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00000 20302 0088 PR R3 PARA RAIOS

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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 1/50 
 
 
Elaborado por: 
 
Verificado por: 
 
Aprovado por: 
 
SOE/DESE/VPEL Jeferson Shimomura Mario José de Mello Soares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁRA - RAIOS TIPO ESTAÇÃO COM RESISTORES DE ÓXIDO METÁLICO SEM 
CENTELHADORES
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 2/50 
 
 
 
 
 
1OBJETIVO ..................................................................................................................................... 4 
2REQUISITOS GERAIS ................................................................................................................... 4 
2.1CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 4 
2.2MATERIAL E MÃO-DE-OBRA ................................................................................................. 4 
2.3CONDIÇÕES DE SERVIÇO .................................................................................................... 5 
2.4NORMAS UTILIZADAS POR ESTA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ........................................... 5 
2.5UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMAS ...................................................................................... 8 
2.6DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS ......................................................................................... 9 
2.7DESENHOS ............................................................................................................................ 9 
2.7.1Aprovação de Desenhos ................................................................................................... 9 
2.7.2Apresentação dos Desenhos ............................................................................................ 9 
2.7.3Relação de Desenhos E DOCUMENTOS ....................................................................... 10 
2.8MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS E DE MANUTENÇÃO............................................. 11 
2.9CRONOGRAMA DE FABRICAÇÃO E ENTREGA .................................................................. 11 
2.10DIREITO DE OPERAR EQUIPAMENTO INSATISFATÓRIO ................................................. 11 
2.11GARANTIA ........................................................................................................................... 11 
2.12ACESSÓRIOS OPCIONAIS ................................................................................................ 12 
3INSPEÇÃO E ENSAIOS ............................................................................................................... 12 
3.1GENERALIDADES ................................................................................................................ 12 
3.1.1Obrigações do Fabricante ............................................................................................... 13 
3.2NATUREZA DE ENSAIOS ..................................................................................................... 13 
3.2.1Ensaios de Tipo .............................................................................................................. 14 
3.2.2ENSAIOS de ROTINA .................................................................................................... 14 
3.2.3Ensaios de Recebimento ................................................................................................ 14 
3.2.4Ensaios Complementares de Recebimento .................................................................... 14 
3.2.5Testes e Ensaios ............................................................................................................. 15 
3.3PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS ....................................................... 15 
3.4ACEITAÇÃO ou REJEIÇÃO .................................................................................................. 16 
3.4.1Generalidades ................................................................................................................ 16 
3.4.2Ensaios de recebimento ................................................................................................. 16 
3.4.3FALHAS EM Ensaios complementares de recebimento .................................................. 17 
3.5RELATÓRIOS DE ENSAIOS DE RECEBIMENTO ................................................................ 17 
3.5.1Informações Gerais ........................................................................................................ 17 
4ACONDICIONAMENTO E MARCAÇÃO ....................................................................................... 18 
4.1ACONDICIONAMENTO......................................................................................................... 18 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 3/50 
 
 
 
 
4.2MARCAÇÃO .......................................................................................................................... 19 
5INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS COM A PROPOSTA .................................................. 19 
6PREENCHIMENTO DAS FOLHAS DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS .................................... 20 
6.1CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS ...................................................................................... 21 
6.2ACEITAÇÃO PELA COPEL DAS CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS .................................. 21 
6.3GARANTIA DAS CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS ........................................................... 21 
7REQUISITOS ESPECÍFICOS ...................................................................................................... 21 
7.1CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ................................................................................. 21 
7.1.1Acabamento ................................................................................................................... 21 
7.1.2Vedação do Corpo do Para-raios .................................................................................... 22 
7.1.3Invólucro ......................................................................................................................... 22 
7.1.4Terminais ........................................................................................................................ 22 
7.1.5Ferragens e Acessórios para Fixação ............................................................................. 23 
7.1.6Placa de Identificação ..................................................................................................... 24 
7.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ....................................................................................... 26 
7.2.1 Para-raios de Óxido Metálico sem Centelhadores Série-15kV. ...................................... 26 
7.2.2 Para-raios de Óxido Metálico sem Centelhadores Série-30kV. ..................................... 31 
7.2.3 Para-raios de Óxido Metálico sem Centelhadores Série-60kV. ..................................... 36 
7.2.4 Para-raios de Óxido Metálico sem Centelhadores Série-120kV .................................... 41 
7.2.5 Para-raios de Óxido Metálico sem Centelhadores Série-192kV .................................... 46
 
 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 4/50 
 
 
 
 
1 OBJETIVO 
Esta Especificação estabelece os requisitos mínimos que deverão ser atendidos no fornecimento 
de para-raios tipo estação com resistoresde óxido metálico sem centelhadores (com invólucro de 
natureza polimérica ou de porcelana) a serem utilizados em sistemas elétricos trifásicos da COPEL, 
com tensões nominais de 230, 138, 69, 34,5 ou 13,8kV. 
 
2 REQUISITOS GERAIS 
2.1 CONDIÇÕES GERAIS 
Em todo o texto desta Especificação Técnica será empregado o termo "Fornecedor" com referência a uma 
entidade jurídica devidamente habilitada junto à COPEL para fornecer Para-raios tipo estação objetos desta 
Especificação. Esse termo também será aplicável a fabricantes de Para-raios tipo estação nos casos em que 
o fornecedor de Para-raios (tipo estação) é, também, um fabricante de Para-raios tipo estação. 
 
O projeto, a matéria-prima, a mão-de-obra, a fabricação o acabamento e o desempenho dos Para-
raios deverão incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, 
mesmo quando não referidos nesta Especificação. Cada projeto concebido, matérias primas 
utilizadas, metodologia de fabricação e acabamento empregados que se mostrem diferentes dos 
habituais, deverá ser descrito em todos os seus aspectos e pormenores na proposta de 
fornecimento. 
 
Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item de encomenda, todas as unidades 
deverão possuir o mesmo projeto e serem elétrica e mecânicamente iguais, com todas as suas 
peças correspondentes iguais e intercambiáveis. O projeto deverá sempre permitir a fácil 
manutenção, conserto e substituição das peças. 
 
Se forem julgados necessários dispositivos adicionais e/ou modificações para atender a requisitos 
específicos desta Especificação Técnica, seja em qualquer um dos estágios de projeto, fabricação 
ou ensaios em fábrica ou em campo, ou mesmo durante o período de garantia, o Fornecedor 
deverá providenciar e instalar prontamente tais dispositivos e/ou efetuar as modificações, sem ônus 
financeiro ou encargos adicionais à COPEL. 
 
Se for o caso, o Fornecedor deverá nomear, no Brasil, um representante devidamente autorizado, 
com plenos poderes para proporcionar uma adequada assistência técnica após a venda, incluindo 
o encaminhamento de possíveis reclamações cobertas pela garantia. Essa nomeação deverá ser 
feita à mesma época da apresentação da proposta de fornecimento. 
 
Esta Especificação é prioritária em relação às Normas (nacionais e/ou internacionais) por ela aqui 
adotadas. 
 
2.2 MATERIAL E MÃO-DE-OBRA 
Os Para-raios tipo estação a serem fornecidos deverão ser fabricados e montados com mão-de-
obra de primeira qualidade, utilizando as melhores técnicas disponíveis. 
 
 
 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 5/50 
 
 
 
 
Os materiais utilizados deverão ser de bom conceito e de uso tradicional, não sendo permitido o 
uso de materiais inéditos ou sem tradição estabelecida, sem a expressa autorização da COPEL. 
Somente serão aceitos materiais adequados, de qualidade boa e uniforme, novos e sem defeitos 
de fabricação. O Fornecedor deverá, em sua proposta, explicitar a natureza do material do 
invólucro do Para-raios tipo estação: se de porcelana ou polimérico. 
 
2.3 CONDIÇÕES DE SERVIÇO 
Os Para-raios abrangidos por esta Especificação Técnica deverão ser apropriados para uso 
externo, em clima temperado, expostos à ação direta da radiação solar, chuvas intensas, poeira, 
atmosfera salina ao nível do mar e, eventualmente, neve, devendo, ainda, serem adequados para 
operar a uma altitude de até 1.200 metros acima do nível do mar, e resistir às seguintes condições 
ambientais: Temperatura ambiente média diária de +30ºC, sendo as temperaturas mínima e 
máxima de -15°C até +45°C, respectivamente, umidade relativa do ar de até 100%, precipitação 
pluviométrica anual variando entre de 1500mm a 3000mm, velocidade máxima do vento (em 
qualquer direção de montagem dos Para-raios) de até 150km/h à temperatura de 15ºC. 
 
O clima contribui para a formação de fungos e acelera a corrosão. O Fornecedor deverá 
providenciar tropicalização adequando os seus produtos ao ambiente ao qual os Para-raios 
operarão, garantindo uma longevidade e vida útil operacional contínua mínima de 30 anos. 
 
2.4 NORMAS UTILIZADAS POR ESTA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Para fins de projeto, seleção de matéria prima, normas de fabricação, acabamento, critérios de 
qualidade, natureza e métodos de ensaios, os Para-raios a serem fornecidos deverão satisfazer as 
condições exigidas nesta Especificação Técnica e na Folha de Características Técnicas 
Garantidas,e, nos pontos omissos e tópicos relevantes, deverá atender às exigências da Norma 
IEC-60099 (Parts 2 a 7), em suas edições mais recentes, salvo indicação contrária expressa pela 
COPEL. 
 
