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00000 20302 0081 R00 BC CAPACITOR 34,5

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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBESTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 03/08/2000
00000 - 20302 - 0081 / 27
Folha:
1/34
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
Paulo Eiki Cavamura Júlio Cézar do Nascimento Mário José de Mello Soares
BANCO DE CAPACITORES 34,5KV
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBESTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 03/08/2000
00000 - 20302 - 0081 / 27
Folha:
2/34
ÌNDICE
1 OBJETIVO ____________________________________________________________ 4
2 REQUISITOS GERAIS ___________________________________________________ 4
2.1 Condições Gerais ___________________________________________________________4
2.2 Material e Mão-de-Obra ______________________________________________________4
2.3 Condições de Serviço ________________________________________________________4
2.4 Normas Recomendadas ______________________________________________________4
2.5 Unidades de Medida e Idiomas ________________________________________________5
2.6 Definições e Terminologias____________________________________________________5
2.7 Desenhos _________________________________________________________________5
2.7.1 Aprovação de Desenhos __________________________________________________________5
2.7.2 Apresentação dos Desenhos_______________________________________________________6
2.7.3 Relação de Desenhos ____________________________________________________________7
2.8 Manual de Instruções Técnicas e de Manutenção __________________________________7
2.9 Pintura____________________________________________________________________7
2.9.1 Pintura externa__________________________________________________________________8
2.9.2 Pintura Interna __________________________________________________________________8
2.10 Buchas, Colunas Isolantes e Isoladores de Pedestal_______________________________9
2.11 Garantia ________________________________________________________________10
2.12 Cronograma de Fabricação e Entrega _________________________________________10
2.13 Inspeção e Ensaios________________________________________________________10
2.13.1 Generalidades ________________________________________________________________10
2.13.1.1 Obrigações do Fabricante ____________________________________________________11
2.13.2 Tipos de Ensaios ______________________________________________________________11
2.13.2.1 Ensaios de Tipo____________________________________________________________12
2.13.2.2 Ensaios de Recebimento_____________________________________________________12
2.13.2.3 Ensaios Complementares de Recebimento ______________________________________12
2.13.3 Procedimentos para Execução dos Ensaios _________________________________________12
2.13.4 Aceitação ou Rejeição __________________________________________________________12
2.13.4.1 Generalidades _____________________________________________________________12
2.13.4.2 Ensaios de recebimento _____________________________________________________13
2.13.4.3 Ensaios complementares de recebimento _______________________________________13
2.13.5 Relatórios de Ensaio ___________________________________________________________14
2.13.5.1 Informações Gerais _________________________________________________________14
2.14 Acondicionamento e Marcação_______________________________________________14
2.14.1 Acondicionamento _____________________________________________________________14
2.14.2 Marcação ____________________________________________________________________15
2.15 Informações a serem Fornecidos com a Proposta ________________________________15
2.15.1 Folhas de Características Técnicas________________________________________________16
2.15.1.1 Preenchimento ____________________________________________________________16
2.15.1.2 Aceitação das Características Propostas ________________________________________17
2.15.1.3 Garantia das Características Propostas _________________________________________17
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBESTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 03/08/2000
00000 - 20302 - 0081 / 27
Folha:
3/34
3 REQUISITOS ESPECÍFICOS DE BANCO DE CAPACITORES 34,5 kV____________ 17
3.1 Características Gerais ______________________________________________________17
3.2 Placa de Identificação_______________________________________________________19
3.3 Desenhos do Equipamento___________________________________________________19
3.4 Características Técnicas_____________________________________________________21
3.4.1 Banco de Capacitores 4800 kVAr, 34,5 kV ___________________________________________21
4 REQUISITOS ESPECÍFICOS DOS CAPACITORES ___________________________ 23
4.1 Características Gerais ______________________________________________________23
4.2 Características Construtivas __________________________________________________23
4.2.1 Caixa ________________________________________________________________________23
4.2.2 Buchas_______________________________________________________________________24
4.2.3 Terminais _____________________________________________________________________24
4.2.4 Placa de identificação ___________________________________________________________24
4.2.5 Dispositivo de Descarga _________________________________________________________25
4.2.6 Dielétrico _____________________________________________________________________25
4.3 Ensaios de Tipo ___________________________________________________________25
4.4 Ensaios de Recebimento ____________________________________________________26
4.5 Ensaios Complementares de Recebimento ______________________________________26
4.6 Características Técnicas_____________________________________________________27
4.6.1 Capacitores de 200 kVAr, 19.920 V_________________________________________________27
5 REQUISITOS ESPECÍFICOS DOS DEMAIS COMPONENTES __________________ 29
5.1 Características Gerais ______________________________________________________29
6 REQUISITOS ESPECÍFICOS DA PROTEÇÃO _______________________________ 33
6.1 Características Gerais ______________________________________________________33
6.1.1 Cabina Externa ________________________________________________________________33
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 03/08/2000
00000 - 20302 - 0081 / 27
Folha:
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 1 OBJETIVO
Estas Especificações estabelecem os requisitos mínimos que deverão ser atendidos no
fornecimento de Banco de Capacitores a serem utilizados em sistemas trifásicos com tensões de
34,5 kV.
 2 REQUISITOS GERAIS
2.1 CONDIÇÕES GERAIS
O projeto, a matéria-prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento deverão
incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo
quando não referidos nestas Especificações. Cada projeto diferente deverá ser descrito em todos
os seus aspectos na proposta.
Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas
deverão possuir o mesmo projeto e ser essencialmente iguais, com todas as suas peças
correspondentes iguais e intercambiáveis. O projeto deverá sempre permitir a fácil manutenção,
conserto e substituição das peças.
2.2 MATERIAL E MÃO-DE-OBRA
Os equipamentos a serem fornecidos deverão ser fabricados e montados com mão-de-
obra de primeira qualidade, utilizando as melhores técnicas disponíveis.
Os materiais utilizados deverão gozar de bom conceito e ser de uso tradicional, não sendo
permitido o uso de materiais inéditos ou sem tradição estabelecida, sem a expressa autorização da
COPEL. Somente serão aceitos materiais adequados, de qualidade boa e uniforme, novos e sem
defeitos de fabricação.
2.3 CONDIÇÕES DE SERVIÇO
Os equipamentos abrangidos por estas Especificações deverão ser adequados para
operar a uma altitude de até 1.000 metros, em clima tropical, comtemperatura ambiente de -5º.C
até 40º C, com média diária de 30º.C, umidade relativa até 100 %, precipitação pluviométrica média
anual de 1,5 a 3,0 metros, sendo que o equipamento ficará exposto ao sol, chuva, poeira e
salinidade.
O clima contribui para a formação de fungos e acelera a corrosão. O fornecedor deverá
providenciar tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho dos
equipamentos, mesmo sob as condições aqui indicadas.
2.4 NORMAS RECOMENDADAS
Para fins de projeto, seleção de matéria prima, normas de fabricação, acabamento,
controle de qualidade e métodos de ensaios, os equipamentos fornecidos deverão satisfazer as
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 03/08/2000
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Folha:
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condições exigidas nestas Especificações e, nos pontos omissos, às últimas revisões aprovadas
das normas pertinentes das seguintes organizações:
- ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas.
