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00000 20302 0089 R05 PAINEIS PROTEÇÃO E COMANDO

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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBESTAÇÕES - DESE
Revisão:
R05
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data:
06/04/2006
00000 - 20302 - 0089 / 81
Folha:
1/71
Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:
SOT/DESE/VPEL Julio Cezar do Nascimento Mário José de Mello Soares
PAINÉIS DE PROTEÇÃO E COMANDO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBESTAÇÕES - DESE
Revisão:
R05
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data:
06/04/2006
00000 - 20302 - 0089 / 81
Folha:
2/71
ÍNDICE
1.0 OBJETIVO........................................................................................................................ 7
2.0 REQUISITOS GERAIS..................................................................................................... 8
2.1 Condições gerais ...................................................................................................... 8
2.2 Normas e padrões aplicáveis........................................................................................ 8
2.3 Comprovação de conformidade.................................................................................. 10
2.4 Comprovação de fornecimentos anteriores ................................................................ 11
2.5 Unidades de medida e idioma .................................................................................... 11
2.6 Garantia ...................................................................................................................... 11
2.7 Documentos sujeitos a aprovação .......................................................................... 12
2.7.1 Generalidades ...................................................................................................... 12
2.7.2 Desenhos.............................................................................................................. 13
2.7.3 Procedimentos para aprovação dos desenhos .................................................... 13
2.7.4 Desenhos definitivos............................................................................................. 14
2.8 Documentação técnica............................................................................................ 14
2.8.1 Manuais de operação ....................................................................................... 14
2.8.2 Manuais técnicos .............................................................................................. 14
2.9 Detalhamento preliminar do projeto ........................................................................ 15
2.10 Cronograma de fabricação...................................................................................... 15
2.11 Embarque e entrega ............................................................................................... 15
2.11.1 Responsabilidade ............................................................................................. 15
2.11.2 Embalagem....................................................................................................... 15
2.12 Ferramentas, relés de reserva e peças sobressalentes ......................................... 16
2.12.1 Ferramentas ..................................................................................................... 16
2.12.2 Relés de reserva e peças sobressalentes........................................................ 16
2.13 Treinamento ............................................................................................................ 17
2.13.1 Requisitos gerais do treinamento e da participação no desenvolvimento........ 17
2.13.2 Programas dos cursos...................................................................................... 18
3.0 REQUISITOS ESPECIAIS ............................................................................................. 19
3.1 Geral ....................................................................................................................... 19
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBESTAÇÕES - DESE
Revisão:
R05
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data:
06/04/2006
00000 - 20302 - 0089 / 81
Folha:
3/71
3.2 Condições ambientais............................................................................................. 19
3.3 Tensões de serviços auxiliares ............................................................................... 19
3.4 Características elétricas gerais ............................................................................... 19
3.5 Características construtivas .................................................................................... 20
3.5.1 Relés de proteção e auxiliares ......................................................................... 20
3.5.2 Painéis .............................................................................................................. 23
3.5.2.1. Geral .......................................................................................................... 23
3.5.2.2. Instalação................................................................................................... 24
3.5.2.3. Estruturas e chapas ................................................................................... 24
3.5.2.4. Base e fixação............................................................................................ 24
3.5.2.5. Pintura e proteção contra corrosão............................................................ 24
3.5.3 Fiação............................................................................................................... 24
3.5.3.1 Geral.............................................................................................................. 24
3.5.3.2 Condutores e barramentos............................................................................ 25
3.5.3.3 Canaletas ou chicotes ................................................................................... 25
3.5.3.4 Réguas de bornes ......................................................................................... 25
3.5.3.5 Terminais de compressão ............................................................................. 26
3.5.3.6 Identificação dos condutores......................................................................... 26
3.5.3.7 Plaquetas de identificação ............................................................................ 27
3.5.3.8 Prensa-cabos ................................................................................................ 27
3.6 Informação de eventos............................................................................................ 27
3.6.1 Informação de eventos ..................................................................................... 27
3.6.2 Falta de CC em cada circuito ........................................................................... 27
4.0 INSPEÇÃO E ENSAIOS ................................................................................................ 28
4.1 Condições gerais .................................................................................................... 28
4.2 Ensaios de tipo........................................................................................................ 28
4.3 Ensaios de recebimento.......................................................................................... 28
4.3.1 Relés de proteção............................................................................................. 28
4.3.2 Painéis .............................................................................................................. 29
4.4 Relatórios de ensaios.............................................................................................. 30
4.5 Ensaios de campo................................................................................................... 30
4.6 Aceitação ................................................................................................................31
4.6.1 Relés................................................................................................................. 31
4.6.2 Painéis .............................................................................................................. 31
4.7 Rejeição .................................................................................................................. 31
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBESTAÇÕES - DESE
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R05
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data:
06/04/2006
00000 - 20302 - 0089 / 81
Folha:
4/71
5.0 ESQUEMAS DE PROTEÇÃO........................................................................................ 32
5.1 Linhas de transmissão ............................................................................................ 32
5.1.1 Sistemas de proteção....................................................................................... 32
5.2 Esquemas de teleproteção ..................................................................................... 33
5.2.1 Bloqueio por comparação direcional (DCB) ..................................................... 33
5.2.2 Desbloqueio por comparação direcional (DCU) ............................................... 34
5.2.3 Transferência de disparo por sobrealcance permissivo (POTT) ...................... 35
5.3 Linhas de transmissão 230kV ................................................................................. 36
5.4 Linhas de transmissão 138kV e 69kV..................................................................... 37
5.5 Transformadores de potência ................................................................................. 37
5.5.1 Transformadores de transmissão ..................................................................... 37
5.5.1.1 Proteção do transformador............................................................................ 37
5.5.1.2 Proteção para o primário do transformador:.................................................. 38
5.5.1.3 Proteção para o secundário do transformador: ............................................. 39
5.5.1.4 Proteção para o terciário do transformador:.................................................. 39
5.5.1.5 Proteção para sobretensão no transformador:.............................................. 41
5.5.2 Transformadores de distribuição ...................................................................... 41
5.5.2.1 Proteção do transformador:........................................................................... 41
5.5.2.2 Proteção para o primário do transformador:.................................................. 41
5.5.2.3 Proteção para o secundário do transformador: ............................................. 41
5.5.2.4 Proteção para o terciário do transformador:.................................................. 41
5.6 Religamento automático ......................................................................................... 41
5.6.1 Religamento de linhas de transmissão de 230kV............................................. 43
5.6.2 Religamento de linhas de transmissão de 138kV e 69kV. ............................... 43
5.7 Falha de disjuntor.................................................................................................... 43
5.8 Proteção de barras.................................................................................................. 44
5.9 Proteção de banco de capacitores 13,8kV ............................................................. 45
5.10 Transferência automática de fontes de alimentação (linhas de transmissão 69/138kV) 45
6.0 EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO PARA TELEPROTEÇÃO ............................... 46
6.1 Teleproteção por onda portadora............................................................................ 46
6.1.1 Caraterísticas Gerais ........................................................................................ 46
6.1.2 Características de transmissão ........................................................................ 46
6.1.3 Características de recepção ............................................................................. 46
6.1.4 Contatos Auxiliares da Saída de Comando...................................................... 46