"IEC-60099-4 - Metal Oxide Surge Arresters without gaps for AC Systems"; 
 
Devem ser considerados, também, os preceitos das normas ABNT abaixo indicadas em suas mais 
recentes revisões: 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
 
NBR 5032 - Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1000V: Isoladores de porcelana 
ou vidro para Sistemas de Corrente Alternada; 
NBR 5049 - Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestações de alta 
tensão – Método de ensaio; 
NBR 5309 - Para-raios de resistor não linear para sistemas de potência - Método de 
Ensaio. 
NBR 5389 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - método de ensaio; 
NBR 5424 - Guia de aplicação de para-raios de resistor não linear em sistemas de 
potência – Procedimento; 
NBR 5425 - Guia para inspeção por amostragem no controle e certificação da qualidade; 
 
 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 6/50 
 
 
 
 
NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - 
Procedimento. 
NBR 5456 - Eletricidade geral - Terminologia. 
 NBR 6241 - Materiais Isolantes e Coberturas protetoras extrudadas para fios e cabos 
elétricos – Ensaio de tração a ruptura – Método de Ensaio 
NBR 6323 - Aço ou Ferro fundido, revestimento de zinco por imersão a quente – 
Especificação; 
NBR 6936 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Procedimento. 
NBR 6937 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Dispositivos de medição 
Procedimento. 
NBR 6938 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Guia de aplicação para 
dispositivos de medição - Procedimento. 
NBR 6939 - Coordenação de isolamento - Procedimento. 
NBR 6940 - Técnicas de Ensaios Elétricos de Alta Tensão - Medição de Descargas 
Parciais. 
NBR 7397 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – 
Determinação da massa do revestimento por unidade de área. 
NBR 7398 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - 
Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio; 
NBR 7399 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - 
Verificação da espessura do revestimento por processo não-destrutivo - 
Método de ensaio; 
NBR 7400 - Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a 
quente – 
NBR 7876 - Linhas e equipamentos de alta tensão - medição de radiointerferência na 
faixa de 0,15 a 30 MHz - Método de ensaio. 
NBR 8186 - Guia de Aplicação de Coordenação de Isolamento - Procedimento. 
NBR 8425/84 - Plásticos rígidos – Determinação da resistência ao impacto IZOD; 
NBR ISO 9001 - Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos 
NBR 9527/86 - Rosca métrica ISO; 
NBR 10296/88 - Material isolante elétrico – Avaliação de sua resistência ao trilhamento elétrico 
e erosão sob severas condições ambientais; 
ABNT IEC/TR 60815, Guia para seleção de isoladores sobcondições de poluição; 
 
Normas internacionais também a serem consideradas: 
 
IEC International Electrotechnical Commission. 
IEC-99-3 - Artificial pollution testing of surge arresters; 
IEC 60270 - 1 - High voltage test techniques - Part 1 - General Definitions and Test 
Requirements. 
IEC 60270 - 2 - High voltage test techniques - Part 2 - Measuring Systems 
IEC 60270 - - High voltage test techniques - Partial discharge measurements. 
 
 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 7/50 
 
 
 
 
IEC-60071 - 1 - Insulation Co-ordination - Part 1 - Definitions, principles and rules; 
IEC-60071 - 2 - Insulation Co-ordination - Part 2 - Application Guide; 
IEC-60071 - 4 - Insulation Co-ordination - Part 4 - Computational guide to insulation co-
ordination and modelling of electrical networks; 
IEC 60707 - Methods of test for the determination of the flammability of solid electrical 
insulating materials when exposed to an igniting source. 
IEC-60815 - 1 - Selection and dimensioning of High-Voltage insulators intended for use in 
polluted conditions - Part 1 - Definitions, information and general principles; 
IEC-60815 - 2 - Selection and dimensioning of High-Voltage insulators intended for use in 
polluted conditions - Part 2 - Ceramic and glass insulators for AC systems; 
IEC-60815 - 3 - Selection and dimensioning of High-Voltage insulators intended for use in 
polluted conditions - Part 3 - Polymer insulators for AC systems; 
IEC 61109 - Composite insulators for a.c overhead lines with a nominal voltage greater 
than 1 kV - Definitions, test methods and acceptance criteria. 
IEC 61302 - Electrical insulating materials - Method to evaluate the resistance to tracking 
and erosion - Rotating wheel dip test. 
 
ASTM American Society for Testing and Materials. 
ASTM B 545 - Specification for electrodeposited coatings of tin. 
ASTM D 256-05a - Standard test methods for determining the Izod pendulum impact resistance of 
plastics. 
ASTM D 2240-05 - Standard test method for rubber property - Durometer hardness. 
ASTM D 2565-99 - Standard practice for xenon arc exposure of plastics intended for outdoor 
applications. 
ASTM G 154-04 - Standard practice for operating fluorescent light apparatus for UV exposure of 
nonmetallic materials. 
ASTM G 155-05 - Standard practice for operating xenon arc light apparatus for exposure of non-
metallic materials. 
ASTM D 256-93a - standard test method for determining the pendulum impact resistance of 
notched specimens of plastics; 
ASTM D 2303-90 - Standard test methods for liquid - Contaminant, Inclined-Plane Tracking and 
Erosion of Insulating Materials; 
ASTM G 26-93 - Recommended Practice for Operating Light Exposure Apparatus (Xenon-Arc 
Type) with and without Water for Exposure of Nonmetallic Materials 
ASTM G 53-93 - Recommended Practice for Operating Light-and Water-Exposure Apparatus 
Fluorescent UV – Condensation Type) for Exposure of Nommetallic Materials; 
ASTM B 487-85 - Standard Test Method for Measurement of Metal and Oxide Coating Thickness 
by Microscopical Examination of a Cross Section; 
ASTM B 504-90 - Standard Test Method for Measurement of Thickness of Metallic Coatings by 
the Coulometric Method; 
ASTM B 567- 91 - Standard Test Method for Measurement of Coating Thickness by the Beta 
Backscatter Method; 
 
 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 8/50 
 
 
 
 
ASTM B 568-91 - Standard Test Method for Measurement of Coating Thickness by Xray 
Spectrometry; 
ASTM 6370 - Standard Test Method for Rubber-Compositional Analysis by 
Thermogravimetry; 
CEA LWIWG-01(94) – Draft - Dead-end / Suspension Composite Insulator for Overhead Distribution 
Lines; 
 
Serão, também, aceitas as Normas 
 
• ANSI/ 
• IEEE American National Standards Institute/Institute of Electrical and Electronic Engineers 
 (ANSI C37.90a/IEEE 472; C62.1; C62.11; C62.22). 
 
e, quando aplicáveis, as Normas das organizações abaixo: 
 
• NEMA National Electrical Manufacturers Association. 
• ASME American Society of Mechanical Engineers. 
 
As normas das organizações acima mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que 
assegurem qualidade igual ou superior às acima mencionadas e que o Proponente cite em sua 
Proposta e anexe à mesma cópias das normas alternativas aplicáveis (em sua mais recente 
versão). 
 
À COPEL caberá decidir se a qualidade da norma alternativa proposta é igual ou superior às 
normas acima recomendadas. 
 
Em caso de dúvida ou omissão, prevalecerão primeiro a Especificação Técnica COPEL, depois as 
normas das organizações acima citadas na seqüência informada e, finalmente, as normas 
apresentadas pelo Proponente. 
 
2.5 UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMAS 
As unidades do Sistema Internacional de Unidades serão usadas para as referências da Proposta, 
inclusive descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer documentos ou dados 
adicionais. Qualquer valor indicado, por conveniência, em outro sistema de unidades, deverá 
também ser expresso em unidades do Sistema Internacional de Unidades (para efeito de 
conversão considera-se, nesta Especificação, 1 kgf = 10 N). 
 
Todas as instruções escritas, dizeres em desenhos definitivos e relatórios de ensaios apresentados 
pelo Fornecedor, bem como correspondências, artigos e catálogos, deverão ser redigidos nos 
idiomas português (do Brasil) para Fornecedores nacionais e português (do Brasil) ou inglês para 
Fornecedores estrangeiros. 
 
Os Fornecedores estrangeiros devem providenciar intérpretes da língua portuguesa (do Brasil) para 
tratar com os representantes da COPEL, no local de fabricação (ou onde se fizer necessário), em 
qualquer época. 
 
 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 9/50 
 
 
 
 
 
2.6 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS 
Serão adotadas as definições e terminologias estabelecidas pelas normas das organizações 
mencionadas no item 2.4 desta Especificação. 
 
 
2.7 DESENHOS 
2.7.1 APROVAÇÃO DE DESENHOS 
Independentemente dos desenhos (em formato papel) fornecidos com a Proposta, o Fornecedor 
deverá submeter à aprovação da COPEL, para cada item do fornecimento e antes do início da 
fabricação, 3 (três) cópias dos desenhos (em formato papel) discriminados no item "2.7.3 - 
Relação de Desenhos". Após a análise pela COPEL, será devolvida ao Fornecedor uma cópia de 
cada desenho contendo uma das seguintes informações: 
 
a) Liberado ; 
b) Liberado parcialmente com as correções indicadas ; 
c) Não liberado. 
 
Nos casos "a" e "b" o Fornecedor poderá proceder à fabricação, desde que sejam por ele 
implementadas as correções indicadas. Nos casos "b" e "c" deverá o Fornecedor submeter 
novamente à aprovação da COPEL 3 (três) cópias dos desenhos. 
 
