Buscar

00000 20302 0095 R00 TF RT RTA RTD

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 164 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 164 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 164 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 1/164
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
 ENSES/EQPSE Júlio Cézar do Nascimento José Eduardo Dias Olesko
TF01 - TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES TRIFÁSICOS DE TENSÃO,
REATORES TRIFÁSICOS DE ATERRAMENTO E REATORES DERIVAÇÃO TRIFÁSICOS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 2/164
ÍNDICE
1 OBJETIVO ___________________________________________________________________________6
2 REQUISITOS GERAIS __________________________________________________________________6
2.1 Condições Gerais ___________________________________________________________________6
2.2 Material e Mão-de-obra ______________________________________________________________6
2.3 Condições de Serviço________________________________________________________________6
2.4 Normas Recomendadas______________________________________________________________7
2.5 Unidades de Medida e Idiomas ________________________________________________________7
2.6 Definições e Terminologia ____________________________________________________________7
2.7 Desenhos _________________________________________________________________________7
2.7.1 Aprovação dos Desenhos _________________________________________________________7
2.7.2 Apresentação dos Desenhos_______________________________________________________8
2.7.3 Relação de Desenhos ____________________________________________________________9
2.7.4 Desenhos para Reparo dos Equipamentos ___________________________________________11
2.8 Manual de Instruções Técnicas e de Manutenção _________________________________________11
2.8.1 Informações sobre a Ordem de Compra _____________________________________________12
2.8.2 Informações Técnicas ___________________________________________________________12
2.8.3 Desenhos e Catálogos do Equipamento e de seus Acessórios conforme item 2.7.3 ___________12
2.8.4 Recomendações para Transporte __________________________________________________12
2.8.5 Descrição Detalhada e Ilustrada do Equipamento de Comutação de Derivações______________13
2.8.6 Instruções para Montagem, Desmontagem e Manutenção _______________________________13
2.8.7 Fotografias das Diversas Fases da Construção conforme item 2.13________________________13
2.8.8 Instruções para Energização dos Equipamentos_______________________________________13
2.9 Cronograma de Fabricação e Entrega __________________________________________________13
2.10 Direito de Operar Equipamento Insatisfatório____________________________________________14
2.11 Garantia ________________________________________________________________________14
2.12 Óleo Isolante ____________________________________________________________________15
2.12.1 Análise Cromatográfica dos Gases Dissolvidos no Óleo________________________________15
2.12.2 Acondicionamento e Ensaios de Aceitação__________________________________________15
2.13 Fotografias ______________________________________________________________________16
2.14 Peças Sobressalentes _____________________________________________________________16
2.15 Acondicionamento ________________________________________________________________16
2.16 Marcação _______________________________________________________________________17
2.17 Embarque e Transporte ____________________________________________________________17
3 ENSAIOS ___________________________________________________________________________18
3.1 Ensaios de Rotina _________________________________________________________________19
3.2 Ensaios de Tipo ___________________________________________________________________20
3.3 Ensaios Especiais _________________________________________________________________20
3.4 Ensaios nos Acessórios e nas Peças Sobressalentes ______________________________________20
3.5 Características dos Ensaios __________________________________________________________22
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 3/164
3.5.1 Execução dos Ensaios de Rotina __________________________________________________22
3.5.2 Execução dos Ensaios de Tipo ____________________________________________________22
3.5.3 Execução dos Ensaios Especiais __________________________________________________23
3.6 Grau de Polimerização do Papel Isolante _______________________________________________23
3.6.1 Valores do Grau de Polimerização _________________________________________________23
3.6.2 Amostras de papel para "sacrifício" _________________________________________________24
4 INSPEÇÃO E RELATÓRIOS DE ENSAIOS _________________________________________________24
4.1 Generalidades ____________________________________________________________________24
4.2 Relatórios dos Ensaios______________________________________________________________25
4.2.1 Conteúdo dos Relatórios de Ensaios________________________________________________25
4.3 Aceitação e Rejeição _______________________________________________________________29
4.3.1 Aceitação _____________________________________________________________________29
4.3.2 Rejeição______________________________________________________________________29
5 INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS COM A PROPOSTA ________________________________29
6 PREENCHIMENTO DAS FOLHAS DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS __________________________30
6.1 Características Propostas ___________________________________________________________30
6.2 Aceitação das Características Propostas________________________________________________31
6.3 Garantia das Características Propostas_________________________________________________31
7 REQUISITOS TÉCNICOS ______________________________________________________________31
7.1 Elevação de Temperatura ___________________________________________________________31
7.2 Sobrecarga_______________________________________________________________________31
7.3 Potência do Enrolamento Terciário ____________________________________________________32
7.4 Regulação _______________________________________________________________________32
7.5 Requisitos do Dielétrico _____________________________________________________________32
7.6 Deslocamento Angular e Polaridade ___________________________________________________33
7.7 Requisitos de Curto-Circuito__________________________________________________________33
7.7.1 Transformadores interligadores: ___________________________________________________33
7.7.2 Transformadores de distribuição ___________________________________________________33
7.8 Enrolamentos e Conexões ___________________________________________________________33
7.9 Perdas Garantidas _________________________________________________________________34
7.10 Potência Medida__________________________________________________________________35
7.11 Condições de Carregamento ________________________________________________________35
7.12 Reguladores Trifásicos de Tensão____________________________________________________36
7.13 Reatores Trifásicos de Aterramento___________________________________________________37
7.14 Reatores Derivação Trifásicos _______________________________________________________38
7.15 Transformadores Enclausurados _____________________________________________________39
8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ____________________________________________________40
8.1 Comutador de Derivações sem Tensão _________________________________________________40
8.2 Comutador de Derivações em Carga ___________________________________________________40
8.3 Sistema de Controle do Comutador de Derivações em Carga________________________________42
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES -DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 4/164
8.4 Sistema de Resfriamento ____________________________________________________________43
8.5 Base ____________________________________________________________________________43
8.6 Dispositivo de Alívio Rápido de Pressão Interna __________________________________________44
8.7 Conservadores de Óleo _____________________________________________________________44
8.8 Dispositivos para Movimentação ______________________________________________________44
8.9 Buchas __________________________________________________________________________45
8.10 Transformadores de Corrente (TC) ___________________________________________________45
8.11 Placas de Identificação e Sinalização _________________________________________________46
8.12 Guarnições ______________________________________________________________________47
8.13 Pintura _________________________________________________________________________47
8.13.1 Pintura Externa _______________________________________________________________48
8.13.2 Pintura Interna ________________________________________________________________48
8.13.3 Inspeção da pintura ____________________________________________________________49
8.14 Cabina dos Auxiliares do Resfriamento Forçado e Controle do Comutador em Carga ____________49
8.15 Fiação e Acabamento______________________________________________________________50
8.16 Acessórios ______________________________________________________________________51
8.17 Núcleo, Tanque e Tampa ___________________________________________________________54
8.18 Resistência ao Vácuo______________________________________________________________55
8.19 Resistência à Pressão _____________________________________________________________55
8.20 Provisões para Tratamento por "HOT-OIL SPRAY"_______________________________________55
8.21 Identificação dos componentes(conforme ANEXO TF01A17) _______________________________56
8.22 Escadas Fixas (conforme ANEXO TF01A21)____________________________________________56
8.23 Informações Adicionais ____________________________________________________________56
9 SUPERVISÃO DE MONTAGEM E ENERGIZAÇÃO __________________________________________58
10 TREINAMENTO _____________________________________________________________________59
