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PE 04 INSERÇÃO DE DUTOS DE AÇO POR MND R.0

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SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
	
	
Tipo do Documento
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
	Código
IT 7.5.1 - 01
	Emissão
09/09/09
	
	Título do Documento
SERVIÇOS PRELIMINARES - LOCAÇÃO E ACOMPANHAMENTO TOPOGRÁFICO
	Revisão
0
	Página
1 de 5
	
	SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO
	
	
Tipo do Documento
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
	Código
PE- 04
	Emissão
12/09/2014
	
	Título do Documento
INSERÇÃO DE DUTOS EM AÇO POR MÉTODO NÃO DESTRUTIVO
	Revisão
00
	Página
7 de 7
	HISTÓRICO DAS REVISÕES
	REVISÃO
	MOTIVO DA ALTERAÇÃO
	DATA
	00
	Elaboração da Instrução de Trabalho
	12/09/2014
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	APROVAÇÃO
	ELABORADOR
	APROVADOR
	OBJETIVO
Este procedimento estabelece as condições para execução de lançamento de dutos de aço pelo Método Não Destrutivo (MND) pela VM Engenharia.
APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se ao contrato de construção e montagem do ramal SILAT firmados entre CEGÁS e VM ENGENHARIA. 
NOTA: Caso seja necessário utilizar metodologia diferente de algum item deste procedimento, deve ser elaborada uma instrução de trabalho específica.
DOCUMENTOS DE REFERENCIA
ABNT NBR 15280-2:2005 – Dutos Terrestres – Parte 2: Construção e Montagem;
ABNT NBR 12712:2002 – Projeto de sistemas de transmissão e distribuição de gás combustível;
RECURÇOS
Materiais
N/A;
Ferramentas
Sistema de Navegação (F5)
Sondas
Trena
Estação
Equipamentos
Caminhão Munck 
Caminhão Prancha
Caminhão Pipa 10.000 litros
Caminhão Sugador 10.000 litros
Perfuratriz D36x50
Bombas
Tanques
Geradores
Ferramentas de Perfuração (Cabeças de Arraste, Cabeças de Perfuração, Alargadores, destorcedores)
METODOS EXECUTIVOS
Cruzamentos e Travessias
Fazer as verificações topográficas e fixação da cota do projeto antes do início;
Devem existir, no mínimo, 0,30 m de afastamento entre qualquer gasoduto enterrado e outras instalações subterrâneas não-integrantes do gasoduto. Quando tal afastamento não puder ser conseguido, devem ser tomados cuidados, tais como encamisamento, instalação de material separador ou colocação de suportes, no sentido de se proteger o gasoduto;
Quando da existência de linhas de alta-tensão aéreas, subterrâneas ou aterramentos de tais linhas, ao longo do caminhamento do gasoduto, deve ser previsto afastamento compatível com as características das linhas de transmissão.
No cruzamento de linhas elétricas de transmissão, o duto deve, preferencialmente, passar perpendicular à linha, no centro do vão entre duas torres, sem interferir com o ponto de aterramento
Os projetos de cruzamento e travessias requerem estudos e análises específicas, e ainda a prévia autorização (se necessária) dos órgãos competentes.
Deve ser verificado da necessidade de execução de batimetria e sondagens.
A distância mínima entre a superfície da rodovia e o topo do duto, ou tubo-camisa, instalados a céu aberto ou por processo não-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, deve ser de no mínimo 1,20 m
A distância mínima entre o nível da base dos trilhos da ferrovia e o topo do duto, ou tubo-camisa, instalados a céu aberto ou por processo não-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, deve ser de no mínimo 1,40 m
A sobrecarga de tráfego transmitida ao duto através do solo não necessita ser considerada em qualquer instalação com profundidade de enterramento superior a 3,00 m.
Antes da execução do cruzamento ou travessia 100% das soldas em tubulações devem ser inspecionadas devem atender aos padrões de aceitabilidade da API 1104, quando for possível, mas em nenhum caso menos de 90%.
Os gasodutos devem ser ensaiados por, no mínimo, 2 h na pressão de ensaio, após sua construção e antes do cruzamento o gasoduto deve ser ensaiado com 1,5 vez a máxima pressão de operação.
Elaboração do Plano de Furo
Realizar a verificação e marcação das interferências em campo de posse do projeto executivo. Deverá ser gerado registro de mapeamento de interferências (RG-PE-029-001) constatando as medições das utilidades subterrâneas tais como: poços de visitação, drenos de água pluvial, caixas telefonia, caixas de hidrantes, caixas de válvulas e caixas de passagem no local da perfuração e posterior marcação com estacas de madeira e/ou pintura no solo.
A equipe de topografia deverá realizar a locação e marcação do estaqueamento do projeto através dos marcos de partida georeferenciados fornecidos pelo cliente.
Deve estar anexo ao plano de furo também os fatores externos que podem vir influenciar a execução dos trabalhos assim como autorização de interdição de trânsito, alvará da prefeitura ou qualquer licença para execução do serviço.
