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SANEAMENTO_03_Parametros e padroes de qualidade das aguas

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FACULDADE DE ENGENHARIA 
 
DEPARTAMENTO DE ENHENHARIA SANITÁRIA E DO MEIO AMBIENTE 
 
 
 
DISCIPLINA: 
 
SANEAMENTO GERAL 
 
 
 
PROFESSORA: 
 
CAMILLE MANNARINO 
 
 
AULA: 
 
PARÂMETROS E PADRÕES DE QUALIDADE DA S ÁGUAS 
USOS DA ÁGUA 
Uso Geral Uso Específico Qualidade Requerida 
 
Abastecimento de água doméstico 
-Isenta de substâncias químicas prejudiciais à saúde; 
-Isenta de organismos prejudiciais à saúde; 
-Adequada para serviços domésticos; 
- Baixa agressividade e dureza; 
- Esteticamente agradável (baixa turbidez, cor sabor e 
odor; ausência de microrganismos). 
 
Abastecimento industrial
 
Água é incorporada ao produto (ex.: alimento, bebidas, 
remédios) 
-Isenta de substâncias químicas prejudiciais à saúde; 
-Isenta de organismos prejudiciais à saúde; 
-Esteticamente agradável (baixa turbidez, cor sabor e 
odor). 
Água entra em contato com o produto -Variável com o produto 
Água não entra em contato com o produto (ex: 
refrigeração, caldeiras). 
-Baixa agressividade; 
-Baixa dureza. 
 
Irrigação 
 
 
Hortaliças, produtos ingeridos crus ou com casca. -Isenta de substâncias químicas prejudiciais à saúde; 
-Isenta de organismos prejudiciais á saúde; 
-Salinidade não excessiva. 
Demais plantações. -Isenta de substâncias químicas prejudiciais ao solo e às 
plantações; 
-Salinidade não excessiva. 
 
Dessedentação de animais
 
-Isenta de substâncias químicas prejudiciais á saúde dos 
animais; 
-Isenta de organismos prejudiciais á saúde dos animais. 
Preservação da flora e da fauna -Variável com os requisitou ambientais da flora e da 
fauna que se deseja preservar. 
 
Recreação e lazer 
Contato primário (contato direto com o meio liquido; 
ex.: natação, esqui, surfe). 
-Isenta de substâncias químicas prejudiciais à saúde; 
-Isenta de organismos prejudiciais à saúde; 
-Baixos teores de sólidos em suspensão e óleos e graxas. 
Contato secundário (não há contato direto com o meio 
líquido; ex.: navegação de lazer , pesca, lazer 
contemplativo). 
-Aparência agradável. 
 
Geração de energia 
Usinas hidrelétricas. -Baixa agressividade. 
Usinas nucleares ou termelétricas (ex.: torres de 
resfriamento). 
-Baixa dureza. 
 
Transporte 
-Baixa presença de material grosseiro que possa por em 
risco as embarcações. 
Diluição de despejos 
Usos da água 
X Requisitos 
de qualidade 
PARÂMETROS INDICADORES DE 
QUALIDADE DE ÁGUA 
 Caracterização da qualidade da água 
 Parâmetros Físicos (escalas próprias de medidas), Químicos (reportados 
em concentração: mg/L ou ppm) e Biológicos (densidade populacional). 
 Indicadores Físicos 
 Cor 
 Turbidez 
 Sabor e odor 
 Indicadores Químicos 
 Matéria Orgânica 
 Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO): 
 Quantidade de oxigênio requerida para estabilizar (oxidar) através de processos 
bioquímicos (microrganismos), a matéria orgânica carbonácea . 
 Simulação do que ocorre no ambiente. 
 Indicação de compostos biodegradáveis. 
 Demanda Química de Oxigênio (DQO): 
 Oxigênio requerido para uma oxidação química da matéria orgânica, obtida através de um 
forte oxidante (dicromato de potássio) em meio ácido. 
 Indicação de compostos biodegradáveis e não biodegradáveis. 
PARÂMETROS INDICADORES DE 
QUALIDADE DE ÁGUA 
 pH: indicação sobre a condição de acidez, neutralidade ou alcalinidade 
da água. 
 Nitrogênio: 
 No meio aquático: 
 Nitrogênio orgânico (dissolvido e em suspensão) 
 Amônia (NH3) ou íon amônio (NH4
+) 
 Nitrito (NO2
-) 
 Nitrato (NO3
-). 
 Nitrogênio molecular (N2) 
 Elemento indispensável para o crescimento de algas e, quando em 
elevadas concentrações em lagos e represas, pode conduzir a um 
crescimento exagerado desses organismos (eutrofização) 
 Conversão da amônia a nitrito e deste a nitrato (Nitrificação), implica no 
consumo de oxigênio dissolvido do meio 
 Em um corpo d'água, a forma predominante do nitrogênio pode fornecer 
informações sobre o estágio da poluição : 
 poluição recente: nitrogênio na forma orgânica ou de amônia 
 poluição mais remota está associada ao nitrogênio na forma de nitrato. 
 