11 ANEXOS ___________________________________________________________________________61
12 FOLHAS DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS _____________________________________________63
12.1 AUTOTRANSFORMADOR 230/138-13,8 kV - 150 MVA ___________________________________63
12.2 TRANSFORMADOR 230-69-13,8 kV - 150/150/60 MVA ___________________________________68
12.3 TRANSFORMADOR 230 - 13,8kV - 50MVA ____________________________________________73
12.4 TRANSFORMADOR 138-69x34,5-13,8 kV - 41,67/41,67/41,67 MVA _________________________78
12.5 TRANSFORMADOR 138x69-34,5-13,8 kV - 41,67/41,67/41,67 MVA _________________________84
12.6 TRANSFORMADOR 138-34,5-13,8 kV - 41,67/41,67/41,67MVA ____________________________90
12.7 TRANSFORMADOR 138 x 69-13,8 kV - 41,67 MVA ______________________________________95
12.8 TRANSFORMADOR 138 - 13,8 kV - 41,67 MVA ________________________________________100
12.9 TRANSFORMADOR 69 - 13,8 kV - 41,67 MVA _________________________________________105
12.10 TRANSFORMADOR 138-34,5-13,8 kV - 20,83/20,83/20,83MVA __________________________110
12.11 REGULADOR DE TENSÃO 34,5 kV - 33MVA _________________________________________115
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 5/164
12.12 REGULADOR DE TENSÃO 13,8 kV - 33 MVA ________________________________________120
12.13 TRANSFORMADOR 34,5-13,8 kV - 4,20 MVA ________________________________________125
12.14 TRANSFORMADOR 34,5-13,8 kV - 7,0 MVA _________________________________________129
12.15 REATOR TRIFÁSICO DE ATERRAMENTO, 15kV - 600 A/10s____________________________133
12.16 REATOR TRIFÁSICO DE ATERRAMENTO, 15kV - 1000 A/10s___________________________136
12.17 REATOR TRIFÁSICO DE ATERRAMENTO, 15kV - 2000 A/10s___________________________139
12.18 Reator trifásico de aterramento, 15kV, imerso em óleo isolante, resfriamento por circulação natural
de óleo(ONAN), instalação externa.______________________________________________________142
12.19 REATOR DERIVAÇÃO TRIFÁSICO, 15kV - 5 Mvar ____________________________________145
12.20 REATOR DERIVAÇÃO TRIFÁSICO, 15kV - 10 Mvar ___________________________________148
12.21 REATOR DERIVAÇÃO TRIFÁSICO, 15kV - 15 Mvar ___________________________________151
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 6/164
 1 OBJETIVO
Estas Especificações estabelecem as condições para o fornecimento de Transformadores de
Potência, Reguladores Trifásicos de Tensão , Reatores Trifásicos de Aterramento e Reatores
Derivação Trifásicos.
Esses equipamentos deverão ser imersos em óleo isolante, com resfriamento natural (ONAN),
ventilação forçada (ONAF) ou circulação forçada de óleo (OFAF), para instalação externa, nas
potências, tensões e demais características relacionadas nestas Especificações.
 2 REQUISITOS GERAIS
2.1 CONDIÇÕES GERAIS
O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento deverão incorporar, tanto
quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referidos
nestas Especificações.
Cada projeto diferente deverá ser descrito em todos os seus aspectos na proposta.
Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas deverão
possuir o mesmo projeto e ser essencialmente iguais, com todas as suas peças correspondentes
iguais e intercambiáveis. O projeto deverá sempre permitir a fácil manutenção, conserto e
substituição das peças.
2.2 MATERIAL E MÃO-DE-OBRA
Os equipamentos a serem fornecidos deverão ser fabricados e montados com mão-de-obra de
primeira qualidade, utilizando as melhores técnicas disponíveis.
Os materiais utilizados deverão ser de bom conceito e de uso tradicional, não sendo permitido o
uso de materiais inéditos ou sem tradição estabelecida, sem a expressa autorização da COPEL.
Somente serão aceitos materiais adequados, de qualidade boa e uniforme, novos e sem defeitos
de fabricação.
2.3 CONDIÇÕES DE SERVIÇO
Os equipamentos abrangidos por estas Especificações deverão ser adequados para operar a uma
altitude de até 1.000 metros, em clima tropical, com temperatura ambiente máxima de 40°C, com
média diária não superior a 30°C, umidade relativa até 100%, precipitação pluviométrica média
anual de 1,5 a 3,0 metros, sendo que o equipamento ficará exposto ao sol, chuva, poeira e
atmosfera salina ao nível do mar.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 7/164
O clima contribui para a formação de fungos e acelera a corrosão. O Fornecedor deverá
providenciar tropicalização e tudo mais que for necessário para a vida normal dos equipamentos,
mesmo sob as condições aqui indicadas.
Além disso, as faces internas e externas serão pintadas para prevenir a corrosão e outros efeitos
destas condições.
2.4 NORMAS RECOMENDADAS
Para fins de projeto, seleção de matéria-prima, normas de fabricação, acabamento, critérios de
qualidade e métodos de ensaios, os equipamentos fornecidos deverão satisfazer as condições
exigidas nestas Especificações e, nos pontos omissos, as últimas revisões aprovadas das normas
ABNT, ANSI, IEC, NEMA, ASTM, DIN e JIS.
As normas acima mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que assegurem qualidade
igual ou superior às acima mencionadas e que o Proponente cite em sua Proposta e anexe à
mesma cópias das normas alternativas aplicáveis ou parte delas. À COPELcaberá decidir se a
qualidade da norma alternativa proposta é igual ou superior às normas acima recomendadas.
Em caso de dúvida ou omissão, prevalecerão primeiro as Especificações Técnicas COPEL, depois
as normas citadas e, finalmente, as normas apresentadas pelo Proponente.
2.5 UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMAS
As unidades do Sistema Internacional de unidades serão usadas para as referências da Proposta,
inclusive descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer documentos ou dados
adicionais. Qualquer valor indicado, por conveniência, em outro sistema de unidades, deverá
também ser expresso em unidades do Sistema Internacional de unidades.
Após a adjudicação do pedido, todas as instruções escritas, dizeres em desenhos definitivos e
relatórios de ensaios apresentados pelo Fornecedor, bem como manuais de instruções técnicas e
de manutenção, deverão ser redigidos no idioma português.
2.6 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIA
Serão adotadas as definições e terminologia estabelecidas pelas normas mencionadas no item 2.4
destas Especificações.
2.7 DESENHOS
2.7.1 APROVAÇÃO DOS DESENHOS
Antes da primeira apresentação dos desenhos para aprovação, e o Fornecedor estar fornecendo
pela primeira vez o tipo de equipamento a ser fabricado, deverá ser realizada uma reunião técnica
para total esclarecimento de todos os itens destas Especificações.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 8/164
Independentemente dos desenhos fornecidos com a Proposta, o Fornecedor deverá submeter à
aprovação da COPEL, para cada item do fornecimento e antes do início da fabricação, 4 (quatro)
cópias dos desenhos discriminados no item 2.7.3. Feita a verificação, será devolvida ao Fornecedor
uma cópia de cada desenho.
a. Aprovado
b. Não Aprovado
No caso "b" o Fornecedor deverá submeter novamente à aprovação da COPEL 4 (quatro) cópias
dos desenhos.
A inspeção e a aceitação dos equipamentos serão feitas com base nos desenhos com carimbo
"Aprovado".
Após ter recebido todos os desenhos com o carimbo "Aprovado", o Fornecedor deverá então
remeter à COPEL uma cópia reproduzível em película plástica positiva de cada um dos desenhos.
Cópias reproduzíveis do tipo sépia não serão aceitas.
Todos os desenhos, correspondências, fotografias e documentos similares deverão ser enviados
por correio aéreo de primeira classe, em pacotes que não excedam o peso de 950 gramas cada.
A aprovação de qualquer desenho pela COPEL não exime o Fornecedor da plena responsabilidade
quanto ao funcionamento correto do equipamento, nem da obrigação de fornecer o equipamento de
acordo com os requisitos da Ordem de Compra, Normas e estas Especificações.
Qualquer requisito exigido nas Especificações e não indicado nos desenhos, ou indicado nos
desenhos e não mencionado nas Especificações terá validade como se fosse exigido nos dois.
No caso de discrepância entre os desenhos e Especificações, vigorarão as Especificações COPEL.
2.7.2 APRESENTAÇÃO DOS DESENHOS
Todos os desenhos e tabelas deverão ser confeccionados nos formatos padronizados pela NB-8 da
ABNT, obedecendo sempre às seguintes espessuras mínimas de traços e tamanhos mínimos de
letras conforme a tabela abaixo:
FORMATO DIMENSÕES ESPESSURA DE TAMANHO DE
(mm) TRAÇOS(mm) LETRAS(mm)
A0 841 X 1189 0,2 3
A1 594 X 841 0,2 3
A2 420 X 594 0,1 2
A3 297 X 420 0,1 2
A4 210 X 297 0,1 2
Desenhos que não obedeçam à padronização anterior, ou que por qualquer motivo não permitam a
sua microfilmagem, serão recusados pela COPEL, devendo o Fornecedor elaborar um novo
desenho que atenda as condições aqui especificadas.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 9/164
Todos os desenhos deverão conter, obrigatoriamente, a identificação do equipamento e o
respectivo número da Ordem de Compra.
Os desenhos definitivos deverão ser fornecidos em meios magnéticos no formato padrão DGN do
software MicroStation versão 3.4 ou superior da Intergraph ou formato padrão DXF, com formato,
dimensões e traços de acordo com as normas da ABNT pertinentes. Os mesmos devem ser
entregues em disquetes de 3,5” e formatados sob o DOS.
2.7.3 RELAÇÃO DE DESENHOS
Para aprovação e completa apreciação do projeto, o Fornecedor deverá enviar para cada tipo de
equipamento, no mínimo, os seguintes elementos, quando aplicáveis:
1. Desenho do equipamento, nas 5 vistas (4 laterais e 1 superior), com a indicação das dimensões
externas e a localização de todos os acessórios e quaisquer elementos indispensáveis à
elaboração dos projetos da subestação. O desenho deverá possuir legenda e indicar as massas,
dimensões, altura necessária para remover as buchas, localização da cabine dos auxiliares,
detalhes dos olhais de tração, olhais de suspensão do equipamento e de sua tampa e dos
dispositivos para suspensão do núcleo e das bobinas, bem como o ponto de aterramento do
núcleo. Deverão ser indicadas claramente neste desenho as peças removíveis para transporte,
bem como o centro de gravidade do equipamento (com e sem óleo).
 