6.1.5 Saídas de desbloqueio (unblocking)................................................................. 46
6.1.6 Supervisão e alarmes ....................................................................................... 46
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBESTAÇÕES - DESE
Revisão:
R05
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data:
06/04/2006
00000 - 20302 - 0089 / 81
Folha:
5/71
6.1.7 Alarmes............................................................................................................. 47
6.1.8 Dispositivos de testes ....................................................................................... 47
6.1.8.1 Automático ou manual................................................................................... 47
6.1.8.2 Manual........................................................................................................... 47
6.1.8.3 Automático .................................................................................................... 47
6.1.9 Segurança de operação ................................................................................... 47
6.1.9.1 Condições de ruídos ..................................................................................... 47
6.1.9.2 Condições de serviço .................................................................................... 48
6.1.9.3 Condições de alarme .................................................................................... 48
6.1.10 Ferramentas e acessórios específicos ............................................................. 48
6.2 Teleproteção digital/óptico ...................................................................................... 48
6.2.1 Composição do fornecimento ........................................................................... 48
6.2.2 Normas específicas .......................................................................................... 49
6.2.3 Características gerais ....................................................................................... 49
6.2.3.1 Tecnologia construtiva .................................................................................. 49
6.2.3.2 Sistema de Montagem e Fixação: ................................................................. 49
6.2.3.3 Tipo de transmissão: ..................................................................................... 49
6.2.3.4 Meio de transmissão: .................................................................................... 49
6.2.3.5 Filosofia de operação: ................................................................................... 49
6.2.4 Esquemas de proteção:.................................................................................... 49
6.2.5 Tempo de transmissão real: ............................................................................. 50
6.2.6 Tempo de extensão de comando: .................................................................... 50
6.2.7 Tempo de acionamento do relé de desbloqueio:.............................................. 50
6.2.8 Duração do sinal de comando: ......................................................................... 50
6.2.9 Tensão de alimentação .................................................................................... 50
6.2.10 Interface óptica ................................................................................................. 50
6.2.11 Interfaces digitais - caracterísitcas ................................................................... 51
6.2.12 Interfaces de comando ..................................................................................... 51
6.2.12.1 Entrada de comando..................................................................................51
6.2.12.2 Saída de comando ..................................................................................... 51
6.2.13 Interface de alarme........................................................................................... 52
6.2.14 Borneira de conexões externas ........................................................................ 52
6.2.15 Dispositivos de testes ....................................................................................... 52
6.2.16 Segurança de operação ................................................................................... 53
6.2.16.1 Operação de liga/desliga: .......................................................................... 53
6.2.16.2 Condições de ruídos: ................................................................................. 53
6.2.17 Condições de serviço: ...................................................................................... 53
6.2.18 Condições de alarme........................................................................................ 53
7.0 CARATERÍSTICAS DO SISTEMA DE COMANDO E SINALIZAÇÃO ........................... 54
8.0 CARACTERÍSTICAS DOS DISPOSITIVOS AUXILIARES ........................................ 56
8.1 Relés 94, 94RT e 94BF........................................................................................... 56
8.2 Relés 26(A,D), 49(A,D), 63, 71, 62X....................................................................... 56
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
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Revisão:
R05
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data:
06/04/2006
00000 - 20302 - 0089 / 81
Folha:
6/71
8.3 Relés “REED”.......................................................................................................... 56
8.4 Relés de bloqueio 86 .............................................................................................. 56
9.0 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO................................................... 57
9.1 Condições de projeto .............................................................................................. 57
9.2 Características gerais dos instrumentos ................................................................. 57
9.2.1 Circuitos de linhas de transmissão 230kV ou 138 kV (69 kV) .......................... 57
9.2.2 Transformadores de transmissão ..................................................................... 57
9.2.3 Transformadores de distribuição ...................................................................... 58
9.2.4 Barra em Anel................................................................................................... 58
10.0 INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS COM A PROPOSTA ............................. 59
10.1.1 Folhas de características técnicas....................................................................... 59
10.1.1 Preenchimento.................................................................................................. 59
10.1.2 Aceitação das características propostas .......................................................... 60
10.1.3 Garantia das características propostas ............................................................ 60
11.0 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS - RELÉS DE PROTEÇÃO ...................................... 61
11.1 RELÉ DE DISTÂNCIA 21........................................................................................ 61
11.2 RELÉ DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR PARA 3 ENROLAMENTOS 87T.. 63
11.3 RELÉ DE PROTEÇÃO DE BARRA 87B................................................................. 64
11.4 RELÉ DE FALHA DE DISJUNTOR......................................................................... 65
11.5 RELÉ DE SOBRECORRENTE TRIFÁSICO+NEUTRO 50/51................................ 66
11.6 RELÉ DE SOBRECORRENTE TRIFÁSICO+NEUTRO CONTROLADO POR TENSÃO
50/51V............................................................................................................................... 67
11.7 RELÉ DE SOBRECORRENTE MONOFÁSICO 50/51G......................................... 68
11.8 RELÉ DETETOR DE FALTAS À TERRA PARA SISTEMAS NÃO ATERRADOS 59G 69
11.9 RELÉ DE RELIGAMENTO E SINCRONISMO 79/25.............................................. 70
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBESTAÇÕES - DESE
Revisão:
R05
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data:
06/04/2006
00000 - 20302 - 0089 / 81
Folha:
7/71
1.0 OBJETIVO
Esta especificação estabelece as condições e requisitos mínimos que deverão ser cumpridos pelos
proponentes e fornecedor para o projeto, fabricação, ensaios, embarque, comissionamento e fornecimento de
painéis, com equipamentos de proteção, comando (quando solicitado) e comunicação para teleproteção a
serem instalados em subestações da Companhia Paranaense de Energia - Copel.
Para fins de interpretação desta especificação, proposta, desenhos e correspondências, deverão ser usadas
as definições adotadas pelas normas e padrões mencionadas no item “NORMAS E PADRÕES
APLICÁVEIS”. No que se refere as responsabilidades adotaremos as seguintes definições:
PROPONENTES: Todas as empresas que estiverem participando do processo de licitação para
fornecimento dos equipamentos desta especificação;
FORNECEDOR: Empresa que irá fazer o suprimento dos equipamentos à Copel após o processo de
licitação,isto é, com a emissão da Ordem de Compra;
FABRICANTE: Empresa que irá fazer o suprimento dos equipamentos à Copel após o processo de
licitação, isto é, com a emissão da Ordem de Compra;
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBESTAÇÕES - DESE
Revisão:
R05
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data:
06/04/2006
00000 - 20302 - 0089 / 81
Folha:
8/71
2.0 REQUISITOS GERAIS
2.1 Condições gerais
O projeto, a matéria-prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento deverão incorporar, tanto quanto
possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados nesta
especificação. Cada projeto diferente deverá ser descrito em todos os seus aspectos na proposta.
Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas deverão possuir o
mesmo projeto e ser essencialmente iguais, com todas as suas peças correspondentes intercambiáveis. O
projeto deverá sempre permitir a manutenção, o conserto e a substituição de peças, de forma simples e fácil,
e atender as normas de segurança e medicina do trabalho.
O fornecedor deverá incluir nos painéis de seu fornecimento, todos os relés, equipamentos de teleproteção e
os interfaces necessários para que o esquema de proteção seja compatível com o equipamento, caso este
seja fornecido por terceiros, além dos relés auxiliares, temporizadores, comutadores e demais dispositivos
necessários para atender a todas as funções nesta especificação e/ou mostradas nos desenhos da mesma.
Os dispositivos e as respectivas quantidades, relacionados em desenhos e nos itens desta especificação,
são para orientar o fornecedor, que será responsável pelo fornecimento e pela instalação, sem alteração do
valor do contrato, de todos os dispositivos, sejam especificamente mencionados ou não, necessários para
assegurar o correto funcionamento do sistema.
Se forem julgados necessários dispositivos adicionais e/ou modificações para atender aos requisitos
específicos desta especificação, seja no estágio do projeto ou durante os ensaios de fábrica ou de campo, ou
durante o período de garantia o fornecedor deverá fornecer e instalar prontamente tais dispositivos e/ou
efetuar as modificações, sem encargos adicionais a Copel.
A representação dos relés auxiliares (intermediários) é apenas orientativa. Os esquemas lógicos objetivam
fornecer somente a descrição da lógica de atuação. Cabe ao fornecedor a definição da condição real das
atuações das proteções.
O projeto a ser implementado pelo fornecedor, deverá ser independente de forma que não dependa das
informações de outros painéis e/ou de outros equipamentos da Subestação, exceto os previstos nosesquemas lógicos simplificados. É intenção desta Especificação que todos os equipamentos fornecidos
sejam, sempre que possível, do projeto padrão do Copel.
2.2 Normas e padrões aplicáveis
Salvo se estabelecido de outra forma nesta especificação, todos os desenhos, painéis, relés e dispositivos,
incluídos no escopo do fornecimento deste contrato, deverão ser fabricados, montados e ensaiados de
acordo com os requisitos aplicáveis das normas abaixo discriminadas, em sua mais recente publicação:
IAP 030505-1 Instrução Copel - Apresentação de Desenhos Técnicos
IAP 030505-2 Instrução Copel - Símbolos Gráficos para Esquemas Elétricos e Eletrônicos.
