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DIREITO_ADMINISTRATIVO_3_ano_de_Direito (1).docx

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DIREITO ADMINISTRATIVO
Cláudio Mendonça Braga
cmbraga@aasp.org.br
14/02/2014
O Direito Administrativo trata da atividade administrativa exercida pelo Estado.
O Estado surge de forma absolutista, tudo o que o Rei causa é vontade de Deus.
O Rei não erra.
O Direito Administrativo tem relação com o Estado.
A Revolução Francesa e a Independência dos EUA são oriundos do Constitucionalismo. (Separação dos poderes, Direitos fundamentais).
O Brasil tem o Estado no cerne de tudo. 
O Direito administrativo se concretizou no Brasil no séc. XIX por influência da França.
Em 1819 surge na frança e 1856 no Brasil.
Após o absolutismo a autoridade é limitada pelas leis e o povo adquire liberdade.
21/02/2014
O Direito administrativo não é codificado, sendo assim regido por leis espaças.
Sistemas administrativos 
Contencioso Administrativo (França)
Há dualidade na jurisdição, uma vez que há um judiciário especializado em julgar processos onde os entes administrativo são parte.
Foi importante para delimitar o campo administrativo, pois foram se solidificando os assuntos que deveriam ser do contencioso administrativo.
Jurisdição UNA (Brasil) 
A Constituição determina que ninguém será privado de acesso ao judiciário.
No esporte primeiro terá que esgotar todas as alternativas no STJD para depois ir na justiça comum, isso apenas adia a ida à justiça comum e não impede.
Conceito
Heli Lopes Meireles
Conjunto harmônico de princípios jurídicos, que regem órgãos, agentes e atividades, atividades públicas tendentes a concretizar as finalidades do Estado.
Maria Silva
É um ramo de Direito Público que tem por objeto órgão, agentes e pessoas jurídicas adm que integram a administração pública para atingir o interesse público.
Marcel Justin Filho
Conjunto de normas que são usadas para efetivação de direitos fundamentais.
Finalidade
Se rege pela supremacia do interesse público.
Princípios do Direito Administrativo
CF, art. 37, caput “LIMPE”
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:”
Princípio da legalidade: art. 5º, II. “II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;” a legalidade é estrita visto que a administração pública só faz aquilo que está presente em lei.
07/03/14
Princípio da impessoalidade: se divide em dois aspectos principais. Objetividade do atendimento das necessidades, ou seja, tratar os administrados de forma impessoal, isonômica. Vedação de promoção pessoal
Art. 37,§1º 
Tudo que é divulgado pela Administração pública não pode ter símbolo que identifique ou qualifique alguém.
“§ 1.º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.
Princípio da Moralidade: atuação segundo padrões éticos de boa-fé. Por essa razão existem punições por atos de improbidade administrativa. 
Princípio da Publicidade: Divulgação dos atos administrativos.
Os administradores precisam se comunicar com os administrados.
Lei 12.527/2011 – lei de acesso à informação.
Princípio da Eficiência: fazer mais com menos, inserir princípios voltados para o fim e não para o meio. Tem que cumprir a contento as suas tarefas e atribuições.
Entidade ou ente: pessoa jurídica, podendo ser de direito público ou privado
Órgão: Elemento Despersonalizado, é uma parte da entidade em que cada um tem uma função específica.
Uma entidade política (União, Estado, Município ou Distrito Federal).
	União
	PRESIDENTE
	MEC – Ministério da Educação
	MD – Ministério da Defesa
	MF – Ministério da Fazenda
	MME – Ministério das Minas e Energias
A transferência de competência entre os órgãos da uma entidade chama desconcentração, sem a perda de hierarquia.
A Transferência de competência para outras empresas com personalidade jurídica, chama-se descentralização.
Administração Pública DIREITA: pessoas Políticas. União, estado, município e distrito federal. (entidades públicas)
AP INDIRETA:
A OAB não é autarquia.
Autarquias – direito público. Possui o mesmo regime jurídico daquela que a cria. A responsabilidade é objetiva. Possui as mesmas prerrogativas processuais da Fazenda Pública. (presta atividade típica do ESTADO)
Fundação pública – direito privado/público. Se ela for de direito público terá o mesmo regime da autarquia. Se for de direito Privado terá a criação autorizada por lei.
Empresas públicas – direito privado. 
