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Resumo de penal Capitulo III até o VI

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Khalleb Rodrigues 
KHALLEB RODRIGUES
Ficha resumo de avaliação Direito Penal II
APLICAÇÃO DA PENAL
	O código penal em seu art. 68, adotou o Sistema trifásico ou Nelson Hungria, para o cálculo da pena privativa de liberdade. 
Fases: 
	1º fase 
	Estabelece a pena-base atendendo as circunstâncias judiciais trazidas no art. 59 do CP
	2º fase
	Incidiram agora sobre a pena-base circunstancias Atenuantes e Agravantes Art. 61,62,65 e 66 
	3º fase
	Causas de Diminuição e Aumento, que estão tanto na parte geral como na especial
	
	As qualificadoras não fazem parte das etapas de fixação da pena, são preceitos secundários do tipo penal, então trata-se de ponto de partida para a dosimetria da pena. Depois de calculada a pena privativa de liberdade, deve o Magistrado anunciar o regime inicial para seu cumprimento, bem como a possibilidade (ou não) de substituição da pena por medidas alternativas. 
	1º FASE:
	Tem por finalidade fixar a pena-base, sobre as quis incidirão as circunstancias judiciais prevista no artigo 59 do CP culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade do agente, motivos, circunstancias e consequências do crime, bem como o comportamento da vítima.
	O juiz fica atrelado aos limites mínimo e máximo, devendo partir da pena mínima para a pena máxima. O artigo 59 em seu texto apresenta 8 circunstancias judiciais a serem verificadas.
Culpabilidade: deve ser entendida como o juízo de reprovabilidade, de que maneira o indivíduo é visto por cometer aquele crime e se as pessoas imaginavam tal comportamento.
Antecedentes: São os dados da vida pregressa do réu, o seu passado criminal, maus antecedentes apenas são gerados após o transito em julgado, ato infracional não gera maus antecedentes.
Conduta Social: É o estilo de vida do réu perante a sociedade, de que maneira ele é visto. 
Personalidade do Agente: É o perfil subjetivo do réu, aspecto moral e psicológico, não se pode tirar conclusões sem laudos periciais técnicos.
Motivos do Crime: É o que levou a pessoa a praticar o crime, só se aplica quando a motivação não caracteriza uma qualificadora.
Circunstancias do Crime: são as condições de tempo e local que ocorreu o crime, a relação do agente com a vítima e o que foi utilizado.
Consequências do Crime: são efeitos que decorrem do crime em desfavor da vítima e da coletividade, desconsiderando aqui as consequências naturais do delito.
Comportamento da Vítima: é a atitude da vítima, e de que maneira sua ação ou omissão contribuiu para a pratica do crime. 
2º FASE:
	Sua finalidade é encontrar penas intermediarias, fazendo incidir circunstancias agravantes e atenuantes, as agravantes estão previstas no artigo 61 e 62 e são taxativas não se admitindo analogia. As atenuantes encontram-se descritas em um rol exemplificativo no artigo 65.
	Mesmo nessa fase o juiz está atrelado aos limites mínimos e máximo, devendo sempre está próximo do mínimo caso não concorra fatos prejudiciais ao réu, no tipo penal não se fixou um quantum de aumento tanto para agravantes como pata atenuantes, mas a jurisprudência adota 1/6.
AGRAVANTES:
Reincidência: É quando o agente comete um novo crime, depois de transitar em julgado a sentença condenatória, a reincidência leva 5 anos até a sua prescrição, para ocorrer é necessário um crime anterior que transitou em julgado e um crime posterior ao transito em julgado. A condenação definitiva no exterior, pela pratica de contravenção penal, não serve no Brasil como reincidência. A contravenção penal para ser considerada reincidência só vale a que for proferida no Brasil
Se o sujeito que depois do transito em julgado no Brasil por contravenção penal cometer crime no exterior ou no Brasil não se considera reincidência.
