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www.profafguimaraes.net 1 Prof. A.F.Guimarães Física 2 – Questões 5 Questão 1 Uma onda senoidal propaga-se ao longo de uma corda. Um dado ponto da corda move-se desde o deslocamento máximo até o deslocamento zero num intervalo de tempo de 0,2 s. Suponha que o comprimento de onda seja igual a 1,2 m. Determine: (a) o período, (b) a frequência, (c) a velocidade da onda. Resolução: a) Como o intervalo de tempo para o ponto se deslocar do ponto máximo até o zero, podemos concluir que o período vale: 4 0,2 0,8T s= ⋅ = (1.1) Que é o intervalo de tempo para o ponto se deslocar: 1º do máximo para o zero; 2º do zero para o mínimo; 3º do mínimo para o zero e 4º do zero para o máximo. b) A frequência: 11 1 1,25 0,8 s T υ −= = = (1.2) c) A velocidade da onda: 11,2 1,5 0,8 v m s T λ −= = = ⋅ (1.3) Questão 2 Uma onda, cuja frequência é igual a 400 Hz, possui velocidade de fase igual a 300 m∙s-1. (a) Calcule a distância entre dois pontos, sabendo que a diferença de fase entre eles vale 300. (b) Seja de 900 a diferença de fase entre dois deslocamentos produzidos num mesmo ponto; calcule o intervalo de tempo para que isto ocorra. Resolução: a) Previamente, determinemos o comprimento de onda desta onda: 300 400 3 4 v m λ υ λ λ = ⋅ = ⋅ ∴ = (2.1) Considere a figura abaixo como uma onda senoidal: A diferença de fase entre os pontos 1 e 3 é de 3600 (2π Rad), cuja distância é de 0,75 m, de acordo com o resultado de (2.1). Logo, a distância entre dois pontos cuja diferença de fase é de 300 (π/6 Rad) é de λ/12, ou seja: 0,0625 m ou 6,25 cm. b) Se para uma diferença de fase igual a 2π Rad, o intervalo de tempo é de 1/400 = 0,0025 s; então para uma diferença de fase igual a π/2 Rad, o intervalo de tempo correspondente será de 6,25·10-4 s. Questão 3 Escreva a equação de uma onda que se propaga no sentido positivo do eixo Ox, sabendo os seguintes dados: ∼ amplitude = 1,5 cm; ∼ período = 0,04 s; ∼ velocidade = 250 m·s-1; ∼ para x = 0 e t = 0, y = 8 cm. 1 2 3 www.profafguimaraes.net 2 Resolução: Essa onda terá como comprimento de onda o seguinte valor: 250 0,04 10 1000 v T m cm λ λ λ = ⇒ = ∴ = = (3.1) A equação para esta onda pode ser escrita da seguinte forma: 2 2 m x t y y sen T ϕ π λ π = − − (3.2) Agora, para x = 0 e t = 0, temos: ( ) 0 0,8 1,5 32,2 0,18 sen Rad ϕ ϕ π = − ∴ = − ≅ (3.3) Assim, utilizando os resultados de (3.1), (3.3) em (3.2), teremos: 1,5 2 0,09 1000 0,04 x t y sen π = − + (3.4) Questão 4 (a) Um vibrador ligado a uma mola espiral produz uma onda senoidal que se propaga continuamente ao longo da mola. A frequência da fonte de vibração é igual a 20 Hz e a distância entre duas rarefações sucessivas na mola é igual a 20 cm. Calcule a velocidade da onda. (b) O deslocamento longitudinal máximo de uma partícula da mola é igual a 2,5 mm e a onda se move no sentido negativo do eixo Ox. Escreva a equação da onda. Suponha que a fonte da vibração esteja no ponto x = 0 e que nesse ponto o deslocamento no instante t = 0 seja nulo. Resolução: a) Utilizando a frequência e o comprimento de onda, teremos: 1 20 20 400 v v v cm s λ υ − = ⋅ ⇒ = ⋅ ∴ = ⋅ (4.1) b) Tomando os dados do enunciado, juntamente com o resultado de (4.1), teremos: ( ) 11 2 ; 20 2 0,25 0,314 125,7 m x t y y sen s T T y sen x t ϕ π λ π − = + + = ∴ = + (4.2) Questão 5 Uma onda senoidal contínua propaga-se numa corda com velocidade de 50 cm·s-1. Verifica-se que o deslocamento das partículas da corda no ponto x = 10 cm varia com o tempo de acordo com a equação ( )5,0 1,0 4,0y sen t= ⋅ − em cm. A densidade linear da corda é 4,0 g·cm-1. (a) Qual é a frequência da onda? (b) Qual é o comprimento de onda da onda? (c) Escreva a equação geral que dá o deslocamento transversal das partículas da corda em função da posição e do tempo. (d) Calcule a tensão na corda? Resolução: a) Da equação temos: 1 1 2 4 2 2 0,64s s ω πυ πυ υ π − − = ⇒ = ∴ = ≅ (5.1) b) Utilizando a velocidade, e o resultado de (5.1) teremos para o comprimento de onda: 50 0,64 78,1 v cm λ υ λ λ = ⋅ = ⋅ ∴ = (5.2) c) Assim, utilizando o resultado de (5.2), poderemos determinar o número de onda k, logo: 12 0,08k cm π λ −= ≅ (5.3) www.profafguimaraes.net 3 Agora, da equação da onda, temos: 1 0,08 10 1 0,2 k x Rad ϕ ϕ ϕ ⋅ − = ⋅ − = ∴ = − (5.4) De posse dos resultados de (5.3) e (5.4), teremos: ( )5,0 0,08 4,0 0, 2y sen x t= ⋅ − + (5.5) d) Com o valor da velocidade e também da densidade linear, teremos: ( ) 1 2 2 2 50 10 0,40 0,1 T v T T N µ − = ⋅ = ∴ = (5.6) Questão 6 Prove que a inclinação de uma corda, em qualquer ponto, é numericamente igual à razão entre a velocidade da partícula e a velocidade da onda naquele ponto. Resolução: Considere a figura abaixo. Considere um pulso se propagando. Assim, a tangente do ângulo α vale: y y ttg xx t α ∆ ∆ ∆= = ∆∆ ∆ (6.1) Onde Δt é o intervalo de tempo que o pulso leva para percorrer Δx. Aqui, α é o ângulo da reta secante ao pulso. Agora se tomarmos o limite quando o intervalo de tempo tende a zero, a reta secante tenderá para uma reta tangente. E a tangente do ângulo α, tenderá para a razão entre as referidas velocidades instantâneas: 0 y t x y vttg lim x v t α ∆ → ∆ ∆= = ∆ ∆ (6.2) Questão 7 Um aro circular uniforme feito com uma corda no sentido horário, na ausência de gravidade (ver figura). A velocidade tangencial é v0. Determinar a velocidade das ondas que se propagam nessa corda. (Sugestão: A resposta independe do raio do aro e da massa por unidade de comprimento da corda!). Resolução: A força centrípeta sobre o elemento de arco Δl será dada por: 2cpF Tsenα= (7.1) Seja Δm a massa do referido elemento de arco. Assim, a força centrípeta sobre o elemento de arco pode ser expressa por: T T R 2α α α ΔΔΔΔl α ΔΔΔΔyyyy ΔΔΔΔxxxx α www.profafguimaraes.net 4 2 0 cp m v F R ∆ ⋅ = (7.2) Sendo o ângulo α muito pequeno, poderemos fazer a seguinte aproximação: 2 l sen R α α ∆ ≅ = (7.3) Agora utilizando as expressões (7.1), (7.2) e (7.3), teremos: 2 0 2 0 2 2 ; m vl T R R T m v l µ µ ∆ ⋅∆ ⋅ = ∆ = = ∆ (7.4) Mas T µ é o quadrado da velocidade de propagação da onda na corda. Logo, v=v0. Questão 8 Uma corda homogênea de massa m e comprimento L pende do teto. (a) Mostre que a velocidade de propagação de uma onda transversal na corda é função de y, a distância da extremidade inferior, e é dada por v gy=. (b) Mostre que o transcurso do tempo de uma onda transversal que se propaga ao longo da corda é dado por 2t L g= . (c) A massa da corda afeta os resultados de (a) e (b)? Resolução: a) A velocidade de propagação de uma onda em uma corda é dada por: 1 2T v µ = (8.1) Observando a figura