Deve ser analisado e observado no plano de furo as condições de tráfego, entradas e saídas de acesso de veículos, estado de conservação do pavimento e outras interferências físicas que possam intervir no desempenho do serviço.
Execução do Furo Piloto
O Técnico de segurança do trabalho de posse do projeto de sinalização e cópia do croqui de posicionamento de máquinas e equipamentos realizará previamente a sinalização das vias onde haverá a perfuração direcional.
O Supervisor de furo de posse do plano de furo verificado pelo Coordenador da Qualidade e validado pelo cliente realizará o posicionamento da máquina e equipamentos, com auxílio do Técnico de segurança do trabalho e realização do isolamento da área a ser trabalhada.
Com a determinação do local onde serão dispostos os equipamentos pelo plano de furo, o próximo passo será a execução da ancoragem do equipamento no solo que servirá como apoio e reação dos esforços que serão absorvidos no momento da perfuração e no “puxamento” da coluna de tubos.
O Procedimento seguinte é a abertura de duas valas, uma de entrada e outra de saída da ferramenta de perfuração. A distância entre essas duas valas deverá ser determinada pelo tamanho da coluna de tubos a ser inserida e estará determinado no plano de furo. As dimensões das valas devem ser conforme PE-VM-007 - Procedimento de Abertura, preparação e Proteção de Vala.
A máquina perfuratriz deverá ser posicionada de forma que haja o mínimo de movimentação da mesma e o máximo aproveitamento das valas já abertas de acordo com o plano de furo.
A direção e profundidade são controladas através de um instrumento receptor (F5), que capta ondas de rádio emitidas por uma fonte transmissora (sonda) instalada no corpo da ferramenta de perfuração, que acusa continuamente a direção e a profundidade do furo. A calibração é feita imediatamente antes da realização da perfuração. O navegador posiciona a sonda (Transmissor) a uma distância de 3,18m do F5 (Receptor) utilizando uma trena calibrada e realiza a calibração do sistema de navegação conforme ilustração abaixo:
Com 3,18 metros de distância entre Digitrak e fonte de emissão de ondas, o Digitrak deve ser ajustado para a leitura de 3,18m 
A perfuração se estabelece pelos movimentos simultâneos de avanço linear e rotação do conjunto haste/sonda, ao mesmo tempo em que a lama bentonítica perfura hidraulicamente o solo, lubrifica a passagem das hastes e reveste e consolida o micro túnel, para não ocorrer seu desmoronamento. Conforme a perfuração avança, novas hastes são roscadas a esta linha perfuratriz.
O Navegador segue a sonda identificando sua posição e dando as devidas orientações ao Operador de Perfuração, que realiza as devidas correções de trajetória. Isto é possível interrompendo-se o giro da sonda, e prosseguindo o avanço. O formato biselado da sonda e a direção dos jatos da lama provocam seu desvio para o rumo desejado. 
Atenção especial deve ser dada para solos “macios”, pois a resposta da sonda à mudança de direção pode ser lenta, prejudicando ou modificando o perfil do furo em relação ao previsto.
O Navegador deverá seguir a orientaçãodo plano de furo e realizar o registro eletrônico do furo no equipamento F5 e ao mesmo tempo realizar o registro de furo manual.
Será permitida uma variação com relação ao plano de furo de até + ou -20 cm. Variações superiores a essa deve ser autorizada pelo fiscal em campo, através da assinatura do mesmo no registro de furo direcional.
Quando no momento da perfuração for percebida uma interferência não cadastrada no plano de furo o Navegador e/ou Operador deverá parar imediatamente o furo e comunicar ao Supervisor de furo a ocorrência e o mesmo deverá solicitar a autorização da fiscalização para mudança da orientação do furo naquele ponto. 
O excesso de fluido de perfuração deverá ser removido das valas de acesso e saída com a utilização do caminhão “sugador”, devendo ser evitado o derrame deste material na pista de rolamento, passeio, canteiro ou jardins. 
A mistura do fluído de perfuração é feito pelos ajudantes de MND, em um sistema de tanque/bomba de fluidos em circuito fechado (Misturador). Todos os dados de consumo de material de fluido devem constar no registro de furo direcional.
Alargamento do Furo Piloto
Após a passagem da sonda, constituindo o furo piloto de aproximadamente 2 polegadas, esta é substituída por uma broca escareadora/alargadora que também possui bicos injetores de lama bentonítica. Neste caso, em função do diâmetro do escareador e do tubo a ser instalado (DN. 10” – jaquetado), deverá ter as seguintes situações: 
O escareador é suficiente para criar um furo adequado à passagem do tubo de AÇO (furo deve ser aproximadamente 50 % maior que o diâmetro do tubo DN.10” jaquetado). Neste caso, será executado os pré-alargamentos com escareador nos DN´s 8”, 14”, 18” e 21”.