Crime + Crime = reincidência 
Contravenção penal + Contravenção penal = reincidência 
Crime + Contravenção penal = reincidência 
Contravenção + Crime = primário 
TER O AGENTE COMETIDO O CRIME:
Por motivo fútil ou torpe: Motivo fútil é algo insignificante de pouca importância, desproporcional a natureza do crime praticado. Motivo torpe é aquele que moralmente é reprovável e se busca de algum modo auferir vantagens.
Para facilitar ou assegurar a execução, ocultação, a impunidade ou a vantagem de outro crime: está baseada na conexão de dois ou mais crime, ela se configura como agravante mesmo que não seja iniciado o crime almejado pelo agente.
A traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido: a traição é o meio desleal e pressupõe quebra de confiança que o ofendido depositava no autor do crime; emboscada é a tocaia uma cilada; dissimulação é o disfarce é mascarar a vontade criminosa para pega a vítima desprevenida. 
Com emprego de veneno etc. ou outro meio insidioso ou cruel, ou que possa resultar perigo comum: está relacionada a meios de execução do crime, meio insidioso é aquele onde a capacidade danosa não estando evidente de modo a não ser notado pela vítima; meio cruel é o que submete a vítima a um intenso e desnecessário sofrimento; meio que possa resulta perigo comum pode também colocar em risco a vida de um número indeterminado de pessoas.
Contra descendente, ascendente, irmão ou conjugue: a união estável não autoriza a aplicação da agravante genérica, evitando assim a analogia in malam partem.
Com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domesticas e etc.: a expressão abuso de autoridade tem ralação com o direito privado (EX: TUTOR E TUTELADO) excluindo as relações de direito público, sendo necessária haver o vínculo de dependência; relações domesticas são as criadas no ambiente familiar não exige ligação de parentesco, sendo assim a união estável pode ser acrescida nessa situação.
Com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, oficio, ministério ou profissão: tem como principal característica serem praticados por funcionários público, e fundamental que o agente se beneficie da sua condição para o cometimento do ilícito penal 
Contra criança, maior de 60 anos, enfermo ou mulher gravida: se baseia na situação de fragilidade da vítima, criança é a pessoa de até 12 anos de idade incompletos; no caso do idoso deve haver o nexo da sua idade com o ato praticado contra ele; mulher gravida deve ser aquela que está em estado avançado, o agente tem que ter ciência da gravidez. 
Quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade: é quem se encontra sob a proteção do Estado, não deve ser ofendido por condutas criminosas.
Em ocasião de qualquer calamidade pública, ou desgraça particular do ofendido: aqui se verifica a insensibilidade moral do agente e se aproveita de situações calamitosas; a calamidade pública é a tragédia que engloba um número indeterminado de pessoas; 
Em estado de embriagues preordenada: é quando se embriaga para buscar coragem. 
Agravantes no caso de concurso de pessoas (comentários do dispositivo do art. 62):
Trata-se do autor intelectual, não sendo o autor do crime propriamente dito, mas sim participe, sendo possível que o autor intelectual seja punido mais gravemente do que o autor, pois sua participação moral é fundamental para a concretização do crime 
É obrigar alguém com emprego de violência de forma irresistível ou não a cometer um crime, somente o coator responde pelo crime. Quem induz será, em tese apenado com maior rigor do que o autor (executor material) 
Instigar é reforça a ideia criminosa que já existe e determina é ordenar a pratica do delito, bastando ser capaz de influir no espirito do agente, podendo se dirigir até mesmo aos inimputáveis.
O criminoso que se baseia somente na recompensa para cometer o crime é punido mais gravemente, independente se recebeu o valor ou não, pode ser aplicada a agravante desde que esteja presente o motivo de crença em um pagamento ulterior.
ATENUANTES:
	Estão previstas nos artigos 65 e 66 do CP, sua aplicação é de certa forma clara e de fácil entendimento, bastando uma leitura simples da lei, a pena intermediarianão pode ficar aquém da sanção mínima cominada ao tipo penal. Seu rol é exemplificativo. 
