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COMUNICAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL 2 Universidade Federal de Uberlândia Departamento Engenharia Elétrica 84 5-12 Sistemas de Espectro Espalhado Em nosso estudo de sistemas de comunicação, estamos primeiramente interssados com o desempenho dos sistemas de comunicação em termos da eficiência de largura de faixa e eficiência de energia (isto é, SNR ou probabilidade de erro de bit do sinal detectado) em relação ao ruído natural. Todavia, em algumas aplicações, também necessitamos considerar a capacidade de múltiplo acesso, capacidade anti-perturbação, rejeição de interferência e operação segura, ou capacidade de baixa probabilidade de intercepção, LPI. As últimas considerações são especialmente importantes para as aplicações militares. Estes objetivos de desempenho podem ser otimizados usando-se técnicas de espalhamento espectral. Capacidade de múltiplo acesso é necessária em aplicações de telefonia celular e comunicações pessoais onde muitos usuários compartilham uma faixa de frequências, porque não há suficiente faixa disponível para se atribuir um canal de frequência permanente para cada usuário. Como veremos, as técnicas de espalhamento espectral podem ser usadas para proverem uso simultâneo de uma ampla faixa de frequência para muitos usuários através de técnicas CDMA (“code-division multiple access”). Esta é uma abordagem alternativa ao compartilhamento de faixa. Duas outras abordagens, TDMA (“time-division multiple access”) e FDMA (“frequency- division multiple access”), estão analisadas nas seções 3-9, 5-7 e 8-5. Há muitos tipos de sistemas de espalhamento espectral (SS, spread spectrum). Para ser considerado um sistema SS, um sistema deve satisfazer dois critérios: 1. A largura de faixa do sinal transmitido, s(t), necessita ser muito maior do que largura de faixa da mensagem, m(t). 2. A largura de faixa relativamente ampla de s(t) deve ser causada por uma forma de onda de modulação independente, c(t), chamada de sinal de espalhamento, e este sinal deve ser conhecido pelo receptor de forma que o sinal de mensagem, m(t), seja detetado. Consequentemente, o sinal SS é s(t) = Re {g(t)tcjew } (5-116a) onde a envoltória complexa do sinal SS é uma função de m(t) e c(t). Na maioria dos casos uma função produto é usada, tal que COMUNICAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL 2 Universidade Federal de Uberlândia Departamento Engenharia Elétrica 85 g(t) = gm(t) gc(t) (5-116b) onde gm(t) e gc(t) são os tipos usuais de funções de envoltória complexa de modulação que geram AM, PM, FM, e assim por diante, como dado pela Tabela 4-1. Os sinais SS são classificados pelo tipo de funções de mapeamento que são usadas para gc(t). Alguns dos tipos mais comuns de sinais SS são: · Sequência direta (DS) Aqui uma modulação de espalhamento do tipo DSB-SC é usada [isto é, gc(t) = c(t)] e c(t) é uma forma de onda polar. · Saltos de frequência (FH, frequency hopping). Aqui gc(t) é do tipo FM onde há M = 2k frequências de salto determinadas por palavras de k-bit, obtidas a partir da forma de onda de código de espalhamento, c(t). · Técnicas híbridas que incluem DS e FH. Ilustraremos nas seções a seguir como os sistemas DS e FH trabalham. Sequência Direta Suponha que a forma de onda de informação, m(t), seja proveniente de uma fonte digital e que m(t) seja uma forma de onda polar tendo valores de +1. Além disso, vamos examinar o caso da modulação BPSK onde gm(t) = Acm(t). Portanto para DS onde gc(t) = c(t) é usada em (5-116b), a envoltória complexa para o sinal SS fica g(t) = Ac