Sociedades de economia mista – direito privado
	
	Empresa Pública
	Sociedades de economia mista
	Capital
	Público
	Público e Privado
	Forma de Organização
	Qualquer forma admitida na lei
	Sempre S/A
	Juízo (art. 109, CF)
	Justiça Federal
	Justiça Estadual
As Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista podem prestar serviços públicos ou atividade econômica.
Ex.: atividade econômica – bancos (Banespa, Nossa Caixa Nosso Banco...). Serviços Públicos – Correios, INFRAERO, METRÔ.
Características iguais entre as duas: são pessoas jurídicas de Direito Privado, mas tem por conta das peculiaridades, aspectos de Direito Público, como por exemplo ter seleção por concurso público para trabalhar, porém são celetistas. 
Art. 37, § 6º, CF. – não se aplica ao banco do Brasil. No caso de um assalto neste banco, teria responsabilidade objetiva, por força do código civil.
Quando explorar atividade econômica, não poderá ter benefícios que não possui em empresas privadas, pois concorrem no mercado.
Quando prestam serviço público precisam fazer licitação. Porém, quando forem de atividade econômica, tem de fazer licitação para atividades meio. (contratar serviço de limpeza,comprar papel), por sua vez, para as atividades fim não precisa de licitação.
Serão extintas apenas por força de lei.
Associações públicas (consórcios)
Todos possuem personalidade jurídica própria, são criadas por lei ou possuem a criação autorizada por lei.
As empresas estatais são criadas por registro mas são autorizadas por lei.
Todas precisam ter uma finalidade específica e o Ministério deve fiscalizar.
São todas fiscalizadas pelos tribunais de contas.
a) autarquias;
 b) empresas públicas;
 c) sociedades de economia mista;
 d) fundações públicas.
 
“Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II – os direitos dos usuários;
III – política tarifária;
IV – a obrigação de manter serviço adequado”.
DECRETO LEI 200/1967 – dá ideia que há hierarquia entre os entes públicos, porém não há hierarquia. (ESTUDAR A LEI)
“Art. 4º A administração federal compreende: (serve para todos os entes públicos).
 I - a administração direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos ministérios;
 II - a administração indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
a) autarquias; 
 b) empresas públicas;
 c) sociedades de economia mista;
 d) fundações públicas.
 Parágrafo único. As entidades compreendidas na administração indireta vinculam-se ao ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade”.
14/03/14
Autarquias em regime especial: maior grau de autonomia
- mandato fixo para os seus dirigentes. Exemplo: Universidades públicas, Conselhos de classe, Agências Reguladoras.
Como é escolhidoum reitor de universidade pública?
Presta concurso para ser professor e para se tornar reitor deverá passar por uma eleição entre os alunos, professores e técnicos administrativos. Uma lista tríplice é enviada ao chefe de estado para que ele escolha.
As agências reguladoras, servem para regular uma área, pois são mais específicas e possuem poder normativo que determinam os aspectos técnicos para aferir a melhor forma de fornecimento de determinado serviço.
Consórcios Públicos: Lei 11.107/2005
Personalidade jurídica de direito público (associação pública) ou privado.
Participação de entes de níveis diferentes (consórcio de município com estado, não pode consórcio da União com o Município sem participação do estado) ex.: APO (jogos Olímpicos e os Paraolímpico) 
Quando há um consórcio entre os 3 entes (U, E e M) a lei que criada será das 3, eles farão primeiro um protocolo para determinar os itens e a lei de criação será dos 3 e será denominada entidade transfederativa.
21/03/14
Atos Administrativos
Ato jurídico (CIVIL) – através desse conceito, cria-se o ato administrativo.
É toda a manifestação unilateral de vontade da adm pública que nessa qualidade deseja adquirir, modificar, extinguir direitos para o Estado ou seus servidores. Ex.: nomeação de servidor.
Declaração do estado ou de alguém que o represente.
ELEMENTOS / REQUISITOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS – Lei de Ação Popular 4717/1965, art. 2º
A LEI de ação popular é prevista pelo Estado para anular ato lesivo.
Qualquer cidadão pode impor uma ação popular.
Ato lesivo – ato viciado
Art. 2.º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:
				a) incompetência;
				b) vício de forma;
				c) ilegalidade do objeto;
				d) inexistência dos motivos;
				e) desvio de finalidade.
Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:
				a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou;
				b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;
				c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;
				d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;
				e) o desvio da finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
Competência – aquele a quem se concede o poder de praticar o ato. (diretor, presidente)
Objeto (previsto na lei) – precisa estar prevista na lei. Efeito jurídico imediato. (meio)
Forma – formalidades para produção do ato. (exteriorização do ato e formalidade para executar). (portaria, despacho...).
Finalidade (o interesse público norteia) – precisa ter a finalidade prevista. (resultado mediato procurado/interesse público). (desenvolvimento de atividade...).
Motivo – materialmente existente. (de fato e de direito para a produção do fato)
Fato – justificativa (necessidade que gerou o ato)
Direito – legislação 
11/04/14
Classificação dos Atos Administrativos
Destinatários 
Gerais: é aquele produzido para atingir um número indefinido de pessoas. Ex.: ato que define o horário de funcionamento do fórum.
Individuais: destinatário certo. Ex.: CNH
Alcance 
Internos: destinado para a estrutura interna da ADM. Ex.: organização do cartório.
Externos: destinado à estrutura externa da ADM. Ex.: normas de trânsito.
Objeto: 
De império: decorrem de uma posição de prerrogativa da ADM sobre o administrado. Ato de direito público.
De gestão: pé de igualdade jurídica com o administrado. Ato de direito privado.
De expediente: atos para rotina interna, preparatório para outro ato administrativo. Ex.: sentença.
Formação
Simples: formado por uma declaração unitária de vontade.
Complexo: mais de uma declaração unitária de vontade.
Composto: uma declaração unitária de vontade, mas depende de uma verificação, ratificação ou ciência de algum agente ou órgão.
Regramento: 
Vinculado: diante de uma determinada situação a lei determina apenas uma forma de comportamento. ex.: aposentadoria compulsória (70 anos). Licença a ato vinculado.
Discricionário: diante de uma determinada situação, a lei da uma margem de escolha, tendo que agir dentro do limite estabelecido. (margem de escolha “a”, “b” ou “c”). (oportunidade e conveniência) ex.: quando para um ato é determinada a aplicação de uma multa, em que há variação no valor (de x a Y). mérito do ato administrativo – é o aspecto do ato adm sujeito a discricionariedade. Analisar e avaliar/sopesar os motivos para escolher o objeto.
Elementos do ato
	Vinculado
	Discricionário
	Elemento
	V
	V
	Competência 
	V
	D
	Objeto
	V
	V
	Forma
	V
	D
	Motivo
	V
	V
	Finalidade 
Judiciário não analisará o mérito, porém é possível o judiciário anular uma discricionariedade levando em consideração a proporção, o judiciário não determinará o que deverá ser aplicado e sim remeter à administração, para que essa o faça.
Mérito é escolha política da adm, foi eleito para que determine o ato.
25/04/14
EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO
Cumprimento dos efeitos (validade da CNH, quando acaba a validade o ato se extingue)
Desaparecimento 
Sujeito (ausência) morte do titular da CNH.
Objeto – desastre natural que destrói um bem que estava tombado
Renúncia – o titular o ato renuncia ao direito.
Retirada 
Invalidação/anulação: o ato foi expedido de forma contrária à Lei (ilegalidade). O ato vinculado pode ser anulado.
Revogação: motivos de oportunidade e conveniência. (discricionariedade). Ato vinculado não poderá ser revogado.
Cassação: retirada do ato administrativo, por descumprimento de deveres por parte do beneficiário do ato. Ex.: quando a carteira de motorista é cassada. 
Caducidade: retirada do ato administrativo, por conta de lei posterior que o torne ilegal.
Contraposição: retirada da validade de um ato pela edição de ato de natureza diferente, mas logicamente contraposto a ele. (ato de exoneração)
Súmula STF 472
 Lei 9784/99 art.55
	
	Anulação
	Revogação
	Motivo
	Ilegalidade 
	Oportunidade e conveniência 
	Efeitos 
	Ex tunc
	Ex nunc
	Competência
	Administração Pública / Poder Judiciário
	Administração Pública
Atos que possuírem defeitos sanáveis poderão ser convalidados.
09/05/14
Lei 9784/1999
Art.2º contraditório/ampla defesa.
Qualquer processo administrativo o interessado tem direito ao contraditório e ampla defesa.
Agentes Públicos
Mesário é agente público, no exercício.