Código Numérico das Funções
IEEE C37.112-1996 IEEE Standard Inverse Time Characteristic Equations for Overcurrent Relays
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data:
06/04/2006
00000 - 20302 - 0089 / 81
Folha:
9/71
ABNT EB-582/72 Graus de Proteção para Invólucros de Equipamento de Manobra e Controle de
Baixa Tensão
ABNT/NBR 6148 Fios e Cabos com Isolação sólida extrudada de PVC para Tensões até 750V
sem cobertura
ABNT/NBR 6880 Condutores de Cobre para cabos isolados
ANSI C37.90 Relays and Relay Systems Associated with Electrical Power Apparatus
ANSI C37.90a Guide for Surge Withstand Capability (SWC) Tests
ANSI C37.21 Control Switchboards
ANSI/IEEE C37.1 Definition, Specification, Analysis of System Used for Supervisory Control, Data
Aquisition, and Automatic Control
ANSI/IEEE C37.90.1 Surge Withstand Capability (SWC) Tests for Protective Relays and Relay
Systems
ANSI/IEEE C37.90.2 Withstand Capability of Relay Systems to Radiated Electromagnetic Interference
IEC 255 SERIES Electrical Relays
IEC 255-5 Insulation Tests for Electrical Relays
IEC 255-22 Eletrical Disturbance Tests For Measuring Relays and Protection Equipament
Section 1: 1MHz burst disturbance tests
Section 2: Electrostatic discharge tests
Section 3: Radiated electromagnetic field disturbance tests
Section 4: Fast transient disturbance tests
IEEE C37.111 IEEE Standard Commom Format for Transient Data Exchange (COMTRADE) for
Power Systems
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SUBESTAÇÕES - DESE
Revisão:
R05
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data:
06/04/2006
00000 - 20302 - 0089 / 81
Folha:
10/71
Para os equipamentos de comunicação para teleproteção além das normas citadas deverão ser
consideradas as seguintes normas e/ou recomendações:
a) MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES;
b) PRÁTICAS TELEBRÁS;
c) EIA - Electronics Industries Association;
d) IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers (USA);
e) RECOMENDAÇÕES CCITT/CCIR
f) IEC 834-1
g) CCITT G.703 e G.823 INTERFACE DIGITAL
h) STM-1 de acordo com G.707 e G958 - INTERFACE ÓTICA
As normas acima mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que assegurem qualidade igual ou
superior e que o proponente cite em sua proposta e anexe cópias das normas alternativas aplicáveis ou parte
delas. À Copel cabe decidir se a norma alternativa proposta é igual ou superior às normas recomendadas.
Em caso de dúvida ou omissão, prevalecerá a Especificação Copel, depois as normas das organizações
acima citadas e, finalmente, as normas apresentadas pelo proponente.
2.3 Comprovação de conformidade
O proponente deverá anexar, como parte integrante da proposta de fornecimento, atestados de conformidade
emitidos por entidades certificadoras comprovando que os relés atendem as seguintes normas:
IEC 255-5 Dielectric Test Voltage (2kV, 60Hz, 1 min. - Impulse Voltage Test:5kV
IEC 255-22-1 - Class III 1 Mhz Burst Disturbance
IEC 255-22-2 - Class III Electrostatic Discharge
IEC 255-22-3 - Class III Radiated Eletromagnetic Field Disturbance
IEC 255-22-4 - Class III Fast Transient Disturbance
A não apresentação dos atestados implicará na não aceitação da proposta. O proponente fica sujeito, caso a
Copel assim o determine, a comprovar a competência da entidade certificadora que atestou seus produtos.
Caso seja demonstrada a sua incapacidade em emitir os referidos atestados, a proposta será
automaticamente desconsiderada.
OBSERVAÇÕES: Este item não se aplica a relés auxiliares tipo “tudo-ou-nada”, bi-estáveis,
temporizadores ou relés de bloqueio.
Poderão ser aceitos, a critério da Copel, desde que devidamente
comprovados, o atendimento a normas equivalentes às solicitadas.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
SUBESTAÇÕES - DESE
Revisão:
R05
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data:
06/04/2006
00000 - 20302 - 0089 / 81
Folha:
11/71
Somente serão aceitos os atestados de conformidade referente ao relé que
possua o mesmo tipo e versão de firmware que aqueles do relé proposto.
Caso haja necessidade de alteração do firmware de qualquer relé, durante a
vigência do contrato, deverão ser apresentados os novos atestados de
conformidade correspondentes.
2.4 Comprovação de fornecimentos anteriores
O PROPONENTE deverá comprovar a existência de, pelo menos, três fornecimentos anteriores do sistema
de proteção proposto, já em operação efetiva por um período não inferior a 6 meses antes da data de entrega
da Proposta e que o citado sistema de proteção vem demonstrando desempenho satisfatório. Estes
comprovantes deverão conter informações sobre o local da aplicação, nível de tensão que deverá ser igual
ou superior ao da aplicação neste Fornecimento.
A comprovação citada será dispensada no caso de o sistema de proteção proposto já ter sido anteriormente
fornecido a COPEL.
2.5 Unidades de medida e idioma
Serão usadas as unidades componentes do Sistema Internacional de Unidades. Qualquer valor indicado, por
conveniência, em outro sistema de unidades deve, também, ser expresso na unidade correspondente do
Sistema Internacional de Unidades.
Todas e quaisquer instruções escritas e apresentadas pelo fornecedor tais como cartas, artigos, publicações,
catálogos, relatórios de ensaios, dizeres em desenhos, devem ser redigidos nos idiomas português ou inglês.
Os fornecedores estrangeiros devem providenciar intérpretes da língua portuguesa para tratar com os
representantes da Copel, no local de contatos, em qualquer época.
 2.6 Garantia
Todos os equipamentos e seus acessórios, mesmo que não sejam de sua fabricação, serão garantidos pelo
fornecedor contra falhas ou defeitos de projeto, materiais e mão-de-obra durante o período de 24 meses a
partir da entrega do equipamento.
O fornecedor deverá, a qualquer tempo, quando notificado pela Copel e antes de expirado os citados
períodos de garantia, efetuar prontamente reparos, correções, reformas, reconstruções e até mesmo
substituição de componentes ou de todo o equipamento, no sentido de sanar todos os defeitos, imperfeições
ou partes falhas de materiais ou de fabricação que venham a se manifestar, sendo que todas as despesas
com material, transporte, mão-de-obra, ensaios, etc., necessários ao desempenho operacional satisfatório do
equipamento, correrão por conta do fornecedor.
Se após notificação, dentro do período de garantia, o fornecedor se recusar, negligenciar ou falhar na
correção de defeitos conforme mencionados, a Copel terá o direito de efetuar os trabalhos de correção com
seu próprio pessoal ou terceiros, a seu critério, visando reparar quaisquer defeitos de fornecimento, sem
prejuízo de quaisquer direitos, assumindo o fornecedor a responsabilidade por eventuais conseqüências
indesejáveis ao(s) equipamento(s), advindas das ditas correções.
A Copel, além disso, poderá exigir do fornecedor o ressarcimento de todas as despesas reais de tais
correções e quaisquer danos que delas resultem e ainda, a seu critério, deduzir das importâncias devidas ao
fornecedor, ou de outra forma, quantias correspondentes a despesas e prejuízos com o equipamento
avariado, incluindo inclusive, prejuízos em outros equipamentos próximos, que em conseqüência venham
também a sofrer avarias.
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Relativamente a um equipamento reparado ou substituído pelo fornecedor, um novo período de 24 (vinte e
quatro) meses de garantia será iniciado, o mesmo ocorrendo em caso de reincidência do reparo.
Aceitação definitiva, antes do término da garantia, a Copel procederá a uma inspeção no(s) equipamento(s) e
emitirá parecer favorável sobre a aceitação final, se nenhuma anormalidade for encontrada e se o fornecedor
tiver sanado todas as pendências encontradas durante os ensaios de comissionamento no campo durante o
período em que vigorou a garantia.
Se, após a entrega e entrada em operação, for constatado defeito ou erro de projeto que comprometa todo o
fornecimento, ou se a operação do equipamento ou parte dele mostrar-se insatisfatória diante destas
especificações, a Copel poderá decidir sobre o prosseguimento da operação até que o equipamento possa
ser retirado de serviço sem prejuízo para a operação do sistema, a fim de ser devidamente corrigido ou
reparado pelo fornecedor.
2.7 Documentos sujeitos a aprovação
2.7.1 Generalidades
O fornecedor deverá entregar 4 (quatro) conjuntos completos de documentos para cada subestação incluída
no escopo deste fornecimento.
Ao fornecedor caberá a responsabilidade de localizar todos os equipamentos e materiais a serem instalados
nos painéis. Deverão ser submetidos à aprovação da Copel, os desenhos detalhados e instruções técnicas
necessárias para a fabricação, instalação, operação e manutenção dos equipamentos referentes ao seu
fornecimento. A aprovação da Copel não isentará o fornecedor de sua responsabilidade de executar o
fornecimento de maneira esmerada e de acordo com a presente especificação técnica.