A inspeção e a aceitação dos Para-raios serão realizadas com base nos desenhos que contêm a 
informação COPEL " Liberado". 
 
Após o recebimento de todos os desenhos com a informação "Liberado", o Fornecedor deverá 
então remeter à COPEL, de cada um desses desenhos, uma via em papel e uma via em meio 
reprodutível de natureza óptica ou magnética. 
Todos os desenhos, correspondências, fotografias e documentos similares deverão ser enviados 
por correio aéreo de primeira classe, em pacotes que não excedam o massa de 950 gramas cada. 
 
A aprovação de qualquer desenho pela COPEL não exime o Fornecedor da plena responsabilidade 
quanto ao funcionamento correto dos Para-raios, nemda obrigação de fornecê-los de acordo com 
os requisitos da Ordem de Compra, com as Normas aplicáveis e com esta Especificação. 
 
Qualquer requisito exigido nesta Especificação e não indicado nos desenhos, ou indicado nos 
desenhos e não mencionado nesta Especificação, terá validade como se fosse exigido em ambos. 
 
No caso de discrepância entre os desenhos e esta Especificação, vigorará a Especificação, exceto 
para os desenhos de fabricação já aprovados. 
 
 
 
 
2.7.2 APRESENTAÇÃO DOS DESENHOS 
 
 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 10/50 
 
 
 
 
Todos os desenhos e tabelas deverão ser confeccionados nos formatos padronizados pela Norma 
ABNT-NBR 10068. Além dessa Norma, deverão ser obedecidas as Normas NBR 6409, NBR 8402, 
NBR 8403, NBR 10067, NBR-ISO 10209-2 assim como as Normas por elas mencionadas e outras 
Normas ABNT-NBR aplicáveis a desenhos técnicos. Como a COPEL utiliza, em seus desenhos, o 
"software" MicroStation (da Benthley), essa será a plataforma preferencial de apresentação dos 
desenhos dos equipamentos desta Especificação; Contudo, serão aceitos arquivos em formato 
padrão "DXF" ou "DWG", desde que os mesmos permitam a leitura pelo, e a sua conversão para o, 
"software" MicroStation. A tabela a seguir, apresenta a relação de traços e cores do "software" 
AutoCad: 
 
 
CÓDIGO CORES ESPESSURA DO 
TRAÇO (mm) 
COR=1 VERMELHO 0,50 
COR=2 AMARELO 0,18 
COR=3 VERDE 0,35 
COR=4 CIANO 0,25 
COR=5 AZUL 0,80 
COR=6 MAGENTA 0,65 
COR=7 BRANCO 0,13 
 
Os estilos de linha do "AutoCad" que poderão ser usados são: 
 
"CONTINUOUS", "DOT", "HIDDEN", "DASHED", "DASHDOT", "HIDDEN2", "DIVIDE" e "CENTER". 
 
Os tipos de letras admissíveis para os textos ("fontes") do "AutoCad" são: 
 
TXT: "MONOTXT", "ROMANC", "ROMANS", "ROMANT", "ITALICC", "ITALICT". 
 
GREEK: "GREEKC". 
 
As "fontes" "True Type" da plataforma "Windows" admissíveis são: 
 
"ARIAL", "COURIER" e "TIMES NEW ROMAN". Será admissível a variação “itálico negrito" para 
destacar informação relevante. 
 
Desenhos que não obedeçam à padronização acima, ou que por qualquer motivo não permitam a 
sua gravação em meio óptico e/ou magnético, serão recusados pela COPEL, devendo o 
Fornecedor sanar as anomalias e re-apresentá-los em situação que atenda às condições aqui 
especificadas. 
 
2.7.3 RELAÇÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS 
Para aprovação e completa apreciação do projeto, o Fornecedor deverá enviar no mínimo os 
seguintes desenhos aplicáveis para cada tipo de Para-raios, conforme relação abaixo: 
 
1. Desenhos de contorno do equipamento representando sua montagem completa, indicando a 
localização de todos os acessórios, com as respectivas dimensões, em escala. 
 
 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 11/50 
 
 
 
 
2. Desenhos dimensionais (com detalhes e em escala) do invólucro, dos terminais e conectores, 
da base isolante e do anel de equalização, quando este fôr aplicável. 
3. Desenhos de cortes e montagens internas dos componentes e dispositivos independentemente 
de o projeto ser tipo "tube design", "wrapped design" (com fibra de vidro), ou "gaiola"; 
4. Desenho dimensional dos resistores de óxido metálico com a completa identificação destes; 
5. Desenho da placa de identificação. 
6. Curvas das tensões residuais x correntes de descarga (desde 125A até 20kA), assim como 
curvas de TOV (sem energia prévia absorvida) e para diversos valores de energia prévia 
absorvida; 
7. Qualquer outro desenho necessário para montar, operar e reparar os Para-raios. 
8. Desenho da embalagem. 
9. Documentos dos itens 2.8, 2.9 e 7.1.3. 
Para efeito de envio de desenhos para aprovação, cópias, catálogos, manuais ou quaisquer 
informações a respeito dos equipamentos, o fornecedor deverá considerar cada item do 
fornecimento como independente dos demais, destinando-lhe um jogo completo e exclusivo destes 
elementos. Assim, por exemplo, se 5 itens do fornecimento usarem o mesmo tipo de bucha, o 
Fornecedor deverá enviar 20 cópias desse desenho, ou seja, 4 para cada item do fornecimento. 
 
2.8 MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS E DE MANUTENÇÃO 
Para cada item do fornecimento o Fornecedor deverá remeter, quando aplicável, Manuais de 
Instruções Técnicas e de Manutenção dos equipamentos, nas seguintes quantidades: 
 
• 1 (uma) via junto com a Proposta; 
• 5 (cinco) vias até a ocasião do embarque do equipamento. 
 
2.9 CRONOGRAMA DE FABRICAÇÃO E ENTREGA 
Após o recebimento da Ordem de Compra e esclarecidos todos os detalhes técnicos e comerciais, 
o Fornecedor deverá, para cada item, elaborar um cronograma que indique todas as fases de 
fabricação, testes, inspeção e entrega dos equipamentos. Duas cópias desses cronogramas 
deverão ser enviados à COPEL, até 30 dias após o recebimento da Ordem de Compra para 
Fornecedores nacionais ou Guia de Importação para Fornecedores estrangeiros, cronograma esse 
o qual deverá ser confirmado ou atualizado a cada 30 (trinta) dias. 
 
2.10 DIREITO DE OPERAR EQUIPAMENTO INSATISFATÓRIO 
Se, após a entrega e entrada em operação, for constatado defeito ou erro de projeto que 
comprometa todo um lote do fornecimento, ou se a operação do equipamento ou de parte dele 
mostrar-se insatisfatória diante destas Especificações e garantia, a COPEL poderá decidir sobre o 
prosseguimento da operação até que o equipamento possa ser retirado de serviço sem prejuízo 
para a operação do sistema, a fim de ser devidamente corrigido ou reparado pelo Fornecedor. 
 
2.11 GARANTIA 
 
 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 12/50 
 
 
 
 
O equipamento deve ser garantido pelo Fornecedor contra falhas ou defeitos de projeto ou 
fabricação que venham a se registrar no período de 24 meses a partir da data de aceitação no 
local de entrega. Entende-se como local de entrega aquele indicado na Ordem de Compra. 
 
O Fornecedor será obrigado a reparar tais defeitos ou, se necessário, a substituir o equipamento 
defeituoso, às suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos decorrentes, sejam de 
material, de mão-de-obra ou de transporte. 
 
Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou de produção, que comprometa todas as 
unidades do lote, o Fornecedor será obrigado a substituí-las, independentemente da ocorrência de 
defeito em cada uma delas. 
 
2.12 ACESSÓRIOS OPCIONAIS 
O Proponente deverá cotar em itens separados, quando aplicáveis, todos os acessórios opcionais 
disponíveis para cada tipo de equipamento, além de informações detalhadas a respeito da função 
específica de cada componente. A aquisição destes acessórios ficará a critério exclusivo da 
COPEL. 
 
 
3 INSPEÇÃO E ENSAIOS 
3.1 GENERALIDADES 
À COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar os materiais abrangidos por esta 
Especificação, quer no período de fabricação, quer na época do embarque ou em qualquer 
momento que a COPEL julgar necessário. 
 
O Fornecedor tomará, às suas expensas, todas as providências para que a inspeção dos Para-
raios e seus acessórios, por parte da COPEL, se realize em condições adequadas, de acordo com 
as normas recomendadas e com esta Especificação. Assim, deverá proporcionar todas as 
facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão sendo fabricados os 
Para-raios em questão, ao local de embalagem, etc., bem como fornecer pessoal habilitado a 
prestar informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc., para 
realizá-los. 
 
O Fornecedordeverá avisar à COPEL, com antecedência de 15(quinze) dias para o Fornecedor 
Nacional e de 30 (trinta) dias para o Fornecedor Estrangeiro, sobre as datas em que o material 
estará pronto para inspeção. 
 
O período para inspeção deverá ser dimensionado pelo Proponente de tal forma que esteja contido 
nos prazos de entrega estabelecidos na Proposta. 
 