- ANSI American National Standards Institute.
- IEC International Electrotechnical Commission.
- NEMA National Electrical Manufacturers Association.
- IEEE Institute of Electrical and Electronic Engineers.
- ASTM American Society for Testing and Materials.
- ASME American Society of Mechanical Engineers.
As normas das organizações acima mencionadas não excluem outras reconhecidas,
desde que assegurem qualidade igual ou superior às acima mencionadas e que o Proponente cite
em sua Proposta e anexe à mesma, cópias das normas alternativas aplicáveis ou parte delas.
À COPEL caberá decidir se a qualidade da norma alternativa proposta é igual ou superior
às normas acima recomendadas.
Em caso de dúvida ou omissão, prevalecerão primeiro as Especificações Técnicas
COPEL, depois as normas das organizações acima citadas e, finalmente, as normas apresentadas
pelo Proponente.
2.5 UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMAS
As unidades do Sistema Internacional de Unidades serão usadas para as referências da
Proposta, inclusive descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer documentos ou
dados adicionais. Qualquer valor indicado, por conveniência, em outro sistema de unidades, deverá
também ser expresso em unidades do Sistema Internacional de Unidades. Todas e quaisquer
instruções escritas apresentadas pelo Fornecedor, tais como cartas, artigos, publicações,
catálogos, relatórios de ensaio, dizeres em desenhos, deverão ser redigidos nos idiomas
português, para Fornecedores nacionais e português ou inglês, para Fornecedores estrangeiros.
Os Fornecedores estrangeiros devem providenciar intérpretes da língua portuguesa para
tratar com os representantes da COPEL, no local de fabricação, em qualquer época.
2.6 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS
Serão adotadas as definições e terminologias estabelecidas pelas normas das
organizações mencionadas no item 2.4 destas Especificações.
2.7 DESENHOS
2.7.1 APROVAÇÃO DE DESENHOS
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 03/08/2000
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Folha:
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O Fornecedor deverá submeter à aprovação da COPEL, para cada item do fornecimento e
antes do início da fabricação, 4 (quatro) cópias dos desenhos relacionados no item "Desenhos do
Equipamento" na página 23. Feita a verificação, será devolvida ao Fornecedor uma cópia de cada
desenho:
a) Aprovado sem ressalvas;
b) Aprovado com ressalvas;
c) Não aprovado.
 Nos casos "a" e "b" o Fornecedor poderá proceder à fabricação, desde que sejam feitas
as correções indicadas. Nos casos "b" e "c" deverá resubmeter à aprovação da COPEL 4 (quatro)
cópias dos desenhos.
A inspeção e a aceitação dos equipamentos serão feitas com base nos desenhos com
carimbo "Aprovado sem ressalvas".
Após ter recebido todos os desenhos com carimbo "Aprovado sem ressalvas", o
Fornecedor deverá então remeter à COPEL, uma cópia reproduzível em película plástica de cada
um dos desenhos. Copias reproduzíveis do tipo sépia não serão aceitas.
Todos os desenhos, correspondências, fotografias e documentos similares deverão ser
enviados por correio aéreo de primeira classe, em pacotes que não excedam o peso de 950
gramas cada.
A aprovação de qualquer desenho pela COPEL não exime o Fornecedor da plena
responsabilidade quanto ao funcionamento correto do equipamento, nem da obrigação de fornecer
o equipamento de acordo com os requisitos da Ordem de Compra, Normas e estas Especificações.
Qualquer requisito exigido nas Especificações e não indicado nos desenhos, ou indicado
nos desenhos e não mencionados nas Especificações terá validade como se fosse exigido nos
dois.
No caso de discrepância entre os desenhos e Especificações, vigorarão as
Especificações, exceto para os desenhos da fabricação já aprovados.
2.7.2 APRESENTAÇÃO DOS DESENHOS
Todos os desenhos e tabelas deverão ser confeccionados nos formatos padronizados pela
norma ABNT-NBR 5984, obedecendo sempre às seguintes espessuras mínimas de traços e
tamanhos mínimos de letras conforme abaixo:
ESPESSURA TAMANHO
FORMATO DIMENSÕES MÍNIMA DE MÍNIMO DE
(mm) TRAÇOS (mm) LETRAS (mm)
A0 841 x 1189 0,2 3
A1 594 x 841 0,2 3
A2 420 x 594 0,1 2
A3 297 x 420 0,1 2
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A4 210 x 297 0,1 2
Desenhos que não obedeçam à padronização anterior, ou que por qualquer motivo não
permitam a sua microfilmagem, serão recusados pela COPEL, devendo o Fornecedor elaborar um
novo desenho que atenda as condições aqui especificadas.
2.7.3 RELAÇÃO DE DESENHOS
Para aprovação e completa apreciação do projeto, o Fornecedor deverá enviar para cada
tipo de equipamento, no mínimo, os desenhos relacionados no item 3.3 desta Especificação. Para
efeito de envio de desenhos para aprovação, copiativos, catálogos, manuais ou quaisquer
informação a respeito dos equipamentos, o fornecedor deverá considerar cada item do
fornecimento como independente dos demais, destinando-lhe um jogo completo e exclusivo destes
elementos. Assim, por exemplo, se 5 itens do fornecimento usarem o mesmo tipo de bucha, o
Fornecedor deverá enviar 20 cópias deste desenho, ou seja, 4 para cada item do fornecimento.
Os catálogos e manuais de operação e manutenção deverão ser encaminhados
juntamente com os desenhos acima mencionados para apreciação da COPEL.
2.8 MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS E DE MANUTENÇÃO
Para cada item do fornecimento o Fornecedor deverá remeter Manuais de Instruções
Técnicas e de Manutenção dos equipamentos, nas seguintes quantidades:
1) 1 (uma) via junto com a Proposta;
2) 10 (dez) vias até a ocasião do embarque do equipamento.
3) 2 (duas) vias junto com os desenhos para aprovação.
Os manuais deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:
1) Instruções completas cobrindo, descrição, funcionamento. manuseio, instalação, ajustes,
operação, manutenção e reparos do equipamento em questão.
2) Relação completa de todos os componentes e acessórios, incluindo nome, descrição, número de
catálogo, quantidade usada, identificação no desenho e instruções para aquisição quando
necessário. No caso de peças sobressalentes constituídas por um conjunto de componentes,
este deverá ser claramente identificado.
3) Relação e desenhos de todas as ferramentas especiais fornecidas pelo Fornecedor e
necessárias à montagem, operação e manutenção dos equipamentos.
4) Características e propriedades de todos os lubrificantes utilizados pelo equipamento, adesivos
para vedação, solventes e outros produtos químicos utilizados.
2.9 PINTURA
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 03/08/2000
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O processo de pintura dos equipamentos deverá ser submetido à aprovação da COPEL,
devendo ser enviadospara análise, juntamente com a Proposta, 3 (três) corpos de prova, em
chapa de aço com tratamento e pintura conforme o esquema abaixo, nas dimensões de 200 x 100
x 1 mm.
