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Hermenêutica Jurídica e Interpretação das Leis

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INTRODUÇÃO
 O presente trabalho a seguir tem por finalidade apresentar a hermenêutica jurídica em seus diversos aspectos. Compreende-se como hermenêutica a ciência responsável por estudar os métodos, princípios, por fornecer todo o conteúdo necessário para que possa ser interpretado corretamente as leis, não se utilizando de critérios subjetivos, e sim critérios objetivos. 
 No direito a hermenêutica serve para a interpretação das normas, voltadas aos aspectos da história, ideologias sociais, econômicas e políticas do Estado. A função de interpretar a Constituição do Estado fica nas mãos do “Exegeta” ( indivíduo que realiza exegese, ex: interpreta a lei, legislador), sendo ele o responsável por descobrir os termos constitucionais.
Entretanto não se pode confundir interpretação com hermenêutica. Pois ¹hermenêutica é o estudo cientifico da interpretação de um método de um objeto previamente definitivos. Já a interpretação é a busca pelo verdadeiro alcance da lei, os meios que concretizem o objeto traçado da norma.
_______________________________________________________________
AGRA, Walber de Moura. Curso de Direito Constitucional. 4ª ed. – Rio de Janeiro. Forense, 2008, página 57.
HERMENÊUTICA E CONSTRUÇÃO DO DIREITO
 A palavra hermenêutica é derivada do termo grego hermeneutike¹ e o primeiro homem a emprega-la como palavra técnica foi o filosofo Platão¹. A hermenêutica é a ciência que estabelece os princípios, leis e métodos de interpretação.
 A lei é um conjunto de normas que regem a sociedade que a disciplina para o bem de todos. Jean Jacques Rousseau² diz que “todos os direitos são fixados pela lei”. Portanto é necessária uma interpretação desta lei, pois não é possível disciplinar determinados comportamentos individuais dos seres humanos. A lei consiste num resumo sintético do comportamento social a ser regrado. Interpretar requer um estudo sistemático e intelectual nos textos. Na lei encontra-se a possibilidade de uma solução para todos os eventuais casos e ocorrências na vida social.
 Demolombe³ proclama que a lei era tudo aquilo de que tal modo a função do jurista consiste senão em extrair e desenvolver o sentido pleno dos textos, para aprender-lhes o significado, ordenar as conclusões parciais, e afinal atingir grandes sistematizações. Alguns juristas discordam pois desta afirmação inclui em si um conhecimento dos usos e costumes daquela sociedade para que possa entender o motivo do ato praticado. 
Carlos Maximiliano em sua obra Hermenêutica e Aplicação do Direito diz:
“ A aplicação do Direito consiste no enquadrar um caso concreto em a norma jurídica adequada. Submete ás prescrições da lei uma relação da vida real; procura e indica o dispositivo adaptável a um fato determinado. Por outras palavras: tem por objeto descobrir o modo e os meios de amparar juridicamente um interesse humano.
O direito também precisa transformar-se em realidade eficiente, no interesse coletivo e também no individual. Isto se dá, ou mediante a atividade dos particulares no sentido de cumprir a lei, ou pela ação, espontânea ou provocada, dos tribunais contra as violações das normas expressas, e até mesmo contra as simples tentativas de iludir ou desrespeitar dispositivos escritos ou consuetudinários.
(MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do Direito. 20. ed. São Paulo, Revista Forense, 2011, página 05.
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Ciência , doutrina, modo ou habilidades interpretação do significado e / ou mensagens (faz sentido) de texto formato, falando de expressão, criações artísticas ou padrão de comportamento. Significativamente área em filosofia continental do século XX.
 Filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. 
Importante filósofo, teórico político, escritor e compositor autodidata suíço. É considerado um dos principais filósofos do iluminismo e um precursor do romantismo.
Advogado e intérprete do Código Civil francês, "príncipe da exegese.
LÓGICA JURÍDICA E HERMENÊUTICA
A lógica jurídica hermenêutica consistem em regras, ou seja, técnicas que visam à obtenção de um resultado. Com elas procuram-se as orientações para os problemas e a decidibilidade dos conflitos. Interpretar é atribuir significado a textos de forma geral. Um exemplo claro seria os dispositivos constitucionais (texto seco da constituição) que necessita ser interpretado, pois nenhuma norma no ordenamento jurídico brasileiro será mais importante do que a Constituição Federal, atualmente a de 1988. Sendo assim o interprete constrói a norma.