Aspecto pessoal da Administração Pública.
Agentes políticos
Mandante eletivo
Ministros, secretários, conselheiro tutelar. 
Servidores públicos
Estatutários – ocupa cargo – Regido pela lei do estatutário
Não aplica subsidiariamente a CLT, exceto em caso pontuais, o qual caberá ao que couber. Não possui FGTS. Há estabilidade.
União: Lei 8112/90
Estado de São Paulo: 10.261/68
Município de São Paulo: 8.989/79
Celetista – ocupa emprego. Empregado público, é regido pelo regime da CLT híbrido, ou seja, há regras do direito público. Não há estabilidade, mas possui FGTS.
Temporários – exerce função. Lei 8745/93. Faz um processo seletivo sem as formalidades de um concurso público.
Acesso: concurso público
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
II - a investidura em cargo ou emprego público dependede aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos(pontuação extra por condições que o candidato preenche), de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;”
Exoneração não é punição.
O servidor não pede demissão e sim exoneração.
Quando o servidor público é exonerado sem motivo, haverá indenização de um salário por ano trabalhado, como no caso do FGTS.
A discriminação existente para assumir o cargo só será lícita se tiver relação com a atividade exercida, mesmo que seja por sexo.
Militares
Marinha
Exército
Aeronáutica 
Particulares em colaboração da Administração Pública
Por requisição – requisição da própria adm (jurados mesários)
Por delegação – delegação do Estado (tradutor juramento)
Gestor de negócios – espontâneo
Funcionário de fato, ou seja, do agente público putativo – 
Se um agente que deveria estar aposentado e praticar atos, não serão nulos os atos.
O agente que é aposentado com data retroativa, recebe o valor da remuneração é a título de indenização.
23/05/14
Quando uma pessoa passar em um concurso público, durante o prazo de vigência, não poderá ser preterido, ou seja, ser ultrapassado, a nomeação precisa ser conforme a ordem de classificação.
Dentro das vagas que foram determinadas para a realização do concurso público todas precisam ser preenchidas, salvo no caso de não terem sido aprovados o total de candidatos em relação ás vagas, como ocorre no caso do concurso para magistrado.
Estabilidade 
Art. 41 CF
“Art. 41. São estáveis após 3 (três) anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
	§ 1.º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa
§ 2.º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
§ 3.º Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
§ 4.º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade”.
- após 3 anos
- cargo de provimento efetivo, que decorre de concurso público
Quem tiver cargo de comissão NÃO tem estabilidade.
A Lei de responsabilidade fiscal, Lei Complementar 101/2000, fixa quanto cada ente pode gastar com os servidores. Art. 169 da CF.
Esta lei estabelece limites, se ultrapassar serão cortados os cargos de comissão e cargos de confiança, se ainda sim não atingir ao limite, serão exonerados os não estáveis, se persistir o alto orçamento, serão exonerados os estáveis (tendo para isso critério na CF para a escolha).
“Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
§ 3.º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:
I - redução em pelo menos 20% (vinte por cento) das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;
II - exoneração dos servidores não estáveis.
§ 4.º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.
§ 5.º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.
§ 6.º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de 4 (quatro) anos.”
VITALICIEDADE 
Apenas perde a vitaliciedade por sentença transitado em julgado.
- Magistrado (após 2 anos) art. 95
“Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;”
- Membro do Ministério público
- Membros dos Tribunais de Contas
SISTEMA REMUNERATÓRIO
Subsídios: parcela única. 
“Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.
§ 4.º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI”.
Vencimentos: tem uma parte fixa, chamada vencimento + uma parte variável (vantagens pecuniárias)
Adicionais: objetivo (tempo de serviço) 
Gratificações: subjetivo (desempenho) 
2º SEMESTRE
Início do 2º Semestre									22.8.14
Evolução da história do Direito.
Responsabilidade do Estado
 1. Introdução
 A teoria do órgão público, também chamada de teoria da imputação, determina que a pessoa jurídica pública manifesta sua vontade por meio de órgãos, titularizados pelos agentes públicos (pessoas físicas) de acordo com a organização interna.
 Dessa maneira, a atuação ou omissão do agente público é atribuída ao Estado, que responderá pelos danos materiais ou morais causados aos particulares.
 Essa responsabilização denomina-se extracontratual ou aquiliana, pois não está fundamentada em violação de cláusulas contratuais, mas em virtude da relação jurídica geral estabelecida entre o Estado e o particular.