2.9.1 PINTURA EXTERNA
1) Tratamento de superfície.
a) Desengraxe das superfícies com uso de solventes segundo a norma SSPC - SP1-63.
b) Jateamento com granalha de aço ao metal branco, padrão Sa3, segundo a norma SIS 05-5900
(Swedish Industrial of Standard), ou norma SSPC-SP5-63.
2) Esquema de pintura.
a) 1 demão epóxi poliamida óxido de ferro - 70/80 um.
b) 1 demão intermediária epóxi poliamida HB-90/110 um.
c) 1 demão de acabamento poliuretano alifático - 40 um.
A espessura final da película seca deve estar na faixa de 200/230 um e a tinta de
acabamento deverá ser na cor cinza claro, referência MUNSELL N 6.5.
Caso o Fornecedor não disponha do padrão de tinta acima especificado, deverá solicitar à
COPEL, com a devida antecedência, uma amostra da cor.
A tinta a ser usada deverá ser resistente à ação do óleo isolante, e deverá ser fornecida
uma quantidade suficiente de tinta sobressalente para retocar quaisquer superfícies com pintura
danificada durante a montagem ou o transporte.
2.9.2 PINTURA INTERNA
1) Tratamento de superfície
1ª Opção:
a) Desengraxe das superfícies com uso de solventes, segundo a norma SSPC-SP1-63
b. Jateamento com granalha de aço ao metal branco, padrão Sa3, segundo a norma SIS 95.5900
ou norma SSPC-SP5-63.
2ª Opção
Decapagem química, segundo a norma SSPC-SP8-63, onde não for possível jatear.
2) Esquema de pintura
a) 1 demão de Shop Primer Epóxi - 20 um
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 03/08/2000
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Folha:
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b) 1 demão epóxi poliamida - 80 um
OBS.: A espessura final da película seca deve estar na faixa de 90-110 um.
Serão feitos os seguintes testes da pintura final, na presença do Inspetor da COPEL:
1) Aderência, segundo ABNT-P-MB-985, ou outra norma equivalente.
2) Espessura de camada, medida com aparelho eletrônico ou pela caneta magnética (calibre de
espessura).
A pintura deverá ser refeita caso não seja aprovada nos ensaios ou apresente algum dos
defeitos abaixo:
1) Pouca elasticidade
2) Trincas
3) Má aderência
4) Cor da tinta de acabamento em desacordo com a especificada
5) Enrugamento
6) Porosidade
7) Falta de uniformidade
A galvanização, quando aplicável, deverá ser feita pelo processo a quente e de acordo
com as normas ASTM OU ABNT.
A COPEL verificará, na época da instalação, todos os defeitos e falhas no acabamento
dos equipamentos. Se tais defeitos e falhas forem atribuídos a deficiências dos processos de
tratamento usados pelo Fornecedor, todos os ônus decorrentes de recondicionamento e novo
tratamento recairão sobre o mesmo.
2.10 BUCHAS, COLUNAS ISOLANTES E ISOLADORES DE PEDESTAL
1) Os isoladores de pedestal, as buchas ou colunas isolantes, deverão ser feitas com porcelana de
primeira qualidade, sem porosidade, quimicamente inerte, não higroscópica, de alto ponto de
fusão e alta resistência mecânica. Todas as superfícies expostas deverão ser vitrificadas. Não
será aceita porcelana defeituosa ou retocada.
2) As buchas ou colunas devem operar sob compressão. Buchas ou partes correspondentes de
colunas de equipamentos do mesmo tipo e capacidade devem ser intercambiáveis, e iguais
mecânica e eletricamente.
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Revisão:
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 03/08/2000
00000 - 20302 - 0081 / 27
Folha:
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3) Os isoladores de pedestal, as buchas e as colunas isolantes deverão satisfazer os requisitos das
normas pertinentes no que se refere a dimensões, resistência mecânica, características
elétricas, térmicas, etc.
2.11 GARANTIA
O equipamento deve ser garantido pelo Fornecedor contra falhas ou defeitos de projeto ou
fabricação que venham a se registrar no período de 24 meses a partir da entrada em operação do
equipamento ou de 36 meses a partir da data de aceitação no local de entrega, prevalecendo o
prazo que vencer primeiro. Entende-se como local de entrega aquele indicado na Ordem de
Compra.
O Fornecedor será obrigado a reparar tais defeitos ou, se necessário, a substituir o
equipamento defeituoso, às suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos decorrentes,
sejam de material de mão-de-obra ou de transporte.
Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou de produção tal que comprometa
todas as unidades do lote, o Fornecedor será obrigado a substituí-las, independentemente da
ocorrência de defeito em cada uma delas.
2.12 CRONOGRAMA DE FABRICAÇÃO E ENTREGA
Após o recebimento da Ordem de Compra e esclarecidos todos os detalhes técnicos e
comerciais, o Fornecedor deverá, para cada item, elaborar um cronograma que indique todas as
fases de fabricação, testes, inspeção e entrega dos equipamentos. Três cópias desses
cronogramas deverão ser enviados à COPEL, até 30 dias após o recebimento da Ordem de
Compra para Fornecedores nacionais ou Guia de Importação para Fornecedores estrangeiros, o
qual deverá ser confirmado ou atualizado a cada 60 (sessenta) dias.
2.13 INSPEÇÃO E ENSAIOS
2.13.1 GENERALIDADES
A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar o material abrangido por esta
Especificação, quer no período de fabricação, quer na época do embarque ou qualquer momento
que julgar necessário.
O Fornecedor tomará, às sua expensas, todas as providências para que a inspeção dos
materiais por parte da COPEL se realize em condições adequadas, de acordo com as normas
recomendadas e com esta Especificação. Assim, deverá proporcionar todas as facilidades para o
livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão sendo fabricados os materiais em
questão, ao local de embalagem, etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações
e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los.
O Fornecedor deverá avisar a COPEL, com antecedência de 15(quinze) dias para o
Fornecedor Nacional e de 30 (trinta) dias para o Fornecedor Estrangeiro, sobre as datas em que o
material estará pronto para inspeção.
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Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 03/08/2000
00000 - 20302 - 0081 / 27
Folha:
11/34
O período para inspeção deve ser dimensionado pelo Proponente de tal forma que esteja
contido nos prazos de entrega estabelecidos na Proposta.
Os métodos de ensaio do material devem estar de acordo com as normas recomendadas,
em suas últimas revisões. As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos
utilizados durante os ensaios não devem sofrer com as variações de frequência, correntes ou
tensão dos circuitos que os alimentam. Todas as correções necessárias devem ser feitas para
satisfazer às condições padronizadas. Por ocasião da inspeção, O Fornecedor deve apresentar ao
Inspetor, o certificado de aferição dos equipamentos emitido por órgãos oficiais ou de empresa
qualificada.
A aceitação do equipamento pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por
eventual dispensa de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o
equipamento em plena concordância com a Ordem de Compra e com esta Especificação, nem
invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na
existência de material inadequado ou defeituoso.