	Presente simultaneamente agravantes e atenuantes, a regra é que uma neutraliza a eficácia da outra, a exceção é quando existem circunstancias preponderantes que são: motivos determinantes do crime, a personalidade do agente e a reincidência.
3º FASE:
	São circunstancias obrigatórias ou facultativas, previstas tanto na parte geral como na especial, estando exposta de forma fixa ou variável. Ao contrário do que acontece na primeira e na segunda fase, nessa as penas podem ficarem acima ou abaixo do mínimo abstratamente cominado. As causas de aumento e diminuição podem ser genéricas (quando previstas na parte geral) e especificas (quando presente na parte especial).
	Se existirem duas ou mais causas de aumento ou de diminuição na parte geral, todas elas deverão ser aplicadas, caso sejam obrigatórias, o segundo aumento vai incidir da pena já aumentada, o mesmo ocorre com a diminuição que vai incidir sobre a pena já reduzida.
	Caso haja duas ou mais causas de aumento ou diminuição na parte especial o juiz pode ficar atrelado a um só aumento ou a uma diminuição, prevalecendo a causa que mais aumente ou diminua. 
CONCURSO DE CRIMES 
	Nesse instituto jurídico, cabe a verificação de quantas condutas um agente pode produzir e a quantidade de seus efeitos. São eles o concurso material, formal e o crime continuado. No caso de concurso o sistema de aplicação da pena são: cúmulo material, exasperação da pena e absorção.
CÚMULO MATERIAL: é a aplicação da soma das penas de cada infração penal praticada pelo o agente, é adotado no concurso material, concurso formal imperfeito. 
EXASPERAÇÃO: é a aplicação da pena mais grave, e através dessa pena é feito o aumento através de um percentual, é adotada no concurso formal perfeito e no crime continuado. 
ABSORÇÃO: é aplicada a pena mais grave, mas diferente da exasperação nesse sistema não há aumento das outras infrações cometidas pelo agente. É consagrado pela jurisprudência em relação aos crimes falimentares, mas não impede a aplicação do concurso material ou formal no caso de existir um crime falimentar e um crime comum.
Concurso material: vai existir 2 ou mais condutas e 2 ou mais crimes, pode ainda ser um concurso material homogêneo, quando os crimes praticados são idênticos e heterogêneo, quando os crimes praticados forem diferentes. É feita a aplicabilidade do cumulo material, se haver conexão entre as infrações penais no mesmo processo a regra é que seja feito a fixação pelo juiz sentenciante, caso não haja conexão entre as infrações penais, sendo elas objeto de ações penais distintas o concurso material vai ser aplicado pelo juiz da execução. 
	Pode haver a cumulação de uma pena privativa de liberdade com um restritiva de direito, mas é necessário que o condenado tenha sido beneficiado com o sursir. 
Concurso formal: vai exigir que o agente mediante 1 ação pratica 2 ou mais crimes, sendo assim se observa a unidade de conduta e pluralidade de resultados. Podem ser homogêneos ou heterogêneos, o concurso formal ainda se divide em perfeito e imperfeito, o concurso formal perfeito o agente realiza a conduta típica, que produz 2 ou mais resultados, sem agir com desígnios autônomos (não há proposito de produzir com uma ação mais de um crime) o concurso formal imperfeito vai ocorrer quando a conduta dolosa do agente e os crimes concorrentes derivam de desígnios autônomos (há proposito de produzir com uma ação mais de um crime). 
