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CORREÇÃO DE DIREITO TRIBUTARIO I

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DIREITO TRIBUTÁRIO I 
AULA 2
O Prefeito do Município X constatando que a despesa com pessoal chegou a 60% da receita corrente líquida solicita Parecer a Procuradoria Geral do Município indagando se tal percentual é legal ou se viola a lei de responsabilidade fiscal. O Prefeito pede que a Procuradoria invoque todos os fundamentos contidos na Constituição e na LC 101/00 que autorizem ou vedem tal procedimento. Na qualidade de Procurador desse Município emita o Parecer. 
R: Art. 169 CF e 19 da Lei 101/2000, no caso concreto o município não viola a Lei da Responsabilidade Fiscal.
Entretanto está no limite, de acordo com o que dispõe a lei. Este limite pode gerar problemas, sendo assim pressupõe que seja tomada as providências no sentido de reduzir gastos e reorganizar despesas para que não seja responsabilizado fiscalmente para exceder o limite previsto na lei.
Questão objetiva
 Julgue os seguintes itens relativos à receita pública e marque a opção correta. 
d) Receita originária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império.
AULA 3
O projeto de lei orçamentária do Estado X estabeleceu a vinculação de 10% da receita proveniente de impostos estaduais para realização de atividades da administração tributária. Emita Parecer jurídico no sentido da viabilidade de tal previsão no projeto de lei orçamentária.
R: O princípio da não afetação, via de regra os impostos são tributos não vinculados e não afetados.
O caso em tela é uma das exceções constitucionais, portanto tal percentual é constitucional conforme o art. 167, IV CF/88
Questão objetiva 
Quanto aos princípios orçamentários, julgue as seguintes afirmativas: I - O princípio da não-afetação da receita à despesa é aplicável apenas aos impostos, sem qualquer exceção quanto a outras espécies tributárias. II - O princípio da exclusividade determina, sem ressalvas, que a lei orçamentária limitese à disciplina da previsão de receitas e da fixação de despesas. III - O princípio da anualidade tributária não se confunde com o princípio da anualidade orçamentária, embora ambos não mais sejam vigentes no ordenamento jurídico brasileiro. IV - O princípio da unidade orçamentária, que determina que a lei orçamentária anual deve ser única, colide com a previsão constitucional do art. 165, de existência do plano plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias.
( ) d. Apenas três das afirmativas acima estão incorretas
Aula 5
Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação do Estado. 
R: A ilegitimidade passiva é improcedente. Conforme o entendimento dominante, o Estado possui legitimidade para figurar no polo passivo da demanda, tendo em vista que ele é o ente que efetivamente fica com aquela receita, ele detém a capacidade tributária ativa, na forma de art. 157, I, CF. Sumula 447 STJ
Na relação abaixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias, MARQUE as da União para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as dos Estados/DF para os Municípios (3): 
( 3 ) 50% do IPVA; Art. 158, III, CF
( 1 ) 20% dos impostos de competência residual; Art. 157, II, CF
( 2 ) 50% do ITR; Art. 158, II, CF
( 1 ) 21,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; Art. 159, I,”a”, CF
( 3 ) 25% do ICMS; Art. 158, IV, CF
( 2 ) 22,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; Art. 159, “b”, CF
( 2 ) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial. Art. 153, §5º, CF
AULA 6
A união através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei. 
R: De acordo com artigo 151, III CF, é vedado à União instituir isenções de tributos de outros entes, a chamada vedações as isenções heterônomas. As exceções à referida redação são as seguintes: art. 155, §2º CF (ICMS), art. 156 §3º CF, e a questão dos tratados internacionais.
Questão objetiva 
Relativamente à competência tributária, assinale a alternativa incorreta. 
a) A União Federal tem competência para instituir impostos extraordinários em caso de guerra. 
b) Os Municípios têm competência para instituir impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana. 
c) Os Municípios não têm competência para instituir contribuições previdenciárias, pois esta competência é exclusiva da União Federal. (Art. 151, III, CF)
d) As taxas e as contribuições de melhoria são consideradas, pela doutrina, tributos de competência comum.
AULA 7
O Estado do Paraná através de lei ordinária concedeu benefício de ICMS nas contas de serviços de água, luz, telefone e gás das igrejas. Destaque-se que a lei foi editada sem a celebração do Convênio CONFAZ autorizando que o Estado pudesse implementar tal benefício. Comente a Constitucionalidade do benefício invocando todos os fundamentos afetos a questão
R: As alíquotas mínimas de ICMS são estabelecidas através de convênios entre o Conselho Nacional de Política Fazendária em conjunto com o Senado Federal através de resolução, de forma a preservar o pacto federativo e evitar a chamada guerra fiscal.
No caso apresentado o STF entende que a lei benéfica não viola disposição constitucional, tendo em vista que benefícios fiscais concedidos para entidades religiosas não possuem o condão de provocar guerra fiscal, disputa entre Estados da federação, nem ameaça ao pacto federativo. Não necessita do CONFAZ, pois não existe guerra fiscal. Art. 155 §2º XII, “g” da CF.
Está sujeita à disciplina específica por meio de lei complementar, a: 
b) instituição, pela União Federal, de impostos não discriminados na Constituição Federal; (art. 154, I CF)
AULA 8
Governador encaminha projeto de lei à Assembleia Legislativa majorando a alíquota de uma determinada taxa. A Casa Legislativa aprova o projeto e a lei entra em vigor. Posteriormente a edição da lei o Secretário de Fazenda Estadual edita ato administrativo normativo fixando o prazo para o pagamento do referido tributo. Comente a legalidade do ato praticado pelo Secretário invocando os princípios jurídicos que fundamentam a conduta. 