Os métodos de ensaio de Para-raios e seus componentes devem estar de acordo com as normas 
recomendadas, em suas mais recentes revisões. As características dos equipamentos, aparelhos e 
instrumentos utilizados durante os ensaios não devem sofrer com as variações de freqüência, 
correntes ou tensões dos circuitos que os alimentam. Todas as correções necessárias devem ser 
 
 
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 13/50 
 
 
 
 
feitas para satisfazer às condições padronizadas. Por ocasião da inspeção, O Fornecedor deverá 
apresentar ao Inspetor da COPEL, o certificado de aferição dos equipamentos emitido por órgãos 
oficiais ou de empresa qualificada. 
 
A aceitação de Para-raios pela COPEL, seja pela comprovação de valores, seja por eventual 
dispensa de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os Para-
raios em plena concordância com a Ordem de Compra e com esta Especificação, nem invalidará 
ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de 
equipamento ou material inadequado ou defeituoso. 
 
Por outro lado, a rejeição de Para-raios em virtude de falhas constatadas através da Inspeção, 
durante os ensaios, ou em virtude da discordância com a Ordem de Compra ou com esta 
Especificação, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecê-lo na data de entrega 
prometida. Se, na opinião da COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou 
se tudo indicar que o Fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, à COPEL 
reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir os Para-raios em outra fonte, 
sendo o Fornecedor considerado como infrator da Ordem de Compra, estando sujeito à eliminação 
definitiva do cadastro da COPEL assim como às penalidades aplicáveis ao caso. 
 
3.1.1 OBRIGAÇÕES DO FABRICANTE 
Encaminhar os formulários dos relatórios de testes e ensaios a serem utilizados quando da 
inspeção para aprovação, 15 (quinze) dias após o aceite da Ordem de Compra. 
 
Encaminhar descrição dos métodos e normas a serem seguidas quando da realização da inspeção, 
bem como os circuitos de teste, informando os valores dos parâmetros elétricos e a marca/modelo 
dos instrumentos de medida. 
 
Solicitar a inspeção com tempo hábil (Item 3). 
 
Proceder à realização dos testes (Item 3.1), em espaço de tempo mais exíguo possível. 
 
Apresentar ao inspetor, relatórios de ensaios de rotina do fabricante. 
 
Entregar relatórios conclusivos da inspeção realizada, compatíveis com os formulários aprovados 
pela COPEL. 
 
 
3.2 NATUREZA DE ENSAIOS 
Os ensaios previstos nesta Especificação são classificados em: 
 
1. Ensaios de tipo 
2. Ensaios de Rotina 
3. Ensaios de recebimento 
4. Ensaios complementares de recebimento. 
 
 
 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 14/50 
 
 
 
 
No entanto, os ensaios aqui relacionados não invalidam a realização, por parte do Fornecedor, 
daqueles que julgar necessário ao controle de qualidade do seu produto. Todos os Ensaios (de 
Tipo, de Rotina ou de Recebimento) deverão ser realizados segundo os critérios de uma mesma 
Norma dentre aquelas mencionadas no item nº 2.4 desta Especificação Técnica, com exceção de 
Ensaios específicos de rigidez, suportabilidade dos materiais, etc, os quais podem ser realizados 
segundo Normas próprias relativas a materiais. 
 
3.2.1 ENSAIOS DE TIPO 
Ensaios realizados para verificação de determinadas características de projeto do equipamento. Os 
Relatórios correspondentes devem ter não mais que 5 anos da realização desse Ensaios. 
Todos os Ensaios de Tipo deverão ser realizados segundo os critérios de uma mesma Norma 
dentre aquelas mencionadas no item nº 2.4 desta Especificação Técnica, com exceção de Ensaios 
específicos de rigidez e suportabilidade dos materiais que compõem os Para-raios os quais podem 
ser realizados segundo Normas próprias relativas a materiais. 
Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados através de cópias 
autenticadas dos Certificados de Ensaio emitidos por órgão tecnicamente capacitado. Tais cópias 
(em papel e em número mínimo de duas relativas a cada Ensaio) devem ser anexadas à Proposta, 
reservando-se, à COPEL, o direito de desconsiderar Propostas que não cumprirem este requisito, 
quer na sua totalidade ou em parte. 
 
3.2.2 ENSAIOS DE ROTINA 
Ensaios realizados para verificação de determinadas características de projeto dos Para-raios 
garantidas pelo Fornecedor. Todos os Ensaios de Rotina deverão ser realizados segundo os 
critérios de uma mesma Norma dentre aquelas mencionadas no item nº 2.4 desta Especificação 
Técnica, com exceção de Ensaios específicos de rigidez e suportabilidade dos materiais que 
compõem os Para-raios os quais podem ser realizados segundo Normas próprias relativas a 
materiais. Tais cópias (em papel e em número mínimo de duas relativas a cada Ensaio ) devem, 
também, ser anexadas à Proposta. 
 
3.2.3 ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
Ensaios realizados nas instalações do Fornecedor, ou em Laboratório de credibilidade internacional 
indicado e disponibilizado pelo Fornecedor à COPEL (sem ônus a esta por sua utilização), na 
presença de Inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote. 
 
Estes ensaios devem ser realizados pelo fabricante devendo seus custos estar incluídos no preço 
dos equipamentos. 
 
3.2.4 ENSAIOS COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO 
Ensaios realizados às expensas da COPEL, nas instalações do Fornecedor ou em Laboratório 
capacitado de reconhecimento internacional, na presença de Inspetor da COPEL, por ocasião do 
recebimento de cada lote. 
 
A execução destes ensaios fica a critério da COPEL e deve ser por esta solicitada através da 
Ordem de Compra. 
 
 
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00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 15/50 
 
 
 
 
O Proponente deve informar, no Formulário de Proposta ou na Coleta de Preços, o custo unitário 
dos ensaios complementares de recebimento, que correspondem aos ensaios de tipo relacionados 
na Seção 8 da Norma IEC 60099-4/2004. 
 
A liberação de pagamento dos ensaios, por parte da COPEL, estará condicionada à aceitação do 
lote. 
 
 
3.2.5 TESTES E ENSAIOS 
1) Ensaios de tipo 
 
Os ensaios de tipo aplicáveis são os relacionados na Norma IEC 60099-4/2004 e nas Normas 
ASTM correspondentes. O Fornecedor deverá explicitar, claramente, em sua proposta ou no item 
26 das Folhas de Características Técnicas desta Especificação, a tensão nominal e a tensão 
residual (de frente de onda, atmosférica e de manobra) em cada uma das correntes de descarga 
mencionadas no item 05 das Folhas de Características Técnicas, correspondentes a cada bloco 
resistor componente do PRs completo objeto de seu fornecimento. Por exemplo, se o Para-raios 
objeto de determinada proposta for composto por 30 blocos resistores de óxido metálico, a 
informação solicitada das grandezas acima mencionadas (tensão nominal e tensão residual) 
deverão ser relativas a cada bloco resistor de óxido metálico a ser utilizado no Para-raios proposto. 
 
2) Ensaios de Recebimento 
 
A raiz cúbica do lote de fornecimentode para-raios (ou o número inteiro superior mais próximo 
desse valor), tirados como amostras, serão submetidos aos ensaios abaixo relacionados. Se esse 
número for inferior a três unidades, então, deverão ser selecionados, no mínimo, três unidades 
para nelas serem realizadas os ensaios: 
 
a) Medida da corrente de fuga (ambas as componentes capacitiva e resistiva) do para-raios à 
frequência de 60 Hz, na tensão contínua (UC ou MCOV) de operação; 
b) Medida de tensão de referência à frequência de 60 Hz; 
c) Ensaio de tensão residual na corrente de descarga nominal (10kA). 
d) Descargas Parciais; 
e) Estanqueidade (se o invólucro for de porcelana); 
f) Perdas em mW e 
g) Resistência de Isolamento 
 
3) Ensaios complementares de recebimento 
 
Eventualmente a COPEL solicitará a realização de alguns dos ensaios de tipo relacionados na 
norma IEC 60099-4/2004 como ensaios complementares de recebimento. 
 
3.3 PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS 
Os ensaios devem ser realizados conforme as Normas ABNT, IEC e ASTM aplicáveis e, em casos 
omissos, em conformidade com as normas das demais organizações citadas no Item 2.4 desta 
 
 
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 16/50 
 
 
 
 
Especificação. Os equipamentos devem estar completamente montados, com todos os acessórios 
ligados e prontos para entrar em serviço. 
 
 
 
3.4 ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO 
3.4.1 GENERALIDADES 
A aceitação dos Para-raios e seus acessórios pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, 
seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em 
fornecê-lo em plena concordância com a Ordem de Compra e com esta Especificação Técnica, 
nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na 
existência de material inadequado ou defeituoso. 
 
Por outro lado, a rejeição dos Para-raios e seus acessórios em virtude de falhas constatadas 
através da Inspeção, durante os ensaios, ou em virtude da discordância com a Ordem de Compra 
ou com esta Especificação, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os 
Para-raios na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL a rejeição tornar impraticável a 
entrega na data prometida ou se tudo indicar que o fornecedor será incapaz de satisfazer os 
requisitos exigidos, à COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir 
os Para-raios em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator da Ordem de Compra, 
estando sujeito ao seu descadastramento junto à COPEL e às penalidades aplicáveis ao caso. 
 