A execução dos pré-alargamentos são feitos com a instalação de hastes de perfuração na outra extremidade do escareador de forma tal que ao atingir a vala de entrada pode-se repetir o processo de alargamento, tantas vezes quanto necessárias.
Concluída a etapa anterior, prende-se o tubo de AÇO jaquetado ao escareador de 18”, através de uma conexão que não transmite rotação à tubulação (destorcedor), e começa-se a puxar a haste de volta promovendo simultaneamente a lubrificação do furo e inserção do tubo de AÇO 10” jaquetado.
Quando o intervalo entre o último alargamento e a puxada da tubulação for superior a 12 h, deverá ser realizado novamente o último alargamento
Instalação do Duto
Nesse caso, deverá ser aberta uma vala na dimensão da coluna de tubos de AÇO jaquetado, observando-se para que a mesma esteja nivelada, ou seja sem inclinação, em relação ao túnel executado. O tubo de AÇO jaquetado deverá ser colocado diretamente no solo.
Cuidados devem ser tomados com a sincronização das velocidades com a velocidade do “Arraste” da coluna.
Para a conexão da coluna montada com as hastes de perfuração, alguns elementos são utilizados, tais como:
Cabeça de arraste (“puxamento”), confeccionada com o diâmetro igual ao do duto (10”);
Ao mesmo tempo em que a soldagem estiver sendo concluída executa-se o nivelamento do terreno para entrada da tubulação, com dimensões pré-determinadas em função da topográfica do terreno, conforme plano de furo;
Iniciam-se as operações de instalação do duto no sentido inverso da perfuração. O controle será feito pelo operador através do painel da cabine de controle que permite monitorar todos os passos da instalação do duto.
Para diminuir o atrito da tubulação no momento do ¨Puxamento¨ do tubo é necessário equilibrar a coluna (tubulação) dentro do túnel que estará cheio de bentonita;
A coluna de tubos a ser arrastada deverá estar posicionada e alinhadas de maneira que toda tubulação esteja apoiada diminuindo assim o esforço do ¨Puxamento¨.
Como a coluna terá 70m (setenta), o tempo de “puxamento” pode variar, porém não deve ter paralisações quando da execução desta fase. O duto deve ser puxado continuamente de maneira que o mesmo sempre esteja em movimento exceto na retirada das hastes; qualquer paralisação durante esse processo pode colocar em risco a operação.
Grande parte da quantidade de lama de bentonita que se encontra no interior do túnel será expelida na medida em que o duto vai sendo puxado. Dependendo da topografia a saída da lama pode ocorrer em maior volume ao lado da máquina ou ao lado do tubo; 
Finalmente com a chegada do duto no ponto do inicio da perfuração, o trabalho estará realizado. Em seguida procedem-se a retirada e desmontagem das ferramentas para que se permita a continuidade dos fechamentos da tubulação (Tie-In).
Recolhimento do Equipamento de Perfuração
O carregamento da máquina de perfuração no caminhão prancha deverá ser realizado de ré, de forma que o operador da máquina se posicione na parte superior da rampa, evitando que a máquina venha a cair sob o operador em caso de tombamento.
REQUISITOS DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE
Utilizar para esta atividade: bota de segurança, capacete de segurança, protetor auricular, luva e uniforme;
Os operadores de MND e os ajudantes que por ventura estiverem auxiliando na movimentação das hastes de perfuração deverão estar utilizando botas contra descargas elétricas;
As máquinas de perfuração deverão estar providas de dispositivo de aterramento.
Se houver valas e/ou cavas e taludes, estes devem ser sinalizados e protegidos para evitar queda de pessoas, estabilizados a cada caso, com uso de rampas ou estavas prancha ou uso de painéis metálicos.
As placas de sinalização de trânsito devem estar posicionadas de forma a proporcionar visualização aos condutores de veículos de forma que seja observada a movimentação nas vias.
Antes de iniciar os processos de perfuração, a máquina deverá estar devidamente isolada com tapumes e cerquites;
Deve ser utilizada sinalização de segurança para melhor visualização dos envolvidos na atividade. movimentação de máquinas e equipamentos os operadores e motoristas não devem fazer uso de aparelhos como celulares;
Verificar a seleção do material utilizado na atividade, isentando-o de material estranho (madeira, detrito, plástico), impurezas e material orgânico;
Verificar o equipamento em serviço para que não haja vazamentos. Se necessário, usar lona a fim de evitar o derrame de material no solo;
REGISTROS
Os registros serão elaborados pelo inspetor de dutos. Segue abaixo relação dos registros que devem ser emitidos:
- Registro de Perfuração direcional: RG-PE-04-001
ANEXOS
 Registro de Perfuração direcional: RG-PE-04-001
É proibida a divulgação ou a reprodução total ou parcial deste documento sem a aprovação da Diretoria da VM Engenharia.

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