R: Não há nenhuma ofensa ao principio da legalidade e da reserva legal, no ato administrativo que fixe o prazo, uma vez que pode regulamentar o tributo de acordo com o Art. 96 CTN c/c Súmula 669 do STF, a definição de prazo não ofende a anterioridade tributária.
Questão objetiva: Conforme a Constituição Federal, a isenção está sujeita ao princípio da: c) legalidade; 
AULA 9
 O Estado X atendendo um pedido das montadoras de veículos nacionais e com o objetivo de reduzir a frota de veículos que circulam no Estado ocasionando diversos engarrafamentos resolveu aumentar (por lei) a alíquota do IPVA dos carros importados. Determinado contribuinte em função da aprovação e vigência da referida lei procurou seu escritório para que você na qualidade de advogado o oriente como proceder já que possui um carro importado e seu IPVA teria aumentado em relação a um similar nacional. Quais os fundamentos legais que você alegaria para impedir tal cobrança? 
R: Essa lei estabelecendo diferença tributária à carros importados, fere o princípio da igualdade, isonomia e a proibição da diferença tributaria em razão da procedência ou destino, art. 152 CF.
Questão objetiva O princípio da capacidade contributiva significa que: 
d) sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.
AULA 10
A União alegando que o Município não estaria amparado pela imunidade recíproca prevista no art. 150, VI, a da CRFB/88 lavrou auto de infração cobrando IOF do Município.O Município alegou que embora o IOF não se encaixe como imposto sobre o patrimônio, serviços ou renda a imunidade em comento deveria ser interpretada de maneira extensiva por se tratar de cláusula pétrea. Responda de forma fundamentada a quem assiste razão. 
R: Assiste razão ao município, pois segundo entendimento jurisprudencial do STF, entende-se que o IOF tem imunidade tributária recíproca, tendo em vista entendimento extensivo. Os entes políticos tem direitos a imunidade recíproca, observando a interpretação extensiva, através do Recurso Extraordinário 245378, do STF.
A imunidade estabelecida pelo art. 150, VI, a, da Constituição Federal, que veda a tributação recíproca entre União, Estados e Municípios abrange: c) apenas os respectivos órgãos da Administração Direta, as autarquias e as fundações públicas; 
Aula 12
 O Estado X em procedimento de fiscalização constatou que determinado contribuinte teria simulado uma compra e venda no lugar da doação de um imóvel. As partes sabendo que a alíquota de incidência do ITBI é menor do que a referente ao ITD praticaram tal dissimulação com intuito de pagar menos imposto. Assim, considerando que o contribuinte simulou a venda, mas de fato o que ocorreu uma doação, a questão envolve obrigação principal ou acessória? 
R: Trata-se de uma obrigação principal, pois a mesma envolve pecúnia, nos moldes do art 113, § 1º, CTN.
Importante ressaltar que, caso esteja disciplinado em legislação tributária a aplicação da multa pelo descumprimento da obrigação principal, essa que era uma obrigação acessória converterá em obrigação principal, visto que a penalidade pecuniária, conforme art. 113, §3º e§4 do CTN. Por fim, o surgimento dessa nova obrigação não anula o surgimento da obrigação anterior. 
 Questão objetiva (ENADE/2006) - O Superior Tribunal de Justiça proferiu decisão da qual se extrai o seguinte: Tributário. IPTU e ITR. Incidência. Imóvel urbano. Imóvel rural. Critérios a serem observados. Localização e destinação. Decreto-lei 57/1.966. Vigência. (...) 3. O Decreto-lei 57/1.966 recebido pela Constituição de 1967 como Le Complementar, por versar de normas gerais de Direito Tributário, particularmente, sobre o ITR, abrandou o princípio da localização do imóvel, consolidando a prevalência da destinação econômica. O referido diploma legal permanece em vigor, sobretudo porque, alcançado à condição de Lei Complementar, não poderia ser atingido pela revogação prescrita na forma do artigo 12 da Lei 5.868/1972. 4. O ITR não incide somente sobre os imóveis localizados na zona rural do município, mas também sobre aqueles que, situados na área urbana, são comprovadamente utilizados em exploração extrativa, vegetal, pecuária ou agroindustrial?. 5. Recurso especial a que se nega provimento. REsp 472628 / RS, Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Segunda Turma, DJ 27.09.2.003, p.310. É possível concluir desse julgamento que: 
(A) o imposto federal incide sobre imóvel localizado na zona urbana, se tiver destinação agrícola; 
Aula 14
O locatário inconformado com o aumento do IPTU procurou advogado para ingressar com ação judicial para questionar a majoração do imposto. O advogado informou ao cliente que a relação tributária estabelecida em relação ao IPTU é entre a Fazenda Municipal e o proprietário do imóvel (conforme art. 34 do CTN) e nesse caso o locatário nada poderia fazer. Procedem as informações do advogado? Por que? 
R: A afirmativa do advogado está correta, de fato para o fisco quem é sujeito passivo é o proprietário do imóvel em conformidade com os artigos 34 e 121 e 123 do CTN
Quando a lei determina expressamente que terceira pessoa ocupe o lugar do contribuinte desde a ocorrência do fato gerador, dizemos que estamos diante de um caso de responsabilidade: b) por substituição;

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