 A base constitucional para o estudo do tema será o art. 37, § 6º, da Constituição Federal, que impõe ao Estado a obrigação de compor os danos causados aos terceiros pelos agentes públicos no exercício de suas funções, nos seguintes termos:
 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
(Responsabilidade civil objetiva do Estado (detento morto dentro da cela, o estado responde objetivamente, pois o Estado tem o dever de zelar pela integridade física do preso. Se houver dolo ou culpa do agente a responsabilidade é subjetiva, então o Estado tem o direito de regresso)
P.J.D.P: União, Estados, Municípios, Distrito Federal, Autarquias e Fundações Públicas
P.J.D.P.P.S.: Correios, Viação de ônibus.
 No âmbito da legislação ordinária, seguindoo mandamento constitucional, o art. 43 do Código Civil estabelece que as pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que, nessa qualidade, causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
 2. Conceito
 A responsabilidade extracontratual do Estado pode ser definida como aquela que impõe ao Estado a obrigação de indenizar os danos causados aos particulares pelos agentes públicos, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las.
 Essa obrigação é meramente patrimonial e não se confunde com a criminal e administrativa imputada ao agente público.
 3. Histórico das teorias
 Ao longo do tempo, várias teorias foram elaboradas sobre o tema, passando-se da irresponsabilidade para a responsabilização subjetiva e, posteriormente, para a teoria objetiva.
 Como não existe uniformidade de nomenclatura entre os autores, a nossa proposta é baseada nas seguintes teorias: da irresponsabilidade, civilistas e publicistas (DI PIETRO, 2010, p. 524).
 3.1 Teoria da irresponsabilidade
 Essa teoria, baseada na época dos Estados soberanos, adota o entendimento de que o Estado nunca erra, logo nunca deve ser responsabilizado. Fundamenta-se na ideia de soberania do Estado e nos princípios do the king can do no wrong e Le roi ne peut mal fairei, ou seja, o rei não pode errar e não pode fazer mal.
 Por razões práticas, essa teoria deixou de existir, haja vista a amplitude dos danos causados à Administração, crescente com o desenvolvimento de sua ação e o poder de seus meios, o que tornou a reparação do dano uma necessidade social.
 
 Irresponsabilidade do Estado, pois as leis derivavam de Deus. O rei não era, não havia responsabilidade dos atos do Rei, na era do absolutismo, quando seus atos atingiam seus subordinados.
 
 Isso muda com a revolução francesa e outras revoluções como a Americana.
Esse direito é chamado de Direito canônico (antes do século XIX).
 3.2 Teorias civilistas
Teoria Civilista (Sec. XIX): começa a distinção entre atos de império (ato da administração de superioridade quanto aos indivíduos, não responderia pelos seus atos) e atos de gestão (ato que administração pratica).
 3.2.1 Teoria dos atos de império e de gestão
 Após a superação da teoria da irresponsabilidade, os Estados passaram a adotar teorias civilistas para basear a sua responsabilização, apoiando-se na ideia de culpa e dos princípios de Direito Civil.
 A primeira dessas teorias é a que diferenciava os atos de império e de gestão. Os atos de império eram aqueles praticados pelo Estado com prerrogativas e privilégios, sendo regidos por um direito especial e não sujeitos a autorização judicial. Os atos de gestão seriam os praticados em patamar de igualdade com os particulares.
 Essa teoria distinguia a pessoa do rei (que continuava não sendo responsabilizado) da pessoa do Estado, que poderia ser responsabilizado nos casos de atos de gestão.
A teoria subjetiva baseia-se na culpa civil, e, para sua configuração no Direito Administrativo, são necessários os seguintes requisitos: omissão do Estado, dano, nexo causal e culpa ou dolo.
 3.3 Teorias publicistas
 3.3.1 Teoria da culpa administrativa
 A teoria da culpa administrativa, também denominada culpa do serviço ou do acidente administrativo, faz distinção entre a culpa do agente público e a culpa anônima do serviço público.
 Para essa teoria, não se identifica o agente, e sim o fato de o serviço ter funcionado mal, atrasado ou até mesmo não ter funcionado, incidindo, então, a responsabilidade do Estado.