Por outro lado, a rejeição do equipamento em virtude de falhas constatadas através da
Inspeção, durante os ensaios, ou em virtude da discordância com a Ordem de Compra ou com esta
Especificação, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecê-lo na data de entrega
prometida. Se, na opinião da COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou
se tudo indicar que o Fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL
reserva-seo direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o equipamento em outra fonte,
sendo o Fornecedor considerado como infrator da Ordem de Compra, estando sujeito às
penalidades aplicáveis ao caso.
2.13.1.1 OBRIGAÇÕE S DO FABRICANTE
- Encaminhar os formulários dos relatórios de testes e ensaios a serem utilizados quando
da inspeção para aprovação, 15 (quinze) dias após o aceite da Ordem de Compra.
- Encaminhar descrição dos métodos e normas a serem seguidas quando da realização da
inspeção, bem como os circuitos de teste, informando os valores dos parâmetros elétricos e a
marca/modelo dos instrumentos de medida.
- Solicitar a inspeção com tempo hábil.
- Proceder à realização dos testes, em espaço de tempo mais exíguo possível.
- Apresentar ao inspetor, relatório de ensaios de rotina do fabricante.
- Entregar relatórios conclusivos da inspeção realizada, compatível com os formulários
aprovados pela COPEL.
2.13.2 TIPOS DE ENSAIOS
Os ensaios previstos nesta Especificação são classificados em:
a) Ensaios de tipo
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBESTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 03/08/2000
00000 - 20302 - 0081 / 27
Folha:
12/34
b) Ensaios de recebimento
c) Ensaios complementares de recebimento.
No entanto, os ensaios aqui relacionados não invalidam a realização, por parte do
Fornecedor, daqueles que julgar necessário ao controle da qualidade do seu produto.
2.13.2.1 ENSAIOS DE TIPO
Ensaios realizados para verificação de determinadas características de projeto do
equipamento.
Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados através de cópias
autenticadas dos Certificados de Ensaio emitidos por órgão tecnicamente capacitado. Tais cópias
devem ser anexadas á Proposta, reservando-se, á COPEL, o direito de desconsiderar Propostas
que não cumprirem este requisito.
2.13.2.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO
Ensaios realizados nas instalações do Fornecedor, na presença de Inspetor da COPEL,
por ocasião do recebimento de cada lote.
Estes ensaios devem ser realizados pelo fabricante devendo seus custos estar incluídos
no preço dos equipamentos
.
2.13.2.3 ENSAIOS CO MPLEMENTARES DE RECEBIMENTO
Ensaios realizados às expensas da COPEL, nas instalações do Fornecedor ou em órgão
capacitado, na presença de Inspetor, por ocasião do recebimento de cada lote.
A execução destes ensaios fica a critério da COPEL e deve ser solicitada através da
Ordem de Compra.
O Proponente deve informar, no verso do Formulário de Proposta, o custo unitário dos
ensaios complementares de recebimento.
O pagamento dos ensaios, por parte da COPEL, estará condicionada a aceitação do lote.
2.13.3 PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS
Os ensaios devem ser realizados conforme as normas das organizações citadas no Item
2.4 desta Especificação. Os equipamentos devem estar completamente montados, com todos os
acessórios ligados e prontos para entrar em serviços.
2.13.4 ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO
2.13.4.1 GENERALID ADES
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13/34
A aceitação do equipamento e acessórios pela COPEL, seja pela comprovação dos
valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua
responsabilidade em fornecê-lo em plena concordância com a Ordem de Compra e com esta
Especificação, nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer
baseada na existência de material inadequado ou defeituoso.
Por outro lado, a rejeição do equipamento e acessórios em virtude de falhas constatadas
através da Inspeção, durante os ensaios, ou em virtude da discordância com a Ordem de Compra
ou com esta Especificação, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o
equipamento na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL a rejeição tornar impraticável
a entrega na data prometida ou se tudo indicar que o fornecedor será incapaz de satisfazer os
requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o
equipamento em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator da Ordem de Compra,
estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.
2.13.4.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO
Ensaios realizados na totalidade do lote
As unidades que falharem nos ensaios serão rejeitadas. Caso o número de falhas seja
superior a 10%, os ensaios devem ser interrompidos e o fabricante deve estudar e corrigir as
deficiências que ocorrerem.
Após a correção destas deficiências os ensaios de recebimento terão sequência.
Demais ensaios
Caso ocorra alguma falha nos ensaios previstos para serem realizados em 3 unidades do
lote, os ensaios devem ser realizados em 6 novas amostras, não devendo ocorrer falhas.
Caso, na segunda amostragem, ocorra falha, as deficiências observadas devem ser
corrigidas em todo o lote, repetindo-se novamente os ensaios em 6 unidades.
2.13.4.3 ENSAIOS CO MPLEMENTARES DE RECEBIMENTO
Caso o equipamento falhe na execução de qualquer um dos ensaios complementares de
recebimento, será permitida uma contraprova, observando-se:
- Os ensaios serão repetidos em duas novas unidades;
- Falhando uma unidade o lote será recusado.
O Fornecedor estudará as falhas ocorridas apresentando um relatório detalhado das
mesmas e a maneira encontrada para a sua correção.
O relatório será analisado pela COPEL e após a aprovação das medidas propostas para a
correção das falhas anotadas o Fornecedor procederá as correções, efetuando-se então a
repetição dos ensaios na presença do inspetor.
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2.13.5 RELATÓRIOS DE ENSAIO
2.13.5.1 INFORMAÇÕ ES GERAIS
Logo após cada ensaio, será entregue ao Inspetor da COPEL uma cópia dos relatórios
que foram preenchidos durante a realização do ensaio, devidamente rubricada pelo Encarregado
do ensaio e pelo Inspetor.
Esses relatórios devem conter, no mínimo:
- Nome do ensaio;
- Nome da COPEL e do Fornecedor;
- Número da Ordem de Compra da COPEL e da Ordem de Fabricação do Fornecedor;
- Local e data dos ensaios;
- Número de série e quantidade do equipamento submetido a ensaio;
- Descrição sumária do processo de ensaio (constantes, métodos e instrumentos empregados);
- Valores obtidos no ensaio
Imediatamente, o Fornecedor remeterá à COPEL 3 (três) cópias dos relatórios, assinadas
pelo Encarregado dos ensaios e por funcionário categorizado.
No caso da COPEL dispensar a presença de seu Inspetor durante os ensaios, o
Fornecedor deve apresentar, além dos referidos relatórios, a garantia da autenticidade dos
resultados. Esta garantia pode ser dada no próprio relatório ou através de um certificado à parte.
Em qualquer dos casos, o Fornecedor deve apresentar um certificado atestando que o
equipamento inspecionado está de acordo com todos os requisitos desta Especificação e com as
modificações ou acréscimos apresentados no Formulário de Proposta.
2.14 ACONDICIONAMENTO E MARCAÇÃO
2.14.1 ACONDICIONAMENTO
Toda a embalagem e preparação para embarque também estarão sujeitos à aprovação
pelo Inspetor, de acordo com desenho aprovado. Uma cláusula importante destas Especificações é
que o acondicionamento do equipamento deverá ser efetuado de modo a garantir um transporte
seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas.
Os equipamentos e seus componentes deverão ser adequadamente embalados para
transporte até o local da instalação, de modo a protegê-los contra intempéries, maresia, umidade,
choques, manuseio inadequado, etc.