2. Desenho do contorno das buchas, contendo as características dimensionais, características
elétricas e dados gerais, bem como detalhes de terminais, da derivação de teste, do visor
(quando houver), da conexão do terminal inferior da bucha (quando aplicável- ex.: braçadeiras,
pino, porcas, etc.), conforme ANEXO TF01A09, itens 1, 2 e 3). Enviar também catálogos
específicos das buchas utilizadas, que contenham instruções de operação e manutenção.
3. Desenhos da localização dos transformadores de corrente em seus alojamentos, indicando as
posições correspondentes no equipamento (H1, X2, Y3, etc.), bem como as medidas A e B
indicadas no item 4 do ANEXO TF01A09. Também deverá ser mostrada a fiação de interligação
entre os transformadores e o bloco de terminais.
 
4. Desenhos das placas de identificação e características das buchas.
 
5. Desenhos detalhados dos conetores externos, bem como dos lides internos dos equipamentos.
 
6. Desenho da placa de identificação, incluindo diagrama de ligações e características (conforme
ANEXO TF01A03).
 
7. Desenho de placa de sinalização e comando do resfriamento forçado (conforme ANEXO
TF01A01).
 
8. Desenho do princípio de paralelismo de comutadores de derivações em carga (conforme
ANEXO TF01A02).
 
9. Desenhos da cabina de controle (conforme ANEXO TF01A04).
 
10. Desenhos com detalhes de ligação e dimensões de toda a aparelhagem que deverá ser
instalada nos painéis de comando.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 10/164
12. Desenhos e catálogos de manutenção e operação de todos os componentes auxiliares e
acessórios dos equipamentos, tais como:
a. Sensores para controle de temperatura.
 
b. Indicadores de nível de óleo.
 
c. Relé Buchholz, relé de fluxo de óleo, e dispositivo de alívio rápido de pressão.
 
d. Conservadores de óleo, radiadores, válvulas e registros, ventiladores e moto-bombas.
 
e. Bolsa de borracha (ou diafragma) e secadores de ar.
 
f. Gaxetas, flanges e outros dispositivos ou detalhes de vedação.
 
g. Rodas e outros dispositivos para movimentação.
 
h. Bornes terminais a serem empregados e detalhes do sistema de identificação.
 
i. Componentes para controle remoto do comutador de derivações em carga.
 
j. Dimensões do poço e sensor para controle de temperatura.
 
k. Comutador de derivações em carga.
 
l. Comutador de derivações sem tensão.
 
m. TC de bucha.
 
n. Componentes do "Hot-oil-spray" (aspersores, flanges, etc.).
 
o. Desenho da fundação para o equipamento.
 
p. Desenho da fiação externa e conduites.
 
q. Desenho de montagem da cabine de controle.r. Descrição completa do sistema de pintura.
 
s. Lista de plaquetas de identificação dos componentes da cabina de controle ou caixa dos
auxiliares.
 
t. Desenho indicando as dimensões máximas para embarque e massa do equipamento e de
todos os seus volumes componentes, indicando a posição dos registradores de impacto e
dos cilindros de nitrogênio ou ar seco e a conexão mencionada no item "Embarque e
Transporte".
 
u. Desenhos das embalagens que serão utilizadas, na qual deverá constar dimensões,
conteúdo, quantidade e massa (romaneio).
 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 11/164
v. Desenho do painel de religação, para os transformadores religáveis nos enrolamentos de
alta ou média tensão.
 
w. Arranjo dimensional interno, indicando disposição dos componentes principais, tais como
parte ativa, chave seletora e chave comutadora, bem como as distâncias entre
componentes e entre estes e o tanque.
 
x. Dispositivos para indicação remota das grandezas (transdutores, reles, etc.).
2.7.4 DESENHOS PARA REPARO DOS EQUIPAMENTOS
O Fornecedor compromete-se a fornecer, em qualquer tempo, todos os desenhos e memórias de
cálculo que permitam à oficina de Reparos da COPEL executar qualquer serviço interno, inclusive
execução e substituição de bobinas ou de todos os enrolamentos, em caso de defeitos dos
mesmos.
Estes desenhos deverão conter todos os detalhes de dimensionamento e montagem do núcleo,
enrolamentos, conexões internas, apoios, fixações, isolamentos e materiais empregados, os quais
não estarão sujeitos à aprovação pela COPEL, e poderão ser de formatos e apresentação
diferentes do especificado no item "Apresentação dos Desenhos".
2.8 MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS E DE MANUTENÇÃO
Por ocasião da solicitação da inspeção, deverão ser enviadas 2 (duas) vias do Manual de
Instruções Técnicas e de Manutenção para aprovação pela COPEL. Feita a verificação, será
devolvida ao Fornecedor 1 (uma) via:
a. Aprovado
b. Não aprovado
No caso "b", deverá submeter novamente à aprovação da COPEL 2 (duas) vias dos Manuais, com
as correções indicadas.
Por ocasião da entrega dos equipamentos deverão ser encaminhados exemplares, totalmente
aprovados, do Manual de Instruções Técnicas e de Manutenção nas quantidades especificadas na
tabela a seguir, completos, contendo todos os desenhos, relatórios de ensaios de inspeção,
boletins técnicos relativos à instalação e manutenção dos equipamentos e catálogos dos
componentes do equipamento em vias originais. Não serão aceitas cópias tipo "xerox" de
catálogos.
QUANTIDADE DE EQUIPAMENTO POR
ITEM
QUANTIDADE DE MANUAIS
DA ORDEM DE COMPRA
1 4
2 5
3 6
4 7
5 8
6 9
7 e acima 10
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 12/164
Os Manuais de Instruções Técnicas e de Manutenção deverão conter, no mínimo, os seguintes
requisitos:
2.8.1 INFORMAÇÕES SOBRE A ORDEM DE COMPRA
1. N° e Data da Ordem de Compra
 
2. N° da Especificação da COPEL
 
3. N° de referência do Fabricante
 
4. N° de série do equipamento
 
2.8.2 INFORMAÇÕES TÉCNICAS
1. Tipo do equipamento
 
2. Normas de fabricação
 
3. N°de fases
 
4. Frequência
 
5. Potências
 
6. Relação de tensões e derivações
 
7. Tipos de ligação dos enrolamentos
 
8. Diagrama fasorial
 
9. Sistema de resfriamento
 
10. Níveis de isolamento
 
11. Elevação de temperatura
 
12. Transformadores de corrente incorporados
2.8.3 DESENHOS E CATÁLOGOS DO EQUIPAMENTO E DE SEUS ACESSÓRIOS
CONFORME ITEM 2.7.3
2.8.4 RECOMENDAÇÕES PARA TRANSPORTE
1. Memorando contendo instruções detalhadas para o transporte
 
2. Massa dos elementos desmontados, inclusive óleo
 
3. Relação de gaxetas para montagem no campo
 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 13/164
2.8.5 DESCRIÇÃO DETALHADA E ILUSTRADA DO EQUIPAMENTO DE COMUTAÇÃO
DE DERIVAÇÕES
Incluindo vistas explodidas com identificação de cada componente de todas as partes do
comutador.
2.8.6 INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM, DESMONTAGEM E MANUTENÇÃO
Instruções detalhadas para montagem, desmontagem, remontagem e manutenção dos acessórios,
equipamentos de resfriamento e de comutação de derivações e mais:
1. Identificação dos componentes do equipamento conforme ANEXO TF01A17.
 
2. Enchimento com óleo isolante (teste de campo para óleo, emprego de filtro prensa, bomba de
vácuo, etc.).
 
3. Enchimento com nitrogênio ou ar seco (quantidade necessária, pressões, etc., incluindo
informação sobre o tempo sob o qual o equipamento pode permanecer armazenado com
nitrogênio).
 