m(t) c(t) (5-117) O resultante s(t) = Re {g(t) tcjew } é chamado sinal de dado chaveado por deslocamento de fase binário, com espalhamento espectral por sequência direta, (BPSK-DS-SS) e c(t) é um sinal de espalhamento polar. Além disso, considere que a forma de onda de espalhamento seja gerada através de um gerador de código pseudo-ruído (PN), como ilustrado na figura 5-37b, onde os valores de c(t) são + 1. A largura de pulso de c(t) é denotada por Tc e é chamada de um intervalo de chip (comparada ao intervalo de bit). O gerador de código usa um somador módulo 2 e r estágios de registradores de deslocamento que são sincronizados ao relógio à cada Tc segundos. Pode ser mostrado que c(t) é periódico. Além disso, derivações de realimentação COMUNICAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL 2 Universidade Federal de Uberlândia Departamento Engenharia Elétrica 86 a partir do estágio dos registradores de deslocamento e do somador módulo 2 são arranjados tal que a forma de onda de c(t) tenha um período máximo de N chips, onde N = 2r – 1. Este tipo de gerador de código PN é dito gerar uma forma de onda de sequência de comprimento máximo ou sequência m. Figura 5-37 – Sistema de espalhamento espectral de sequência direta (DS-SS) COMUNICAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL 2 Universidade Federal de Uberlândia Departamento Engenharia Elétrica 87 Propriedades das Sequências de Comprimento Máximo. Algumas propriedades das sequências m são [Peterson, Ziemer and Borth, 1995]: Propriedade 1: Em um período o número de 1’s é sempre maior que o número de 0’s. Propriedade 2: A soma módulo 2 de qualquer sequência-m, quando somada chip a chip, com uma versão deslocada da mesma sequência produz outra versão deslocada da mesma sequência. Propriedade 3: Se uma janela de largura r (onde r é o número de estágios no registrador de deslocamento) for deslizada ao longo da sequência por N deslocamentos, então todas palavras de r bits aparecerão, exceto as palavras de r bits com todos os bits 0. Propriedade 4: Se os 0’s e 1’s forem representados por –1 e +1 volt, a autocorrelação da sequência, denotada por Rc(k) será Rc(k) = ï ï î ï ï í ì ¹- = Nk, N 1 Nk,1 l l (5-118) onde Rc(k) å - = + D = 1N 0n knncc)N/1( e cn = + 1 A autocorrelação da forma de onda c(t), denotada por Rc(t), é: Rc(t) = )1k(R T )k(R T 1 c c c c + t +÷÷ ø ö çç è æ t - ee (5-119) onde Rc(t) = <c(t) c(t + t)> e te é definido por COMUNICAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL 2 Universidade Federal de Uberlândia Departamento Engenharia Elétrica 88 t = k Tc + te e 0 < te < Tc (5-120) A expressão (5-119c) se reduz a: Rc(t) = N 1 T NT N 1 1 c c -ú û ù ê ë é ÷÷ ø ö çç è æ -t L÷ ø ö ç è æ +å ¥ -¥=l l (5-121) Isto está plotado na figura 5-38a, onde está aparente que a função autocorrelação para a forma de onda PN é periódica com pulsos triangulares de largura 2Tc, repetidos a cada NTc segundos e que o nível de autocorrelação de –1/N ocorre entre estes pulsos triangulares. Além disso, uma vez que a função de autocorrelação é periódica, a PSD correspondente é um espectro de linhas. Isto é, a autocorrelação é expressa como uma série de Fourier Rc(t) = å ¥ -¥= p n tonf2j ner (5-122) Onde fo = 1/(NTc) e {rn} é o conjunto dos coeficientes da série de Fourier. Portanto, usando-se a expressão (2-109) rc(f) = Á[Rc(t)] = å ¥ -¥= -d n on )nff(r (5-123) onde os coeficientes da série de Fourier são: rn = ï ï î ïï í ì ¹÷ ø ö ç è æ p p ÷ ø ö ç è æ + = 0n, N/n )N/nsen( N 1N 0n, N 1 2 2 2 (5-124) Esta PSD está plotada na figura 5-38b. COMUNICAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL 2 Universidade Federal de Uberlândia Departamento Engenharia Elétrica 89 Figura 5-38 – Autocorrelação e PSD para uma forma de onda PN como sequência m. Agora vamos demonstrar que a largura de faixa do sinal SS é relativamente grande, em comparação à taxa de dados, Rb, e é determinada primariamente pela forma de onda de espalhamento, c(t), e não pela modulação de dados, m(t). Referindo-se à Figura 5-37, vemos que a PSD de m(t) e c(t) são do tipo [senx/x]2, onde a largura de faixa de c(t) é muito maior do que a de m(t)porque foi admitido que a taxa de chip, Rc = 1/Tc é muito maior do que a taxa de dados, Rb = 1/Tb. Isto é, Rc >> Rb. Para simplificar o desenvolvimento matemático, aproximamos estas PSDs por espectros retangulares, como ilustrado nas figuras 5-39a e 5-39b, onde as alturas da PSD são escolhidas tal que as áreas sob as curvas sejam unitárias devido às potências de m(t) e c(t) serem unitárias. (Ambas têm somente valores +1). A partir de (5-117), g(t) é obtida multiplicando-se m(t) e c(t) no domínio da frequência, e m(t) e c(t) são independentes. COMUNICAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL 2 Universidade Federal de Uberlândia Departamento Engenharia Elétrica 90 Figura 5-39 – PSD aproximada do sinal BPSK-DS-SS. Portanto a PSD para a envoltória complexa do sinal BPSK-DS-SS é obtida por uma operação de convolução no domínio da frequência: rg(f) = )f(*)f(A cm 2 c rr (5-125) Este resultado está ilustrado na figura 5-39c para as PSD’s aproximadas de m(t) e c(t). A largura de faixa do sinal BPSK-DS-SS é determinada essencialmente pela taxa de chip, Rc, porque Rc >> Rb. Por exemplo, seja Rb COMUNICAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL 2 Universidade Federal de Uberlândia Departamento Engenharia Elétrica 91 = 9,6 kbit/s e Rc = 9,6M chip/s. Então a largura de faixa do sinal SS é BT » 2Rc = 19,2 MHz. A partir da figura 5-39 podemos também demonstrar que o espalhamento faz o sinal menos susceptível à deteção por um “araponga” . Isto é, este sinal possui LPI, baixa probabilidade de ser interceptado. Sem espalhamento [isto é, com c(t) unitário], o nível da PSD dentro da faixa deve ser proporcional à ' b 2 c R2/A , como visto na figura 5-39a, mas com espalhamento o nível espectral dentro da faixa cai para 'c 2 c R2/A como visto na Figura 5-39c. Isto é uma redução de Rc/Rb. Por exemplo, para valores de Rb e Rc como citados anteriormente, o fator de redução fica dado por (9,6 M chips/s) (9,6 kbits/s) = 1000 ou 30 dB. Frequentemente o araponga deteta o presença de um sinal usando um analisador espectral, mas quando é usado SS, este nível cai 30 dB. Isto está frequentemente abaixo do patamar de ruído do possível araponga, e portanto o sinal SS escapará da deteção feita por ele. A figura 5-37c ilustra um receptor que recupera a modulação no sinal SS. O receptor tem um circuito de de-espalhamento que é alimentado por um gerador de código PN em sincronismo com o código de espalhamento do transmissor. Suponha que a entrada ao receptor consista do sinal SS mais um sinal perturbador faixa-estreita (sinal senoidal). Então, R(t) = s(t) + n(t) = Ac m(t) c(t) coswct + nJ(t) (5-126) Onde o sinal de perturbação (jamming) é nJ(t) = AJ coswct (5-127) Aqui foi assumido que a potência de perturbação seja 2/A 2J , a potência do sinal 2/A 2c e que a frequência de perturbação seja ajustada à fc para o efeito de perturbação de pior caso. Utilizando-se a figura 5-37c, encontramos que a saída do desespalhador é v1(t) = Ac m(t)coswct + AJ c(t) coswct (5-128) uma vez que c2(t) = (+1)2 = 1. O sinal BPSK-DS-SS torna-se simplesmente