 Fósforo: 
 Nutriente essencial para o crescimento dos microrganismos responsáveis 
pela estabilização da matéria orgânica 
 Elemento indispensável para o crescimento de algas e, quando em 
elevadas concentrações em lagos e represas, pode conduzir a um 
crescimento exagerado desses organismos (eutrofização). 
 Oxigênio Dissolvido (OD): 
 Vital para os seres aquáticos aeróbios. 
 Principal parâmetro de caracterização dos efeitos da poluição das águas 
por despejos orgânicos. 
 Solubilidade do OD: (nível do mar, T de 20 °C) concentração de 
saturação=9,2 mg/L 
 Valores de OD superiores à saturação são indicativos da presença de algas 
(fotossíntese). 
 Valores de OD bem inferiores à saturação são indicativos da presença de 
matéria orgânica (provavelmente esgotos). 
 OD em torno de 4-5 mg/L morrem os peixes mais exigentes; com OD igual 
a 2 mg/L todos os peixes estão mortos; com OD igual a 0 mg/L tem-se 
condições de anaerobiose. 
 
PARÂMETROS INDICADORES DE 
QUALIDADE DE ÁGUA 
 Sólidos: 
 
PARÂMETROS INDICADORES DE 
QUALIDADE DE ÁGUA/EFLUENTES 
 
Totais 
(ST) 
1000 mg/L 
Em suspensão 
(SST) 
350 mg/L 
Dissolvidos 
(SDT) 
650 mg/L 
Fixos 
(SSF) 
50 mg/L 
Voláteis 
(SSV) 
300 mg/L 
Fixos 
(SDF) 
400 mg/L 
Voláteis 
(SDV) 
250 mg/L 
EXEMPLO DE LAUDO DE ENSAIOS FÍSICOS 
/QUÍMICOS 
Parâmetros 
 
Entrada ETE 
 
Saída ETE 
 
Esgoto bruto Lixiviado 
Norma 
referente 
ao método 
de ensaio 
pH 7,15 7,18 7,42 8,06 4500 H+ 
Turbidez (UNT) 40,6 16,4 24,4 41,3 2130 (B) 
Alcalinidade Total 
(mg CaCO3/L) 
257,2 264,7 252,2 4933,0 
 
2320 (B) 
Condutividade 
(mS/cm) 
807x10-3 837x10-3 752x10-3 10,90 2510 (B) 
Cloreto (mg Cl -/L) 85,1 98,2 145,0 2456,3 
 
 4500 (B) 
DQO (mg O2/L) 465,5 85,5 230,5 990,5 5220 (B) 
Sólidos Suspensos 
Totais (mg/L) 
372 92 86 90 2540 (D) 
Sólidos Dissolvidos 
Totais (mg/L) 
352 322 300 5462 
 
 2540 (C) 
Sólidos Suspensos 
Voláteis (mg/L) 
284 88 76 78 2540 (E) 
Sólidos Totais (mg/L) 724 414 386 5552 
 
 2540 (B) 
Nitrogênio Amoniacal 
(mg N-NH4
+/L) 
42,5 36,1 48,4 1344,5 
 4500 NH3 
(F) 
Cor (uC) - original 310 253 333 3670 2120 (B) 
Cor (uC) - filtrada 176 123 177 3260 2120 (B) 
DBO (mg/L) 221,3 53,5 93,0 5210 (B) 
PARÂMETROS INDICADORES DE 
QUALIDADE DE ÁGUA 
 Indicadores Biológicos 
 Algas 
 Importância para o equilíbrio ecológico do meio aquático 
 Responsáveis por parte do oxigênio presente na água (produzido pelo processo da fotossíntese) 
 Podem acarretar também alguns problemas: 
 Formação de grande massa orgânica, levando à produção de quantidade excessiva de lodo e à liberação 
de vários compostos orgânicos, que podem ser tóxicos ou produzir sabor e odor desagradáveis 
 Desenvolvimento de camadas de algas nas superfícies de reservatórios, causando turbidez e dificultando 
a penetração da luz solar, com a conseqüente redução do oxigênio do meio, o entupimento de filtros de 
areia em estações de tratamento da água, o ataque às paredes de reservatórios de águas e piscinas e a 
corrosão de estruturas de ferro e de concreto 
 
