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PORTFÓLIO PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA EDUCAÇÃO DA PESSOA COM SURDEZ ALUNA: ISAÍNA MARIA BERNARDES BENTIVÓGLIO SANTOS BRAGA CURSO: PEDAGOGIA RGM: 1255883 NOME DA TUTORA: QUEZIA CAVALCANTI UNIDADE: POLO VIANOPOLIS (GO) DATA: 19/10/2016 Linguagem oral e escrita. A deficiência auditiva consiste na perda total ou parcial da capacidade de percepção normal dos sons através do ouvido. Existem vários graus de surdez, e aqui iremos falar da perda auditiva de grave a profunda em crianças de 4 a 5 anos da Educação Infantil e como desenvolver a linguagem oral e escrita dessas crianças com surdez. A criança que é surda consegue aprender da mesma maneira que as crianças ouvintes, desde em contato com outras crianças surdas que também aprenderam a desenvolver a própria linguagem. A linguagem do surdo é a língua de sinais e desde a mais tenra idade ajudará à criança surda a se comunicar e falar sobre seus sentimentos, desejos e necessidades possibilitando a condição do pensamento e da cognição, auxiliando a interação social e desenvolvendo a linguagem. No início da aprendizagem da língua de sinais a criança vai internalizando a língua desde o mais simples para o mais complexo. Produzindo sequencias de gestos que se assemelham aos sinais. É na interação, a comunicação, a conversação significativa e contextualizada com a criança surda que desenvolve a língua portuguesa oral. A interação entre as crianças surdas com a família e com professores e fonoaudiólogo é de suma importância para que a criança venha se desenvolver com êxito. O professor poderá desenvolver várias atividades modalidades que auxiliará a criança surda nesse processo da aprendizagem. Por meio do brincar, a criança desenvolve a imaginação, pois ela simboliza as ações do mundo adulto. Através da imitação, do jogo, da mímica, dramatização, escrita e fala sendo a dramatização a principal técnica para o desenvolvimento da linguagem, sendo ela favorecer a compreensão dos sinais ou das palavras, desenvolvendo o pensamento lógico, a interação social. Em Perdas graves da audição e principalmente em crianças bem pequenas, perdas auditivas antes do aprendizado da fala afetam de maneira bem peculiar o desenvolvimento da linguagem oral caso não seja trabalhado adequadamente. Só aprende uma língua escutando caso contrario é bastante difícil de aprendê-la. Essas crianças que apresentam perdas auditivas antes do aprendizado da fala precisarão de cuidados especiais para aprender a língua oral. A criança surda também pode desenvolver a linguagem em duas etapas: sendo a pré-linguística e a linguística. Na pré-linguística, a criança surda desenvolve a linguagem interior que são os símbolos visuais e ou auditivos, e a linguagem receptiva sendo a expressão corporal, gestual e a palavra falada ou escrita. Na etapa linguística, a criança surda, ao gesticular na língua de sinais, ao emitir fonemas, palavras e frases da língua portuguesa ao escrevê-la de forma consciente desenvolve a linguagem expressiva. No período pós-linguístico perda auditiva após o aprendizado da fala terá maior possibilidade de entender a linguagem falada, mas precisará de cuidados especiais. O professor tem um grande papel em conduzir essas crianças surdas, ele precisa ser bastante paciente e gostar do que faz. Seu objetivo de trabalho é garantir oportunidades para que sejam capazes de fazer com que a criança expresse seus desejos, sentimentos, vontades e desagrados e que ela seja uma criança independente e assim o professor poderá ajudar a criança a observar os colegas, ensinando a olhar para quem está falando, ensinar a criança a olhar os movimentos da boca de quem está falando, deixar a criança se expressar, estimular essas crianças chamando atenção para os ruídos, não colocar a criança como doente e sempre direcionando a ela como uma pessoa normal igual a todas outras. Na avaliação deverá ser observadas em suas rotinas escolares, no dia a dia, na conversação, no diálogo funcional, nos estímulos, se elas estão respondendo bem aos estímulos e através da língua de sinais das libras quando já aprendido. O professor deve ficar bem atento e estar sempre fazendo, planejando atividades com as crianças surdas fora da sala de aula, em quatro paredes, devem ir aos parques bosques, museus, lojas mercados, zoológicos, lembrando que a criança surda aprende mais com estímulos visuais. Referências Bibliográficas: LIMA, Daisy Maria Collet de Araujo. O currículo e as adaptações curriculares na educação infantil de crianças com surdez. In: Educação infantil - saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: surdez. 4. ed. Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal – Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006. 89 p.
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