4. Secador a sílica-gel
 
5. Tabelas de gaxetas com indicação de local de aplicação, material utilizado, dimensões e
quantidade.
 
6. Tabelas das embalagens utilizadas.
 
7. Testes gerais para energização e manutenção do equipamento.
 
8. Instruções para nivelamento do equipamento e dos acessórios.
9. Instrução sobre a complementação do nível de óleo.
 
2.8.7 FOTOGRAFIAS DAS DIVERSAS FASES DA CONSTRUÇÃO CONFORME ITEM
2.13
2.8.8 INSTRUÇÕES PARA ENERGIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
2.9 CRONOGRAMA DE FABRICAÇÃO E ENTREGA
Após o recebimento da Ordem de Compra e esclarecidos todos os detalhes técnicos e comerciais,
o Fornecedor deverá, para cada item, elaborar um cronograma que indique todas as fases de
fabricação, testes, inspeção e entrega dos equipamentos e de toda documentação técnica
pertinente, destacando a época de envio do Manual de Instruções para aprovação, incluindo
também a programação do período de treinamento. Deverá estar previsto neste cronograma um
período de 20 (vinte) dias úteis para aprovação dos desenhos pela COPEL. Períodos utilizados
para reapresentação de desenhos de desenhos decorrente de correções solicitadas nõ justificam
prorrogação no prazo de entrega. Três cópias desses cronogramas deverão ser enviados à
COPEL, até 30 dias após o recebimento da Ordem de Compra para Fornecedores nacionais ou
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 14/164
Guia de Importação para Fornecedores estrangeiros, o qual deverá ser confirmado ou atualizado a
cada 60 (sessenta) dias.
2.10 DIREITO DE OPERAR EQUIPAMENTO INSATISFATÓRIO
Se, após a entrega e entrada em operação, for constatado defeito ou erro de projeto que
comprometa todo um lote do fornecimento, ou se a operação do equipamento ou de parte dele
mostrar-se insatisfatória diante destas Especificações e garantia, a COPEL poderá decidir sobre o
prosseguimento da operação até que o equipamento possa ser retirado de serviço sem prejuízo
para a operação do sistema, a fim de ser devidamente corrigido ou reparado pelo Fornecedor.
2.11 GARANTIA
O Fornecedor deverá, a qualquer tempo, quando notificado pela COPEL e antes de expirado os
citados períodos de garantia, efetuar prontamente reparos, correções, reformas, Todos os
equipamentos e seus acessórios, mesmos que não sejam de sua fabricação, serão garantidos pelo
Fornecedor contra falhas ou defeitos de projeto, materiais e mão-de-obra durante o período de 36
meses a partir da data de entrega do último equipamento do lote.
A COPEL providenciará para que o Fornecedor seja informado da data da entrada em operação do
equipamento (energização).
O fornecedor deverá, a qualquer tempo, quando notificado pela COPEL e antes de expirado os
citados períodos de garantia, efetuar prontamente reparos, correções, reformas, reconstruções e
até mesmo substituições de componentes ou do equipamento todo, no sentido de sanar todos os
defeitos, imperfeições ou falhas de materiais ou de fabricação,que venham a se manifestar, sendo
que todas as despesas do Fornecedor e da COPEL com material, transporte, mão-de-obra,
ensaios, etc., necessários ao desempenho operacional satisfatório do equipamento, correrão por
conta do Fornecedor.
Se, após notificação, dentro do período de garantia, o Fornecedor se recusar, negligenciar ou falhar
na correção de defeitos conforme mencionados, a COPEL terá o direito de efetuar os trabalhos de
correção com seu próprio pessoal ou terceiros, a seu critério, visando reparar quaisquer defeitos de
fornecimento, sem prejuízo de quaisquer direitos, assumindo o Fornecedor a responsabilidade por
eventuais consequências indesejáveis ao(s) equipamento(s), advindas das ditas correções.
A COPEL, além disso, exigirá do Fornecedor o ressarcimento de todas as despesas reais de tais
correções e quaisquer danos que delas resultem e ainda, a seu critério deduzirá das importâncias
devidas ao Fornecedor, ou de outra forma, quantias correspondentes a despesas e prejuízos com o
equipamento avariado, incluindo prejuízos em outros equipamentos próximos, que em consequêcia
venham também a sofrer avarias.
Relativamente a um equipamento reparado ou substituído pelo Fornecedor, um novo período de 36
meses de garantia será iniciado, o mesmo ocorrendo em caso de reincidência do reparo.
Antes do término da garantia, a COPEL procederá a uma inspeção no(s) equipamento(s) do lote e
emitirá parecer favorável sobre a aceitação definitiva, se nenhuma anormalidade for encontrada e
se o Fornecedor tiver sanado todas as pendências encontradas durante os ensaios de
comissionamento no campo durante o período em que vigorou a garantia.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 15/164
Durante a inspeção realizada antes do término da garantia nos equipamentos providos de
comutadores em carga, estes serão abertos para verificações, sendo que o Fornecedor deverá
notificar a COPEL caso haja interesse em presenciar tais verificações.
2.12 ÓLEO ISOLANTE
O óleo isolante deverá ser de origem mineral, naftênico, não inibido e se enquadrar às normas
ASTM-03487 e à IEC 296.
O óleo do tipo parafínico não será aceito.
Os Proponentes deverão indicar em sua proposta qual o tipo de óleo que irão utilizar nos
equipamentos, garantir as características desse óleo dentro das normas citadas acima e das
"Características do Óleo Isolante Padrão" (conforme ANEXO TF01A10).
As divergências entre as características do óleo proposto e as constantes no ANEXO TF01A10
deverão ser claramente indicadas na proposta.
A COPEL se reserva o direito de desconsiderar as propostas que não apresentarem as
informações acima especificadas.
O Fornecedor deverá garantir uma operação normal do equipamento com óleo que tenha as
características anteriormente citadas.
2.12.1 ANÁLISE CROMATOGRÁFICA DOS GASES DISSOLVIDOS NO ÓLEO
Para cada equipamento deverão ser retiradas duas amostras de óleo, a fim de serem feitas
análises dos gases dissolvidos nessas amostras e detetar eventuais problemas internos, sendo
uma antes e outra após a realização de todos os ensaios de fábrica. A segunda amostra deverá ser
retirada, no máximo, 48 (quarenta e oito) horas após o término dos ensaios, e sua análise em
laboratório deverá ser efetuada no máximo 10 (dez) dias após a coleta.
Relatórios dos resultados dessas análises deverão ser encaminhados à COPEL, juntamente com o
relatório de ensaios do equipamento.
2.12.2 ACONDICIONAMENTO E ENSAIOS DE ACEITAÇÃO
O óleo deverá ser acondicionado em tambores novos, com revestimento interno que não altere as
características do conteúdo, lacrados e contendo inscrições relativas à Ordem de Compra e
respectivo item e outras que identifiquem o equipamento a que pertencem. Os tambores não serão
devolvidos ao Fornecedor.
Após a entrega dos equipamentos no almoxarifado ou na obra e antes da energização dos
mesmos, a COPEL fará, em seu laboratório, novos ensaios do óleo fornecido. Nesta ocasião, se as
características encontradas diferirem das especificadas, todo óleo será recusado, devendo o
Fornecedor repô-lo às suas custas e sem ônus à COPEL.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 16/164
2.13 FOTOGRAFIAS
O Fornecedor deverá fornecer, em 3 (três) vias, fotografias coloridas de 200 X 250 mm, tiradas
durante a fabricação, mostrando:
1. Vista interna do tanque totalmente pronto.
2. Fabricação dos enrolamentos.
3. Parte ativa completa, 4 vistas laterais e superior, incluindo o comutador de derivações.
4. Equipamento completo, 4 vistas laterais e vista superior.
O fornecedor deverá apresentar vídeo mostrando a conexão das buchas, aterramento do núcleo e
demais pontos julgados de importância.
2.14 PEÇAS SOBRESSALENTES
O Proponente deverá propor, em itens separados, as peças sobressalentes relacionadas nos
Formulários de Proposta, cujos custos serão considerados para efeito de comparação de preços
das propostas.
Para as peças sujeitas a desgaste (sobressalentes recomendadas pelo Proponente), a quantidade
proposta deverá ser relacionada ao período de operação de 10 anos. Para essas peças, não serão
considerados seus custos para efeito de comparação de preços das propostas.
Deverá ser fornecida a numeração codificada das peças sobressalentes, para facilidade de
aquisição.
Os preços serão unitários para cada tipo de peça sobressalente propostas.
Serão desconsideradas as Propostas que não incluirem a relação de peças sobressalentes.
2.15 ACONDICIONAMENTO
Toda a embalagem e preparação para embarque também estarão sujeitas à aprovação pelo
Inspetor, de acordo com desenho aprovado. Uma cláusula importante destas Especificações é que
o acondicionamento do equipamento deverá ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro
em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas.
Os equipamentos e seus componentes deverão ser adequadamente embalados para transporte até
o local da instalação, de modo a protegê-los contra intempéries, maresia, umidade, choques,
manuseio inadequado, etc.
As peças sobressalentes (quando aplicável) deverão ser embaladas separadamente em caixas e
com a marcação "PEÇAS SOBRESSALENTES".
A embalagem será considerada satisfatória se o equipamento for encontrado em perfeito estado na
chegada ao destino. A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial deverão ser feitos
de modo que o peso e as dimensões sejam mantidos dentro de limites razoáveis a fim de facilitar o
manuseio, o armazenamento e o transporte.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 17/164
Antes do transporte, todos os equipamentos deverão ser desmontados e as aberturas das buchas
e conexão de radiadores, conservador de óleo, etc., deverão ser fechadas com flanges. Os
radiadores, buchas, conservador de óleo e outros acessórios deverão ser embalados
separadamente.
As válvulas suscetíveis de danos durante o transporte deverão ser protegidas por anteparos
aparafusados.
As buchas condensivas deverão ser embaladas separadamente, ou seja, uma em cada caixa e
devidamente fixadas por berços.
Os radiadores desmontáveis devem ser acondicionados em paletes e cintados. Cuidados especiais
devem ser tomados no sentido de impedir flexões e danos no tratamento anticorrosivo dos tubos e
aletas durante a carga, transporte e descarga.
As chaves comutadora e seletora sobressalentes deverão ser acondicionadas em cilindros
metálicos e imersas em óleo isolante.
2.16 MARCAÇÃO
Cada volume deverá conter os seguintes dados de identificação de modo a facilitar a conferência
do material:
1. Nome do Fornecedor
2. Nome da COPEL
3. Número da Ordem de Compra
4. Número do volume
5. Número e tipo de peçascontidas no volume (ver OBS.)
6. Peso bruto total
7. Número de série do equipamento
Marcações adicionais, necessárias para facilidade de transporte de equipamentos importados,
poderão ser usadas e serão indicadas na Ordem de Compra ou nas Instruções para Embarque.
As peças componentes de cada volume deverão também ser devidamente identificadas, para
facilidade de conferência.
(OBS.) O Fornecedor deverá preparar uma lista de todas as peças e suas quantidades contidas em
cada volume, colocando-a presa a cada um, devidamente protegida contra intempéries, para
facilidade de conferência. Além da lista presa ao volume, deverá ser fornecida mais uma cópia
idêntica ao Inspetor da COPEL.
2.17 EMBARQUE E TRANSPORTE
Os equipamentos serão embarcados, a critério da COPEL, com ar seco ou nitrogênio sob pequena
pressão positiva e acompanhados obrigatoriamente de uma das vias dos respectivos Manuais de
Instrução Técnica e de Manutenção já totalmente aprovados pela COPEL.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 18/164
O Fornecedor apresentará um relatório indicando a pressão, umidade e a temperatura do gás
inerte, medidos na data de embarque do equipamento na fábrica. Deverá ser prevista uma conexão
para manômetro, para facilitar essa medição.
Deverá ser instalada uma conexão entre os tanques do transformador e da chave diversora do
comutador de derivações em carga, a fim de que o comutador também permaneça sob atmosfera
de nitrogênio durante o transporte ou armazenagem.
Para o transporte com nitrogênio devem ser fornecidos, para cada equipamento, dois ou mais
cilindros cheios de gás e todos os acessórios necessários para conexão e fixação dos cilindros,
bem como dispositivos de controle automático de pressão e compensação de perdas de gás.
Para equipamentos importados, os dispositivos de controle, cilindros de nitrogênio, registradores de
impactos, flanges, embalagens e qualquer outro dispositivo ou acessório auxiliar para transporte e
acondicionamento não serão devolvidos ao Fornecedor.
Os transformadores com potência nominal acima de 15 MVA deverão ser embarcados com
resgistradores de impactos nas três direções (eixos X, Y e Z), fixados na lateral de maior dimensão
e próximos ao centro de gravidade do equipamento, e providos de tampas com lacre e com um
perfeito sistema de vedação contra umidade, a fim de se evitar a oxidação dos mecanismos dos
registradores. Os registradoresde impacto serão verificados tão logo o equipamento seja colocado
em sua base definitiva, para tanto um representante do fornecedor deverá estar presente, ou o
mesmo deverá fornecer instruções detalhadas para que a COPEL proceda estas verificações.
Os registradores de impacto para os transformadores importados deverão ser do tipo contínuo
(gráfico).
Todos os transformadores, mesmo os que não sejam transportados com nitrogênio, devem possuir
flanges para adaptação do sistema de nitrogênio (para o caso de armazenagem do transformador),
bem como local apropriado com respectivo suporte para colocação dos cilindros de nitrogênio.
 3 ENSAIOS
Os métodos de ensaios dos equipamentos deverão estar de acordo com as Normas ABNT, ANSI
ou IEC em suas últimas revisões aprovadas. As características dos equipamentos, aparelhos e
instrumentos, durante os ensaios, não deverão ser afetadas com as variações de frequência,
corrente ou tensão dos circuitos que os alimentam. Todas as correções necessárias deverão ser
feitas para satisfazer às condições padronizadas.
Os ensaios deverão ser feitos em equipamentos completamente montados, cheios de óleo, com
todos os acessórios ligados e prontos para entrar em serviço.
Os ensaios deverão ser executados em 60 Hz.
Os custos dos ensaios de tipo e especiais relacionados nos ítens 3.2 e 3.3 , respectivamente, serão
considerados para efeito de comparação de preços das propostas.
Os equipamentos serão submetidos aos seguintes ensaios, na presença do Inspetor da COPEL:
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 19/164
3.1 ENSAIOS DE ROTINA
1. Resistência elétrica dos enrolamentos (para todas as derivações)
 