abaixo, poderemos concluir: T y gµ= ⋅ ⋅ (8.2) Assim, de (8.1) e (8.2), teremos: 1 2y g v v yg µ µ ⋅ ⋅/= ∴ = / (8.3) b) Para o intervalo de tempo teremos: ( ) 0 1 2 0 1 2 2 2 L L dy dy dt t v yg yg t g L t g = ⇒ ∆ = ∆ = ∴∆ = ∫ (8.4) c) Não. Questão 9 Uma onda transversal senoidal é gerada em uma das extremidades de uma longa corda horizontal mediante uma barra que se desloca para cima e para baixo. Quando esta onda se propaga ao longo da corda, cada uma das partículas desta sobe e desce perpendicularmente à direção do movimento ondulatório. Determinar: (a) A velocidade e a aceleração de uma partícula localizada a 62 cm da extremidade. 0 y T www.profafguimaraes.net 5 (b) Demonstre que a velocidade máxima de uma partícula da corda, pela qual esteja passando uma onda senoidal, é mu y ω= . (c) A energia mecânica de cada partícula é a soma de suas energias cinética e potencial e é sempre igual ao valor máximo de sua energia cinética. Considere um elemento de corda, de massa xµ∆ , e demonstre que a energia por unidade de comprimento da corda é 2 2 2 2l mE yπ µυ= . (d) Mostre finalmente, que a potência média ou média temporal de transmissão de energia, é o produto de El pela velocidade de onda. Dados: ym = 0,25 cm; k = 0,39 cm-1 e ω = 740 s-1 Resolução: (a) Seja a forma geral da onda dada por: ( ) ( )m my y sen kx t y sen k x vtω= − = − (9.1) Sendo y o deslocamento de uma partícula da corda, então, utilizando (9.1), teremos para a velocidade: ( )m y u y cos kx t t ω ω ∂ = = − − ∂ (9.2) E para a aceleração, utilizando (9.2), teremos: ( ) 2 2 2 m y u a y sen kx t t t ω ω ∂ ∂ = = = − − ∂ ∂ (9.3) Substituindo os dados nas expressões de (9.2) e (9.3), teremos: ( )185 24,2 740u cos t= − − (9.4) E ( )413,69 10 24,2 740a sen t= − ⋅ − (9.5) (b) Da expressão de (9.2), o módulo da velocidade máxima ocorre quando ( ) 1sen kx tω− = , logo: máx mu y ω= (9.6) (c) Para um elemento de corda, a energia cinética máxima será dada por: ( )22 2 2 mm x ymu K µ ω∆ = = (9.7) Sendo 2ω πυ= , teremos: 2 2 2 2l m K E y x π µ υ∴ = = ∆ (9.8) (d) A força transversal exercida em um elemento da corda é dada pela seguinte expressão: T y F F x ∂ = − ⋅ ∂ (9.9) Onde F é a tensão da corda. Para a potência teremos: y y P F x t ∂ ∂ = − ⋅ ⋅ ∂ ∂ (9.10) Que é a componente transversal da força multiplicada pela velocidade. Com o auxílio das expressões (9.1) e (9.2), teremos, para (9.10), a seguinte expressão: ( )2 2mP y k Fcos kx tω ω= − (9.11) A média no período é dada por: 1 t T t P Pdt T + = ∫ (9.12) www.profafguimaraes.net 6 Sendo a média de sen2x e cos2x igual a ½, teremos: 2 2 2 2 mP y vπ υ µ= (9.13) Onde ( ) 1 2 Fv µ= . Utilizando as expressões (9.8) e (9.13), podemos concluir: lP E v= ⋅ (9.14) Questão 10 Uma fonte linear emite uma onda que se expande cilindricamente. Supondo que o meio não absorva energia, determine como (a) a intensidade e (b) a amplitude da onda dependem da distância à fonte. Resolução: (a) A relação da intensidade da onda é dada por: P I A = (10.1) Onde I é a intensidade, P a potência e A é a área transversal à direção de propagação da onda. No caso de uma expansão cilíndrica, a área é dada por: 2A r hπ= ⋅ (10.2) Logo, da expressão (10.1) e (10.2), podemos concluir: 1I rα − (10.3) (b) Da expressão (9.13), temos que: 2 mP yα (10.4) Temos também, das expressões (10.1) e (10.4): 2 my Iα (10.5) Logo, de (10.3) teremos: 2 1 1 2 m m y r y r α α − − ∴ (10.6) Questão 11 Duas ondas progressivas possuem a mesma amplitude (ym = 3 cm) e se propagam no mesmo sentido com a mesma velocidade de propagação (v = 15 cm·s-1). As duas ondas possuem o mesmo comprimento de onda (λ = 1,5 cm) e a diferença de fase entre elas é igual a (π/2) radianos. Obtenha a expressão da onda resultante destes dois movimentos oscilatórios. Resolução: Vamos previamente determinar a frequência e o número de onda das duas ondas: 1 1 20 2 2 1,3 v rad s k k cm ω λ ω π π π π λ − − = ⋅ ⇒ = ⋅ = ⇒ = (11.1) Agora podemos escrever a equação das duas ondas: ( )1 2 3 1,3 20 3 1,3 20 2 y sen x t y sen x t π π π π π = − = − − (11.2) Agora da superposição teremos: ( ) ( ) ( ) 1 2 1 2 3 1,3 20 1,3 20 ; 2 1 1 2 2 2 6 cos 1,3 20 4 4 y y sen x t sen x t sena senb sen a b cos a b y y sen x t π π π π π π π π π + = − + − − ± = ± ⋅ ∴ + = ⋅ ⋅ − − ∓ (11.3) www.profafguimaraes.net 7 Questão 12 Determine a amplitude do movimento oscilatório resultante, quando se superpõem dois movimentos senoidais, que possuem o mesmo comprimento de onda e que se propagam com a mesma velocidade. As amplitudes valem 3,0cm e 5,0 cm e a diferença de fase entre as ondas é igual a (π/3) radianos. Resolução: Sejam ( )1 2 5 3 3 y sen kx t e y sen kx t ω π ω = − = − − (12.1) Faremos a seguinte substituição: kx t zω− = (12.2) Assim, utilizando o resultado de (12.2), poderemos escrever as equações de (12.1) da seguinte forma: 1 2 5 3 3 y sen z e y sen z π = = − (12.3) Para a superposição, teremos, utilizando (12.3): 1 2 5 3 3 y y y sen z sen z π = + = + − (12.4) Agora, para obter a amplitude da onda resultante, ou seja, o ponto de máximo, teremos que obter a derivada de (12.4) e tornar nulo o seu valor. Assim, 5 3 3 dy cos z cos z dz π = + − (12.5) Agora, tornando nulo o resultado de (12.5), teremos: 5 3 3 3 3 3 13 cos z cos z cos sen z sen cos z sen z π π = − + − ∴ = (12.6) Utilizando o resultado de (12.6) na relação trigonométrica 2 2 1sen z cos z+ = , teremos: 13 3 3 cos 14 14 sen z e z − = = (12.7) Agora utilizando os resultados de (12.7), em (12.4), teremos: 1 2 13 13 1 3 3 3 5 3 14 14 2 14 2 65 33 98 14 14 14 7 y y y y y cm = + = ⋅ + ⋅ − − = + = ∴ = (12.8) Para provar que o resultado de (12.8) é um máximo, devemos obter a derivada segunda de (12.4) e avaliar o sinal para os valores dados em (12.7). Assim, teremos: 2 2 2 2 2 2 5 3 3 98 0 14 d y sen z sen z y dz d y d y dz dz π= − − − = − = − ∴ < (12.9) Assim, o resultado dado por (12.8) é o máximo para (12.4). Questão 13 Uma fonte S e um detector D de ondas de alta frequência estão no solo à distância d entre si. Verifica-se que uma onda recebida diretamente de S chega a D em fase com a onda refletida por uma camada horizontal situada à altura H. Os www.profafguimaraes.net 8 raios incidentes e refletidos formam ângulos iguais com a camada refletora. Se esta se elevar de uma distância h, nenhum sinal é recebido em D. Despreze a absorção na atmosfera e determine a relação entre d, h, H e o comprimento de onda λ. Resolução: Considere a figura a seguir: Assim, poderemos escrever: ( ) 1 2 2 2 1 2 2 2 4 1 4 2 d a H a H d = + = + (13.1) Para que ocorra uma interferência construtiva no detector D, a diferença de comprimento