Para o concurso matéria perfeito é adotado o sistema de exasperação, aplicando somente a pena de um crime, sempre sendo a mais grave, onde a mais vai ser aumentada de 1/6 a 1/2 (a doutrina usa o aumento dos crimes se baseando no número de crimes, onde caso atinja valor superior a 7 se aplica o aumento mais grave). O concurso formal é causa de aumento de pena, incidindo na terceira fase da dosimetria da pena. O concurso formal imperfeito consagrou o sistema do cumulo material, a opção pelo sistema é claro se existem desígnios autônomos em uma conduta, não pode haver benefício ao condenado que provocou com uma ação vários crimes de maneira intencional. O concurso material benéfico é utilizado quando a exasperação da pena for prejudicial ao réu, incidindo assim o cumulo material. 
Crime continuado: tem sua plenitude quando o agente por meio de 2 ou mais condutas, comete 2 ou mais crimes da mesma espécie, observando impreterivelmente as condições de tempo, local, modo de execução e outras semelhantes sendo caracterizado como continuidade do primeiro. A teoria que justifica a continuidade delitiva é a teoria da ficção jurídica, na realidade existe vários crimes, considerados como um único delito para fins de dosimetria.
Deve se verificar 3 requisitos: 1. Pluralidade de condutas; 2. Pluralidade de crimes da mesma espécie (são aqueles tipificado pelo mesmo dispositivo legal, consumados ou tentados, os bens jurídicos tutelado devem ser idênticos); 3. Condições semelhantes de tempo (não se admiti um intervalo excessivo de tempo não podendo ser superior a 30 dias), lugar (praticados na mesma cidade ou em cidades limítrofes) e modo de execução (é a adoção de padrões pelo sujeito). São 3 as espécies de crime continuado, o simples, qualificado e especifico.
O crime continuado simples: é aquele em que as penas dos delitos são idênticas, podendo ser aumentadas em 1/6 a 2/3.
O crime continuado qualificado: as penas dos crimes são diferentes, onde se aplica a pena mais grave exasperada de 1/6 a 2/3. 
O crime continuado especifico: presente em crimes dolosos, contra vítimas diferentes cometidos com violência ou grave ameaça a pessoa, pode ser aumentada até o triplo. 
A extinção da punibilidade incide sobre a pena de cada um de maneira isolada. 
Crime habitual: é aquele em que cada ato isolado representa um indiferente penal, o crime só se aperfeiçoa quando a conduta é praticada de maneira reiterada. 
	
SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA (SURSIS)
	Tal instituto teve sua gênese na França, existem 3 sistemas que falam sobre o sursis, o sistema Anglo-americano (onde o juiz sem aplicar pena, reconhece a responsabilidade do réu, submetendo-lhe a um período de prova, caso não haja cumprimento por parte do réu o julgamento é retomado); sistema do “probation of first offenders act” (o juiz determina a suspensão da ação penal, sem declarar o réu culpado, caso ele descumpra as condições impostas é reiniciada a ação penal) sistema adotado no brasil para a suspenção condicional do processo; sistema franco-belga (o réu é normalmente processado e com a condenação é atribuído a ele a privativa de liberdade, o juiz observando as condições legais suspende a execução por determinado período) é o sistema do sursis no Brasil.
	O sursis é a suspenção condicional da pena, onde o réu pode, se assim deseja se submeter a um período de prova e cumprimento de condições judiciais, sua natureza é fruto de políticas criminais.
Requisitos objetivos: 
Natureza da pena: a pena deve ser privativa de liberdade, reclusão ou detenção.
Quantidade da pena privativa de liberdade: não pode ser superior a 2 anos, em se tratando de condenado maior de 70 anos (sursis etário) ou com problemas de saúde (sursis humanitário) a pena aplicada pode ser igual ou inferior a 4 anos.
Não tenha ocorrido a substituição da privativa de liberdade em restritiva de direito: o sursis subsidiário. 
Requisitos subjetivos:
Réu não reincidente em crime doloso: a reincidência em crime culposo não impedi o sursis, a condenação por contravenção penal não caracteriza reincidência. 
Analise do art.59: deve ser sempre favorável, a existência de outras ações em tramite contra o réu, mesmo sem transito em julgado pode impedir a concessão do sursis. 