 O caso prático que apoiou essa teoria é o chamado arresto Blanco. Tratou-se de uma indenização movida por um pai que teve sua filha, de nome Agnes Blanco, atropelada por um vagonete da Companhia Nacional de Fumo, na cidade de Bordeaux, na França. O Tribunal de Conflitos entendeu que o caso deveria se submeter à jurisdição administrativa e que a responsabilidade decorria do funcionamento do serviço público.
 Essa teoria exige que o particular, além de demonstrar o dano, comprove uma das seguintes situações: mau funcionamento, retardamento ou omissão do Estado.
 3.3.2 Teoria objetiva
 A teoria objetiva, conhecida também como teoria do risco, exclui o elemento subjetivo (culpa ou dolo) dentre os seus requisitos, sendo que para sua caracterização não há a necessidade de verificar se o serviço funcionou mal, foi retardado ou não funcionou.
 Essa teoria comporta duas modalidades:
 Teoria do risco integral
 Por essa teoria, o Estado responderá em todas as hipóteses possíveis, inclusive nos casos de força maior, culpa exclusiva da vítima e caso fortuito. A aplicação dessa teoria leva à ideia do Estado como segurador universal.
 Há quem sustente que essa teoria é aplicável nas hipóteses de dano ambiental e de dano nuclear. No entanto, perfilhamos do entendimento daqueles que consideram que, nesses casos, a responsabilidade é objetiva na modalidade do risco administrativo, consoante veremos a seguir.
Em regra, essa teoria não é aplicável no Brasil; porém, em caráter excepcional, pode ser aplicada, como no caso das Leis ns. 10.309/2001 e 10.744/2003.
 A Lei n. 10.309/2001 dispõe sobre a assunção, pela União, de responsabilidades civis perante terceiros no caso de atentados terroristas ou atos de guerra contra aeronaves de empresas aéreas brasileiras.
 O art. 1º autoriza a União a assumir as responsabilidades civis perante terceiros no caso de danos a bens e pessoas no solo, provocados por atentados terroristas ou atos de guerra contra aeronaves de empresas aéreas brasileiras no Brasil ou no exterior.
 No mesmo sentido é a Lei n. 10.744/2003, que dispõe sobre a assunção, pela União, de responsabilidades civis perante terceiros no caso de atentados terroristas, atos de guerra ou eventos correlatos, contra aeronaves de matrícula brasileira operadas por empresas brasileiras de transporte aéreo público, excluídas as empresas de táxi aéreo.
 Teoria do risco administrativo: Ação (ou omissão), Dano (material ou moral) e Nexo de Casualidade.
 A teoria do risco administrativo impõe a responsabilização do Estado quando causar danos a terceiros, independentemente de culpa, exceto nas hipóteses de caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima. O Estado responde objetivamente, sendo-lhe assegurada ação de regresso contra o agente público causador do dano.
 Essa é a teoria atualmente adotada pelo texto constitucional brasileiro.
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (responsabilidade civil objetiva)
P.J.D.P: União, Estados, Municípios, Distrito Federal, Autarquias e Fundações Públicas
P.J.D.P.P.S.: Correios, Viação de ônibus.
29/08/14
Excludente/Atenuante
Força Maior / Caso fortuito
Culpa da Vítima – culpa exclusiva da vítima exclui a culpabilidade e quando a vítima contribui será culta concorrente, sendo assim haverá uma atenuante.
Culpa de Terceiro 
LICITAÇÕES: Lei 8.666/1993 – ler a lei
Na essência licitações e concurso público é a mesma coisa.
O Poder público não tem liberdade de contratação em relação à pessoa com quem ele contrata, visto que para as contratações públicas, precisa garantir a impessoalidade de contratar, quanto mais gente participar da disputa, maior será a competitividade ocasionando, assim, o melhor preço.
Características
Impessoalidade
Obter a proposta mais vantajosa
Tipos de licitação – critérios de julgamento (art. 45, §1º)
“Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação,os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.
§ 3.º No caso da licitação do tipo menor preço, entre os licitantes considerados qualificados a classificação se dará pela ordem crescente dos preços propostos, prevalecendo, no caso de empate, exclusivamente o critério previsto no parágrafo anterior”.
Menor preço
Melhor Técnica
Técnica e Preço
Maior lance ou oferta
Precisa ser o critério objetivamente especificado no edital.
 “Art. 3.º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos”.