um sinal BPSK na saída do desespalhador. Isto é, na entrada do receptor o sinal SS tem uma largura de faixa de 2Rc, mas na saída do desespalhador a largura de faixa do sinal BPSK resultante é 2Rb, uma redução de 1000:1 COMUNICAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL 2 Universidade Federal de Uberlândia Departamento Engenharia Elétrica 92 para as figuras citadas anteriormente. Os dados no sinal desespalhado BPSK são recuperados usando-se um circuito detetor BPSK, como ilustrado. Agora mostraremos que este receptor SS apresenta uma capacidade anti- perturbação (antijam) de 30 dB para o caso de Rb = 9,6 kbits/s e Rc = 9,6 Mchips/s. A partir de (5-128) é visto que o sinal perturbador faixa-estreita que estava presente na entrada do receptor havia sido espalhado pelo desespalhador uma vez que foi multiplicado por c(t). É este efeito de espalhamento do sinal perturbador que produz a capacidade de anti- perturbação. Usando-se (5-128) e a figura 5-37, obtemos uma entrada ao LPF de v2(t) = Ac m(t) + n2(t) (5-129) onde n2(t) = AJ c(t) (5-130) e os termos em torno de f = 2fc foram desprezados, uma vez que não passam através do LPF. Referindo-se à Figura 5-37c notamos que a potência de perturbação na saída do receptor é: Pn3 = bc 2 J c bR bR bR bR 2 J2n R/R A df R2 1 Adf)f( ==rò ò- - (5-131) e a potência de perturbação na entrada do LPF é 2JA . [rn2(f) = 2 JA /(2Rc) como pode ser visto a partir da figura 5-39b e da expressão (5-130)]. Para um sistema BPSK convencional (isto é, sem espalhamento espectral), c(t) deve ser unitário e (5-130) torna-se n2(t) = AJ, tal que a potência de perturbação da saída do LPF deve ser 2JA ao invés de 2 JA /(Rc/Rb) para o caso de um sistema SS. [O sinal de saída será de Ac m(t) para os dois casos]. Portanto o receptor SS reduziu o efeito de perturbação faixa-estreita por um fator de Rc/Rb. Este fator, Rc/Rb, é chamado de ganho de processamento do receptor SS. Para nosso exemplo de Rc = 9,6 Mchips/s e Rb = 9,6 kbits/s, o ganho de processamento é 30 dB. Isto significa que a perturbação faixa-estreita deverá ter 30 dB a mais de potência para o mesmo efeito de perturbação neste sistema SS, do que teria com o sistema BPSK convencional (não SS). Portanto esta técnica SS apresenta uma COMUNICAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL 2 Universidade Federal de Uberlândia Departamento Engenharia Elétrica 93 capacidade anti-perturbação de 30 dB para a relação Rc/Rb citada no exemplo. As técnicas SS também podem ser usadas para proverem acesso múltiplo. Isto é chamado de CDMA (code division multiple access). Aqui a cada usuário corresponde um código de espalhamento, tal que os sinais sejam ortogonais. Portanto, sinais SS múltiplos podem ser transmitidos simultaneamente na mesma faixa de frequência, e todavia os dados de um sinal SS particular podem ser decodificados por um receptor, cuidando-se que este receptor use um código PN que seja idêntico ao usado no sinal SS particular que esteja sendo decodificado. Apesar do CDMA apresentar-se como uma solução caprichada para o problema de acesso múltiplo em um ambiente de interferência, pode ser mostrado que TDMA e FDMA são mais eficientes em termos de largura de faixa [Viterbi, 1985]. Para se acomodar mais usuários nas faixas de frequência que estão agora saturadas com usuários convencionais (tais como as faixas de rádio “full- duplex”), é possível atribuir novas estações SS. Isto é chamado de sobrecarga por espalhamento espectral. As estações SS deverão operar com uma largura de faixa tão larga que sua PSD deverá ser desprezível para os receptores faixa-estreita