O fornecedor deverá enviar para aprovação da Copel, antes do início da fabricação, os seguintes
documentos, além de outros desenhos e dados técnicos que, a critério da Copel, forem julgados necessários:
a) Relação completa de todos os desenhos, instruções etc. que compõem o projeto.
b) Relação completa de todos os relés, dispositivos e componentes, a serem instalados em cada circuito.
c) Desenhos de vistas dos painéis, mostrando arranjo dos equipamentos (relés) e suas dimensões.
d) Desenhos de planta e cortes dos painéis, mostrando a localização de todos os equipamentos internos,
réguas terminais, barramentos e canaletas de fiação, incluindo respectivos detalhes de fixação.
e) Desenho estrutural final dos painéis e detalhes de furação das chapas.
f) Desenho de localização e detalhes dos chumbadores.
g) Esquemas unifilares, quando diferir da especificação Copel.
h) Esquemas lógicos completos, com endereçamento de todas as atuações, pois o esquema lógico
apresentado pela Copel é genérico e apenas orientativo.
i) Esquemas elementares CA e CC.
j) Listas de fiação interna e de disposição de borneiras dos painéis com as ligações dos cabos externos, de
acordo com o padrão Copel.
k) Lista de cabos com as respectivas identificações, bitolas, comprimentos e indicação dos bornes de
origem e destino (quando pertinente ao fornecimento).
l) Relação de plaquetas de identificação.
m) Plano de inspeção e testes - PIT. (ver item “INSPEÇÃO E ENSAIOS” desta especificação).
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n) Atestados de conformidade.
o) Programa de treinamento (ver item “TREINAMENTO”).
2.7.2 Desenhos
Os desenhos deverão ser feitos de acordo com padrões adotados pela Copel mencionadas no item
“NORMAS E PADRÕES APLICÁVEIS” desta especificação.
Para cada circuito, deverá ser gerado um desenho de cada função (elementar, lógico, fiação, cablagem, etc.),
limitado ao formato A1, para evitar o número exagerado de originais. Caso o fornecedor não possa atender
esta condição, deverá submeter à apreciação da Copel as possíveis alternativas.
Os desenhos deverão ter os carimbos (legenda) de acordo com o padrão utilizado e fornecido pela Copel.
Todos os desenhos referentes ao projeto deverão conter, obrigatoriamente, as seguintes indicações, bem
legíveis:
a) Companhia Paranaense de Energia – Copel.
b) Número da Ordem de Compra (ODC) ou número do contrato.
c) Nome da subestação.
d) Número do desenho. O número deverá ser solicitado à Copel durante a fase de projeto.
Todos os desenhos serão e permanecerão como propriedade exclusiva da Copel, que deles poderá fazer o
uso que desejar. Fica, entretanto, entendido que o fornecedor não será responsabilizado por eventuais erros
ou prejuízos que possam decorrer de sua reutilização.
2.7.3 Procedimentos para aprovação dos desenhos
Deverão ser submetidas à aprovação da Copel, 4 (quatro) cópias de boa qualidade de cada desenho e de
cada documento. A Copel terá o prazo máximo de 15 (quinze) dias, após a data de recebimento, para o
exame dos desenhos do fornecedor, desde que sejam remetidos numa seqüência lógica, e em boa ordem, o
que evitará o exame de uma quantidade excessiva de desenhos num prazo relativamente curto Será, então,
devolvida ao fornecedor uma cópia com uma das seguintes anotações:
a) Liberado totalmente;
b) Liberado parcialmente, com as correções indicadas;
c) Não liberado.
As cópias assinaladas " Liberado totalmente " e " Liberado parcialmente, com as correções indicadas "
autorizam o fornecedor a iniciar a fabricação ou aquisição do equipamento referente às partes aprovadas.
Sempre que as cópias e/ou desenhos tenham sido marcados " Liberado parcialmente, com as correções
indicadas ", ou " Não liberado ", o fornecedor deverá fazer as correções necessárias e deverá submetê-los a
uma nova aprovação, em 4 (quatro) cópias nítidas no prazo de 15 (quinze) dias.
O fornecedor deverá fazer, às suas expensas, quaisquer modificações nos desenhos acima definidos,
necessárias para obter a total liberação da Copel.
Se o desenho modificado não puder ser liberado por não ter atendido as alterações indicadas pela Copel,
qualquer conseqüência, proveniente deste fato, em termos de atraso na entrega dos equipamentos, com as
multas correspondentes, será de responsabilidade do fornecedor.
Todas as revisões deverão ser indicadas por número, data e assunto, num bloco de revisões. Além disso,
todos os desenhos revisados deverão ter sua última revisão claramente indicada. Todas as exigências
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aplicáveis aos desenhos deverão ser igualmente aplicadas a recortes de catálogos, ilustrações,
especificações impressas e a quaisquer dados Técnicos submetidos a aprovação.
Quaisquer serviços de fabricação efetuados antes da liberação dos desenhos, correrão por conta e risco do
fornecedor.
A liberação dos desenhos do fornecedor não o isenta da obrigação de satisfazer todas as exigências desta
especificação técnica, nem da responsabilidade pela correção desses desenhos, após a aprovação.
A inspeção e o recebimento dos equipamentos somente serão feitos com base nos desenhos assinalados
com " Liberado totalmente ".
2.7.4 Desenhos definitivos
Os desenhos definitivos deverão ser também fornecidos em meio magnético no formato padrão DGN do
software Microstation versão 3.4 ou superior da Intergraph ou formato padrão DXF. Os mesmos não deverão
conter desenhos de referência ou seja todos os elementos devem pertencer ao próprio desenho e entregues
em disquete 3 1/2" de alta densidade, formato DOS.
Os equipamentos não serão liberados pela Copel sem o procedimento acima descrito.
2.8 Documentação técnica
Juntamente com os desenhos definitivos, o fornecedor deverá entregar, 3 (três) cópias dos manuais que
deverão conter, no mínimo, o seguinte:
2.8.1 Manuais de operação
a) Instrução para colocação em serviço.
b) Instrução para operação, ajustee ensaios na subestação.
c) Instrução para manutenção preventiva e corretiva.
d) Instrução para armazenagem e transporte.
2.8.2 Manuais técnicos
a) Dados e características técnicas dos relés, dispositivos e acessórios.
b) Atestados de conformidade com as normas internacionais.
c) Catálogos dos componentes.
d) Lista de materiais.
e) Lista de peças sobressalentes.
f) Relação de todos os desenhos que compõem o projeto.
g) Cópia dos desenhos definitivos por circuito.
h) Diagramas eletrônicos e manuais de calibração e manutenção dos relés.
Os manuais de instrução deverão ser enviados, na sua forma final, encadernados em formato A4, incluindo
todos os desenhos definitivos, dobrados e afixados aos manuais técnicos.
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2.9 Detalhamento preliminar do projeto
Imediatamente após a emissão da ordem de compra, o fornecedor deverá marcar uma reunião com a Copel,
nas instalações da mesma, para o detalhamento preliminar do projeto.
Este detalhamento deverá abranger, no mínimo, os seguintes itens:
a) Cronograma de fabricação
b) Modo de apresentação do projeto
c) Conteúdo dos desenhos
d) Simbologia
e) Desenho definitivo (poliéster e disquete)
f) Identificação de componentes
g) Outros pontos que o fabricante julgar necessário
2.10 Cronograma de fabricação
Dentro de 10 (dez) dias corridos, contados a partir da data de emissão da ordem de compra ou assinatura do
contrato, o fornecedor deverá providenciar um cronograma detalhado do projeto, fabricação e entrega dos
painéis e equipamentos que compõem o sistema.
A partir de então o fornecedor deverá providenciar um novo cronograma de fabricação mensal atualizado ou
deverá confirmar que o cronograma submetido anteriormente continua em vigor. Esses cronogramas
atualizados deverão mostrar as datas e período das operações de aquisição de matéria-prima, engenharia,
fabricação, ensaios de aceitação, embarque e entrega de cada lote do fornecimento, desde a data de início
dos trabalhos até a data de conclusão prevista.
Todos os cronogramas de fabricação e suas respectivas revisões estarão sujeitos à aprovação da Copel e
deverão demonstrar que o fornecimento será executado de maneira e nas datas especificadas na ordem de
compra.
2.11 Embarque e entrega
2.11.1 Responsabilidade
Será de responsabilidade do fornecedor a entrega à Copel, no prazo previsto, de todo equipamento objeto
desta especificação, bem como o fornecimento da embalagem adequada ao transporte.
Qualquer dano no equipamento, ocorrido durante o transporte, devido a inadequação da embalagem, será de
exclusiva responsabilidade do fornecedor.
2.11.2 Embalagem
As embalagens deverão ser suficientes para proteger o conteúdo contra danos que possam vir a ocorrer
durante o trânsito do local de fabricação até o local de instalação, sob condições que envolverão múltiplos
traslados, reenvio, transporte sobre estradas não pavimentadas, armazenamento por longo período e
exposição ao tempo.
O fornecedor deverá usar seu próprio critério quanto a conveniência das exigências mínimas requeridas
nesta especificação e será, independentemente da aprovação pela Copel, o único responsável pela
qualidade da embalagem.