	O juiz ou o tribunal da sentença deverá motivadamente pronunciar-se sobre o sursis, em regra geral quem determina o sursis é o juiz da sentença no tramite da ação penal, mas é possível que o juiz da execução decora sobre o benefício quando a ação não mostrar elementosde prova suficientes, como também pode suspende-lo. 
Sursis simples: aplicado quando o condenado não houver reparado o dano, injustificadamente ou as circunstâncias do art. 59 não lhe forem inteiramente favoráveis, no primeiro ano do período de prova o condenado deverá obrigatoriamente presta serviços à comunidade ou submete-lo a se limitar nos finais de semana, a escolha do magistrado.
Sursis especial: aplicáveis quando o condenado tiver reparado o dano, salvo impossibilidade de fazê-lo e se as circunstâncias do art. 59 lhe forem inteiramente favoráveis, o condenado em regra não presta serviço à comunidade nem se submete a limitação do final de semana, o juiz pode substituir por outras condições cumulativas, não é possível a cumulação das condições do sursis especial no sursis simples. O juiz pode aplicar de maneira cumulativa no 1ª ano a proibição de frequentar determinados lugares e de se ausentar-se da comarca onde reside, sem a autorização do juiz e comparecimento pessoal e obrigatório a juízo para informa de suas atividades, analisando a condição pessoal do condenado podem ser aplicadas as condições judiciais não podendo elas serem vexatórias, sendo cumpridas somente no 1ª ano. 
Período de prova: é o intervalo de tempo que se exige do condenado um comportamento adequado e condizente com a concessão do benefício, no sursis humanitário o período de prova é de 4 a 6 anos, desde que a condenação seja superior a 2 ano e inferior a 4 anos, o período de prova se inicia com a audiência admonitória realizada pelo juiz da sentença, nela o juiz vai deixar claro para o condenado as consequências de uma nova transgressão penal. A fiscalização é feita pelo conselho penitenciário ou ao MP. 
Revogação: caso ela ocorra, deve o condenado cumprir integralmente a pena privativa de liberdade que estava suspensa, não se considera o tempo em que permaneceu no período de prova para desconto na pena, até porque sursis não é pena. Há duas espécies do gênero revogação a obrigatória e a facultativa 
	Revogação obrigatória: decorre de lei, sendo assim o juiz é obrigado a decreta-la, não havendo espaço para uso de sua discricionariedade, são os seguintes casos onde ela é aplicada. I. É condenado, em sentença irrecorrível, por crime doloso (pode ser antes ou depois do período de prova) é passível o entendimento que a condenação irrecorrível a pena de multa não autoriza a revogação da suspensão condicional, mesmo se tratando de crime doloso, o fundamento é simples se a condenação não impede o sursis, por igual motivo não pode revoga-lo. Nem a sentença que conceda o perdão judicial pode revoga-lo, pois essa é meramente declaratória da extinção de punibilidade. II. Frustra, embora solvente, a execução da pena de multa ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano (trata da relação à inadimplência da multa).
Revogação facultativa: o juiz poderá suspende-la se o condenado descumprir alguma das condições impostas por ele ou é irrecorrivelmente condenado por crime culposo ou por contravenção penal, a pena privativa de liberdade ou restritiva de direito. O juiz em vez de revoga-lo pode aumenta o período de prova. 