entre os caminhos d e 2a deve ser igual a um número inteiro de comprimento de ondas. Assim, utilizando o resultado de (13.1), teremos: ( ) 1 2 2 2 2 4 a d n H d d n λ λ − = − − = (13.2) Agora, como a camada horizontal foi deslocada para cima para uma distância H + h, teremos: ( ) ( ) 1 2 2 2 1 2 22 4 1 4 2 d a H h a H h d ′ = + + ′ = + + (13.3) Como ocorre uma interferência destrutiva no detector, nessa situação, a diferença de comprimento entre os caminhos d e 2a’ deve ser uma metade de comprimento de onda a mais do que na primeira situação. Logo, utilizando o resultado de (13.3), teremos: ( ) 1 2 22 1 2 2 1 4 2 a d n H h d d n λ λ ′ − = + + + − = + (13.4) Agora, podemos subtrair do resultado de (13.4) o resultado de (13.2). Assim: ( ) ( ) 1 1 2 22 2 2 2 2 2 2 2 4 4 2 2 4 2 4 H h d H d H h d H d λ λ + + − + = ∴ = + + − + (13.5) Questão 14 Cinco ondas senoidais se propagam no mesmo sentido numa corda vibrante. Todas as ondas possuem a mesma amplitude (ym = 1 cm), o mesmo comprimento de onda (λ = 2 cm) e a mesma velocidade de fase (v = 4 cm·s-1). A diferença de fase entre duas ondas consecutivas é constante (φ = 200). Determine a amplitude e a defasagem da onda resultante em relação à primeira onda. Resolução: Dos dados fornecidos pelo problema teremos: 1 1 1 2 2 2 4 k cm v s s π π λ λ υ ν ω πυ π − − − = = = ⋅ ⇒ = = = (14.1) H h d S D H d/2 a ∙ H+h d/2 a’ ∙ www.profafguimaraes.net 9 Utilizando os resultados de (14.1), poderemos escrever as equações das cinco ondas senoidais serão. ( )1 2 4 ; 4 ; 9 y sen x t y sen x t π π π π π = − = − − 3 4 5 2 4 ; 9 3 4 ; 9 4 4 . 9 y sen x t y sen x t y sen x t π π π π π π π π π = − − = − − = − − (14.2) Somando as duas primeiras equações de (14.2), teremos: 1 2 2 4 18 18 y y cos sen x t π π π π + = − − (14.3) Onde foi utilizada a relação: ( ) ( )1 12 2 2 sen sen sen cosα β α β α β± = ± ∓ (14.4) De forma semelhante, somando as duas últimas equações de (14.2), teremos: 4 5 7 2 4 18 18 y y cos sen x t π π π π + = − − (14.5) Agora utilizando os resultados de (14.3) e (14.5), teremos: 1 2 4 5 2 4 18 18 7 4 18 y y y y cos sen x t sen x t π π π π π π π + + + = − − + − − 1 2 4 5 3 4 18 18 2 4 9 y y y y cos cos sen x t π π π π π ∴ + + + = ⋅ − − (14.6) Agora, utilizando a terceira equação de (14.2) e adicionando ao resultado de (14.6), teremos: ] 1 2 4 5 3 1 2 4 5 3 3 4 18 18 2 2 4 4 9 9 3 4 18 18 2 1 4 9 y y y y y cos cos sen x t sen x t y y y y y cos cos sen x t π π π π π π π π π π π π π + + + + = ⋅ − − + − − ∴ + + + + = + − − (14.7) Logo, para a amplitude, teremos: 3 4 1 18 18 my cos cos π π = + (14.8) E a defasagem, 02 40 9 π φ = = (14.9) Questão 15 Duas cordas de densidade linear μ1 e μ2 são ligadas no ponto x = 0 e esticadas sob tensão F. Uma onda ( )1 1y Asen k x v t= − , na corda de densidade μ1, alcança a junção das duas cordas, na qual a onda é parcialmente refletida e parcialmente transmitida à outra corda. Sejam ( )1 1B senk x v t+ e ( )2 2C senk x v t− essa ondas, respectivamente. (a) Suponha que 2 2 1 1 k v k v ω= = e que o deslocamento do nodo, proveniente das ondas incidente e refletida, seja idêntico ao provocado pela onda transmitida. Prove que A = B + C. (b) Admitindo que, na proximidade do nodo, ambas as cordas tenham a mesma www.profafguimaraes.net 10 inclinação (porquê), ou seja, que