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a) As caixas, engradados e estrados deverão ser construídos de modo adequado às necessidades de
embarque e cintados com fitas de aço com selos em aço prensado.
b) No caso de equipamentos sujeitos a danos causados pela umidade, deverão ser usados revestimentos
impermeáveis e absorventes de umidade, tais como sílica-gel.
c) As embalagens deverão respeitar as legislações existentes sobre transporte, para todo o percurso.
Cada embalagem ou volume deverá ser nitidamente identificada com:
a) Nome do fornecedor
b) Nome da "Copel"
c) Nome da Subestação a que se destina
d) Número e item da ordem de compra ou número do contrato
e) Lista de conteúdo
f) Massa total do volume (massa bruta), em kg
As peças sobressalentes, relés de reserva e ferramentas deverão ser embalados em volumes separados,
indicando claramente: "Peças Sobressalentes", "Relés de Reserva" e/ou "Ferramentas".
Podem ser usadas marcações adicionais, necessárias para a facilidade de transporte de equipamento
importado, as quais deverão ser indicadas nas Instruções para embarque.
2.12 Ferramentas, relés de reserva e peças sobressalentes
2.12.1 Ferramentas
Os painéis deverão ser projetados de forma a não necessitar de ferramentas especiais para a montagem, o
manuseio, os testes, a calibração, a manutenção e para os reparos. No entanto, caso sejam necessárias
ferramentas especiais, deverá ser fornecido 1(um) jogo completo para cada subestação, e tais ferramentas
deverão ser relacionadas na proposta e seus preços deverão ser incluídos no preço total do fornecimento.
2.12.2 Relés de reserva e peças sobressalentes
O proponente deverá propor, em itens separados, as seguintes peças sobressalentes::
a) Um (01) relé de cada tipo, modelo e versão de firmware;
b) Uma (01) chave comutadora de cada tipo e modelo;
c) Um (01) relé auxiliar de cada tipo e modelo;
d) Um (01) bloco de teste de cada tipo e modelo.
Para as peças sujeitas a desgaste (sobressalentes recomendados pelo proponente em adição às peças
acima), a quantidade proposta deverá ser relacionada ao período inicial de operação de cinco (5) anos. O
custo dessas peças não será considerado para efeito de comparação de preços de propostas.
As peças sobressalentes deverão ser idênticas às correspondentes no equipamento original, com os
respectivos preços unitários e a numeração codificada ou modelo, para facilitar a eventual aquisição e
posterior estocagem. A Copel se reserva o direito de adquirir apenas aqueles itens que em seu julgamento
sejam necessários.
O fornecedor deverá, obrigatoriamente, fornecer componentes de consumo tais como fusíveis, lâmpadas ou
leds em quantidades nunca inferiores a 100% do fornecimento total necessário para cada painel, porém em
número nunca inferior a 5 (cinco).
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2.13 Treinamento
2.13.1 Requisitos gerais do treinamento e da participação no desenvolvimento
O treinamento a ser fornecido para a Copel e a efetiva participação do mesmo no desenvolvimento deverão
cobrir a totalidade do fornecimento dos sistemas de proteção, com nível de detalhamento adequado, nos
diversos aspectos abordados, quais sejam, operação, manutenção e comunicação.
No treinamento ofertado deverão ser utilizados todos os recursos disponíveis, tais como data-show,
notebook, fonte de teste, para facilitar o aprendizado dos profissionais participantes bem como esclacerer
todas as dúvidas de ordem técnica, devendo ser utilizados neste, relés de mesmo modelo e versão de
firmware dos relés constantes do fornecimento. Deverão ser abordados aspectos teóricos dos esquemas de
proteção e de todas as funções disponíveis nos relés fornecidos e softwares utilizados, envolvendo desde a
sua instalação em microcomputador até a comunicação com os relés, parametrização, análise de eventos e
de registros oscilográficos.
A parte prática do curso deverá apresentar rotinas de ensaio de todas as funções de relé e metodologia de
testes utilizados. Deverão ser demostrados os cálculos necessários para o estabelecimento dos valores de
teste de correntes e tensões com o propósito da comprovação das funções dos relés fornecidos
O instrutor deverá ser um profissional qualificado para responder dúvidas de qualquer espécie sobre os relés
correspondentes.
Os programas aqui determinados são considerados mínimos. O proponente poderá incluir itens adicionais,caso a tecnologia ofertada ou as condições que definem o fornecimento apontem a necessidade de
complementações, sem perder de vista os dois objetivos principais:
a) Capacitar a equipe para que, quando a Copel receber o sistema desempenhe suas funções de operação,
manutenção e treinamento interno, sem dependência do fornecedor e com abrangência total.
b) Capacitar a equipe para que, ao longo do fornecimento, desempenhe suas funções de participação no
desenvolvimento, acompanhamento e aceitação de forma segura, eficiente e eficaz.
A equipe de participantes da Copel terá autonomia para pedir a repetição, alteração ou complementação de
qualquer explanação ou mesmo da totalidade de qualquer curso ou atividade correlata, quantas vezes forem
necessárias, até que sejam atingidos os seus objetivos.
Todos os custos decorrentes do fornecimento dos cursos de treinamento e da infra-estrutura necessária à
participação no desenvolvimento ficarão por conta do fornecedor. Os custos referentes à deslocamentos e
estadia da equipe da Copel no período de realização dos mesmos serão por conta da Copel.
O fornecedor deverá enviar para aprovação, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias antes da data
prevista para o início de cada curso, a ementa do mesmo, cabendo à Copel a prazo de 15 (quinze) dias para
sua análise. A Copel, neste prazo, encaminhará ao fornecedor uma cópia da documentação com o carimbo
“APROVADA”, ou, em caso de não aprovação, um documento em anexo descrevendo os motivos da não
aprovação. Neste caso, caberá ao fornecedor realizar as correções e reapresentar a documentação em um
prazo máximo de 10 (dez) dias. Por sua vez a Copel terá mais 15 (quinze) dias para a realização de nova
análise e, assim por diante, até que a documentação seja integralmente aprovada pela Copel.
De qualquer forma, deverá existir um prazo de pelo menos 15 dias entre a aprovação da documentação pela
Copel e o início do curso correspondente, prazo este destinado à Copel providenciar alocação da equipe e
reprogramação das atividades internas.
Os manuais dos relés de proteção que fazem parte do fornecimento deverão ser disponibilizados para a
Copel tão logo a lista de relés definitiva seja aprovada.
O fornecedor deverá, para cada curso, indicar os pré-requisitos desejáveis dos participantes.
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Todos os cursos expositivos deverão ser ministrados em português e devidamente apostilados. As apostilas
deverão ser compostas por textos e diagramas que descrevam de forma clara e suscinta os relés
respectivos.
Cada participante da COPEL nos curso deverá receber do fornecedor, ao início do curso, um conjunto
completo de toda a documentação utilizada no curso . Não poderá haver recurso didático escrito, tal como
transparências, folhas de questões etc., sem que o mesmo seja distribuído a todos os alunos, nos conjuntos
de documentos.
2.13.2 Programas dos cursos
Este documento deverá descrever individualmente o curso a ser realizado, e conter no mínimo, as seguintes
informações:
a) Objetivo do curso;
b) Locais e datas de realização;
c) Carga horária das partes teórica e prática;
d) Conteúdo detalhado da parte teórica;
e) Experimentos práticos que serão realizados;
f) Programação executiva, com seqüência cronológica e duração dos tópicos abordados, objetivos de cada
tópico, critérios de avaliação do aproveitamento etc.;
g) Recursos didáticos empregados;
h) Relação de documentos de suporte que serão utilizados;
i) Instituições subcontratadas, se for o caso;
j) Nomes e currículos dos instrutores.
O fornecedor deverá apresentar um plano de curso contendo assunto, objetivo, duração e meios utilizados
por item abordado; no mínimo deverão ser abordados os temas: software de comunicação, sua instalação e
configuração, características, relatórios, oscilografia, registro de eventos; diagrama de blocos do hardware do
relé; cobertura da função de auto-teste; funções de proteção do relé, detalhamento da parametrização dos
relés; detalhamento do cálculo de corrente e tensões utilizados para ensaios; ensaio das funções.
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3.0 REQUISITOS ESPECIAIS
3.1 Geral
Este item define as características essenciais requeridas para os sistemas de proteção com equipamentos de
comunicação para teleproteção, objetos desta especificação.
O padrão técnico, a execução, os materiais e os artigos do fornecimento deverão ser da melhor qualidade em
seus respectivos tipos, tendo em vista os fins a que se destinam e deverão estar de acordo com as normas e
padrões indicados nesta especificação.
3.2 Condições ambientais
Os equipamentos deverão ser projetados para operar nas seguintes condições ambientais:
a) Altitude até 1000m
b) Temperatura máxima anual 55 °C
c) Temperatura mínima anual -10 °C
d) Temperatura média em 24h até 30 °C
e) Umidade relativa até 95%, sem condensação.