3.4.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
3.4.2.1 FALHAS NOS ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
As unidades que falharem durante a realização dos ensaios de recebimento serão rejeitadas, e o 
Fornecedor deverá estudar e corrigir as deficiências que ocorrerem, informando à COPEL, com a 
emissão de Relatório Técnico correspondente, as causas das falhas apresentadas e as soluções 
implementadas. Se as falhas ocorrerem em blocos resistores de óxido metálico, estes deverão ser 
substituídos por outros, novos, não usados, de mesmas características mecânicas, térmicas e 
elétricas, sendo que essas unidades de Para-raios que falharam deverão apresentar, após 
recuperação, a mesma construção e integridade física e estanqueidade das demais unidades do 
lote. 
 
Após a correção dessas deficiências, nova série de ensaios de recebimento serão realizados (na 
totalidade dos ensaios necessários), nas unidades que falharam anteriormente e, também, em - no 
mínimo - três novas unidades de Para-raios da totalidade do lote de aquisição. Ocorrendo falhas 
nas unidades que anteriormente falharam ou em qualquer uma das três novas unidades 
selecionadas, o lote será rejeitado em sua totalidade, reservando-se à COPEL o direito de adquirir 
a totalidade do lote dessa Ordem de Compra em outro Fornecedor, assim como caberá à COPEL 
fazer uso de seu direito de obter ressarcimento financeiro do Fornecedor, cujos produtos 
apresentaram falhas, relativo às perdas financeiras devidas aos atrasos no Programa de Ampliação 
e Melhoria de seu Sistema Elétrico. 
 
 
 
 
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
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3.4.2.2 ENSAIOS EM CAMPO 
Os ensaios de Perdas em mW, Resistência de Isolamento (*) e medidas das componentes 
(capacitiva e resistiva) da corrente de fuga constantes no item 3.2.4.2, serão também executados 
em campo antes da energização dos para-raios. 
Os valores aceitáveis para as medidas das componentes resistiva e capacitiva da corrente de fuga, 
são os descritos nas Folha das Características Técnicas - item 4. 
 
Os valores obtidos nos ensaios das Perdas em mW e Resistência de Isolamento (*), serão 
comparados com valores destes mesmos ensaios feitos em para-raios da mesma família 
(Relatórios de Ensaios de Tipo e/ou de Rotina) e também com os valores obtidos em fábrica. 
Havendo discordâncias acentuadas entre os valores desses ensaios, à COPEL reserva-se o direito 
em discutir com o Fornecedor a possibilidade de uma possível troca do equipamento envolvido ou 
as providências de solução - pelo Fornecedor - do problema apresentado. 
 
(*) - Em Para-raios com invólucro de porcelana 
 
3.4.3 FALHAS EM ENSAIOS COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO 
Havendo falha em uma ou mais unidades de Para-raios quando da execução de qualquer um dos 
ensaios complementares de recebimento, dever-se-á realizar: 
 
- A repetição dos ensaios complementares de recebimento em três novas unidades de Para-raios; 
- Ocorrendo falha em - no mínimo - uma unidade, o lote completo será recusado. 
 
Neste caso, o Fornecedor deverá estudar e corrigir as deficiências que ocorrerem, informando à 
COPEL, com a emissão de Relatório Técnico correspondente, as causas das falhas apresentadas 
e as soluções que devem ser implementadas. Esse Relatório Técnico será analisado pela COPEL 
(a qual poderá solicitar ao Fornecedor a complementação das informações ou dados adicionais que 
permitam uma análise criteriosa e rigorosa) e, havendo aprovação das medidas propostas para a 
correção das falhas verificadas, o Fornecedor procederá às correções, efetuando-se então a 
repetição dos ensaios complementares de recebimento, em sua totalidade, na presença do 
inspetor. 
 
 
3.5 RELATÓRIOS DE ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
3.5.1 INFORMAÇÕES GERAIS 
Logo após cada ensaio de recebimento, será entregue ao Inspetor da COPEL uma cópia dos 
relatórios que foram preenchidos durante a realização desses ensaios, devidamente rubricada pelo 
Encarregado do ensaio e pelo Inspetor. 
 
Esses relatórios devem conter, no mínimo: 
 
• Nomes dos ensaios; 
• Nome da COPEL e do Fornecedor (Fabricante); 
• Número da Ordem de Compra da COPEL e da Ordem de Fabricação do Fornecedor; 
 
 
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 18/50 
 
 
 
 
• Local e data dos ensaios; 
• Número de série e quantidade dos Para-raios submetidos aos ensaios; 
• Descrição detalhada dos processos de ensaios (instrumentação e metodologia utilizada, 
constantes adotadas ou verificadas); 
• Valores obtidos em cada ensaio, referentes às grandezas observadas. 
 
Imediatamente, o Fornecedor remeterá à COPEL 3(três) cópias dos relatórios, assinadas pelo 
Encarregado dos ensaios e por funcionário categorizado. 
 
No caso da COPEL dispensar a presença de seu Inspetor durante os ensaios de recebimento, o 
Fornecedor deverá apresentar, além dos relatórios correspondentes, a garantia da autenticidade 
dos resultados. Esta garantiadeve estar explicitada nos próprios relatórios de recebimento ou 
através de um certificado à parte. 
 
Em qualquer dos casos, o Fornecedor deve apresentar um certificado atestando que os Para-raios 
inspecionados estão de acordo com todos os requisitos desta Especificação e com as exceções (*) 
a ela apresentadas em sua proposta. 
 
(*) - Desde que a COPEL manifeste aceitação às exceções a esta Especificação, propostas pelo 
Fornecedor. 
 
 
4 ACONDICIONAMENTO E MARCAÇÃO 
4.1 ACONDICIONAMENTO 
Toda a embalagem e preparação para embarque também estarão sujeitos à aprovação pelo 
Inspetor da COPEL, de acordo com respectivo desenho aprovado. O acondicionamento dos Para-
raios deverá ser efetuado individualmente e devidamente montado ou a embalagem deverá 
abranger um máximo de três Para-raios por embalagem correta e devidamente montados, com 
todos os acessórios necessários montados, de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer 
condições e limitações que possam ser encontradas. 
 
Os Para-raios e seus componentes deverão ser adequadamente embalados para transporte até o 
local da instalação, de modo a protegê-los contra intempéries, maresia, umidade, choques, 
manuseio inadequado, etc. 
 
As peças sobressalentes (quando aplicáveis) deverão ser embaladas separadamente em caixas 
individualizadas por modelo e tipo de Para-raios e com a marcação "PEÇAS SOBRESSALENTES". 
 
A embalagem será considerada satisfatória se os Para-raios tiverem sido embalados conforme 
descrito acima e se esses Para-raios forem encontrados em perfeito estado na chegada ao destino. 
A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial deverão ser feitos de modo que a 
massa e as dimensões sejam mantidos dentro de limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o 
armazenamento e o transporte. 
 
 
 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 19/50 
 
 
 
 
Cuidados especiais deverão ser dados às superfícies usinadas, aberturas para o interior dos Para-
raios, materiais e dispositivos protuberantes como válvulas de drenagem, materiais higroscópicos, 
etc. 
 
As embalagens de equipamentos não serão devolvidas ao Fornecedor. 
 
4.2 MARCAÇÃO 
Cada volume deverá conter os seguintes dados de identificação de modo a facilitar a conferência 
do material: 
 
1) Nome do Fornecedor e do Fabricante do Equipamento 
2) Nome da COPEL 
3) Número da Ordem de Compra 
4) Número do volume 
5) Número e tipo de peças contidas no volume 
6) Peso bruto total 
7) Número de série de cada equipamento 
 
Marcações adicionais, necessárias para facilidade de transporte de equipamentos importados, 
poderão ser usadas e serão indicadas na Ordem de Compra ou nas Instruções para Embarque. 
 
As peças componentes de cada volume deverão também ser devidamente identificadas, para 
facilidade de conferência. 
 
 
5 INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS COM A PROPOSTA 
Deverão ser fornecidas as informações solicitadas nesta Especificação Técnica e outras julgadas 
de interesse pelo Proponente ou pela COPEL, para cada item do fornecimento. 
 
As informações poderão ser apresentadas na forma julgada mais conveniente pelo Proponente; 
Porém, os valores das grandezas relacionadas nas Folhas de Características Técnicas (anexas a 
esta Especificação), deverão ser apresentadas no padrão COPEL estabelecido nessas Folhas de 
Características Técnicas e todos os dados ali solicitados pela COPEL deverão ser preenchidos pelo 
Proponente. Não serão aceitos dados informados no formato “> x” ou “ < x ” em que x é um valor 
de referência da grandeza informada. 
 
1) Deverão ser diferenciados os valores garantidos dos valores apenas indicados. 
 
2) No mínimo deverão ser fornecidas as publicações ou informações aplicáveis para cada modelo 
e tipo de Para-raios da relação abaixo: 
 
3) Lista de exceções ou desvios desta Especificação. 
 
4) Cópias de normas de fabricação ou de organizações não mencionadas no item "Normas 
Recomendadas", e cópias de manuais de instruções técnicas e de manutenção, conforme 
solicitado no item "Manual de Instruções Técnicas e de Manutenção", desta Especificação. 
 
 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
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Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 20/50 
 
 
 
 
 
5) Catálogo Técnico contendo o modelo de Para-raios proposto com todas as suas características 
técnicas (elétricas, térmicas e mecânicas). 
 
6) Todos os desenhos mencionados no item 2.7.3 desta Especificação Técnica. 
 
7) Cópias autenticadas dos ensaios de rotina efetuados em Para-raios de mesma natureza e 
família. 
 