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As peças sobressalentes(quando aplicável) deverão ser embaladas separadamente em
caixas e com a marcação "PEÇAS SOBRESSALENTES".
A embalagem será considerada satisfatória se o equipamento for encontrado em perfeito
estado na chegada ao destino. A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial
deverão ser feitos de modo que o peso e as dimensões sejam mantidos dentro de limites razoáveis
a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte.
Cuidado especial deve ser dado às superfícies usinadas, aberturas para o interior do
equipamento, componentes protuberantes como válvulas de drenagem, materiais higroscópios, etc.
As embalagens de equipamentos, tambores vazios de óleo e garrafas vazias de gás não
serão devolvidas ao Fornecedor.
2.14.2 MARCAÇÃO
Cada volume deverá conter os seguintes dados de identificação de modo a facilitar a
conferência do material:
1) Nome do Fornecedor
2) Nome da COPEL
3) Número da Ordem de Compra
4) Número do volume
5) Número e tipo de peças contidas no volume
6) Peso bruto total
7) Número de série do equipamento
Marcações adicionais, necessárias para facilidade de transporte de equipamentos
importados, poderão ser usadas e serão indicadas na Ordem de Compra ou nas Instruções para
Embarque.
As peças componentes de cada volume deverão também ser devidamente identificadas,
para facilidade de conferência.
2.15 INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDOS COM A PROPOSTA
Deverão ser fornecidas as informações pedidas nestas Especificações e outras julgadas
de interesse pelo Proponente, para cada item do fornecimento.
As informações poderão ser apresentadas na forma julgada mais conveniente pelo
Proponente, porém cada modelo ou página deverá ser autenticada pela assinatura de um
funcionário categorizado.
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No mínimo, deverão ser fornecidas as seguintes publicações ou informações, para cada
tipo de equipamento, quando aplicáveis:
- Lista de exceções ou desvios desta Especificações.
- Cópias de normas de fabricação de organizações não mencionadas no item 2.4, e cópias de
manuais de instruções técnicas e de manutenção, conforme solicitado no item 2.8 destas
Especificações.
- Peso líquido e peso bruto para transporte de uma unidade, dimensões do encaixotamento de uma
unidade, embalagem padrão para transporte, e peso bruto do conjunto.
- Desenho de contorno do equipamento com indicação das dimensões externas, detalhes de
fixação, localização de caixa dos terminais secundários, detalhes dos terminais, olhais de
suspensão do equipamento.
- Esquemas elétricos e de ligações.
- Detalhes completos de projeto e descrição do funcionamento, construção, material e espessura
de chapas.
- Espaçamento entre fases, em forma de tabela para posterior escolha pela COPEL, se for o caso.
- Características das buchas e isoladores, como: tipo, classe de isolamento, tensões suportáveis,
corrente nominal.
- Relação dos ensaios de rotina efetuados na fábrica em equipamentos semelhantes.
- Cópias autenticadas de todos os ensaios de tipo efetuados em todos os equipamentos propostos.
- O proponente deverá, para cada tipo de equipamento proposto, preencher o formulário anexo
com o título "Características Técnicas" e enviá-lo com a Proposta.
- Relação codificada de peças sobressalentes e respectivos preços unitários, recomendadas para
um período não inferior a 10 (dez) anos.
À COPEL reserva-se o direito de desconsiderar as Propostas incompletas, sem as
informações acima especificadas, ou que não possibilitem a perfeita identificação dos
equipamentos, acessórios e sobressalentes propostos.
2.15.1 FOLHAS DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
É obrigatório a apresentação das Folhas de Características Técnicas, devidamente
preenchidas, que se encontram anexas a esta Especificação.
2.15.1.1 PREENCHIM ENTO
Deverá ser preenchida a coluna PROPOSTA, que deverá conter:
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1) As características reais do equipamento proposto, mesmo que difiram das características
especificadas;
2) Número ou referência do(s) desenho(s) do Fornecedor, nas linhas reservadas a Desenhos;
3) Número ou referência dos Certificados de Ensaio, além dos valores correspondentes, nas linhas
reservadas aos ensaios de tipo.
O não preenchimento de algumas linhas será interpretado pela COPEL como
concordância do Proponente com as características especificadas. Caso determinadas
características especificadas não se apliquem ao equipamento proposto, o Proponente deve anotar
no local correspondente a sigla "NA" (Não Aplicável).
Caso alguns valores de caraterísticas propostas sejam baseados em normas diferentes
das especificadas, o Proponente deve citar, junto a eles, a norma de referência.
2.15.1.2 ACEITAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS
Não serão aceitos pela COPEL itens da Proposta que não forem acompanhados das
correspondentes cópias das Folhas de Características Técnicas constantes nestas Especificações.
A aceitação de valores ou características inferiores às especificadas ficará a critério
exclusivo da COPEL, porém, será dada preferência aos equipamentos com valores ou
características iguais ou superiores às especificadas.
2.15.1.3 GARANTIA D AS CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS
Os valores indicados pelo Proponente nas Folhas de Características Técnicas, serão
considerados como Garantia Técnica da Proposta e prevalecerão sobre aqueles constantes de
qualquer desenho, manual, catálogo ou publicação eventualmente anexados à Proposta.
As ressalvas às características especificadas deverão ser devidamente indicadas e
esclarecidas, caso contrário prevalecerão as Especificações.
 3 REQUISITOS ESPECÍFICOS DE BANCO DE CAPACITORES 34,5 KV
3.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
Os bancos de capacitores deverão ser próprios para instalação externa em subestação,
para operar em sistema trifásico de 34,5 kV, neutro solidamente aterrado.
Para complementar a instalação a COPEL fornecerá apenas a base de concreto, o cabo
de aterramento até a malha de terra, a conexão entre o barramento da subestação e a chave
fusível do banco e a fiação secundária para comando remoto da chave tripolar e para alarme ou
sinalização na casa de comando da subestação. O fornecimento dos demais componentes é de
responsabilidade do Fornecedor.
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O banco será conectado em barramento de 34,5 kV com potência de curto-circuito
simétrica de 500 MVA, e deverá operar em paralelo com outro banco de igual potência.
Os componentes dos bancos deverão ser dimensionados de forma a suportarem a
corrente de energização (inrush), para o caso de dois bancos de igual capacidade operarem em
paralelo, e que na ocasião dos desligamentos não sejam produzidas reignições de arco nas chaves
tripolares.
Os bancos de capacitores deverão ser fornecidos com os seguintes componentes:
1) Capacitor monofásico, 200 kVAr, 19.920 V, 60 Hz, nível de isolamento 50/150 kV, e com os
demais requisitos especificados nas respectivas Folhas de Características técnicas. O
Proponente poderá propor capacitores com outras tensões e potências nominais, desde que
apresentem vantagens técnicas e econômicas.
2) Estrutura metálica de ferro galvanizado a quente na qual serão montados os capacitores, porta-
fusíveis, barramentos e outros dispositivos externos do banco (TC's, TP's, etc).