Deverá ser dada ênfase ao fato que o clima é altamente favorável à corrosão e formação de fungos. O
fornecedor deverá providenciar a tropicalização e tudo mais que for necessário para a vida normal dos
equipamentos nas condições aqui indicadas.
3.3 Tensões de serviços auxiliares
As subestações terão as seguintes tensões disponíveis para circuitos auxiliares:
Corrente alternada, 60Hz, sistema trifásico, 4 fios, aterrado. Tensão nominal 220/127V
Corrente contínua para circuitos de controle e de telecomunicações, sistema não aterrado.
a) Tensão nominal: 125V
b) Tensão mínima: 105V
c) Tensão máxima: 140V
Corrente contínua para circuitos de telecomunicações, sistema com positivo aterrado.
a) Tensão nominal: 48V
b) Tensão mínima: 40V
c) Tensão máxima: 56V
3.4 Características elétricas gerais
O sistema de energia elétrica da Copel é solidamente aterrado, em todos os seus níveis de tensão, através
dos neutros dos transformadores de potência existentes em cada subestação, com exceção da rede de
13,8kV, cujo aterramento é feito por meio de transformadores de aterramento (aterramento do sistema
caracterizado por 3 ≤ (Xo/X1) ≤ 10).
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Tensão secundária nominal dos TPs: 115V (fase-fase)
66,4V (fase-neutro)
Corrente secundaria nominal dosTCs: 5A
3.5 Características construtivas
3.5.1 Relés de proteção e auxiliares
O projeto deverá ser tal que permita o reparo e a substituição de peças de forma simples e fácil. Os materiais
usados na construção dos relés não deverão ser higroscópicos e as peças externas deverão ser
adequadamente protegidas contra corrosão. O projeto deverá ser tal que as peças dos relés do mesmo tipo
sejam facilmente intercambiáveis.
Os relés a serem fornecidos deverão ser equipados com dispositivos de proteção contra danos e contra
operações indevidas do relé, causados por surtos. Estes dispositivos devem fazer parte integrante dos relés
e devem existir em todo e qualquer ponto de entrada da caixa dos relés (qualquer entrada de cabos).
O fornecedor deverá levar em consideração que os cabos de controle a serem instalados deverão ser com
blindagem, porém a Copel não utiliza canaletas e/ou eletrodutos exclusivos para os cabos de controle e
serviços auxiliares.
Assim, todos os relés de proteção, em especial relés numéricos, deverão ser protegidos contra sobretensões
induzidas, tanto fora do equipamento, pela cablagem conectada, como dentro dele, causadas pela
interrupção de circuitos indutivos e/ou capacitivos.
Além disso, o fornecedor deverá informar a Copel da eventual necessidade de se adotarem práticas e/ou
técnicas de blindagem de todo e qualquer cabo que chega ao relé e a outros equipamentos quefizerem parte
do sistema de proteção, de forma a assegurar o desempenho correto e evitar danos a esse sistema, sob
condições severas de interferência eletromagnética ("ElectroMagnetic Interference-EMI”) e compatibilidade
eletromagnética (“ElectroMagnetic Compatibility-EMC”), existentes no ambiente das subestações. Estas
informações deverão, obrigatoriamente, constar na proposta.
Os relés de proteção deverão ser instalados de modo a facilitar a execução de testes quando estiverem
montados, sem desligamento do circuito. Deverão ser utilizados chaves ou blocos de testes individualizados
por relé.
Todos os relés de proteção numéricos deverão possuir, pelo menos, três portas seriais RS-232 utilizando
conectores DB-9 ou DB-25, sendo uma porta frontal e duas portas traseiras.
Uma das portas traseiras será conectada a um sistema SCADA (usando protocolo DNP 3.0 -L2 ou L3), com
comunicação serial assíncrona, 1 stop bit, velocidade configurável desde 9600bps, ou menos, até 38400bps
ou mais. Para esta porta de comunicação com o sistema SCADA poderá ser ofertada, opcionalmente, uma
porta óptica para comunicação serial não codificada, com conector fêmea tipo ST para fibra óptica multimodo
62.5/125µm-850nm, desde que previamente aprovada em teste de homologação pela COPEL.
A outra porta traseira será usada para a comunicação remota com o relé, via modem, será utilizada para
aquisição de registros de oscilografia e eventos e, eventualmente, parametrização do mesmo, utilizando o
software próprio do relé. Os relés deverão estar aptos a efetuar a comunicação de ambas as portas traseiras,
de forma simultânea.
A porta frontal do relé será utilizada para comunicação local com o relé, com o objetivo de parametrização,
aquisição de dados de oscilografia e registro de eventos.
Os relés de proteção aplicados em linhas de transmissão, deverão dispor de uma porta traseira adicional que
possibilite a conexão do relé diretamente à fibra óptica, para que se possa implementar esquemas de
teleproteção sem a necessidade de equipamentos de comunicação dedicado.
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A interface serial para transferência de dados ao sistema SCADA deverá estar em conformidade com o
protocolo DNP 3.0, devendo ser fornecida a documentação do perfil deste protocolo com a lista dos
parâmetros configuráveis e seus possíveis valores, assim como o método de mapeamento dos pontos, o qual
deverá ser configurável conforme necessidade da Copel.
Deverá ser fornecida uma tabela de objetos contendo os objetos suportados bem como as suas variações,
descrições, “function code” e “qualifier codes”, para requisição e resposta, conforme tabela abaixo, onde são
definidos os requisitos mínimos aceitáveis.
Objeto Requisição Resposta
Objeto Variação Descrição
Function
Codes
(dec)
Qualifier
Codes
(hex)
Function
Codes
(dec)
Qualifier
Codes
(hex)
1 0 Binary Input - All Variations 1 0,1,6,7,8
1 2 Binary Input with Status 1 0,1,6,7,8 129 0,1
2 0 Binary Input Change - All Variations 1 6,7,8
2 2 Binary Input Change with Time 1 6,7,8 129,130 17,28
12 1 Control Relay Output Block 3,4,5,6 17,28 129 echo of
request
20 0 Binary Counter - All Variations 1 0,1,6,7,8
22 0 Counter Change Event - All Variations 1 6,7,8
30 0 Analog Input - All Variations 1 0,1,6,7,8
30 1 32-Bit Analog Input 1 0,1,6,7,8 129 0,1
30 2 16-Bit Analog Input 1 0,1,6,7,8 129 0,1
32 0 Analog Change Event - All Variations 1 6,7,8
50 1 Time and Date 2 7
60 1 Class 0 Data 1 6
60 2 Class 1 Data 1 6,7,8
60 3 Class 2 Data 1 6,7,8
60 4 Class 3 Data 1 6,7,8
80 1 Internal Indications 2 0
Por meio do DNP 3.0, deverão ser disponibilizadas informações de partida de unidades, registro de eventos,
entradas digitais, saídas digitais, medidas analógicas de corrente, tensão, potência e freqüência, distância da
falta em percentual ou quilômetro, etc. O tamanho de cada fila de eventos, inclusive a do tipo SOE, a serem
repostados via protocolo DNP 3.0, deverá ser maior ou igual a 100 eventos. Todos os sinais deverão
acompanhar os estaods das funções ou entradas digitais monitoradas, com a precisão SOE de 1ms, não
sendo permitido sinais digitais tipo “latch” com “reset” por comando.
Embora os relés tenham seus requisitos técnicos específicos descritos no item 5. ESQUEMAS DE
PROTEÇÃO, as quantidades de entradas e saídas configuráveis exigidas a seguir são mínimas. Os relés
ofertados além de atender àqueles requisitos também deverão ter capacidade para executar funções
associadas ao sistema de automação descrita a seguir, quando aplicáveis.
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O número de entradas digitais deverá ser suficiente para implementar todas as lógicas de proteção e
monitorar o estado de um disjuntor, quatro secionadoras (ambos os contatos tipo a e b) e ter entradas
adicionais suficiente para supervisão dos demais pontos do bay, conforme lista de pontos a serem
supervisionados pela Copel.
O número de saídas digitais deverá ser suficiente para implementar todas as lógicas de proteção e permitir
que se execute comandos de abertura e fechamento de um disjuntor, quatro secionadoras e bloqueio e
desbloqueio da função de religamento automático, e ter saídas adicionais suficientes para efetuar os demais
comandos necessários do bay.
Os relés de proteção deverão permitir a montagem de lógicas internas para comando de equipamentos de
pátio tais como chaves seccionadoras e disjuntores e outras que se fizerem necessárias. Não será admitido
que exista realimentação de contatos de saída dos relés para suas respectivas entradas digitais para a
composição destas lógicas.