HERMENÊUTICA JURÍDICA E JURISPRUDÊNCIA
1 – Interpretação Literal ou Gramatical
Busca apreender certos significados ao pé da letra. Não é um modelo suficiente para a construção da interpretação necessária, mas consegue fixar os limites dos quais o interprete da norma não poderá afastar-se sob pena de violentar o texto da norma. Os problemas referentes á questão de conexão das palavras em sentenças: questão léxica; á conexão de uma expressão com outras expressões dentro de um contexto. Parte-se do pressuposto de que a ordem das palavras e o modo como elas estão conectadas são importantes para obter-se o correto significado da norma. A letra da norma é o ponto de partida para a atividade hermenêutica;
2- Interpretação Lógico-Sistemático
Tratando-se de problemas lógicos, tem a lei como um todo, um conjunto. Desta forma não pode sequer tentar interpretar a lei sem ter em mente os demais dispositivos. A interpretação da lei deverá ser feita em conjunto, por inteiro, jamais em pedaços. A doutrina fala em interpretação lógica. Trata-se de um instrumento técnico inicialmente a serviço da identidade de inconsistência. Partindo de um pressuposto de que a conexão de uma expressão normativa com as demais no contexto é importante para a obtenção do significado correto. Devendo-se ater aos diferentes contextos em que a expressão ocorre e classifica-los conforme sua especificidade. Quanto a sistemática pressupõe-se que a hermenêutica é a unidade do sistema jurídico do ordenamento. Correspondentemente a organização hierárquica das fontes, emergem recomendações sobre a subordinação de um topo que culmina pela primeira norma origem do sistema. Recomenda-se que em tese, existindo um preceito isolado, deverá ser interpretado conforme os princípios harmônicos e gerais do sistema.
3 – Interpretação Jurisprudêncial
Produzida através pelo conjunto de sentenças, súmulas, acórdãos e enunciados proferidos tendo por base discussão legal ou litígios em que se incidam a regra da qual se busca exaurir o processo hermenêutico.
4 – Interpretação Histórica
Leva em consideração a evolução do sistema normativo para a fixação do conteúdo da norma. Surgiu a partir da Escola de Histórica de Savigny¹, sustentando a idéia que a lei é uma realidade cultural ou uma realidade situada em certo progresso de tempo. A lei nasce sob os ditames de uma sociedade naquele momento histórico, naquele contexto de espaço e tempo, acompanhando a evolução da sociedade humana.
5 – Interpretação Histórico-Evolutiva
Esta doutrina determina que a norma legal, uma vez emanada, depende-se do legislador, e passa a ter vida própria recebendo e mutuando influências do meio, o que importa na transformação de seu significado. Para o juiz atender aos novos fatos emergentes de maneira autônoma, ele integra diversos textos.
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 Respeitado e influente jurista alemão do século XIX
FUNÇÃO RACIONALIZADORA DA HERMENÊUTICA
Tratando-se do aspecto racional referente a hermenêutica o interprete poderá valer-se de alguns dispositivos:
Controle de ambiguidade por interpretação conotativa;
Controle de vaguidade porinterpretação denotativa.
Interpretação Teleologica e Axiologica – tem por objetivo o bem jurídico, com a finalidade da analise finalística da norma;
 I - Especificadora – O interprete declara o sentido da norma jurídica, sem amplia-la nem restringi-la. Ex:. Impostos;
II – Restritiva – Restringe o sentido e o alcance apresentado pela expressão literal da norma. Reduzem direitos. Ex:. Direitos e garantias fundamentais, cotas para negros;
III – Extensiva – Amplia o sentido e o alcance apresentado pela expressão literal do texto de norma jurídica. Ex:. Proteção de uma maioria ou minoria
TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS EM HERMENÊUTICA JURÍDICA.