2. Relação de tensões (para todas as derivações)
 
3. Resistência de isolamento, conforme ANEXO TF01A08
 
4. Resistência de isolamento do núcleo, com 0,5 kV / 1 minuto, nas seguintes conexões:
a. núcleo esquerdo / massa
b. núcleo direito / massa
c. culatra esquerda / massa
d. culatra direita / massa
e. núcleos / culatras
5. Polaridade, deslocamento angular e sequência de fases
 
6. Perdas (em vazio, em carga e totais)
 
7. Corrente de excitação
 
8. Vibrações, para os reatores, conforme NBR 5168.
 
9. Tensões de curto-circuito (impedâncias)
 
10. Ensaios dielétricos:
a. Sobretensão entre espiras, para reatores
b. Tensão suportável nominal à freqüência industrial (Tensão aplicada)
c. Tensão aplicada nos equipamentos auxiliares
d. Tensão induzida, para transformadores com tensão máxima do equipamento menor ou igual
a 145 kV
e. Tensão suportável nominal de impulso de manobra, para transformadores com tensão
máxima do equipamento igual a 242 kV
f. Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, para transformadores com tensão
máxima do equipamento igual a 242 kV
g. Tensão induzida de longa duração com medições de descargas parciais, para
transformadores com tensão máxima do equipamento igual a 242 kV
11. Estanqueidade, resistência à pressão e ao vácuo no equipamento completamente montado.
 
12. Verificação do funcionamento dos acessórios. Os equipamentos do sistema de resfriamento
forçado (ventiladores, motobombas, etc.) deverão ser acionados por no mínimo 02 horas.
 
13. Ensaios em todos os acessórios, conforme item 3.4.
 
14. Ensaios em todas as peças sobressalentes, conforme item 3.4.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 20/164
3.2 ENSAIOS DE TIPO
1. Fator de potência do isolamento, conforme ANEXO TF01A08
 
2. Elevação de temperatura
 
3. Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, para os equipamentos com tensão máxima
do equipamento menor ou igual a 145 kV.
 
4. Nível de ruído em todos os estágios de resfriamento, com o equipamento completamente
montado
 
5. Nível de tensão de radiointerferência
3.3 ENSAIOS ESPECIAIS
1. Medição da impedância de seqüência zero.
 
2. Medição da potência absorvida pelos motores de bombas de óleo e ventiladores.
 
3. Análise cromatográfica dos gases dissolvidos no óleo isolante, antes e depois dos ensaios.
 
4. Medição do grau de polimerização do papel isolante.
3.4 ENSAIOS NOS ACESSÓRIOS E NAS PEÇAS SOBRESSALENTES
1. Buchas
a. Medição do fator de perdas dielétricas (tg delta ou fator de potência) e das capacitâncias C1
e C2 na temperatura ambiente. Este ensaio deverá ser executado na presença do inspetor
da COPEL, independente da existência de certificado do fabricante.
b. Ensaio de tensão suportável à freqüência industrial a seco
c. Ensaio de tensão suportável à freqüência industrial a seco das derivações de ensaio ou de
tensão
d. Ensaio de estanqueidade em buchas com enchimento líquido ou isolação líquida
e. Medição de intensidade de descargas parciais
 
 
2. Sensores de temperatura.
a. Aferição e calibração
3. Indicador magnético do nível do óleo
a. Indicação de nível
b. Atuação dos contatos
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 21/164
4. Relé Buchholz
a. Estanqueidade
b. Atuação dos contatos
5. Válvula de alívio de pressão
a. Pressão de atuação
b. Pressão de refechamento
c. Atuação dos contatos6. TC de bucha
a. Relação de transformação em todas as derivações do secundário
b. Resistência ôhmica dos enrolamentos em todas as derivações do secundário
c. Curva de excitação
d. Exatidão
e. Polaridade
7. Relé de fluxo de óleo
 
a. Estanqueidade
b. Atuação dos contatos
8. Acumulador de energia para comutador, eixo interno de acionamento, cilindro da chave
comutadora, chave seletora e jogo de cordoalhas
a. Inspeção visual
9. Chave comutadora completa
a. Inspeção visual
b. Funcionamento manual
c. Medição do valor da resistência ôhmica dos resistores de transição (sobressalente).
10. Acionamento motorizado
a. Inspeção visual
b. Funcionamento
11. Resistores de transição (sobressalente).
a. Inspeção visual
b. Medição do valor da resistência ôhmica
Os ensaios dos demais sobressalentes eventualmente recomendados pelo fabricante serão
definidos em comum acordo com a COPEL.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 22/164
3.5 CARACTERÍSTICAS DOS ENSAIOS
3.5.1 EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE ROTINA
Os ensaios de rotina serão feitos obrigatoriamente em todas as unidades encomendadas, cabendo
à COPEL o direito de designar um inspetor para assisti-los.
Os métodos e equipamentos usados na execução dos ensaios de rotina deverão estar de acordo
com as normas ABNT, ANSI ou IEC em suas últimas revisões aprovadas.
Caso qualquer dos equipamentos falhe ou não satisfaça aos ensaios de rotina, o mesmo será
rejeitado, devendo o Fornecedor corrigir os defeitos ou falhas encontradas e submeter novamente
esta unidade a todos os ensaios especificados.
Só serão aceitos equipamentos que tiverem todos os seus ensaios de rotina devidamente
aprovados pela inspeção da COPEL.
Os custos de todos os ensaios de rotina ou de repetição dos mesmos, deverão estar incluídos no
preço do transformador.
3.5.2 EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE TIPO
Todos os equipamentos e instrumentos e local para os ensaios de tipo serão de responsabilidade
do Fornecedor.
Todos os ensaios deverão ser executados na presença do Inspetor da COPEL.
Caso qualquer dos equipamentos falhe ou não satisfaça aos ensaios de tipo, o mesmo será
rejeitado, devendo o Fornecedor corrigir os defeitos ou falhas encontradas e submeter novamente
esta unidade a todos os ensaios especificados.
Só serão aceitos equipamentos que tiverem todos os seus ensaios de tipo devidamente aprovados
pela inspeção da COPEL.
O Proponente deverá apresentar, em itens separados, os preços e prazos para execução de cada
ensaio de tipo acima especificado.
A COPEL definirá, por ocasião da emissão da Ordem de Compra, os ensaios de tipo a que deverá
ser submetido cada equipamento.
3.5.2.1 ENSAIO DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA
O ensaio de elevação de temperatura deverá ser feito de acordo com as Normas ANSI, ABNT ou
IEC em suas últimas revisões, usando-se o método do curto-circuito.
3.5.2.2 ENSAIOS DE IMPULSO ATMOSFÉRICO E DE MANOBRA , NÍVEL DE RUÍDO E FATOR
DE POTÊNCIA DO ISOLAMENTO
Os ensaios de impulso, de nível de ruído e fator de potência de isolamento deverão ser feitos de
acordo com as Normas ABNT, ANSI ou IEC em suas últimas revisões.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 23/164
Os ensaios de impulso deverão ser feitos à temperatura ambiente e na seguinte ordem, aplicados
nos terminais de linha:
1. 1 (uma) onda reduzida
2. 1 (uma) onda plena
3. 1 (uma) onda cortada, com valor reduzido
4. 2 (duas) ondas cortadas
5. 2 (duas) ondas plenas
Nos terminais de neutro serão aplicadas:
1. 1 (uma) onda reduzida
2. 2 (duas) ondas plenas
3. 1 (uma) onda reduzida
 