Os blocos lógicos que deverão estar disponíveis nos relés para a construção de lógicas internas e suas
respectivas quantidades estão discriminados abaixo:
a) Temporizadores: 8 (oito)
b) Latches (flip-flops): 10 (dez)
c) Portas "OU": 32 (trinta e duas)
d) Portas "E": 32 (trinta e duas)"
Os relés de proteção deverão estar sincronizados por GPS, de forma a que se tenha uma resolução de 1ms
entre eventos ocorridos em quaisquer relés. Entende-se, por resolução, a capacidade do sistema em
discriminar, na estampa de tempo do evento, a ocorrência de eventos distintos. A sincronização de tempo
deverá ser com sinal IRIG-B não modulado, contudo o relé deverá também permitir sincronização via
protocolo DNP-3..
Deverão ser fornecidas cinco cópias de todos os softwares e arquivos necessários para a comunicação,
parametrização, leitura de eventos e registros oscilográficos e sua respectiva análise. Estes softwares
deverão ser fornecidos para cada tipo de relé e versão de firmwares constantes do fornecimento. O
fornecedor deverá assumir compromisso de atualizar os softwares fornecidos sempre que uma nova versão
estiver disponível no mercado. Estes softwares deverão ser disponibilizados para a COPEL tão logo a lista
definitiva dos relés que fazem parte do fornecimento seja aprovada..
Todos os relés de proteção numéricos ofertados, deverão possuir, obrigatoriamente, isolação galvânica em
todos as suas entradas ou saídas, tais como TCs auxiliares, TPs auxiliares, relés auxiliares de saídas de
comando, acopladores de isolação para entradas digitais, fontes de alimentação etc. Além disso, as fontes de
alimentação dos relés deverão possuir um rendimento mínimo de 70%.
Todos os relés ligados a secundários de TCs deverão possuir, pelo menos, as seguintes características:
a) Capacidade térmica em regime permanente: ≥ 10A (em qualquer ajuste)
b) Capacidade térmica de curta duração (1s) ≥ 250A (em qualquer ajuste)
c) Capacidade dinâmica (0,5 ciclo) ≥ 750A (pico)
Os relés de proteção numéricos ofertados deverão possuir interface homem-máquina local (“local man-
machine interface”)de forma a permitir que os ajustes do mesmo possam ser executados diretamente no
relé, sem qualquer necessidade de utilização de micro computadores externos (lap-top, PCs, etc.). Essa
interface deverá também permitir a leitura de todas as grandezas fornecidas pelo relé (tensão, corrente,
freqüência, potência, etc.
Cada relé de proteção deverá ser equipado com sinalização própria, por meio leds, ou outras formas, para a
sinalização local de atuação das funções principais, conforme indicado nos esquemas lógicos.
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O fornecedor deverá providenciar, no mínimo, 2 (dois) contatos secos dos relés de proteção para serem
utilizados pelas informações dos eventos referidos como “SIN” nos esquemas lógicos.
As funções de proteção de sobrecorrente temporizada, quando executadas por relés digitais, deverão possuir
a característica de emulação de disco de indução para atuação e rearme e ser configuráveis com/sem a
temporização de rearme de disco eletromecânico
Os contatos de saída dos relés auxiliares destinados ao desligamento de disjuntores, sinalização (alarme),
registro de eventos e supervisão, deverão possuir as seguintes características principais:
CARACTERÍSTICAS DESLIGAMENTO ALARME REGISTRO E SUPERVISÃO
condução contínua 10A 3A 0,5A
fechamento e condução em0,2s
com carga L/R ≥ 10ms
30A _ _
fechamento e condução em 1s _ 5A 3A
interrupção com carga L/R ≤ 40ms 0,25A 0,1A _
Os relés auxiliares destinados ao desligamento de disjuntores deverão ter um tempo de atuação de
aproximadamente ½ ciclo (10ms).
Os relés auxiliares destinados a supervisão da atuação das proteções e de abertura de disjuntores deverão
ter um tempo de atuação menor que 1ms.
Os relés destinados a sistemas de transferência de disparo (ex. 85TX ou 85RX) deverão ter um tempo de
atuação menor que 5ms.
Os relés de tempo (62) que forem utilizados nos esquemas de proteção, constantes nesta especificação,
deverão ser insensíveis ao fenômeno de repique ("bounce") dos contatos dos relés de proteção.
Fica reservado à Copel, o direito de solicitar amostras dos relés propostos, para submetê-los a ensaios,
durante a análise das propostas.
3.5.2 Painéis
3.5.2.1. Geral
Os painéis deverão ser do tipo simplex ou painéis com "fixed rack" ou "swing rack".
O fornecedor é responsável pela disposição dos equipamentos nos painéis, a qual estará sujeita à aprovação
da Copel. Nenhum dispositivo dentro do painel poderá ficar instalado a uma altura menor que 30cm do solo.
A instalação de relés ou outros dispositivos nas portas dos painéis não será aceita.
A Copel instalará nos painéis do escopo deste fornecimento unidades de aquisição e controle, portanto, o
fornecedor deverá deixar um espaço disponível na parte frontal e interna dos painéis para instalação das
referidas unidades. As dimensões e outros detalhes serão fornecidos posteriormente.
Os painéis deverão ser auto-sustentados, para instalação interna e ter as dimensões abaixo, exceto se o
fornecedor possuir painéis com dimensões padronizadas próximas das exigidas nesta especificação:
a) Altura: 2.200mm (incluindo rodapé)
b) Largura: 800mm
c) Profundidade: 800mm
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O acesso dos cabos externos ao painel será feito pela parte inferior dos mesmos (sem piso).
3.5.2.2. Instalação
Os painéis serão instalados sobre canaletas ou pisos elevados, previstos para atender a cablagem dos
mesmos.
Cada painel deverá ser totalmente independente dos demais e de construção tal que a adição ou a retirada
de uma unidade afete o mínimo possível a operação dos demais.
3.5.2.3. Estruturas e chapas
As laterais, as vistas e a cobertura dos painéis deverão ser de chapas de aço com espessura mínima
adequada, fixadas nas estruturas auto-suportantes de aço perfilado por meio de parafusos.
O chassis lateral interno para fixação de componentes e acessórios deverá, obrigatoriamente abranger toda a
lateral do painel. Os componentes deverão ser fixados, por meio de parafusos, rosca métrica, nos chassis
laterais. No chassis deverá ser feita rosca apropriada a estes parafusos. Não será admitido, neste caso, o
uso de porca.
Os painéis devem ser suficientemente rígidos para suportar a fixação dos equipamentos, além de permitir
que a remoção ou substituição de qualquer um deles possa ser feita sem prejudicar o funcionamento e a
instalação dos demais; caso contrário à Copel, através do seu inspetor, poderá rejeitá-los.
3.5.2.4. Base e fixação
Deverão ser fornecidos todos os dispositivos necessários à correta fixação dos painéis ou quadros ao piso.
Todos os parafusos e travas usados para a montagem de partes dos painéis e, também, para a montagem
das presilhas dos cabos e dispositivos do painel deverão ser previstos com arruela de pressão.
3.5.2.5. Pintura e proteção contra corrosão
Todas as superfícies a serem pintadas deverão ser tratadas de modo a eliminar respingos de solda, carepas,
rebarbas, cantos, oxidações, óleos e sujeiras.
Todas as superfícies metálicas de painel deverão receber tratamento anticorrosivo e acabamento final
adequados, conforme procedimento usual do fabricante.
A pintura final deverá ser na cor cinza claro, semi-fosco, referência Munsell N 6.5, espessura mínima de 50
micrômetros.
Quando solicitado formalmente pela Copel, amostras pintadas deverão ser submetidas à análise da Copel,
juntamente com os desenhos do fornecedor para aprovação, constituídas por 3(três) corpos de prova, em
chapa de aço com tratamento e pintura, nas dimensões de 200x100 mm, sendo que a pintura deverá ocupar
3/4 do corpo de prova e o restante deverá apresentar apenas o tratamento de superfície e com tratamento
anticorrosivo.
As tintas deverão ser de qualidade tal que defeitos na pintura, durante o transporte ou a instalação, possam
ser corretamente reparados, no campo, com tinta que deverá ser fornecida com os painéis.
3.5.3 Fiação
3.5.3.1 Geral
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O fornecedor deverá fornecer e instalar toda a fiação interna dos painéis, fielmente conforme apresentada na
lista de fiação.
3.5.3.2 Condutores e barramentos
Os condutores utilizados na fiação deverão ser flexíveis, unipolares, com condutor de cobre eletrolítico, nu,
têmpera mole e isolamento termoplástico (PVC-70 °C), tipo BWF, para 750V, cor cinza, com flexibilidade de
classe 4, sem cobertura, com características de auto-extinção e não propagação do fogo, com seção nominal
mínima de 2,5 mm2 para circuito de corrente, 1,5 mm2 para circuito de tensão e comando e 0,75 mm2 para
alarme e sinalização.