 Microrganismos patogênicos 
 Introduzidos na água junto com matéria fecal de esgotos sanitários 
 Bactérias, vírus e protozoários: sobrevivência limitada na água, podendo, no entanto, alcançar o ser 
humano por meio da ingestão ou contato com a água, causando-lhe doenças 
 Indicadoresda presença de matéria fecal no meio liquido: coliformes fecais, embora não sejam 
patogênicas, a presença dessas bactérias na água indica que esta recebeu matéria fecal e pode, 
portanto, conter microrganismos patogênicos. Entre as bactérias do grupo coliforme, a mais 
usada como indicadora da poluição fecal é a Escherichia coli 
 São indicadores específicos de matéria fecal 
 Não se reproduzem na água ou no solo, mas exclusivamente no interior do intestino (ou em meios de 
cultura especiais a certa temperatura adequada); portanto, só são encontradas na água quando nela foi 
introduzida matéria fecal e seu número é proporcional à concentração dessa matéria 
 Sua caracterização e quantificação são feitas por método relativamente simples. Pelo valor das diluições 
máximas que apresentarem resultado positivo será possível avaliar, estatisticamente, o chamado Número 
Mais Provável (NMP) de bactérias do grupo coliforme, ou seja, sua concentração na amostra ensaiada 
PARÂMETROS INDICADORES DE 
QUALIDADE DE ÁGUA/EFLUENTES 
 Toxicidade 
 Avalia o potencial tóxico (agudo ou crônico) de um agente químico ou de uma mistura; 
 Os efeitos dos poluentes são mensurados pelas respostas de organismos vivos; 
 Nem sempre as técnicas de tratamento empregadas asseguram que o efluente é desprovido de 
toxicidade. 
Esquema básico de um teste de toxicidade 
 
 K 
 L K 
J 
J K 
J J 
J J 
J J 
J J J 
J J 
J J J 
10 
% de Solução Tóxica 
 
75 50 25 12,5 0 (controle) 
100 70 60 40 0 0 
% do Efeitos Observados no Organismo 
CL50 - Concentração Letal a 50% dos 
organismos em 24 horas de exposição 
 
L 
 L L 
L 
L 
 L L 
 L 
 L 
 
 L 
Fator de 
Diluição 
Concentração (%) 
% mortalidade 
E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 E9 E10 E11 
Controle 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
1:8 12,5 0 0 10 0 0 0 0     
1:4 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
1:2 50 0 10 20 90 30 0 40 10 50 0 10 
1:1,3 75 30 60 100 100 100 100 100 100 100 100 100 
1:1 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 
Fator de toxicidade 2 2 4 4 4 2 4 2 4 2 2 
CL50 78,1 66,6 55,3 37,4 51,9 60,8 49,2 58,0 46,5 61,2 58,0 
EXEMPLO DE LAUDO DE ENSAIOS DE 
TOXICIDADE 
 Unidades de Toxicidade (UT): menor fator de diluição da amostra em que não ocorreu o efeito tóxico esperado 
em mais de 10% dos organismos (CEO – Concentração de Efeito Observado). 
 CL50: concentração necessária do efluente ensaiado para causar a morte em 50% dos organismos-teste. 
Característica Parâmetro Sólidos em 
Suspensão 
Sólidos 
Dissolvidos 
Gases 
Dissolvidos 
Parâmetros Físicos Cor x 
Turbidez x 
Sabor e Odor x x x 
Parâmetros Químicos pH x x 
Alcalinidade x 
Acidez x x 
Dureza x 
Ferro e Manganês x x 
Cloretos x 
Nitrogênio x x 
Fósforo x x 
Oxigênio dissolvido x 
Matéria orgânica x x 
Metais x x 
Micropoluentes 
orgânicos 
x 
Parâmetros Biológicos Organismos indicadores x 
Algas x 
Bactérias x 
FORMA FÍSICA PREPONDERANTE REPRESENTADA 
PELOS PARÂMETROS DE QUALIDADE 
PRINCIPAIS PARÂMETROS A SEREM 
INVESTIGADOS EM UMA ANÁLISE DE ÁGUA 
Características Parâmetro 
Águas para Abastecimento 
Águas 
Residuárias 
Corpos 
receptores 
Água Superficial 
Água 
Subterrânea 
Bruta Tratada Rio Lago 
Bruta Tratada Bruta Tratada 
Parâmetros 
Físicos 
Cor x x x x x x 
Turbidez x x x x x x 
Sabor e Odor x x x x 
Temperatura x x x x x 
Parâmetros 
Químicos 
pH x x x x x x x 
Alcalinidade x x x 
Acidez x x 
Dureza x x 
Ferro e Manganês x x x x 
Cloretos x x 
Nitrogênio x x x x x x x x 
Fósforo x x x x 
Oxigênio 
dissolvido 
x x x 
Matéria orgânica x x x x 
Micropol. inorg. x x x x x x x x 
Micropol. orgân. x x x x x x x x 
Parâmetros 
Biológicos 
Organismos 
indicadores 
x x x x x x x x 
Algas x x 
Bactérias 
decomp. 
x 
RESOLUÇÃO CONAMA 357/05 – 17/03/2005 
 