3.5.2.3 ENSAIO DE NÍVEL DE TENSÃO DE RADIOINTERFERÊNCIA
O ensaio de nível de tensão de radiointerferência deverá ser executado de acordo com as Normas
CISPR-16 ou NEMA-TR-1.
3.5.2.4 ENSAIO DE DESCARGAS PARCIAIS
O ensaio de descargas parciais deverá ser executado de acordo com as Normas IEC-Pub. 270
(Partial Discharges Measurement), ou IEEE-STD 454 (IEEE Recommended Practice for the
Detection and Measurement of Partial Discharges During Dielectric Tests). Os níveis deverão estar
de acordo com os valores especificados pela IEC-76-3.
3.5.3 EXECUÇÃO DOS ENSAIOS ESPECIAIS
Todos os equipamentos e instrumentos e local para os ensaios especiais deverão ser fornecidos
pelo Fornecedor.
O Proponente deverá apresentar, em itens separados, os preços e prazos para execução de cada
ensaio especial.
A COPEL definirá, por ocasião da emissão da Ordem de Compra, os ensaios especiais a que
deverá ser submetido cada equipamento.
3.6 GRAU DE POLIMERIZAÇÃO DO PAPEL ISOLANTE
3.6.1 VALORES DO GRAU DE POLIMERIZAÇÃO
A fim de se obter valores de referência do grau de polimerização (G.P.) do papel isolante, o
fabricante deverá fornecer os valores do G.P. do papel novo e do papel após o último tratamento
da parte ativa.
Caso o fabricante não possua condições de fornecer estes valores, deverá fornecer amostras de
papel novo e de papel colocado juntamente com a parte ativa, para sofrer o mesmo ciclo de
tratamento.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 24/164
A quantidade mínima será de duas amostras de papel novo e duas após tratamento, as quais
deverão ser enviadas a COPEL embaladas em sacos plásticos para melhor preservação, e
deverão ter no mínimo 50 centímetros ou cinco gramas cada uma.
3.6.2 AMOSTRAS DE PAPEL PARA "SACRIFÍCIO"
Para posterior acompanhamento no campo ao longo da vida útil do equipamento, o Fornecedor
deverá colocar amostras de papel isolante em vários pontos da parte ativa, as quais poderão ser
retiradas sem danificar o isolamento principal.
Os locais e as quantidades serão discutidas entre a COPEL e o Fornecedor por ocasião da
apresentação do projeto do equipamento.
 4 INSPEÇÃO E RELATÓRIOS DE ENSAIOS
4.1 GENERALIDADES
O equipamento deverá ser submetido aos ensaios pelo Fornecedor, na presença de inspetor da
COPEL, de acordo com as normas recomendadas e com estas Especificações.
A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar o equipamento abrangido por estas
Especificações, quer no período de fabricação, na época do embarque ou a qualquer momento que
julgar necessário. Para tal, o Fornecedor deverá propiciar todas as facilidades quanto ao livre
acesso aos laboratórios, dependências onde estão sendo fabricados os equipamentos em questão,
local de embalagem, etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar
os ensaios.
As despesas relativas a material de laboratório e pessoal para execução dos ensaios correrão por
conta do Fornecedor, com exceção dos ensaios de tipo. Quando estes forem exigidos, a COPEL
pagará os preços estipulados para os mesmos. Caso o equipamento falhe durante os ensaios, as
despesas com os ensaios adicionais solicitados, devido a essa falha, correrão por conta do
Fornecedor.
O Fornecedor deverá submeter à apreciação da COPEL, as condições e características do
laboratório (descrição dos aparelhos de teste utilizados) no qual serão realizados os ensaios.
O Fornecedor deverá enviar à COPEL dentro de 15 (quinze) dias após o recebimento da Ordem de
Compra, três vias dos modelos dos formulários a serem preenchidos durante os ensaios, que após
examinados serão devolvidos, aprovados ou com as modificações julgadas necessárias. Logo após
os ensaios, será entregue ao Inspetor cópia do formulário preenchido durante os mesmos,
devidamente rubricada pelo encarregado e pelo Inspetor.
O Fornecedor deverá avisar a COPEL, com antecedência de 30 (trinta) dias, sobre as datas em
que o equipamento estará pronto para inspeção e ensaios, sendo esta a data limite para envio do
Manual de Instrução Técnica e de Manutençãopara aprovação da COPEL.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 25/164
O período para Inspeção e Ensaios deverá ser dimensionado pelo Proponente, de tal forma que a
realização de todos os ensaios esteja prevista nos prazos de entrega estabelecidos nos
Formulários de Proposta.
Caso os equipamentos não passem nos ensaios especificados, o Fornecedor apresentará, antes
que os ensaios sejam repetidos, um relatório detalhado dos defeitos encontrados e como estes
foram corrigidos.
4.2 RELATÓRIOS DOS ENSAIOS
O Fornecedor deverá apresentar 4 (quatro) cópias dos relatórios dos ensaios realizados, com as
indicações (métodos, instrumentos e constantes empregados) necessárias à sua perfeita
compreensão e interpretação. Os relatórios deverão indicar os nomes da COPEL e do Fornecedor,
os números da Ordem de Compra da COPEL e da Ordem de Fabricação do Fornecedor, local e
data dos ensaios, números de série do equipamento, características e quantidades submetidas aos
ensaios e os resultados destes.
Todas as vias dos relatórios deverão ser assinadas pelo encarregado dos ensaios, por um
funcionário autorizado do Fornecedor e pelo Inspetor, o qual deverá remetê-las à COPEL.
No caso da COPEL dispensar a presença de seu Inspetor na inspeção e ensaios, o Fornecedor
apresentará, além dos referidos relatórios com os requisitos exigidos normalmente, a garantia da
autenticidade dos resultados. Esta garantia poderá ser dada num item do mencionado relatório ou
através de um certificado devidamente assinado por funcionário autorizado.
4.2.1 CONTEÚDO DOS RELATÓRIOS DE ENSAIOS
Os relatórios deverão incluir, pelo menos, o seguinte:
1. Informações Gerais
a. Data e local dos ensaios
b. Número e item da Ordem de Compra da COPEL
c. Nome da COPEL
d. Nome do Fabricante, seu número de referência e o número de série do equipamento
e. Desenho da placa de identificação
f. Sumário das características (garantidas versus medidas).
2. Relatório dos ensaios de ROTINA:
a. Resistência elétrica de todos os enrolamentos e a temperatura média do óleo (resistência por
fase nos enrolamentos em estrela e de terminal a terminal nos enrolamentos em triângulo).
No enrolamento com comutação de derivações em carga e em vazio os valores de
resistência deverão ser fornecidos para todas as derivações.
b. Relação de tensões para todas as derivações, incluindo as relações nominais, para
comparação.
c. Resistência do isolamento, medida por Megger - 2500 V (preencher ANEXO TF01A08) após
o ensaio de elevação de temperatura.
d. Resistência de isolamento do núcleo, com 0,5 kV / 1 minuto, nas seguintes conexões:
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 26/164
1. núcleo esquerdo / massa
2. núcleo direito / massa
3. culatra esquerda / massa
4. culatra direita / massa
5. núcleos / culatras
e. Polaridade, deslocamento angular e seqüência de fases, verificados por meio do
levantamento do diagrama fasorial.
 
f. Perdas em vazio (valores medidos e valores corrigidos) e correntes de excitação (para cada
fase e valor médio) a 90, 100 e 110% da tensão nominal, antes e depois dos ensaios de
impulso, anexando curvas "perdas em vazio x tensão aplicada" e "correntes de excitação" de
90 a 110% da tensão nominal.
 
g. Vibrações, para os reatores, conforme NBR 5168.
 
h. Tensão de curto-circuito (impedância), incluindo perdas em carga, nas derivações extremas,
na central e nas derivações de 230, 138, e 69kV, a temperatura média do óleo, valores
medidos e valores corrigidos a 75°.C, anexando folha de cálculo das perdas em carga,
contendo:
1. Potência base (kVA - ONAN)
2. Tensões
3. Resistências dos enrolamentos a 75 °C
4. Perdas no cobre a 75°C para cada enrolamento, mencionando as correntes aplicadas
5. Perdas no cobre totais, a 75°C
6. Perdas em carga (medidas), perdas no cobre (calculadas) e perdas por dispersão na
temperatura média do óleo observada durante o teste.
7. Perdas em carga, perdas no cobre e perdas por dispersão corrigidas a 75°C
8. Perdas em carga a 75°C para as potências referentes ao 1°. e 2°. estágios de resfriamento
forçado ONAF e ONAF ou OFAF.
i. Ensaios de tensão aplicada, tensão induzida (para transformadores com tensão máxima do
equipamento até 145 kV) e tensão induzida de longa duração com medições de descargas
parciais (para transformadores com tensão máxima do equipamento igual a 242 kV).
 