 A estrutura deverá ser própria para fixação sobre base de concreto, tipo chumbador, e ter altura
tal que os pontos energizados estejam no mínimo a 2,50 m do solo. A estrutura deverá ser
provida de conetor de aterramento para cabo de cobre bitolas67 mm2. (2/0 AWG) a 127 mm2.
(250 MCM).
 A estrutura deverá alojar no mínimo 24 capacitores de 200 kVAr, e deverá ser fornecida com
todos os isoladores, de modo a garantir um nível de isolamento de 150 kV. A estrutura deverá
ser projetada de forma que o arranjo físico dos capacitores, porta-fusíveis, etc. facilitem a
manutenção do banco.
3) Barramentos e conexões entre os capacitores e outros componentes, de cobre ou alumínio, com
os respectivos isoladores de fixação dos mesmos. Para ligação do banco de capacitores ao
barramento e à malha de terra da subestação deverão ser previstos conetores em chapa de
cobre estanhado a fogo com quatro furos sem rosca com diâmetro de 14,4 mm (9/16")
espaçados de 44,5 mm (1 3/4"), furação NEMA.
4) Fusíveis individuais para cada capacitor com capacidade de interrupção de 6 kA.
5) TP's ou TC's.
6) Proteção
7) Chave tripolar 34,5 kV, 60 Hz, nível de isolamento 70/150 kV, própria para interromper corrente
capacitiva de até 100 A e com demais características e requisitos conforme respectivas Folhas
de Características Técnicas.
8) Chave tripolar ou tetrapolar para aterramento do banco durante a manutenção.
9) Chave fusível para proteção de todo o conjunto, a ser conectada entre a chave tripolar e o
barramento da subestação. Os fusíveis deverão ter capacidade de ruptura para interromper o
curto-circuito especificado (500 MVA). Para conexão ao barramento da subestação as chaves
fusíveis deverão possuir conetores estanhados a fogo do tipo chapa com dois furos (NEMA).
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10) Pára-raios (se necessário).
OBS.: Caso sejam fornecidos reatores para limitar a corrente de inrush, estes deverão ser
individuais para cada banco de capacitores. Não será aceito 1 conjunto de reatores para
cada 2 bancos.
O proponente deverá anexar à Proposta desenho detalhado do conjunto completo, com a
indicação de todos os componentes e que permita a perfeita identificação e avaliação do conjunto.
3.2 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
A placa de identificação do banco de capacitores deverá conter, no mínimo, as seguintes
informações:
1) Nome do fabricante
2) O termo "Banco de Capacitores em Derivação"
3) Potência nominal, em MVAr
4) Potência fornecida à tensão de operação, em Mvar
5) Tensão nominal, em kV
6) Tensão de operação, em kV
7) Nível de isolamento, em kV
8) Tipo de ligação
9) Número de grupo série por fase
10) Número de unidades em paralelo por grupo série
11) Número total de unidades
12) Tempo mínimo necessário entre desligamento e religamento
13) Tempo para tensão residual atingir 50V
14) Número da Ordem de Compra
3.3 DESENHOS DO EQUIPAMENTO
Para aprovação e completa apreciação do projeto, o Fornecedor deverá enviar no mínimo,
os seguintes desenhos:
1) Desenhos de contorno do equipamento, indicado a localização de todos os acessórios, com as
respectivas dimensões, em escala.
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2) Desenhos da base ou dos suportes com dimensões, peso, etc., a fim de possibilitar a
preparação das fundações.
3. Desenhos detalhados das buchas, colunas de isoladores e dos conectores externos (de linha e
de terra) com todas as dimensões necessárias para a montagem ou substituição destes
componentes.
4) Curva de probabilidade de ruptura da caixa do capacitor.
5) Desenhos detalhados dos blocos de terminais.
6) Desenhos das placas de identificação.
7) Desenho das estruturas suporte, incluindo as dimensões e pontos de fixação.
8) Qualquer outro desenho necessário para montar, operar e reparar os equipamentos.
9) Desenho da embalagem.
10) Curva de descarga do capacitor (tempo x tensão residual).
11) Desenhos construtivos e esquemas funcionais.
12) Desenho de detalhes da caixa de controle e esquemas de fiação.
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3.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
3.4.1 BANCO DE CAPACITORES 4800 KVAR, 34,5 KV
Banco de capacitores trifásico, 34,5 kV, 60 Hz, 4800 kVAr, instalação externa, com
estrutura metálica, capacitores, porta-fusíveis, fusíveis, etc., para montagem em subestação e com
as seguintes características:
ESPECIFICAÇÃO
ITEM CARACTERÍSTICAS COPEL PROPOSTA
01 Potência nominal em 34,5 kV (kVAr) 4800
02 Potência nominal para a tensão nominal do banco informar
03 Tensão nominal do sistema (kV) 34,5
04 Tensão nominal do banco (kV) informar
05 Frequência nominal (Hz) 60
06 Tipo de ligação Dupla-Estrela
Isolada
07 Número de grupo em série por fase 1
 08 Número de capacitores em paralelo por grupo - 4
09 Número total de capacitores do banco 24
10 Potência nominal do capacitor (kVAr) 200
11 Tensão nominal do capacitor(V) 19.920
12 Potência de curto-circuito trifásico do sistema (MVA)
500
13 Nível de isolamento, em kV 70/150
14 Norma aplicada informar
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22/34
ESPECIFICAÇÃO
ITEM CARACTERÍSTICAS COPEL PROPOSTA
15 Observações e exceções às Especificações:
16 Local/Data/Proponente/Assinatura:
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Folha:
23/34
 4 REQUISITOS ESPECÍFICOS DOS CAPACITORES
4.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
Os capacitores deverão ser monofásicos, uso externo, potência nominal 200 kVAr, 19.920
V, nível de isolamento 70/150 kV, e deverão operar em serviço contínuo, sem diminuição da sua
vida útil, com 100% da tensão nominal. Não deverão fornecer potência inferior a nominal, nem
superior a 110% para a tensão e frequência nominais (KVAr).
A relação entre as capacitâncias medidas (máxima/mínima) não deverá exceder 1,06.
Os capacitores devem operar a 144% da potência nominal em kVAr, a fim de englobar as
potências devidas às sobretensões na frequência nominal e as devidas às tensões hormônicas,
bem como as potências devidas à tolerância de fabricação.
Os capacitores deverão resistir, sem se danificar, a corrente normal transitória durante a
energização ou desenergização do banco. Da mesma forma, deverão resistir à corrente de
descarga durante curto-circuito em seus terminais.
As perdas dos capacitores, em W, inclusive as do dispositivo de descarga, verificadas nos
ensaios, não deverão exceder o valor garantido pelo Proponente na Proposta.
Os capacitores propostos não deverão ter perdas superiores a 0,3W/kVAr com tensão e
frequência nominais, referidas a uma temperatura de 25º C na caixa.
O fabricante deverá fornecer, com a proposta, a curva ou a tabela mostrando as perdas
sob condições normais em função da temperatura ambiente, dentro da categoria de temperatura.