Tipos de interpretação jurídica:
 Interpretação judicial: Trata-se da interpretação realizada pelo poder judiciário. Durante a Era Positivista, essa interpretação era vista como reservas (moderação judicial) após a segunda grande guerra, tornou-se a jurisprudência uma fonte concreta de criação de direitos, seja no civil law, seja no commom law (por exemplo o reconhecimento do aborto de fetos anencefálicos pela jurisprudência brasileira. Ativismo judicial)
 Interpretação autêntica ou legislativa: É aquela interpretação levada a cabo pelo legislador, no momento em que cria uma lei para esclarecer o sentido de outra lei, ou quando cria uma lei para desdobrar e materializar o significado de uma norma constitucional (Ex: a criação do código de defesa do consumidor a partir do art. 160 da CF/88).
 Interpretação administrativa: É aquela interpretação realizada pelos órgãos que compõe a administração pública, ao elaborar os atos administrativos dotados de conteúdo normativo (Ex: elaboração do edital de um concurso).
 Interpretação doutrinária: É aquela interpretação levada a cabo pelos doutrinadores, através da elaboração de suas obras, pareceres, e artigos científicos. (Ex: o livro do professor Miguel Reale).
 Interpretação popular: Trata-se da possibilidade do cidadão interpretar e aplicar a própria ordem jurídica, a partir da conscientização de seus direitos e deveres (Ex: o trabalhador doméstico que exige de seus patrões o respeito aos direitos trabalhista).
 Interpretação declaratória: É aquela interpretação quem mantem o sentido comum das expressões linguísticas utilizadas nos comandos normativos, sem ampliar e sem restringir o significado dos vocábulos utilizados nos dispositivos normativos. (Ex: aplicação da lei Maria da Penha para proteção de uma mulher em seu sentido biológico).
 Interpretação extensiva: É aquela interpretação do direito que amplia o sentido comumente aceito para determinadas expressões linguísticas estampadas nos dispositivos normativos. (Ex: aplicação da lei Maria da Penha para transexual), existem alguns ramos jurídicos que não admitem interpretação extensiva, nem tampouco analogia, tendo em vista o princípio da legalidade estrita (Direito Penal).
 Interpretação restrita: É aquela interpretação que reduz o sentido e o alcance das expressões linguísticas presentes nos dispositivos normativos, quando se compara com o senso comum linguístico estabelecido para seus vocábulos. (Ex: identificação das noções de presidente e presidente titular na hipótese de crime de responsabilidade).
 Subjetivismo hermenêutico x Objetivismo hermenêutico
 Subjetivismo hermenêutico: Trata-se do paradigma de interpretação e aplicação do Direito hegemônico durante a Era Positivista. Sustenta que a interpretação da lei deve basear-se na busca de uma suposta vontade do legislador. O intérprete deveria assim desenvolver uma interpretação retrospectiva, a fim de identificar essa suposta vontade do legislador. Priorizam-se os métodos gramaticais e históricos. A preocupação é garantir a preservação da segurança jurídica. Nesse sentido apontasse para modelo de moderação judicial (juiz como a boca da lei).
 Críticas ao subjetivismo hermenêutico: Embora este modelo tenha o mérito de demonstrar a importância de assegurar a previsibilidade da aplicação do Direito, tal modelo, obstaculiza a atualização da interpretação jurídica, comprometendo assim a efetividade e a legitimidade do processo hermenêutico. (Engessamento das interpretações).
 Objetivismo hermenêutico: Trata-se do paradigma hermenêutico que sustenta a ideia de uma interpretação prospectiva do Direito. Afirma-se que o papel do intérprete seria construir soluções hermenêuticas efetivas e justas, considerando a existência de uma verdadeira “vontade da lei”. A lei se destacaria do legislador para adquirir vida própria em sua conexão com os fatos e valores sociais. Valendo-se sobretudo dos métodos sistemáticos, sociológicos e teleológico, o intérprete deveria identificar a vontade da lei, atualizando a ordem jurídica. Nesse sentido defendesse um modelo de ativismo judicial (postura criativa e construtiva dos magistrados). Esse modelo objetivista tornou-se hegemônico no mundo ocidental depois da segunda guerra mundial.
 Críticas ao subjetivismo hermenêutico: Embora o objetivismo hermenêutico tenha o mérito de atualizar constantemente a ordem jurídica, potencializando a realização da justiça, ele abre a oportunidade para o decisionismo judicial e para a propagação da segurança jurídica. (Ditadura dos juízes).
