repita o procedimento da experiência nº 3, porém usando o ferro e uma placa de zinco previamente limpos. b) Após mergulhar os metais, ligados entre si, na solução de NaCl, observe o ocorrido e anote. CORROSÃO ELETROLÍTICA PARTE V: Corrosão provocada por corrente elétrica a) Em um béquer de 100 mL coloque 50 mL da solução de NaCl 10%. b) Mergulhe na solução obtida dois eletrodos de ferro, respectivamente ao polo positivo e ao polo negativo de uma fonte de corrente contínua. c) Após alguns minutos de funcionamento da fonte, desligue-a e agite a solução. Observe o ocorrido. RESULTADOS E DISCUSSÃO: PARTE I: Corrosão provocada por aeração (ou oxigenação) diferencial Resultado: Foi verificado que no meio apresentou uma coloração azul, e nas pontas a substância ficou como uma coloração rósea. Sendo a área de coloração azul a região anódica, e a de coloração róseo a região catódica. PARTE II: Corrosão provocada por impurezas metálicas situadas num material metálico Resultado: Formação do oxido, formação de película preta ao redor da lamina de cobre. Zinco oxidando Cobre reduzindo PARTE III: Corrosão provocada por materiais diferentes Resultado: Formação de uma película azul ao redor do prego e a placa de zinco assumindo uma coloração rósea. Zinco oxidando Ferro: Reduzindo PARTE IV: Corrosão provocada por materiais diferentes Resultado: Prego liberando uma solução avermelhada. Prego (Ferro) oxidando Placa de zinco reduzindo PARTE V: Corrosão provocada por corrente elétrica Resultado: Depois que tirada a fonte da tomada, e quando agitou a solução ficou verde. Polo positivo: Reduziu Polo negativo: Oxidou CONCLUSÃO: Ao término dessa aula prática, foi possível compreender como funciona o processo de corrosão, no qual, foi observado que os processos corrosivos se apresentam como importantes inimigos das estruturas metálicas, Neste sentido, este estudo procurou demonstrar os vários tipos de corrosão existentes, caracterizando-o, com procedimentos básicos e experimentais utilizando-se de matérias e soluções metálicas para tanto, ficou evidente ainda a importância de se estudar as reações de oxidação e redução nos metais, bem com seus reflexos na sociedade moderna.
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