j. Tensões suportáveis nominais de impulso atmosférico e de manobra, para transformadores
com tensão máxima do equipamento igual a 242 kV, incluindo:
 
1. Descrição dos dispositivos de medida
2. Folhas de cálculo para determinação das tensões aplicadas
3. Calibração da deflexão utilizada para o oscilógrafo
4. Diagrama de ligações para o ensaio
5. Tabela das tensões especificadas e aplicadas, das formas de onda especificadas e
aplicadas (tempo de frente x tempo até o meio valor)
6. Fotografias das tensões e correntes (oscilogramas), contendo os valores de deflexão e
tempos de varreduras
7. Sobretensões transferidas do enrolamento de AT para os enrolamentos de MT e BT.
k. Resultados dos ensaios de estanqueidade, resistência à pressão e ao vácuo, realizados de
acordo com os itens "Resistência ao Vácuo" e "Resistência à Pressão".
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 27/164
 
l. Verificação do funcionamento dos acessórios incluindo isolamento e testes dielétricos, de
operação e de exatidão.
 
m. Testes dos transformadores de corrente tipo bucha, e buchas, de acordo com as respectivas
Normas, consistindo de:
1. Para TC de bucha:
a. Tensão aplicada
b. Exatidão (relação nominal e corrente de excitação)
c. Curva de excitação e resistência do enrolamento para todas as derivações
d. Polaridade
e. Máxima corrente secundária contínua permissível.
2. Para todas as buchas, quando aplicável:
a. Tensão suportável a freqüência industrial na derivação de ensaio
b. Capacitâncias e fator de perdas dielétricas na temperatura ambiente
c. Vedação em buchas com enchimento líquido e com isolação líquida
d. Medição da intensidade de descargas parciais
3. Relatório dos ensaios de TIPO:
a. Fator de potência do isolamento, inclusive medição de capacitâncias (preencher
ANEXO TF01A08), antes e após os ensaios dielétricos.
 
b. Elevação de temperatura, consistindo de:
 
1. Método de ensaio e breve descrição da determinação da elevação de temperatura
2. Folha de cálculo das correntes de teste aplicadas
3. Condições de ensaio para cada estágio de resfriamento (tensões, perdas em vazio,
perdas em carga, perdas totais, correntes nominais e correntes de ensaio)
4. Tabela completa com os valores anotados no ensaio, mostrando também as
temperaturas lidas nos indicadores de temperatura dos enrolamentos (ITE), com a
derivação do TC selecionada por tentativa
5. Resultado do ensaio, consistindo de:
a. Elevação de temperatura do óleo (topo e média)
b. Diferença de temperaturas no instante do desligamento entre a temperatura
média do óleo e a temperatura do enrolamento
c. Elevação de temperatura do enrolamento sobre a temperatura média do oleo
d. Elevação de temperatura do ponto mais quente do enrolamento (elevação de
temperatura do enrolamento mais 10°C para o último estágio de resfriamento
(ONAF2 ou OFAF), e, para os outros estágios podem ser aplicadas as seguinte
correções:
ONAN = 10°C x [potência ONAN/potência ONAF2 ou OFAF]1,6
ONAF1= 10°C x [potência ONAF1/potência ONAF2 ou OFAF]1,6
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 28/164
e. Temperatura do enrolamentolida nos indicadores de temperatura dos
enrolamentos com a derivação do TC selecionada por tentativa (somente para
transformadores com tensão ≥ 34,5kV, transformadores de aterramento, reatores
derivação e reguladores trifásicos de tensão).
f. Os dados acima devem ser referidos a todos os estágios de resfriamento.
g. Determinação do gradiente de temperatura do ponto mais quente do enrolamento,
isto é, temperatura do ponto mais quente do enrolamento menos a temperatura do
topo do óleo, para cada estágio de resfriamento.
h. Determinação das derivações finais dos TC para as bobinas de aquecimentos dos
ITE's, usando a curva "elevação de temperatura x corrente na bobina de
aquecimento", a qual deverá estar contida nesse relatório, e mostrando os
respectivos cálculos. Esta determinação deve ser tal que a indicação nos ITE's
não seja menor que as temperaturas dos pontos mais quentes dos enrolamentos
(somente para transformadores com tensão ≥ 34,5kV, transformadores de
aterramento, reatores derivação e reguladores trifásicos de tensão).
 
i. Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, para transformadores com
tensão máxima do equipamento menor ou igual a 145 kV, incluindo:
1. Descrição dos dispositivos de medida
2. Folhas de cálculo para determinação das tensões aplicadas
3. Calibração da deflexão utilizada para o oscilógrafo
4. Diagrama de ligações para o ensaio
5. Tabela das tensões especificadas e aplicadas, das formas de ondas
especificadas e aplicadas (tempo de frente x tempo até o meio valor)
6. Fotografias das tensões e correntes (oscilogramas), contendo os valores de
deflexão e tempos de varreduras
7. Sobretensões transferidas do enrolamento de AT para os enrolamentos de
MT e BT.
c. Nível de ruído, incluindo:
1. Condições do ensaio
2. Condições de resfriamento
3. Descrição do equipamento de medida
4. Desenho indicando as localizações do microfone
 
d. Nível de tensão de radiointerferência, incluindo:
1. Condições do ensaio
2. Tensão de ensaio e circuito
3. Resultados do ensaio (por fase).
4. Resultados dos ensaios ESPECIAIS
a. Medição da impedância de sequência zero entre os enrolamento de AT e BT e entre
MT e BT, indicando o diagrama do ensaio, todos os resultados obtidos, valores
medidos, etc., bem como mostrando os cálculos executados na obtenção da
impedância de sequência zero. A derivacao utilizada no ensaio deve ser indicada.
b. Medição da potência absorvida pelos motores de bombas de óleo e ventiladores.
c. Análise cromatográfica dos gases dissolvidos no óleo isolante.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 29/164
d. Grau de polimerização do papel isolante.
4.3 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
4.3.1 ACEITAÇÃO
A aceitação do equipamento pela COPEL, seja pela aprovação das provas exigidas, seja por
eventual dispensa de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o
equipamento em plena concordância com a Ordem de Compra e com estas Especificações, nem
invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na
existência de:
1. material inadequado ou defeituoso
2. montagem inadequada
3. falta de componentes e acessórios
4. operação insatisfatória
4.3.2 REJEIÇÃO
A rejeição do material em virtude de falhas constatadas através da inspeção e ensaios ou da
discordância com a Ordem de Compra, ou com estas Especificações, não eximirá o Fornecedor de
sua responsabilidade em fornecer o equipamento na data de entrega prometida. Se, na opinião da
COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega, pelo Fornecedor, na data prometida ou se tudo
indicar que o Fornecedor seja incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o
direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o equipamento em outra fonte, sendo o
Fornecedor considerado como infrator da Ordem de Compra e sujeito às penalidades aplicáveis ao
caso.
 5 INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS COM A PROPOSTA
Deverão ser fornecidas em 3 (três) vias as informações pedidas nestas Especificações e outras
julgadas de interesse pelo Proponente, para cada item do fornecimento.
As informações poderão ser apresentadas na forma julgada mais conveniente pelo Proponente,
porém cada modelo ou página deverá ser autenticada pela assinatura de um funcionário
autorizado.
Deverão ser diferenciados os valores garantidos dos valores apenas indicados.
Deverão ser fornecidas, no mínimo, as seguintes informações, para cada tipo de equipamento,
quando aplicáveis:
1. Desenho das dimensões externas principais
 