 Regras x Princípios: Modos de aplicação
 Subsunção
 Concretização/ ponderação
 Regras jurídicas são espécies normativas que descrevem situações especificas e determinadas, estabelecendo previamente as consequências jurídicas que deverão ser assumidas pelo intérprete do direito. A função dos princípios jurídicos consiste no estabelecimento de marcos de segurança e de previsibilidade para as relações sociais.
 As regras jurídicas são aplicadas através de uma atividade de subsunção: uma operação lógico-dedutiva que se estrutura através do seguinte raciocínio premissa maior + premissa menor = a conclusão. Nesse sentido as regras não oportunizam um grande espaço de interpretação, sendo aplicadas de modo quase que mecânico. (Aplicação dogmática) (exemplo de regra: art. 82 da CF/88).
 Princípios são normas voltadas de estrutura semanticamente aberta que originam o sistema jurídico, possibilitando a sua conexão com os fatos e os valores sociais. 
 Os princípios possibilitam uma aproximação do Direito com a moralidade social. A sua estrutura maleável e flexível permite ao intérprete a construção de diversas soluções hermenêuticas e diversos usos interpretativos. A aplicação dos princípios exige do hermeneuta a investigação das dimensões de efetividade e de legitimidade. (Exemplo: art. 1º, inciso III da CF/88).
 Os princípios cumprem a importante função de potencializar a realização da justiça, ainda que gerem o feito colateral da insegurança. Tornaram-se normas jurídicas, após a 2º guerra mundial por força da superação do positivismo jurídico.
 Concretização é uma atividade interpretativa que consiste no ato de aplicação dos princípios às situações sociais, ela exige um grande esforço hermenêutico, postura investigativa e construtiva dos interpretes.
 Ponderação: Trata-se de atividade interpretativa consistente na solução de conflitos entre os princípios, diante da impossibilidade de utilização dos critérios tradicionais de solução das antinomias jurídicas. Ponderar significa estabelecer uma relação de prioridade concreta dos princípios em disputa a partir do exame tópico das relações sociais (apreciação da legitimidade e da efetividade do Direito).
 Não há hierarquia entre os princípios previamente, sendo possível somente após a sua aplicação mensurar a maior ou menor dimensão de peso de cada um deles. (Exemplo a realização da vaquejada e o conflito dos princípios de um lado da livre iniciativa, propriedade privada e de outro lado a proteção ao trabalhador e aos animais).
 A boa ponderação de bens de interesse é aquela que estabelece a prioridade de alguns princípios em detrimento de outros, à luz da razoabilidade, sem afastar totalmente os princípios de menor dimensão de peso. (Exemplo: o candidato adventista e o conflito entre os princípios da igualdade e da liberdadereligiosa).
 Na ponderação de bens de interesse, um princípio que seja preferido, no dado caso concreto pode, contudo, se tornar em outra situação concreta o princípio com maior dimensão de peso. Logo a ponderação exige um exame tópico (caso a caso).
(https://www.passeidireto.com/arquivo/24677341/hermeneutica-juridica/2)
CONCLUSÃO
 Pelo presente trabalho acima narrado em diversos pontos, compreende-se que para alcançar uma interpretação jurídica, será necessário examinar ou fixar o sentido escrito, seja da forma da lei, doutrina ou decisões jurídicas (jurisprudência), para que se consiga uma significação ou sentido. A hermenêutica, é o meio na qual deverá ser interpretado textos ou escritos afim de extrair dos mesmos o sentido fiel e exato do legislador. Sendo assim, as regras e os princípios que deverão ser juridicamente utilizados, não serão afetados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOARES, Ricardo Maurício Freire.Hermenêutica: e interpretação jurídica. São Paulo: Saraiva, 2010;
DAS NEVES, Maria Amélia Carreira. Semiótica Linguística e hermenêutica do texto jurídico. Lisboa: Instituto Piaget, 2010;
MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do Direito. 20. ed. São Paulo:Revista Forense, 2011.
(https://www.passeidireto.com/arquivo/24677341/hermeneutica-juridica/2)

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