Toda licitação tem um instrumento convocatório, que estabelece as características daquela licitação e está vinculado a estas características, no entanto, se as mudanças forem substanciais o prazo deverá ser reaberto ou alterado o prazo para que possam adequar as propostas em relação ao que está determinado.
A Competência para legislar sobre licitação é a União nas normas gerais, nas normas específicas, será competência de cada ente (art. 22, XXVII, CF)
“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1.º, III;”
O Direito Administrativo é legislado por todos os entes administrativos, cada um faz a sua regra, no entanto, em determinados assuntos, a lei determinará de quem será a competência. 
Art. 37, XXI, CF 
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações”.
Conceito – a licitação é um procedimento administrativo, disciplinado por lei e por ato administrativo (carta convite), sendo o edital, tendo que trazer critérios objetivos.
05/09/14
Matéria Intermediária – até contratos adminitrativos.
Dispensa de licitação – 
Doutrina: dispensada =/= dispensável
Dispensável: hipótese que em tese caberia licitação, mas o servidor poderia dispensar.
Licitação possível, mas a lei faculta ao administrador não realizá-la
Rol taxativo
Razão
Valor (o processo de licitação pode sair mais cara do que o objeto a ser adquirido)
Situação (situação emergencial)
Objeto 
Pessoa 
“Art. 24. É dispensável a licitação:
I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea a do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;
II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea a do inciso II do artigo anterior, e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;
III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;
V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;
VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;
VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;
IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional; 
X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da Administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;
XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;
XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;
XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;
XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público;
XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade;
XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da Administração e de edições técnicas oficiais, bem como para a prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;
XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor originaldesses equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia;
XVIII - nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas ou tropas e seus meios de deslocamento, quando em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivos de movimentação operacional ou de adestramento, quando a exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos das operações e desde que seu valor não exceda ao limite previsto na alínea a do inciso II do art. 23 desta Lei;
XIX - para as compras de materiais de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto;
XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Administração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão de obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;
XXI - para a aquisição de bens e insumos destinados exclusivamente à pesquisa científica e tecnológica com recursos concedidos pela CAPES, pela FINEP, pelo CNPq ou por outras instituições de fomento a pesquisa credenciadas pelo CNPq para esse fim específico;
XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica;
XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;
XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão;
XXV - na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida;
XXVI - na aceleração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação;
XXVII - na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública;
XXVIII - para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão;
XXIX - na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos contingentes militares das Forças Singulares brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força;
XXX - na contratação de instituição ou organização, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, para a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, instituído por lei federal;
XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3.º, 4.º, 5.º e 20 da Lei n. 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação dela constantes.
XXXII - na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS, no âmbito da Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção tecnológica.
§ 1.º Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas.
§ 2.º O limite temporal de criação do órgão ou entidade que integre a administração pública estabelecido no inciso VIII do caput deste artigo não se aplica aos órgãos ou entidades que produzem produtos estratégicos para o SUS, no âmbito da Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS.”
Inexigibilidade de licitação –
Rol exemplificativo
A licitação não é possível, por ser inviável
Inviabilidade de competição
Razão 
Fornecedor único
Serviço especializado de natureza singular (art. 13 da lei de licitação) (serviço prestado com destreza por determinada empresa, notória especialidade)
“Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:
I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;
II - pareceres, perícias e avaliações em geral;
III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;
IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;
V - patrocínio ou defesa de causas
judiciais ou administrativas;
VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico;
§ 1.º Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.
§ 2.º Aos serviços técnicos previstos neste artigo aplica-se, no que couber, o disposto no art. 111 desta Lei.
§ 3.º A empresa de prestação de serviços técnicos especializados que apresente relação de integrantes de seu corpo técnico em procedimento licitatório ou como elemento de justificação de dispensa ou inexigibilidade de licitação, ficará obrigada a garantir que os referidos integrantes realizem pessoal e diretamente os serviços objeto do contrato.”
Setor artístico 
“Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
§ 1.º Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que oseu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.
§ 2.º Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.”
Tipo de licitação – julgamento da licitação
Modalidades – ritos processuais diferentes (art. 22)
Concorrência
Tomada de preço	em tese serve para qualquer compra 
Convite
Concurso – trabalho técnico, científico ou artístico.
Leilão – imóvel inservível à população. Maior valor
Pregão 10.520/2002 (mais usado) – bem ou serviço comum.