4.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
4.2.1 CAIXA
As caixas dos capacitores deverão ser providas de 2(duas) orelhas de fixação, com rasgo
de 11x20 mm, espaçados de 397 mm, bem como de 2 (duas) alças para levantamento, de acordo o
desenho técnico DT-04 anexo. A altura entre o terminal da bucha e a orelha de fixação deverá ser
de 408 mm.
As caixas devem ser hermeticamente fechadas e de construção sólida para resistir a
pressões internas causadas por correntes de curto-circuito.
A caixa deverá ser projetada de forma a não permitir o acúmulo de água em qualquer de
suas faces.
O fabricante deverá fornecer as curvas de probabilidade de ruptura da caixa (tempo x
corrente de curto-circuito), baseadas em ensaios de protótipo.
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4.2.2 BUCHAS
Os capacitores deverão ser dotados de bucha(s), cuja tensão suportável nominal de
impulso atmosférico seja igual ou superior a 150 kV(crista) e cuja tensão suportável nominal
durante 1 minuto, seja igual ou superior a 70 kV (eficaz).
Buchas aparafusadas ou grampeadas na caixa não serão aceitas. As buchas deverão ser
fixadas por meio de solda, diretamente a caixa, a fim de assegurar robustez mecânica e absoluta
estanqueidade.
As buchas deverão estar de acordo com o item 2.10 desta Especificação.
4.2.3 TERMINAIS
Todos os capacitores deverão ser fornecidos com conetores terminais nas buchas. Os
conetores terminais deverão ser bimetálicos, para acomodar até 2(dois) condutores de cobre ou
alumínio com secção de 10 mm2. a 50 mm2.. No terminal da bucha não deve existir nada que possa
impedir a adaptação de fusíveis individuais.
4.2.4 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
Cada capacitor deverá possuir uma placa de identificação Os dizeres deverão ser
gravados em aço inoxidável ou aço completamente envolvido em verniz vítreo. Neste caso, os
escritos devem fazer parte integrante do revestimento de verniz.
Todas as informações contidas nas placas deverão ser escritas em português e devem
obedecer ao Sistema Internacional de Unidades.
As placas devem ser perfeitamente fixadas de tal forma que não se solte durante a vida
útil do capacitor.
As seguintes informações devem constar da placa de identificação de cada capacitor:
1) Nome do fabricante
2) Termo "Capacitor de Potência em Derivação"
3) Tipo ou marca
4) Número de série
5) Ano de fabricação
6) Potência nominal em kVAr
7) Tensão nominal em V ou kV
8) Frequência nominal em Hz
9) Capacitância medida em uF
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10) Categoria de temperatura
11) Inscrição: "Contém Dispositivo Interno de Descarga"
12) Nível de isolamento, em kV
13) Nome químico ou comercial do impregnante, seguido da palavra "Biodegradável"
14) Referência à NBR 5282 (mais o ano da edição)
15) Número da Ordem de Compra
16) Massa, em kg
4.2.5 DISPOSITIVO DE DESCARGA
Todos os capacitores deverão ser equipados com um dispositivo de descarga do
capacitor, capaz de reduzir a tensão residual para 50 Volts, ou menos, dentro de no máximo 5
minutos depois do desligamento dos capacitores.
O fabricante deverá anexar à proposta a curva de descarga do capacitor (tempo x tensão
residual).
4.2.6 DIELÉTRICO
O dielétrico do capacitor deverá ser só filme.
O líquido impregnante deverá ser do tipo apropriado para capacitores, não explosivo, de
preferência não inflamável, o menos tóxico e acumulativo em peixes e mamíferos e o mais
biodegradável possível.
A COPEL não aceitará capacitores que utilizem líquido impregnante tipo Askarel (PCB) ou
similar.
Mesmo que o líquido impregnante seja não tóxico e poluente o Fornecedor deverá
fornecer instruções detalhadas para eventual manuseio do mesmo, e que alertem sobre todos os
perigos e danos que o líquido poderá causar.
As instruções deverão indicar também o procedimento de degradação ou destruição do
dielétrico.
4.3 ENSAIOS DE TIPO
O proponente deverá enviar com a Proposta uma cópia autenticada dos Certificados dos
Ensaios de Tipo abaixo relacionados:
1) Ensaio de estabilidade térmica
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2) Medição do fator de perdas a temperatura elevada
3) Ensaios de tensão aplicada entre terminais e caixa
4) Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico entre terminais e caixa
5) Ensaio de descarga de curto-circuito
6) Ensaio de tensão residual
7) Ensaio de durabilidade
4.4 ENSAIOS DE RECEBIMENTO
O Fornecedor deverá realizar, em cada capacitor, os seguintes ensaios:
1) Ensaio de estanqueidade
2) Ensaio de tensão aplicada entre terminais
3) Ensaio de tensão aplicada entre terminais e caixa
4) Medição da capacitância
5) Medição do fator de perda
6) Medição da resistência ôhmica do dispositivo interno de descarga
7) Verificação da espessura e aderência da pintura
8) Verificação das dimensões, terminais e embalagem
4.5 ENSAIOS COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO
O Proponente deverá informar, na proposta, o custo unitário dos ensaios complementares
de recebimento, que correspondem aos ensaios de tipo relacionados no item 4.3.
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4.6 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
4.6.1 CAPACITORES DE 200 KVAR, 19.920 V
Capacitores monofásicos, tensão nominal de 19.920 V, 60 Hz, nível de isolamento 70/150
kV, 200 kVAr, instalação externa, para uso em bancos de capacitores, ligados em estrela aterrada,
em sistema de 34,5 kV, neutro solidamente aterrado, completo com terminais para conexão.
ESPECIFICAÇÃO
ITEM CARACTERÍSTICAS
 COPEL PROPOSTA
01 Tipo
02 Tensão nominal (V) 19.920
03 Tensão máxima permissível(V) 21.900
04 Potência nominal (kVAr) 200
05 Potência máxima (kVAr) 288
06 Frequência nominal (Hz) 60
07 Capacitância a 25º C (uF) 1,366
08 Perdas máximas garantidas a 25º.C (W/kVAr) 0,3
09 Categoria de temperatura do ar ambiente - 5/B
10 Solicitação dielétrica (kV/mm) 50
11 Valor da resistência interna informar
12 Tensão residual 5 min. após o desligamento (V) informar
13 Dielétrico:
- Tipo só filme
- Material informar
- Espessura informar
14 Líquido Impregnante:
- Tipo ou Marca
- Volume (l) informar
- Massa (kg)
15 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico
(kV) 150
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SUBESTAÇÕES - DESE
Revisão:
R00
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 03/08/2000
00000 - 20302 - 0081 / 27
Folha:
28/34
ESPECIFICAÇÃO
ITEM CARACTERÍSTICAS
 COPEL PROPOSTA
16 Tensão suportável nominal a frequência nominal 50
durante 1 minuto (kV)
17 Dispositivo de descarga Interno
18 Tipo de montagem informar
19 Tipo de instalação Externa
20 Material da caixa Aço Inox
21 Vida útil do capacitor (anos):
-com tensão nominal 20 anos
-com 1,10 X tensão nominal informar
22 Espessura da chapa da caixa (mm) 1,59
23 Cor cinza claro
24 Conectores para cabos de 10 mm2 a 50 mm2 bimetálico
25 Adaptação de fusível de individuais possível
26 Massa do capacitor (kg) informar
27 Massa do capacitor embalado(kg) informar
28 Dimensões da embalagem(mm) informar
29 Norma aplicada informar
30 Observações e exceções às Especificações:
31 Local/Data/Proponente/Assinatura:
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Folha:
29/34
 5 REQUISITOS ESPECÍFICOS DOS DEMAIS COMPONENTES
5.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
A proteção dos capacitores de 19.920V, 200 kVAr, será feita por meio de fusíveis
individuais alojados em porta fusíveis tipo expulsão, para montagem, ao tempo, na estrutura do
banco de capacitores.