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as 
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. 
 
Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: 
I - águas doces: águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 ‰; 
II - águas salobras: águas com salinidade superior a 0,5 ‰ e inferior a 30 ‰; 
III - águas salinas: águas com salinidade igual ou superior a 30 ‰; 
 
 
CAPÍTULO II 
 
DA CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS DE ÁGUA 
Art.3o As águas doces, salobras e salinas do Território Nacional são classificadas, segundo 
a qualidade requerida para os seus usos preponderantes, em treze classes de qualidade. 
Parágrafo único. As águas de melhor qualidade podem ser aproveitadas em uso menos 
exigente, desde que este não prejudique a qualidade da água, atendidos outros requisitos pertinentes. 
 
Seção I 
Das Águas Doces 
Art. 4o As águas doces são classificadas em: 
 
I - classe especial: águas destinadas: 
a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção; 
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e, 
c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral. 
 
II - classe 1: águas que podem ser destinadas: 
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado; 
b) à proteção das comunidades aquáticas; 
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme 
Resolução CONAMA no 274, de 2000; 
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes 
ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e 
e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas. 
III - classe 2: águas que podem ser destinadas: 
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; 
b) à proteção das comunidades aquáticas; 
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme 
Resolução CONAMA no 274, de 2000; 
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e 
lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e 
e) à aqüicultura e à atividade de pesca. 
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas: 
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado; 
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; 
c) à pesca amadora; 
d) à recreação de contato secundário; e 
e) à dessedentação de animais. 
V - classe 4: águas que podem ser destinadas: 
a) à navegação; e 
b) à harmonia paisagística. 
 
Seção II 
Das Águas Salinas 
 
Art. 5o As águas salinas são assim classificadas: 
I - classe especial: águas destinadas: 
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral; e 
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas. 
II - classe 1: águas que podem ser destinadas: 
a) à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000; 
b) à proteção das comunidades aquáticas; e 
c) à aqüicultura e à atividade de pesca. 
III - classe 2: águas que podem ser destinadas: 
a) à pesca amadora; e 
b) à recreação de contato secundário. 
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas: 
a) à navegação; e 
b) à harmonia paisagística. 
 
 
Seção III 
Das Águas Salobras 
 
Art. 6o As águas salobras são assim classificadas: 
 
I - classe especial: águas destinadas: 
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral; e,b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas. 
 
II - classe 1: águas que podem ser destinadas: 
a) à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000; 
b) à proteção das comunidades aquáticas; 
c) à aqüicultura e à atividade de pesca; 
d) ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional ou avançado; e 
e) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes 
ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película, e à irrigação de parques, jardins, campos de 
esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto. 
 
III - classe 2: águas que podem ser destinadas: 
a) à pesca amadora; e 
b) à recreação de contato secundário. 
 
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas: 
a) à navegação; e 
b) à harmonia paisagística. 
 