dy/dx da corda 1 seja igual a dy/dx da corda 2, mostrar que 2 1 1 2 2 1 1 2 k k v v B A A k k v v − − = = + + Em que condições B é negativo? Resolução: a) Na junção, onde x = 0, teremos: ( ) ( ) ( ) ReInc Ty y y Asen t B sen t C sen t A B C A B C ω ω ω + = − + = − − + = − ∴ = + (15.1) b) Na junção, teremos também: ( ) ( ) ( ) ( )1 1 2 1 1 2 cos cos cos T Inc R dyd y y dx dx Ak t Bk t Ck t Ak Bk Ck ω ω ω + = − + = − + = (15.2) Agora, utilizando o resultado de (15.1) em (15.2), Teremos: ( ) ( ) ( ) 1 1 2 2 1 1 2 1 2 1 2 Ak Bk A B k A k k A v v B B k k v v + = − − − = ∴ = + + (15.3) Logo, para v2 > v1 ⇒ B < 0. Para a proposta desta questão, sendo B > 0, a onda refletida terá uma mudança de fase de 1800 com relação à onda incidente. Questão 16 Considere uma onda estacionária que é a soma de duas ondas que se propagam em direções contrárias e, que a não ser por este fato, são iguais. Mostre que a energia em cada arco da onda estacionária é 2 22 my vπ µ υ . Resolução: Sendo a potência média dada por (9.13), teremos: 2 2 1 2 m E P T P E y v υ π υ µ = ⋅ = ⋅ ∴ = Questão 17 Um arame de alumínio de comprimento l1 = 60,0 cm e de 1,00 x 10-2 cm2 de área transversal está ligado a um arame de aço de mesma área transversal. O fio combinado, que suporta um bloco m de 10,0 kg de massa, é disposto, conforme a figura abaixo, de modo que a distância l2 que vai da junta até a polia, seja de 86,6 cm. Uma fonte externa de frequência variável, produz ondas transversais no arame. (a) Determine a frequência mais baixa de excitação pela qual ondas estacionárias sejam produzidas de maneira que a junta no arame seja um nodo. (b) Qual é o número total de nodos observados nesta frequência, excetuando os dois das extremidades do arame? A densidade do alumínio é de 2,60 g·cm-3 e a do aço, 7,80 g·cm-3. Resolução: a) As frequências naturais de oscilação de um sistema são dadas pela expressão: ; 1, 2,3,... 2 n F n l υ µ = = (17.1)Determinaremos previamente, a densidade linear de cada material. Assim, temos: ; m V A l A V ρ µ ρ= = ⋅ ∴ = ⋅ (17.2) l1 l2 Alumínio Aço m www.profafguimaraes.net 11 Em que A é a área de secção transversal e ρ é a densidade do material. Desta forma, utilizando o resultado de (17.2), e os dados fornecidos, teremos: 5 1 5 1 156 10 , 675,5 10Al Açokg m kg mµ µ − −= ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ (17.3) O bloco de 10 kg oferece para os arames uma força de tração de 98 N. Agora, utilizando a expressão (17.1) e os resultados de (17.3), teremos para as frequências naturais para os arames: 5 3 1 98 1,2 156 10 2,1 10 Al Al Al Al n n s υ υ − − = ⋅ ≅ ⋅ ⋅ (17.4) 5 4 1 98 1,732 675,5 10 6,9 10 Aço Aço Aço Aço n n s υ υ − − = ⋅ ∴ = ⋅ ⋅ (17.5) Dos resultados de (17.4) e (17.5), podemos verificar que se nAl = 1 então nAço ≅ 3. Logo, a frequência mais baixa deve ser igual a 2,1·10-3 s-1. b) Para nAl = 1 teremos para o alumínio, dois nodos, um na parede e outro na junção (conforme exigência da questão). E para nAço = 3 teremos para o aço, quatro nodos, sendo os dois extremos e dois intermediários. Como na junção teremos nodos em comum para o alumínio e para o aço, no total, teremos 5 nodos. Excetuando-se os dois extremos, um na parede e o outro na roldana, ficam apenas 3 nodos.
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