A parte metálica dos porta-fusíveis deverá ser em latão estanhado ou bronze, não sendo
admitido o uso de alumínio, e deverá apresentar perfeito contato com o elo fusível, de forma a
evitar aquecimento.
A parte isolante dos porta-fusíveis deverá ser em tubo de fenolite ou fibra de vidro, com
capacidade de suportar 6 kA eficazes.
Os porta-fusíveis deverão ser fornecidos com:
a) Mola de expulsão em aço inoxidável;
b) Elo fusível tipo K;
c) Terminal especial para adaptação à bucha do capacitor.
O elo fusível tipo K, deverá ter dimensões e características adequadas para o uso em
porta-fusíveis tipo expulsão, instalação externa, para banco de capacitores.
O Proponente deverá fornecer todas as características, número de catálogo, corrente
máxima permanente, curvas defusão, resistência ôhmica e outros elementos necessários à
perfeita identificação do elo fusível.
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30/34
Características Técnicas
ITEM CARACTERÍSTICAS
ESPECIFICAÇÃO
 COPEL PROPOSTA
DO PORTA-FUSÍVEL
01 Tipo informar
02 Tensão nominal (kV) 34,5
03 Tensão máxima (kV) 38
04 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico
(kV) (valor de crista) 150
05 Corrente eficaz simétrica nominal(kA) 6
06 Distância horizontal máxima entre a bucha do
capacitor e o suporte do porta-fusível informar
07 Distância vertical máxima entre a bucha do capacitor
e
o suporte do porta-fusível informar
08 Massa do porta-fusível completo (kg) informar
ITEM CARACTERÍSTICAS
ESPECIFICAÇÃO
 COPEL PROPOSTA
DO ELO FUSÍVEL
09 Tipo K
10 Corrente nominal(A) informar
11 Corrente máxima permanente(A) informar
12 Número de catálogo informar
13 Resistência ôhmica informar
14 Comprimento (mm) informar
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Folha:
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ITEM CARACTERÍSTICAS
ESPECIFICAÇÃO
 COPEL PROPOSTA
DA CHAVE TRIPOLAR
15 Tensão nominal (kV) 34,5
16 Corrente nominal para ligar e desligar capacitores (A) 135
17 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico
(kV)
150
18 Corrente simétrica suportável(A) (1s) 7.600
19 Corrente de fechamento métrica (A) 8.000
20 Corrente máxima de inrush (A) 18.000
21 Frequência máxima de inrush (Hz) 10.000
22 Circuito de controle e aquec.
-Tensão nominal CA(V) (aquec.) 220
-Tensão nominal CC(V) (contr.) 125
-Consumo do motor ou solenóide (A) max. 6A
-Consumo do aquecimento (A) informar
23 Número de operações sem manutenção para o
banco
informar
ITEM CARACTERÍSTICAS
ESPECIFICAÇÃO
 COPEL PROPOSTA
 DA CHAVE DE ATERRAMENTO
24 Tensão nominal (kV) 34,5
25 Corrente nominal (A) informar
26 Corrente momentânea (valor eficaz) (A) informar
27 Corrente simétrica suportável(A) (1s) informar
28 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico
(kV)
150
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Folha:
32/34
ITEM CARACTERÍSTICAS
ESPECIFICAÇÃO
 COPEL PROPOSTA
DA CHAVE FUSÍVEL
29 Tensão máxima (kV) 38
30 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico
(kV)
150
31 Corrente nominal (A) 200
32 Corrente nominal simétrica de interrupção (kA) 8,4
33 Corrente assimétrica de interrupção (kA) 13,0
34 Observações e exceções às Especificações:
35 Local/Data/Proponente/Assinatura:
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Folha:
33/34
 6 REQUISITOS ESPECÍFICOS DA PROTEÇÃO
6.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
Ficará a critério do Proponente a definição do tipo de e sinalização de defeito no capacitor,
barramento ou equipamento do banco de capacitores.
Serão desconsideradas as Propostas para bancos de capacitores que não atendam os
requisitos usuais de proteção e sinalização.
O Proponente poderá propor todas as alternativas que julgar conveniente do ponto de
vista da proteção do banco de capacitores, desde que nenhuma delas comprometa a confiabilidade
da subestação.
O Proponente, de acordo com o esquema de proteção proposto, deverá fornecer todos os
componentes necessários ao perfeito desempenho da proteção, tais como transformadores de
corrente ou potencial, relés de sobrecorrente ou tensão e outros dispositivos julgados
convenientes.
O Fornecedor deverá enviar todos os ajustes de relés, taps de TC's e TP's,
dimensionamento dos fusíveis individuais, com as respectivas memórias de cálculo, bem como as
características técnicas de todos os relés.
A fonte de alimentação auxiliar terá a tensão nominal de 125 VCC.
O esquema de proteção proposto pelo Fabricante não deverá produzir desligamento
indevido, oriundo de harmônicos ou desbalanço no sistema.
6.1.1 CABINA EXTERNA
O Proponente deverá fornecer uma cabina externa, para cada banco de capacitores,
destinada a alojar as proteções.
A cabina deve ser à prova de tempo, poeira e insetos e satisfazer às condições do item 2.3
dessa Especificação.
A cabina deverá ser fornecida com os seguintes componentes:
a. Lâmpada de iluminação 220 VCA, 40 W, acionada por chave fim de curso instalada na porta.
b. Resistor de aquecimento 220 VCA de potência adequada controlado por termostato ajustável.
c. Bornes unipolares tipo SAK 6N-PA da Conexel ou VR1-6 da Sprecher & Schuh, em quantidade
necessária.
d. Condutores de cobre eletrolítico, têmpera mole e isolamento termoplástico tipo BWF, para 750 V,
cor cinza, com seção nominal mínima de 2,5 mm2., com flexibilidade de classe 4, com
característica de auto-extinção e não propagação de fogo.
e. Conetor de aterramento para cabo de cobre bitola 67 mm2. (2/0 AWG).
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A cabina deverá ter porta com dobradiças e trinco.
O chão da cabina deverá conter uma abertura com chapa parafusada, com dimensões
suficientes para a entrada de eletrodutos para toda a cablagem prevista.
Todas as extremidades de condutores deverão ser providas de terminais de compressão e
deverão ser identificadas por meio de anilhas plásticas.
Todos os componentes internos, seus terminais e posições de chaves deverão ser
identificados por placas de acrílico.
A cabina deverá estar montada em posição e altura que proporcionem fácil acesso a todos
os componentes internos.

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