2. Buchas (ver ANEXO TF01A09, itens 1, 2 e 3):
a. Desenho dimensional completo
b. Tensão fase-terra nominal
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 30/164
c. Corrente nominal e corrente máxima permissível
3. Sistema de Resfriamento:
a. Descrição do equipamento proposto
b. Potência total do sistema de resfriamento em kW
4. Óleo do equipamento:
a) Quantidade para cada equipamento.
5. Cópias das "Folhas de Características Técnicas" com a coluna "Especificações Propostas"
devidamente preenchida.
6. Esquema de pintura do equipamento e fornecimento dos respectivos corpos de prova.
7. Descrição de todas as instalações, processos e etapas de produção do equipamento, incluindo,
entre outros, os seguintes pontos (somente para frabricantes que não tenham fornecido o tipo de
transformadores na potência solicitada nos últimos cinco anos):
a. Condições ambientais das áreas de estocagem, fabricação do tanque, núcleo, enrolamentos,
montagem e pintura e da área de ensaios (anexar fotografias ou "video-tape").
b. Plano de controle de qualidade de todas as etapas de fabricação, incluindo a recepção de
matéria prima e ensaios realizados.
Qualquer ressalva a estas especificações deverão ser claramente mencionadas e justificadas na
“LISTA DE EXCEÇÕES/OBSERVAÇÕES”, parte intergrante das “FOLHAS DE
CARACTERÍSTICAS”. Toda característica não não mencionada desta forma deverá ter seu
fornecimento de acordo com estas especificações técnicas.
A COPEL reserva-se o direito de desconsiderar as Propostas incompletas sem as informações
acima especificadas, ou que não possibilitem a perfeita identificação dos equipamentos, acessórios
e sobressalentes propostos.
 6 PREENCHIMENTO DAS FOLHAS DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
6.1 CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS
O Proponente deverá, para cada item proposto, preencher as Folhas de Características Técnicas
correspondentes e anexar à Proposta.
A coluna de Características Propostas das folhas deverá conter as características reais do
equipamento proposto, mesmo que difiram das características especificadas.
A falta de preenchimento de algumas linhas será interpretada pela COPEL como concordância do
Proponente com as características especificadas. Caso determinadas características especificadas
não se apliquem ao equipamento proposto, o Proponente deverá anotar no local correspondente
com a sigla "NA" (Não Aplicável).
Na eventualidade dos valores de algumas características propostas serem baseadas em normas
diferentes das especificadas o Proponente deverá anotar junto aos valores a norma de referência.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 31/164
6.2 ACEITAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS
Não serão aceitos pela COPEL itens da Proposta que não forem acompanhados das
correspondentes cópias das Folhas de Características Técnicas constantes nestas Especificações.
A aceitação de características técnicas inferiores às especificadas ficará a critério exclusivo da
COPEL.
6.3 GARANTIA DAS CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS
As características indicadas pelo Proponente nas Folhas de Características Técnicas,serão
consideradas como Garantia Técnicas da Proposta e prevalecerão sobre qualquer desenho,
manual, catálogo ou publicação que sejam anexados à Proposta.
As ressalvas às características especificadas deverão ser devidamente indicadas e esclarecidas,
caso contrário prevalecerão as Especificações.
 7 REQUISITOS TÉCNICOS
7.1 ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA
Os transformadores, autotransformadores e reguladores de tensão deverão ser capazes de
fornecer satisfatoriamente as potências nominais contínuas, mencionadas nestas Especificações,
sem que para uma temperatura ambiente do ar de 40°C haja uma elevação de temperatura média
do enrolamento maior que 55°C, e uma elevação de temperatura no ponto mais quente do
enrolamento maior que 65°C, considerando-se ainda um acréscimo sobre o valor nominal de
tensão secundária de 5% e um fator de potência maior ou igual a 0,8.
Para os transformadores até 15 MVA, caso o Proponente opte pelo fornecimento de
transformadores com elevação média de temperatura dos enrolamentos de 65°C, e do ponto mais
quente de 80°C, deverá utilizar papel termicamente reforçado (Thermokraft-classe E).
7.2 SOBRECARGA
Os equipamentos deverão ser projetados para suportar sobrecargas diárias e sobrecargas de
pouca duração, de conformidade com as Normas ANSI-C57.92 ou ABNT-NBR 5416, e os
reguladores de conformidade com a Norma ANSI-C57.95. Os equipamentos auxiliares, tais como
buchas, comutadores de derivações em carga e outros devem suportar carregamento mínimo de
50% acima da corrente nominal de cada enrolamento. No caso do enrolamento ser dotado de
derivações, essa corrente nominal deve ser a corrente nominal correspondente à derivação de
menor tensão.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 32/164
7.3 POTÊNCIA DO ENROLAMENTO TERCIÁRIO
A potência do enrolamento terciário de transformadores e autotransformadores com tensões
nominais primária e secundária maiores ou iguais a 69 kV poderá ser maior que a especificada pela
COPEL, se necessário para supressão de harmônicos e/ou necessidade de suportar os efeitos
térmicos e mecânicos devidos a curto-circuitos.
7.4 REGULAÇÃO
A regulação deverá ser garantida para uma temperatura de 75°C e fatores de potência da carga 1,0
e 0,8 indutivos, devendo esta regulação ter uma tolerância máxima em relação aos valores
declarados de 7,5%.
7.5 REQUISITOS DO DIELÉTRICO
Todos os equipamentos deverão ser isolados de forma a resistir, sem nenhum sinal de
deterioração, aos ensaios de tensão induzida e de tensão de freqüência nominal aplicadas ao
dielétrico, de acordo com as Normas ABNT-NBR 5356 e NBR 5380 ou ANSI-C57.12.00, C57.12.90
e C57.15.
O isolamento mínimo do neutro dos enrolamentos dos transformadores trifásicos de potência
superior a 15 MVA, ligados em estrela, deverá ser de 15 kV e deverá resistir, sem deterioração, ao
ensaio de impulso, onda plena, de 110 kV.
Para os transformadores com potência inferior a 15 MVA, o enrolamento primário será projetado
com isolamento total, em ligação estrela com neutro acessível.
Os reguladores deverão ser capazes de operar dentro dos limites de tensão indicados na Norma
ANSI-C57.15.
Os níveis de isolamento dos enrolamentos acham-se especificados na tabela abaixo.
Os ensaios dielétricos deverão ser efetuados com os valores indicados.
O nível de isolamento dos terminais de neutro é o mesmo que o do enrolamento com tensão
nominal de 13,8 kV, exceto para os transformadores com potência inferior a 15 MVA para os quais
deverá ser igual ao do enrolamento com tensão nominal de 34,5 kV, conforme seguinte tabela:
NÍVEIS DE ISOLAMENTO E VALORES DE ENSAIOS DIELÉTRICOS
TENSÃO SUPORTÁVEL NOMINAL
DE IMPULSO ATMOSFÉRICO
(1) (2) (3) CORTADO PLENO IMPULSO DE
kV kV kV kV kV MANOBRA
(eficaz) (eficaz) (eficaz) (crista) (crista) kV
1 minuto (crista)
13,8 15 34 121 110 -
34,5 38 70 220 200 -
69 72,5 140 385 350 -
138 145 230 605 550 -
230 242 395 1.045 950 750
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 33/164
LEGENDA:
(1) = Tensão nominal do enrolamento
(2) = Tensão máxima do equipamento
(3) = Tensão suportável nominal à frequência industrial
7.6 DESLOCAMENTO ANGULAR E POLARIDADE
As conexões dos enrolamentos deverão ser tais que o fasor de alta tensão esteja em fase com o
de média tensão e avançado de 30° em relação ao de baixa tensão.
A polaridade de todos os equipamentos destas Especificações deverá ser subtrativa.
7.7 REQUISITOS DE CURTO-CIRCUITO
Os equipamentos, bem como os respectivos comutadores automáticos de derivações em carga,
deverão ser capazes de resistir, sem danos, aos esforços mecânicos e elétricos causados por
curto-circuitos nos terminais externos, considerando-se as duas seguintes situações:
7.7.1 TRANSFORMADORES INTERLIGADORES:
Para unidades transformadoras de tensão 230/138-13,8kV ou 230-69-13,8kV ou 138/69-
13,8kV, deverá ser considerado curto-circuito nos terminais de média e baixa tensão,
admitindo-se barra infinita no lado de alta tensão, para qualquer posição do comutador, e
também por curto-circuito nos terminais externos de baixa tensão, considerando-se barra
infinita nos lados de alta tensão e de média tensão.
7.7.2 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO
Para as demais unidades transformadoras em que os enrolamentos de alta tensão forem
especificados para a tensão nominal igual ou inferior a 138kV, deverá ser considerado
curto-circuito nos terminais de média e baixa tensão, admitindo-se barra infinita no
enrolamento de alta tensão, para qualquer posição do comutador
Deverão ser garantidos os valores para a corrente eficaz de curto-circuito simétrico citado na tabela
abaixo:
VALOR EFICAZ SIMÉTRICO DURAÇÃO (segundos)
25 X a corrente nominal 2
<25 X a corrente nominal 3
7.8 ENROLAMENTOS E CONEXÕES
Todos os condutores dos enrolamentos, cabos de conexões com o comutador, buchas e
interligações entre bobinas, deverão ser de cobre eletrolítico com teor de pureza acima de 99,9%.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBSTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 10/08/2000
00000 - 20302 - 0095 / 21 Folha: 34/164
As conexões não deverão impor qualquer limitação ao carregamento dos enrolamentos. Deverão
ser capazes de conduzir pelo menos 50% acima da corrente nominal de cada enrolamento,
correspondente à derivação de menor tensão.
Condutores e conexões de alumínio ou outro material diferente do especificado acima não serão
aceitos.
7.9 PERDAS GARANTIDAS
Os custos das perdas dos equipamentos serão considerados na comparação das propostas. Desta
forma, deverão ser apresentados nas propostas os valores garantidos para as seguintes perdas,
conforme solicitado nas respectivas Folhas de Características Técnicas destas Especificações:
1. Perdas no ferro, em kW, à tensão nominal.
2. Perdas no cobre, a 75º.C, em kW, para a potência ONAN, na derivação principal.
Na comparação das Propostas dos equipamentos serão considerados os valores das perdas
garantidas pelo Proponente, para obtenção do custo das perdas, pela seguinte fórmula:
CP = (3.400 x Pf) + (1.600 x Pc)
onde:
CP = Custo das perdas do equipamento em US dólares.
Pf = Perdas no ferro (vazio), em kW, a tensão nominal, garantidas na Proposta.
Pc = Perdas no cobre, em kW, a 75°.C para a potência ONAN do equipamento,
na derivação principal, a 100% da carga, garantidas na Proposta.
Para os reatores trifásicos de aterramento e para os reatores derivação, o custo das perdas será
considerado na comparação das propostas pela seguintes fórmulas, respectivamente:
CP = 3.400 x Pt e CP = 2.116 x Pt
onde:
CP = Custo das perdas em US dólares.
Pt = Perdas totais, a tensão nominal, em kW, garantidas na proposta.
A conversão do valor de “CP” obtido, de US dólares para Reais (R$),

Outros materiais