CLASSES 
Águas Doces Águas Salinas Águas Salobras Parâmetros 
1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 
Coliformes 
Termotolerantes 
(NMP/100mL) 
200 1000 4000 - 1000 2500 4000 1000 2500 4000 
Óleos e Graxas 
(mg/L) 
V.A. V.A V.A IRI V.A V.A IRI V.A V.A IRI 
DBO5 (mg/L) 3 5 10 - - - - - - - 
COT (mg/L) - - - - 3 5 10 3 5 10 
OD (mg/L) 6 5 4 2 6 5 4 5 4 3 
Turbidez (UNT) 40 100 100 - V.A V.A V.A V.A V.A V.A 
pH 6,0 a 9,0 6,0 a 9,0 6,0 a 9,0 6,0 a 9,0 6,5 a 8,5 6,5 a 8,5 6,5 a 8,5 6,5 a 8,5 6,5 a 8,5 5,0 a 9,0 
Nitrito (mg/L) 1 1 1 - 0,07 0,20 - 0,07 0,20 - 
Nitrato (mg/L) 10 10 10 - 0,40 0,70 - 0,40 0,70 - 
 
OBS. V.A. → Virtualmente ausente 
 - → Não existe padrão 
 IRI → toleram-se iridescências 
ALGUNS PADRÕES PARA CLASSES DE ÁGUA DE 
ACORDO COM A RESOLUÇÃO CONAMA 357/05 
PADRÕES DE POTABILIDADE 
 Água potável: aquela que pode ser consumida sem riscos à saúde humana e sem causar 
rejeição ao consumo por questões organolépticas 
 Portaria no 2914/2011 (Ministério da Saúde) 
 O padrão de potabilidade brasileiro é composto por: 
 Padrão microbiológico 
 Padrão de turbidez para água pós-filtração ou pré-desinfecção 
 Padrão para substâncias químicas que representem riscos à saúde 
 Padrão de cianotoxinas da água para consumo humano 
 Padrão de radioatividade 
 Padrão organoléptico (de aceitação para consumo humano) 
 O tratamento da água não garante a manutenção da condição de potabilidade  possibilidade 
de contaminação entre o tratamento, a distribuição, a reservação e o consumo  princípio das 
múltiplas barreiras 
 As portarias de potabilidade devem ser revisadas a cada 5 anos ou por solicitação de órgãos 
de saúde. 
PARÂMETROS DE 
CARACTERIZAÇÃO 
DA ÁGUA 
DESTINADA AO 
CONSUMO 
HUMANO 
Padrões definidos pela 
Portaria no 2914/2011 
Parâmetros 
Padrão microbiológico Escherichia coli, Coliformes totais 
Padrão de turbidez para a água pós-
filtração e pré-desinfecção 
Turbidez 
Padrão para substâncias químicas que 
representam riscos à saúde 
INORGÂNICAS: Antimônio, Arsênio, Bário, Cádmio, Chumbo, 
Cianeto, Cobre, Cromo, Fluoreto, Mercúrio, Níquel, Nitrato, 
Nitrito, Selênio, Urânio 
ORGÂNICAS: Acrilamida, Benzeno, Benzo[a]pireno, Cloreto de 
vinila, 1,2 Dicloroetano, 1,1 Dicloroeteno, Diclorometano, 
Di(2-etilhexil) ftalato, Estireno, Pentaclorofenol, Tetracloreto 
de carbono, Tetracloroeteno, Triclorobenzenos, Tricloroeteno 
AGROTÓXICOS: Alaclor, 
Aldicarbe+Aldicarbesulfona+Aldicarbesulfóxido,Aldrin+Dield
rin, Atrazina, Carbendazim+benomil, Carbofurano, Clordano, 
Clorpirifós+clorpirifós-oxon, 2,4 D+2,4,5 T, DDT+DDD+DDE, 
Diuron, Endossulfan, Endrin, Glifosato+AMPA, Lindano, 
Mancozebe, Metamidofós, Metolacloro, Molinato, Parationa 
Metílica, Pendimetalina,, Permetrina, Profenofós, Simazina, 
Teboconazol, Terbufós, Trifuralina 
DESINFETANTES E PRODUTOS SECUNDÁRIOS DA DESINFECÇÃO: 
Bromato, Clorito, Cloro residual livre, Cloraminas total, 2,4,6 
Triclorofenol, Trihalometanos total 
Padrão de cianotoxinas Microcistinas, Saxitoxinas 
Padrão de radioatividade Rádio-226, Rádio-228 
Padrão organoléptico Alumínio, Amônia (como NH3), Cloreto, Cor aparente, 1,2 
diclorobenzeno, 1,4 diclorobenzeno, Dureza total, Etilbenzeno, 
Ferro, Gosto e odor, Manganês, Monoclorobenzeno, Sódio, 
Sólidos dissolvidos totais, Sulfato, Sulfeto de hidrogênio, 
Surfactantes, Tolueno, Turbidez, Zinco, Xilenos

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