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ATENDIMENTO AO PACIENTE NA SALA DE EMERGÊNCIA: CENÁRIO REALÍSTICO APENDICITE AGUDA APÊNDICE 8-10 cm em adultos Retrocaecal/retrocolic (75%) Subcaecal and pelvic (20%) Pre-ileal and post-ileal (5%) Fonte: NCBI 2 Principal causa de cirurgias abdominais na urgência. Obstrução da sua luz do apêndice, seguida da inflamação, infecção secundária e necrose evoluindo para a perfuração do órgão. APENDICITE AGUDA CONDUTA 01 Identificar-se ao paciente e perguntar o nome II)Realizar anamnese: Colher informações sobre a dor (início, localização, irradiação, intensidade, fatores de melhora e de piora..) III)Realizar exame físico: Ectoscopia Verificar: postura, estado geral, hidratação, pele e mucosas, sinais vitais , estado nutricional, atitude em leito Achados clínicos: postura antálgica, Hipocorado, hipohidratado, pele sudoreica, febre Abdome: inspeção, ausculta, percussão, palpação Inspeção: Cicatrizes, abaulamentos, retrações Percussão Ausculta: verificar ruídos hidoraéreos Palpação: superficial e profunda IV) SAMPLA: colher informação Signs/symptons Allergis Medication Past medical history Last meal Events surrounding injury V) MOV CONDUTA 02 Com os dados da história clínica, sua conduta deve ser complementada com avaliação dos seguintes dados semióticos: VI) Sinal de psoas VII) Sinal do obturador VIII) Sinal de Rovsing IX) Sinal de Giordano X) Sinal de Murphy XI) Sinal de Blumberg XII) Descompressão brusca CONDUTA 03 Solicitar hemograma: entre 10.000 e 18.000 leucócitos por mm³. Colher EAS (elementos anormais e sedimentos da urina): descartar infecção urinária. Solicitar dosagem sanguínea da glicose, da ureia e da creatinina. Valor referência da glicemia: > 100 mg/dL, em jejum; 140 mg/dL, pós-prandial. Mulheres em idade fértil: Betahcg. Protocolo: radiografia Presença de fecalito, apagamento psoas direito, nível hidroaéreo no ceco e íleo terminal. Ultrassom “Em alvo”. PCRt Processo inflamatório, proteína de fase aguda. TC de abdome: padrão ouro Apêndice distendido, densificação da gordura do mesentério na FID, presença de coprolito, distensão da parede do ceco. CONDUTA 04 Pensar em diagnósticos diferenciais Doença de Crohn Diverticulite de Meckel Infecção urinária: sinal de Giordano Colecistite: sinal de Murphy CONDUTA 05 CONDUTA 06 Homem com 25 anos de idade deu entrada no Setor de Emergência apresentando quadro de dor abdominal e febre há 24 horas. Relata que a dor, no momento, localiza-se no quadrante inferior direito do abdome e que foi precedida de desconforto abdominal difuso, náuseas e anorexia. Ao exame físico, encontra-se corado, eupnêico, acianótico, anictérico, hipohidratado (+/4+) e febril (38ºC). Apresenta o abdome difusamente doloroso à palpação superficial e profunda principalmente em fossa ilíaca direita. À compressão do quadrante inferior esquerdo, refere dor mais intensa no quadrante inferior direito. O sinal de Blumberg era positivo. A peristalse se encontrava débil à ausculta abdominal. Os aparelhos respiratório e cardíaco estavam normais. Nega sintomas urinários. CASO CLÍNICO
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