8) Cópias autenticadas de todos os ensaios de tipo efetuados em todos os Para-raios propostos. 
 
9) Documentos que comprovem a capacidade de absorção de energia informada (cálculos, 
ensaios, etc.). 
 
10) Características de sobretensão de 60Hz permissível versus tempo de duração da sobretensão, 
sem energia prévia absorvida e para vários valores de energia previamente absorvida, com as 
respectivas curvas, para um tempo mínimo de até 3h. 
 
11) Gráficos de número de descargas de surtos de manobras permissíveis no período de 1 minuto 
do para-raios versus pico da tensão desses surtos para os seguintes comprimentos de linha de 
transmissão: 50, 100, 200 e 300 km. 
 
12) Características de proteção do para-raios (pico da tensão residual versus tempo da frente de 
onda da tensão residual), da seguinte forma: 
 
− Corrente de 1 kA (pico) para tempos de frente de onda da tensão de 0.5 µs a 1.000 µs. 
− Correntes de 5, 10, 15, 20 e 40kA (pico) para tempos de frente de onda da tensão de 0.5 µs 
a 7 µs. 
 
13) Característica da tensão residual versus corrente (8/20 µs) passante no para-raios para 
valores de corrente variando de 1A a 40kA. 
 
14) Curva de expectativa de vida do para-raios versus temperatura ambiente para o para-raios 
proposto operando continuamente à tensão máxima de operação do sistema, com a temperatura 
no para-raios variando de 30 ºC a 120 ºC. 
 
15) Dimensões do encaixotamento de uma unidade, embalagem padrão para transporte e 
massa bruta do conjunto. 
 
À COPEL é reservado o direito de desconsiderar as Propostas incompletas, sem os documentos 
acima solicitados, que não possibilitem a perfeita identificação dos Para-raios e respectivos 
acessórios. 
 
 
6 PREENCHIMENTO DAS FOLHAS DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 
6.1 CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS 
 
 
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DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 21/50 
 
 
 
 
O Proponente deverá, para cada item proposto, preencher as Folhas de Características Técnicas 
correspondentes e anexar à Proposta. 
 
A coluna de Características Propostas das Folhas deverá conter as características reais do Para-
raios proposto, mesmo que difiram das características especificadas. 
 
A falta de preenchimento de algumas linhas será interpretada pela COPEL como concordância do 
Proponente com as características especificadas. Caso determinadas características especificadas 
não se apliquem ao equipamento proposto, o Proponente deverá anotar no local correspondente a 
sigla "NA" (Não Aplicável). 
 
Na eventualidade dos valores de algumas características propostas serem baseadas em normas 
diferentes das especificadas, o Proponente deverá referenciar junto a esses valores a norma na 
qual está baseada a sua proposição, cumprindo os requisitos do item 2.4 desta Especificação. 
 
 
6.2 ACEITAÇÃO PELA COPEL DAS CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS 
Não serão aceitos pela COPEL itens da Proposta que não forem acompanhados das 
correspondentescópias das Folhas de Características Técnicas constantes nesta Especificação 
Técnica. 
 
A aceitação de valores ou características técnicamente inferiores (*) às especificadas ficará a 
critério exclusivo da COPEL, porém, será dada preferência aos Para-raios com valores ou 
características iguais ou superiores (**) às especificadas. 
 
(*) - Não necessáriamente numéricamente inferior. 
(**) - Não necessáriamente numéricamente superior. 
 
 
6.3 GARANTIA DAS CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS 
As características indicadas pelo Proponente nas Folhas de Características Técnicas, serão 
consideradas como Garantia Técnica da Proposta e prevalecerão sobre os seguintes documentos 
anexados à Proposta: desenhos, manuais e catálogos). 
 
As ressalvas às características especificadas deverão ser devidamente indicadas, esclarecidas e 
justificadas técnicamente, caso contrário prevalecerá esta Especificação Técnica. 
 
 
7 REQUISITOS ESPECÍFICOS 
7.1 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 
7.1.1 ACABAMENTO 
 
 
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DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 22/50 
 
 
 
 
Todas as partes metálicas dos equipamentos sujeitas à oxidação deverão ser devidamente 
protegidas mediante galvanização. 
 
A galvanização deverá ser feita pelo processo a quente e de acordo com as normas ASTM ou 
ABNT. 
 
A COPEL verificará, na época da instalação, todos os defeitos e falhas no acabamento dos Para-
raios. Se tais defeitos e falhas forem atribuídos a deficiências dos processos de tratamento usados 
pelo Fornecedor, os ônus decorrentes de recondicionamento e novo tratamento recairão sobre o 
mesmo. 
 
7.1.2 VEDAÇÃO DO CORPO DO PARA-RAIOS 
Especial atenção será dedicada à vedação dos corpos dos para-raios, principalmente aqueles com 
invólucro de porcelana. A natureza do material ou cimento para vedação deverá ser de comprovada 
eficiência, sendo dada preferência à vedação por meio de solda. 
 
O Fornecedor deverá apresentar, para aprovação, a natureza do material e o processo de vedação, 
com todos os detalhes de fabricação, ensaios aplicados à vedação e relatórios de experiência 
comprovada em condições de trabalho em climas tropicais úmidos. 
 
7.1.3 INVÓLUCRO 
Para todas as tensões nominais, constantes desta especificação, poderão ser aceitos Para-raios 
com invólucro em material polimérico ou em porcelana. 
 
O invólucro utilizado deverá estar em conformidade com as Normas ASTM-D 116, ASTM-D 412, 
ASTM-D 618, ASTM-D 624, ASTM-D 785, ASTM-D 1349, ASTM-D 2240, ASTM-D 2303, ASTM-D 
4483, NBR 10296, IEC 60587, IEC 61109, IEC 62217 e deverá ser de natureza não porosa, e 
apresentar elevada resistência dielétrica, alta resistência mecânica, ser químicamente inerte e 
possuir ponto de fusão elevado. 
 
O material usado para a produção do invólucro deverá ser rigorosamente selecionado, controlado e 
analisado pelo Fornecedor, de modo a garantir um produto de alta qualidade. Essa informações 
deverão integrar o conjunto de documentos do item 2.7 desta Especificação Técnica. 
 
Não serão admitidas peças com invólucros de porcelana apresentando falhas que tenham sido 
retocadas com esmalte e submetidas a nova queima, assim como aquelas que tenham sido 
retocadas com tinta. 
 
7.1.4 TERMINAIS 
Todos os Para-raios deverão ser fornecidos com terminais para conexão à linha e com terminais e 
respectivos conectores para aterramento. 
 
Os terminais de linha e os terminais de aterramento (estes com os respectivos conectores de 
ligação) a serem fornecidos serão os seguintes: 
 
 
 
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Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 23/50 
 
 
 
 
a) Para-raios classe 10 kA, Tipo Estação, de 15 kV ou 30 kV: 
 
• Terminal de linha: Terminal em chapa de cobre, estanhada a fogo, com 2 furos de 14,4 mm 
(9/16") espaçados de 44,5 mm (1.3/4") entre si (furação NEMA). 
 
• Terminal de aterramento: Terminal em material que não ofereça corrosão eletrolítica quando 
em conexão com conector de cobre para ligação a cabo de cobre com diâmetro de 10 mm a 
15 mm. Se o terminal de aterramento do Para-raios for em material que possibilite corrosão 
eletrolítica quando em contato com conector de cobre, esse terminal deverá receber 
tratamento eletroquímico prévio com níquel ou com prata ou estanhado a quente, com 
espessura mínima de 85µm. 
 
b. Pára-Raio classe 10 kA, Tipo Estação, de 60 kV a 192 kV: 
 
• Terminal de linha: Conetor em chapa de cobre, estanhado a fogo, com 4 furos de 14,4 mm 
(9/16") espaçados de 44,5 mm (1.3/4") entre si (furação NEMA). 
 
• Terminal de aterramento: Terminal em material que não ofereça corrosão eletrolítica quando 
em conexão com conector de cobre para ligação a cabo de cobre com diâmetro de 10 mm a 
20 mm. Se o terminal de aterramento do Para-raios for em material que possibilite corrosão 
eletrolítica quando em contato com conector de cobre, esse terminal deverá receber 
tratamento eletroquímico prévio com níquel ou com prata ou estanhado a quente, com 
espessura mínima de 85µm. 
 
Todos os conectores para cabos de cobre de diâmetros acima especificados deverão ser do tipo 
aparafusado, com superfícies de contato e parafusos adequados para obter ampla capacidade de 
transporte de corrente. 
 
Os conectores deverão ser confeccionados em cobre ou liga de bronze de alta condutibilidade e 
resistência mecânica, com toda sua superfície estanhada a fogo. 
 
Os parafusos para conectores deverão ser de cobre ou liga de bronze, estanhados, de alta 
resistência mecânica. 
 
O projeto dos conectores, parafusos e arruelas, deverá ser submetido à aprovação da COPEL, 
juntamente com os dados relativos ao tipo de camada protetora e material empregado. 
 
7.1.5 FERRAGENS E ACESSÓRIOS PARA FIXAÇÃO 
Para a fixação dos Para-raios, o Fornecedor deverá, conforme o caso, fornecer as seguintes 
ferragens e acessórios: 
 
a) Todos os para-raios classe 10 kA, tipo estação, de 15 a 192kV, serão fixados através de sub-
base isolante em chapa metálica adequada. Não serão aceitos Para-raios com sistema de 
fixação lateral por meio de braçadeiras. 
 
