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Doenças e agravos transmissíveis: bases epidemiológicas Conceitos básicos Doenças não ocorrem por acaso, no homem apresentam fatores causas que podem ser identificados por investigações sistemáticas Doença infecciosa Penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo humano ou animal Infecção não é sinônimo de doença infecciosa, pois pode ou não ter evolução para um estado mórbido. Doença contagiosa É aquela cujo agente atinge indivíduos sadios por meio do contato direto com indivíduos infectados Toda doença contagiosa é também infecciosa. Ex: DST e sarampo. Já tétano é infecciosa, mas não contagiosa. Doença transmissível: Doença cujo agente etiológico é vivo e é transmissível Período prodromico Período entre sintomas indicativos do início de uma doença e seus primeiros sintomas e o início dos sinais característicos dessas doenças, com os quais o diagnóstico pode ser estabelecido. Prodromos: sintomas indicativos do início de uma doença Período de incubação Período entre exposição a um agente infeccioso e o aparecimento dos sintomas É variável (horas, meses, anos) Período de transmissibilidade ou período de contagio Período entre o qual a pessoa/animal elimina o agente biológico para o meio, sendo possível sua transmissão para outro hospedeiro. Infectividade Capacidade de certos organismos a penetrar, se desenvolver ou multiplicar no novo hospedeiro, ocasionando uma infecção Alta – vírus da gripe X baixa – fungos em geral Patogenicidade Qualidade que tem um agente infeccioso de produzir sintomas em maior ou menor proporção. Alta – vírus do sarampo (todos tem sintomas) X baixa – vírus da poli (1% paralisia) Casos da doença/ N total de infectados X 100 Virulência Capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais Alta – raiva X baixa – sarampo Casos graves ou fatais/ total de casos da doença X 100 Dose infectante Quantidade de agente etiológico necessária para iniciar uma infecção Varia com a virulência e resistência do acometido Maior quantidade de parasitas inoculados, maior chance de infecção (ex: filariose – necessita de muitas picadas com filarias para produzir um quadro clinico) Poder invasivo: Capacidade do parasita de se difundir Imunogenicidade ou poder imunogênico Capacidade do bioagente para induzir a imunidade do hospedeiro Alto – vírus da rubéola, sarampo X baixo – salmonelas Imunidade de rebanho ou coletiva Resistência de um grupo a introdução e disseminação de um agente infeccioso, elevada proporção de indivíduos imunes Hospedeiro suscetível: Organismo dá condições ao desenvolvimento ou multiplicação do agente Individuo Suscetível ou infectável: sujeitos a uma infecção Resistente: mecanismo natural ou artificial, tornou-se capaz de impedir o desenvolvimento do agente Portador: Infectado, porém sem sintomas Resistência Sistema de defesa, impede difusão, multiplicação ou efeitos nocivos do agente Tem associação com nutrição, integridade da pele e mucosas, genética, saúde, estresse Suscetibilidade: Suscetível = não possui resistência Resistência natural Tem caráter especifico. Resistir a doenças, independente de anticorpos ou reação especifica dos tecidos Pode ser genética, anatômicos, fisiológicos, permanente, temporário Ex: negros tem mais resistência a penetração de larvas de ancilostomideos Individuo imune: Possui anticorpos específicos ou imunidade celular (infecção anterior)
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