Não serão admitidas emendas ou avarias, quer na fiação ou em quaisquer materiais isolantes.
Todos os painéis deverão ter barras de cobre nu de 25x3 mm, para aterramento, secionáveis nos pontos de
junção dos mesmos.
3.5.3.3 Canaletas ou chicotes
A fiação dos painéis deverá ser instalada em canaletas, onde aplicáveis, de PVC rígido não inflamável, com
recorte aberto e tampa facilmente manejável. Cada canaleta deverá conter apenas a fiação de seu próprio
circuito. O encontro das canaletas horizontal e vertical, sempre que possível, deverá ser a 45°.
Devem ser previstas canaletas com dimensões adequadas para entrada da fiação externa ao painel. Para os
cabos externos aos painéis deverá haver prensa-cabos para fixação dos mesmos.
Deverá ser previsto um afastamento mínimo entre as canaletas e os componentes (relés, bornes, etc), a fim
de facilitar o manuseio da fiação.
Onde as canaletas não forem aplicáveis, deverão ser executados chicotes amarrados por meio de fita PVC.
Cada chicote deverá conter apenas a fiaçãode seu próprio circuito. Os chicotes deverão ser fixados
individualmente nos painéis, de modo a não provocarem e nem sofrerem esforços nas conexões com os
relés e outros dispositivos e permitirem que estes sejam retirados sem interferir na fiação dos demais.
A interligação entre painéis ou circuitos de um mesmo painel, a fiação deverá ser levada a réguas terminais
em ambas as extremidades.
3.5.3.4 Réguas de bornes
Toda a fiação externa será conectada aos painéis através de réguas de bornes terminais, que deverão ter
parafusos para a fixação de conectores (terminais) do tipo pré-isolado de compressão.
As réguas de bornes terminais deverão ser formadas de borne de conexão unipolar em material
termoplástico não propagador de chama e com todos os acessórios pertinentes, necessários para a
montagem em perfil metálico. As partes metálicas deverão ser protegidas contra corrosão, por banho
eletrolítico. Deverão obedecer a norma VDE 0611, inclusive no que se refere ao torque dos parafusos.
Os bornes terminais deverão possuir marcação (identificação) visível de acordo com os desenhos de fiação.
As ligações permanentes entre bornes vizinhos deverão ser feitas por chapas de conexão totalmente
metálicas, fornecidas pelo fabricante dos bornes terminais.
As borneiras deverão ser individuais e separadas por circuitos. Quando forem instaladas em um mesmo
suporte deverão ser fisicamente separadas.
Será obrigatória a adoção de placa de separação para a divisão de grupos de terminais referentes a circuitos
de funções diferentes.
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Todas as interligações entre circuitos diferentes, mesmo estando em um mesmo painel, deverão ser
executadas através de borneiras com cabos de interligação.
Quando aplicável, a interligação interna entre borneiras de painéis diferentes serão de responsabilidade do
fabricante e secionadas, para efeito de transporte, permanecendo conectadas a uma das borneiras e
mantendo-se os terminais e identificações para conexão quando da instalação definitiva na subestação.
As interligações entre borneiras serão de responsabilidade do fabricante e secionadas, para efeito de
transporte, permanecendo, porém, conectadas em uma das réguas de bornes e contendo os terminais e
identificações para conexão a outra borneira, quando da instalação no local de operação.
O fornecedor deverá prever, ainda, para cada circuito, bornes disponíveis para possíveis interligações com
outros painéis e/ou equipamentos de fornecimento de terceiros; o número de bornes necessários será
definido sob consulta à Copel. Os bornes serão identificados, no lado das ligações externas.
Os bornes terminais utilizados para atender as funções de corrente, tensão e comando, deverão admitir a
conexão de cabos até 6mm², assim como aqueles destinados a sinalização, registro de eventos e alarmes
deverão admitir conexão com cabos até 4mm².
3.5.3.5 Terminais de compressão
Todas as ligações dos condutores aos equipamentos serão feitas por meio de terminais pré-isolados de
compressão, com "olhal" (anel), adequados à seção do condutor a ligar. Os condutores serão fixados nos
terminais, por compressão, com ferramentas adequadas que utilizem um sistema que garanta uma
compressão uniforme e perfeita (i.e. o sistema deve ser de natureza tal que independa do esforço aplicado
pelo indivíduo).
Serão aceitos outros tipos de terminais de compressão, somente em pontos de ligação que não ofereçam
terminação apropriada ao terminal de tipo "olhal". (Ex. tipo "pino longo" nos bornes).Não será permitida a
utilização de ilhós (terminais onde o ponto de fixação é o mesmo da compressão).
Somente serão aceitos 2(dois) condutores por ponto físico de ligação quando os dispositivos oferecerem
terminação apropriada a ligação com terminais de compressão do tipo "olhal". Em todos os demais casos,
admitir-se-á, no máximo, 1(um) condutor por ponto físico de ligação. Nos casos de 2(dois) condutores ligados
a um mesmo ponto, cada condutor deverá ter o seu próprio terminal.
Para o caso em que o equipamento não permita a fixação de mais de um terminal, como descrito acima,
deverá ser incluído, na borneira do painel, bornes necessários tantos quanto forem necessários.
A fiação correspondente aos dispositivos futuros, quando previstos nos esquemas elétricos, deverá ser
totalmente executada com identificação e terminais.
3.5.3.6 Identificação dos condutores
Todas as extremidades dos condutores deverão ser identificadas por meio de anilhas (tipo "fechado"), com
contorno de alinhamento, tipo HELAGRIP da HELLERMANN ou similar.
A identificação deverá conter letras e/ou o número do terminal ao qual a ponta do condutor estiver ligada.
Caso o terminal não contenha identificação, deverá ser usada aquela descrita pelos esquemas de fiação.
O posicionamento das anilhas deverá ser tal que permita uma identificação completa e fácil dos condutores.
Todas as identificações deverão ser feitas em locais de fácil acesso e visão, não sendo admitidas trocas de
posições, inversões ou desalinhamentos dos caracteres. As identificações deverão ser feitas seguindo-se,
sempre, o sentido natural de leitura (i.e. para as posições verticais, o sentido será do ponto inferior para o
ponto superior e, nas posições horizontais, o sentido será da esquerda para a direita).
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3.5.3.7 Plaquetas de identificação
Todos os painéis e todos os equipamentos instalados nos painéis deverão ser identificados de maneira
apropriada. As plaquetas deverão ser confeccionadas com lâminas de acrílico (letras pretas, fundo branco)
de, aproximadamente, 3mm de espessura e fixados aos painéis adequadamente, sendo que as plaquetas
dos itens b e c, abaixo, deverão ser fixadas por meio de parafusos.
As dimensões das plaquetas serão:
a) Equipamentos : 36 x 12 mm
b) Borneiras (circuitos) : 45 x 15 mm
c) Painéis frontais e posteriores(circuitos) : 72 x 24 mm
3.5.3.8 Prensa-cabos
Deverão ser instalados prensa-cabos ajustáveis, tipo FC da ACEL ou similar, em quantidades suficientes
para os cabos externos previstos, adicionando-se 20% (vinte por cento) como reserva (não menos de dois).
3.6 Informação de eventos
3.6.1 Informação de eventos
No caso de sensores inerentes a equipamentos (transformadores, reatores de aterramento, disjuntores,
etc.), o fornecedor deverá, também, prover as informações dos eventos por meio de relés auxiliares.
As extremidades de todos os contatos deverão ser levados a bornes terminais, sendo que os mesmos
deverão ser agrupados juntos para facilitar a cablagem externa, ou poderão ser interligados (jumper)
conforme as necessidades da Copel, o que será definido durante a análise do projeto.
Os relés auxiliares dos relés de proteção e disjuntores deverão ter tempo de atuação melhor que 1ms.
3.6.2 Falta de CC em cada circuito
A ausência de corrente contínua (CC) em cada circuito dos esquemas de proteção deverá ser monitorada
via relés de subtensão (27 – tido tudo ou nada), instalados no fim da fiação do painel e deverá vir com
contatos disponíveis conforme descrito no item INFORMAÇÃO DE EVENTOS.
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4.0 INSPEÇÃO E ENSAIOS
4.1 Condições gerais
A Copel, reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar o equipamento abrangido por esta Especificação quer
no período de fabricação, quer na época do embarque ou a qualquer momento que julgar necessário.
O fornecedor tomará, às suas expensas, todas as providências para que a inspeção dos equipamentos, por
parte da Copel, se realize em condições adequadas, de acordo com as normas aplicáveis e com esta

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