 
 
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 24/50 
 
 
 
 
b) A sub-base isolante a ser fornecida deverá ser de porcelana vidrada ou outro material de 
natureza isolante e de longa duração, dimensionada para suportar os esforços mecânicos 
(estáticos e dinâmicos) passíveis de incidir sobre o Para-raios. 
 
c) A sub-base isolante deverá possuir 3, 4 ou 6 furos para parafusos de, no mínimo, 12 mm (1/2") 
de diâmetro para a fixação na base de montagem da COPEL. 
 
d) Sub-bases que não possuirem furos para fixação, deverão ser fornecidas com parafusos de no 
mínimo 12 mm (1/2") de diâmetro, 38 mm (1.1/2") de comprimento, chumbados nessas sub-
bases e possuindo porcas e arruelas. 
 
e) As sub-bases deverão ser fornecidas montadas nos respectivos Para-raios e deverão ser 
apropriadas para fixação em chapa metálica adequada (também disponibilizada pelo 
Fornecedor) através de um ou mais parafusos de, no mínimo, 12mm (1/2”) de diâmetro e 
comprimento de 38mm (1.1/2”). 
 
f) As partes metálicas dos componentes ou acessórios de Para-raios, deverão ser galvanizadas à 
fogo conforme normas NBR 6323 e 7414, na espessura média de 120 µm e mínima de 85 µm, 
independente do ambiente em que forem utilizados os Para-raios. 
 
 
7.1.6 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 
Cada equipamento deverá possuir uma placa de identificação afixada em local de fácil leitura e 
visualização após montagem do Para-raios e com dimensões mínimasde 25cm x 15cm. Os dizeres 
deverão ser gravados em aço inoxidável ou aço completamente envolvido em verniz vítreo. Neste 
caso, os escritos deverão fazer parte integrante do revestimento de verniz. 
 
Todas as informações contidas nas placas deverão ser em Português (do Brasil) e deverão 
obedecer ao Sistema Internacional de Unidades. 
 
A placa deverá conter, além do número da Ordem de Compra, no mínimo, as informações 
(relatadas e provadas pelo Fornecedor e aceitas pela COPEL) dos itens nºs 01,02, 03, 05, 07, 08, 
20, 21 e 23 das Folhas de Características Técnicas. 
 
 
 
7.2.NÍVEIS DE ISOLAMENTO E VALORES DE ENSAIOS DIELÉTRICOS 
 
 
 
TENSÃO SUPORTÁVEL NOMINAL 
 
 
(1) (2) (3) DE IMPULSO 
ATMOSFÉRICO 
DE IMPULSO 
ATMOSFÉRICO 
IMPULSO DE 
MANOBRA 
kV kV kV CORTADO PLENO 
(eficaz) (eficaz) (eficaz) kV kV kV 
 
 1 minuto (crista) (crista) (crista) 
13,8 15 34 121 110 75 
34,5 38 70 220 200 140 
 
 
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 25/50 
 
 
 
 
69 72,5 140 385 350 280 
138 145 230 605 550 460 
230 242 395 1.045 950 750 
 
 (1) - Tensão nominal do sistema elétrico da COPEL; 
 
 (2) - Tensão máxima de operação do sistema elétrico da COPEL; 
 
 (3) - Tensão suportável nominal à freqüência de 60Hz. 
 
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 26/50 
 
 
 
 
7.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 
7.2.1 PARA-RAIOS DE ÓXIDO METÁLICO SEM CENTELHADORES SÉRIE-15KV. 
Para-raios para serviço pesado (tipo estação), classe 10.000A, instalação externa, fixado pela 
base, completo com acessórios e com as seguintes características: 
 
 
 
 
 ESPECIFICAÇÃO 
ITEM CARACTERÍSTICAS COPEL PROPOSTA 
01 Tensão nominal(Ur)-kV-rms 15 
02 Corrente nominal de descarga 
 (In-onda 8/20)- A(pico) >10.000 
03 Tensão de operação contínua 
 (Uc) - kV-rms >11,6 
04 Corrente permanente na "Uc" 
 -Componente resistiva-mA 
 (pico) - IR máximo 20% 
de IC. 
 
 -Componente capacitiva -mA 
 (pico) - IC < 1mA 
 -Temperatura ambiente-.°C Informar 
05 Tensão residual-kV(pico) 
 
 -Impulso de "steep current" 
 (onda 1/20) com 10kA(pico) 
 ≤ 45 
 -Impulso atmosférico 
 (onda 8/20) com: 
 - 5 kA(pico) Informar 
 - 10 kA(pico) ≤ 40 
 - 20 kA(pico) Informar 
 -Impulso de manobra (onda 30 
 a 100/60 a 200) com: 
 - 125 A(pico) Informar 
 - 500 A(pico) 
 ≤ 32 
 
 
06 Tensão suportável nominal de 
impulso atmosférico (kV (crista) 
 110 
 
 
07 Tensão suportável nominal à 
freqüência industrial (60Hz) (kV 
RMS, 1 minuto). 
 34 
 
 
 
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 27/50 
 
 
 
 
 
 
 
 ESPECIFICAÇÃO 
ITEM CARACTERÍSTICAS COPEL PROPOSTA 
08 Suportabilidade a corrente 
 Elevada de impulso (onda 
 4/10)-kA (pico) (ciclo de ope- 
 ração de impulso atmosférico) 
 > 100 
09 Classe de descarga de longa Serviço 
pesado 
 
 Duração Classe 2 
10 Capacidade de absorção de 
 Energia - kJ/kV de "Ur" do MOR ≥ 3,6 
11 Corrente de falta para alívio de 
sobrepressão - kA-rms 
 
>10 
 
12 Corrente de referência 
 - mA(pico) MÁXIMO: 
0,25mA/cm² 
área "MOR" 
 
 Tensão de referência 
 (Uref)-kV(pico)/1,42 informar 
 Temperatura ambiente - C° informar 
13 Máximo valor de componente 
 Resistiva da corrente de 
 Fuga - mA(pico) com: 
 - 6,4 kV informar 
 - 8,0 kV informar 
 - 9,6 kV informar 
 - Temperatura ambiente -C informar 
14 Máximo valor da componente 
 Resistiva da corrente de fuga 
 Para entrar em disparo tér- 
 mico - mA(pico),à temperatura 
 Ambiente de 20 +/- 15 .C informar 
15 Nível de descarga parcial 
 PC a 1,05"Uc" < 10 
16 Capacitância entre terminais 
 Do para-raios - pF informar 
17 Distância de escoamento - mm MÍNIMO: 
375mm 
 
18 Espaçamento mínimo - mm NBR 8186 
 
 
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 28/50 
 
 
 
 
 
 
 
ESPECIFICAÇÃO 
ITEM CARACTERÍSTICAS COPEL PROPOSTA 
19 Tipo de montagem pedestal 
20 Base isolante para contador 
 De descarga -- -- 
21 Cor externa Cinza 
 Munsell N6.5 
22 Resistência à flexão - Nm 600N.m 
23 Altura total - mm informar. 
Deve atender 
também NBR 
8186. 
 
24 Número de conetores 
 (do tipo sem solda): 
 - para linha 1 
 - para aterramento 1 
25 Massa - kg informar 
26 Anel equalizador externo informar 
27 Sistema (impedância) de equa- 
 lização interna utiliza do informar 
28 Número de elementos (discos) 
 de resistores não-lineares 
 ("MOR") por coluna (Ver item 3.2 
desta Especificação Técnica). 
informar 
 - Dimensões do elemento 
 (diâmetro x altura) - mm informar 
 - Número de colunas de "MOR" 
 em um invólucro. informar 
29 Temperatura esperada na 
 Superfície do "MOR"-.C- na: 
 - "Ur" informar 
 - "Uc" informar 
 - Temperatura ambiente - .C informar 
30 Constante de tempo de dissi- 
 pação do calor interno-horas informar 
 
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 29/50 
 
 
 
 
ESPECIFICAÇÃO 
ITEM CARACTERÍSTICAS COPEL PROPOSTA 
31 Curvas características: 
 (Tensão-kV(pico)) x (componen- 
 te resistiva da corrente de 
 fuga de 0,1mA até 65 kA (pico) anexar 
 Distribuição de potencial ao 
 longo da coluna de "MOR" anexar 
 (Sobretensão temporária) x 
 (Tempo para uma faixa de 0,1s 
 a 20 min.), para prévia energia 
 absorvida de zero, 0,5 e 1,0 pu 
 da capacidade nominal de 
 absorção de energia (ver item 08 
 e informar temperaturas ambiente 
 e inicial do para-raios). anexar 
 
 (Tensão residual para impulso 
 de "steep current") x (Tempo 
 para pico de tensão de des- 
 carga, desde 0,5 até 8 us) 
 para correntes de descarga 
 0,5,1,2,5,10,15,20 e 40 kA 
 (pico) anexar 
 (Tensão residual para impulso 
 de "steep" current") x (cor- 
 rentes de onda 1/40 desde 0,5 
 até 40 kA(pico)) anexar 
 (Tensão residual para impulso 
 atmosférico) x (Correntes de 
 onda 8/20 desde 1A até 40 kA 
 (pico)) anexar 
 (Tensão residual para impulso 
 de manobra) x (Correntes de 
 onda 30 a 100/60 a 200 desde 
 1A até 2kA(pico)) anexar 
 Pontos de "Arrhenius", i.e. 
 (Vida do "MOR"-horas) x (Tem- 
 peratura do "MOR" -. C) nas 
 tensões de operação de 0,58, 
 0,70,0,75 e 0,80 "Ur" anexar 
 
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 30/50 
 
 
 
 
ESPECIFICAÇÃO 
ITEM CARACTERÍSTICAS COPEL PROPOSTA 
32 Desenhos de referência anexar 
33 Relação dos ensaios de tipo anexar 
 já realizados e respectivos 
 relatórios de ensaios . 
 