Concorrência – contratos de valor alto, alta complexidade. (ampla concorrência)
Tomada de preços – média complexidade de valor médio (acesso pouco mais restrito)
Convite – procedimento simples, por ser contratos com valores baixos. (acesso restrito)
Fases
Fase externa
Edital – deve ter o que, o prazo de entrega, critérios de julgamento, quem pode participar. Precisa trazer todas a regras aplicáveis na licitação. Precisa ter a data de abertura. 
Habilitação – via de regra são entregues 2 envelopes, um com a documentação e o outro com a proposta.
Fase que serve para verificar algumas qualidades do licitante, ver se ele tem condições de participar da licitação.
“Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:
I - habilitação jurídica;
II - qualificação técnica;
III - qualificação econômico-financeira;
IV - regularidade fiscal e trabalhista;
V - cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7.º da Constituição Federal.”
Não pode contratar quem deve para o Estado, pois é um modo indireto de cobrar a multa e pode haver uma disputa injusta, pois aquele que sonega o imposto poderá ter o valor menor do que aquele que paga todos os impostos. 
Certidão positiva com efeito negativo – quando o valor é devido, mas de alguma forma o valor está sendo discutido.
Quem não juntar algum documento não será habilitado.
Caberá recurso, tanto no caso de inabilitado como o habilitado também, como no caso de recorrer contra a habilitação de alguma empresa.
Classificação 
Homologação: analisa se o procedimento foi adequado e adjudica (declarar que a empresa é a vencedora).
Adjudicação: normalmente com o mesmo despacho que a homologação.
PREGÃO: 10.520/2002
Do edital até a homologação tem em média 17 dias
Edital 
Classificação 
Habilitação
Homologação 
Adjudicação 
19/09/14
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS (Lei 8.666/93)
Os contratos administrativos são legislados pelos entes federados, salvo alguns assuntos que são legislados pela União. Ex.: desapropriação.
A União legisla sobre normas gerais e os entes federados, inclusive a União, legislam sobre matérias específicas.
Classificação (sentido amplo) – (Marçal Justen Filho) 
Acordos de Vontade da Administração – ajustes que não possuem natureza contratual.
Contratos Administrativos (sentido estrito) – é aquele em que a administração está em posição jurídica superior em relação ao particular.
Maria Silvia – ajuste que a administração nessa qualidade (soberania) celebra com pessoas físicas, jurídicas ou públicas.
Contratos de direito privado – atua em posição jurídica de igualdade em relação particular. (ex.: locação de imóvel)
Características 
Submissão ao Direito Administrativo
Presença da administração pública em um dos polos
Presença da administração com desigualdade entre as partes 
Mutabilidade – a Administração pode alterar o contrato de forma unilateralmente.
*manutenção do equilíbrio econômico financeiro.
Presença de Cláusulas Exorbitantes.
Formalismo
Presença do interesse público.
Contrato de adesão
Intuito personae – por conta da Licitação.
26/09/2014
Características do contrato Administrativo
O contrato administrativo é sempre consensual e, em regra formal, oneroso, comutativo e realizado intuitu personae. Assim, todo contrato administrativo tem como características o formalismo exigido por lei, a consensualidade entre as partes, a bilateralidade, a posição do contratado e o fato de que o objeto do contrato deverá estar revestido de interesse público.
03/10/2014
Mutabilidade
Álea administrativa
Alteração unilateral 
Fato de Príncipe 
Fato da Administração
Álea: Teoria da Imprevisão. 
Álea Econômica
Álea ordinária ou empresarial
10/10/2014
Prova Semestral
Lista com perguntas
4 perguntas – 1 obrigatória e 3 da lista em que deverão ser respondidas 2.
BENS PÚBLICOS: CC- art. 98
Exclusivista
Inclusivista – empresas públicas e de natureza mista.
Mista – leva em consideração o bem e o dono, os que sejam afetados pela prestação de serviço público.
Classificação
Uso comum do povo
Uso especial
Dominicais
Art. 100
Inalienabilidade – de uso comum do povo e especial, são inalienáveis, enquanto tiverem esta qualidade. Apenas os dominicais poderão ser alienáveis.
Para alienar precisa seguir o art.17 da lei 8.666/93
Impenhorabilidade – não está sujeito a constrição judicial
Imprescritibilidade – usocapião. Art. 102, CC.

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