localizados suficientemente distantes dos transmissores SS. Por outro lado, para o receptor SS, os sinais faixa-estreita deverão ter um mínimo de efeito de perturbação devido ao grande ganho de codificação do receptor SS. Saltos de Frequência Como indicado anteriormente, um sinal SS tipo FH (frequency-hopped), com saltos de frequência, usa um gc(t) que é do tipo FM onde há M = 2k frequências de salto controladas pelo código de espalhamento onde k palavras de chip foram tomadas para se determinar cada frequência de salto. Um transmissor FH-SS está ilustrado na figura 5-40a. A informação da fonte é modulada numa portadora usando-se técnicas FSK convencional ou BPSK para se produzir um sinal FSK ou um sinal BPSK. Os saltos em frequência são conseguidos usando-se um circuito misturador onde o sinal LO é provido pela saída de um sintetizador de frequência que está saltando através de um código de espalhamento PN. O convesor série paralelo lê os k chips seriais do código de espalhamento e solta uma palavra paralela de k chip para os divisores programáveis no sintetizador de frequência (ver figura 4.25 e a discussão relativa a sintetizadores de frequência). A palavra de kCOMUNICAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL 2 Universidade Federal de Uberlândia Departamento Engenharia Elétrica 94 chip especifica uma das possíveis M = 2k frequências de salto, w1, w2, ..., wM. Figura 5-40 – Sistema de espalhamento espectral por saltos de frequência (FH-SS) O sinal FH é decodificado como ilustrado na figura 5-40b. Aqui o receptor conhece c(t) do transmissor, tal que o sintetizador de frequência no receptor poderá saltar em sincronismo com os saltos do transmissor. Isto desespalha o sinal FH, e a informação de fonte é recuperada a partir do sinal de-saltado, usando-se um demodulador FSK ou BPSK convencional, conforme seja apropriado. COMUNICAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL 2 Universidade Federal de Uberlândia Departamento Engenharia Elétrica 95 Em 1985 o FCC abriu três faixas de frequência compartilhadas, 902 – 928 MHz, 2400 – 2483,5 MHz, e 5725 – 5850 MHz, para uso comercial de espalhamento espectral com transmissores sem licença até 1W. Isto levou à produção e uso de equipamentos SS para sistemas de telemetria, redes de comunicação pessoal (PCNs), redes locais sem fio para computadores pessoais, e sistemas de segurança sem fio [Schilling, Pickholtz e Milstein, 1990]. Algumas aplicações de SS comerciais apresentam vantagens em relação a outros sistemas. Por exemplo, um sistema de telefonia celular SS digital (isto é, CDMA) pode acomodar em torno de 1000 usuários por célula, contrastando com o sistema celular analógico (USA) que acomoda 55 usuários por célula [Schilling, Pickholtz and Milstein, 1990]. Na seção 8- 8 é visto um padrão de telefonia celular CDMA que tem sido adotado. Em outra aplicação, radiodifusão estéreo digital usando técnicas SS acomoda até 75 emissoras numa região, usando a faixa de FM, de 88 à 108 MHz [Schilling et al., 1991]. Este é um número maior de emissoras do que o conseguido com as presentes atribuições de FM estéreo analógico; além disso a radiodifusão SS estéreo digital proverá um áudio com uma relação sinal-ruído muito maior para o ouvinte. As limitações de espaço não permitem mais discussões sobre sistemas SS. Para maior estudo neste interessante tópico, o leitor pode recorrer aos livros e papers que foram escritos sobre este assunto [Cooper e McGillem, 1986; Dixon, 1994, MaGill, Natali and Edwards, 1994; Peterson, Ziemer and Borth, 1995].
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