34 Relação dos ensaios de roti- anexar 
 na já realizados e respectivos 
Relatórios de ensaios. 
 
 
 
35 Relação dos ensaios de acei- anexar 
 tação a serem realizados , 
conforme item 3.2.4.2 desta 
EspecificaçãoTécnica. 
 
 
 
36 Observações e exceções a esta anexar 
 Especificação 
37 Norma aplicada IEC 60099-4 
2006 
 
 
DECLARAÇÃO: Concordamos com as condições constantes 
 Nesta Especificação. 
 
Data/Proponente/Assinatura: 
 
 
 
 
 
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Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 31/50 
 
 
 
 
7.2.2 PARA-RAIOS DE ÓXIDO METÁLICO SEM CENTELHADORES SÉRIE-30KV. 
Para-raios para serviço pesado (tipo estação), classe 10.000A, instalação externa, fixado pela 
base, completo com acessórios e com as seguintes características: 
 
 
 
 ESPECIFICAÇÃO 
ITEM CARACTERÍSTICAS COPEL PROPOSTA 
01 Tensão nominal(Ur)-kV-rms 30 
02 Corrente nominal de descarga 
 (In-onda 8/20)- A(pico) >10.000 
03 Tensão de operação contínua 
 (Uc) - kV-rms >23,3 
04 Corrente permanente na "Uc" 
 -Componente resistiva-mA 
 (pico) - IR máximo 20% 
de IC. 
 
 -Componente capacitiva -mA 
 (pico) - IC < 1mA 
 -Temperatura ambiente-.°C informar 
05 Tensão residual-kV(pico) 
 
 -Impulso de "steep current" 
 (onda 1/20) com 10kA(pico) ≤ 90 
 -Impulso atmosférico 
 (onda 8/20) com: 
 - 5 kA(pico) Informar 
 - 10 kA(pico) 
 ≤ 80 
 - 20 kA(pico) Informar 
 -Impulso de manobra (onda 30 
 a 100/60 a 200) com: 
 - 125 A(pico) Informar 
 - 500 A(pico) ≤ 62 
06 Tensão suportável nominal de 
impulso atmosférico (kV (crista)) 
 200 
07 Tensão suportável nominal à 
freqüência industrial (60Hz) (kV 
RMS, 1 minuto). 
 70 
 
 
 
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 32/50 
 
 
 
 
 
ESPECIFICAÇÃO 
ITEM CARACTERÍSTICAS COPEL PROPOSTA 
08 Suportabilidade a corrente 
 elevada de impulso (onda 
 4/10)-kA(pico) (ciclo de ope- 
 ração de impulso atmosférico) ≥ 100 
09 Classe de descarga de longa Serviço 
pesado 
 
 duração classe 2 
10 Capacidade de absorção de 
 energia - kJ/kV de "Ur" do MOR. 
 ≥ 3,6 
11 Corrente de falta para alívio de 
sobrepressão - kA-rms 
 
>10 
 
12 Corrente de referência 
 - mA(pico) MÁXIMO: 
0,25mA/cm² 
área "MOR" 
 
 Tensão de referência 
 (Uref)-kV(pico)/1,42 informar 
 Temperatura ambiente - .C informar 
13 Máximo valor de compenente 
 resistiva da corrente de 
 fuga - mA(pico) com: 
 - 6,4 kV informar 
 - 8,0 kV informar 
 - 9,6 kV informar 
 - Temperatura ambiente-.C informar 
14 Máximo valor da componente 
 resistiva da corrente de fuga 
 para entrar em disparo tér- 
 mico - mA(pico),à temperatura 
 ambiente de 20 +/- 15 .C informar 
15 Nível de descarga parcial 
 pC a 1,05"Uc" < 10 
16 Capacitância entre terminais 
 do para-raios - pF informar 
17 Distância de escoamento-mm MÍNIMO: 
750mm 
 
18 Espaçamento mínimo - mm NBR 8186 
 
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 33/50 
 
 
 
 
ESPECIFICAÇÃO 
ITEM CARACTERÍSTICAS COPEL PROPOSTA 
19 Tipo de montagem pedestal 
20 Base isolante para contador 
 de descarga -- -- 
21 Cor externa Cinza 
 Munsell N6.5 
22 Resistência à flexão - Nm 800N.m 
23 Altura total - mm informar. 
Deve atender 
também NBR 
8186. 
 
24 Número de conetores 
 (do tipo sem solda): 
 - para linha 1 
 - para aterramento 1 
25 Massa - kg informar 
26 Anel equalizador externo informar 
27 Sistema (impedância) de equa- 
 lização interna utiliza do informar 
28 Número de elementos (discos) 
 de resistores não-lineares 
 ("MOR") por coluna (Ver item 3.2 
desta Especificação Técnica). 
informar 
 - Dimensões do elemento 
 (diâmetro x altura) - mm informar 
 - Número de colunas de "MOR" 
 em um invólucro. informar 
29 Temperatura esperada na 
 superfície do "MOR"-.C- na: 
 - "Ur" informar 
 - "Uc" informar 
 - Temperatura ambiente - .C informar 
30 Constante de tempo de dissi- 
 pação do calor interno-horas informar 
 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 34/49 
 
 
 
 
ESPECIFICAÇÃO 
ITEM CARACTERÍSTICAS COPEL PROPOSTA 
31 Curvas características: 
 (Tensão-kV(pico)) x (componen- 
 te resistiva da corrente de 
 fuga de 0,1mA até 65 kA (pico) anexar 
 Distribuição de potencial ao 
 longo da coluna de "MOR" anexar 
 (Sobretensão temporária) x 
 (Tempo para uma faixa de 0,1s 
 a 20 min.), para prévia ener- 
 gia absorvida de zero, 0,5 e 
 1,0 pu da capacidade nominal 
 de absorção de energia (ver 
 item 08 e informar temperatu- 
 ras ambiente e inicial do 
 para-raios). anexar 
 (Tensão residual para impulso 
 de "steep current") x (Tempo 
 para pico de tensão de des- 
 carga, desde 0,5 até 8 us) 
 para correntes de descarga 
 0,5,1,2,5,10,15,20 e 40 kA 
 (pico) anexar 
 (Tensão residual para impulso 
 de "steep" current") x (cor- 
 rentes de onda 1/40 desde 0,5 
 até 40 kA(pico)) anexar 
 (Tensão residual para impulso 
 atmosférico) x (Correntes de 
 onda 8/20 desde 1A até 40 kA 
 (pico)) anexar 
 (Tensão residual para impulso 
 de manobra) x (Correntes de 
 onda 30 a 100/60 a 200 desde 
 1A até 2kA(pico)) anexar 
 Pontos de "Arrhenius", i.e. 
 (Vida do "MOR"-horas) x (Tem- 
 peratura do "MOR" -. C) nas 
 tensões de operação de 0,58, 
 0,70,0,75 e 0,80 "Ur" anexar 
 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 35/50 
 
 
 
 
ESPECIFICAÇÃO 
ITEM CARACTERÍSTICAS COPEL PROPOSTA 
32 Desenhos de referência anexar 
33 Relação dos ensaios de tipo anexar 
 já realizados e respectivos 
 relatórios de ensaios. 
 
34 Relação dos ensaios de roti- anexar 
 na já realizados e respectivos 
Relatórios de ensaios. 
 
 
35 Relação dos ensaios de acei- anexar 
 tação a serem realizados 
conforme item 3.2.4.2 desta 
Especificação Técnica 
 
 
36 Observações e exceções a esta anexar 
 Especificação Técnica. 
37 Norma aplicada IEC 60099-4 
2006 
 
 
DECLARAÇÃO: Concordamos com as condições constantes 
 nesta Especificação. 
 
Data/Proponente/Assinatura: 
 
 
 
 
 
 
 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES 
DESE 
Revisão: 
R3 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Data: 
01/04/2010 
 
00000 - 20302 - 0088 / 14 Folha: 36/50 
 
 
 
 
7.2.3 PARA-RAIOS DE ÓXIDO METÁLICO SEM CENTELHADORES SÉRIE-60KV. 
Para-raios para serviço pesado (tipo estação), classe 10.000A, instalação externa, fixado pela 
base, completo com acessórios e com as seguintes características: 
 
 
 
 ESPECIFICAÇÃO 
ITEM CARACTERÍSTICAS COPEL PROPOSTA 
01 Tensão nominal(Ur)-kV-rms 60 
02 Corrente nominal de descarga 
 (In-onda 8/20)- A(pico) >10.000 
03 Tensão de operação contínua 
 (Uc) - kV-rms >46,5 
04 Corrente permanente na "Uc" 
 -Componente resistiva-mA 
 (pico) - IR máximo 20% 
de IC. 
 
 -Componente capacitiva -mA 
 (pico) - IC < 1mA 
 -Temperatura ambiente-.°C informar 
05 Tensão residual-kV(pico) 
 
 -Impulso de "steep current" 
 (onda 1/20) com 10kA(pico)

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