Cassação do sursis: ocorre em 4 hipóteses 1. O condenado não comparecer, de maneira injustificada, a audiência admonitória 2. O condenado renunciar o benefício 3. Condenação em crime culposo ou contravenção penal em que o regime inicia é o semi-aberto ou o fechado, ficando assim sem efeito devido a incompatibilidade 4. A pena é majorada em grau de recurso da acusação
Sursis sucessivo: somente para aqueles que não forem reincidentes em crime doloso 
LIVRAMENTO CONDICIONAL 
	É um benéfico que permite ao condenado a pena privativa de liberdade superior a 2 anos, uma liberdade antecipada, condicionada e precária, desde que obedecido os requisitos legais. Sua natureza jurídica é um benefício. No livramento condicional o condenado retorna ao convívio social depois de cumprir parte da pena, o período de prova que também é chamado de período de experiência, ficando limitado a pena aplicada, quem defere o livramento condicional é o juiz da execução. Diferente do “SURSIS” quando o condenado não chega sequer a iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade. O sursis em regra é concedido na sentença e o recurso cabível é a apelação, sendo que o livramento é concedido pelo Juízo da execução, cabendo de sua decisão o recurso de agravo de execução. 
Requisitos: 
São 4 os requisitos objetivos:
 A pena deve ser privativa de liberdade (reclusão, detenção e prisão simples) 
É que a pena deve ser igual ou superior a 2 anos de prisão
É que exista o cumprimento de + 1/2 da pena, se o condenado for reincidente em crime doloso, e de 1/3 se não for reincidente em crime doloso e tiver bom antecedente (existe o caso do condenado não reincidente em crime doloso, mas portador de maus antecedentes, diante da omissão da lei, a dúvida deve ser resolvida em favor do condenado). Nos casos de condenação por crime hediondo, exige-se o cumprimento de + 2/3 da pena, se o apenado não for reincidente nessas penas. O reincidente específico em crimes dessa natureza está proibido de obter o livramento condicional. 
É a reparação do dano causado pela infração, salvo quando não poder faze-lo 
São 4 requisitos subjetivos: 
É o comportamento carcerário satisfatório
Ter o bom desempenho em trabalho que lhe foi atribuído. Se devido à deficiência do presídio nenhum trabalho for encarregado ao preso, esse requisito fica prejudicado. 
Aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto. 
Constatação de condições pessoais que façam presumir que o preso não voltará a delinquir. 
	Não é preciso a necessidade de advogado. O juiz deve antes de decidir, colher a manifestação do Promotor de justiça e do conselheiro penitenciário, sob pena de nulidade. 
	O período de prova no livramento condicional é integrado pelo resto da pena, tendo início com a audiência admonitória, que é realizada no estabelecimento onde o preso cumpre a pena. Na audiência, a sentença será lida ao liberando, na presença dos demais condenados, ficando a critério optar ou não pelo benefício. 
Condições legais: a) Obter ocupação lícita, caso seja apto ao trabalho; b) Comunicar periodicamente ao juiz sua ocupação; c) Não mudar do território da comarca do juízo da execução, sem prévia autorização deste. Pode o Juiz, além dessas condições obrigatórias, fixar as condições judiciais 
Revogação obrigatória do livramento: São duas as causas de revogação obrigatória do livramento condicional. 
A primeira ocorre quando o liberado é condenado a pena privativa de liberdade em sentença irrecorrível, por crime cometido no período da vigência do benefício, produzindo 3 efeitos: a) Não se conta na pena o tempo que esteve solto. b) Não se concederá, em relação à mesma pena, novo livramento. c) O restante da pena cominada ao crime, sendo o livramento revogado, não pode somar-se à nova pena para efeito de concessão de novo livramento.
 A segunda causa de revogação obrigatória ocorre se o liberado venha a ser condenado a pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível, por crime anterior. 
	Exemplos: a) O período de prova é computado como tempo de cumprimento de pena; b) É possível a concessão de novo livramento desde que o condenado tenha cumprido a metade ou um terço, conforme seja ou não reincidente em crime doloso, da soma do tempo das duas penas.
Revogação facultativa do livramento: São duas as hipóteses de revogação facultativa:
 A primeira ocorre quando o liberando deixa de cumprir qualquer das condições constantes da sentença. Caso o juiz opte pela revogação os efeitos serão os seguintes: a)Não se computa na pena o tempo que o condenado esteve solto. b)Não se concederá, em relação à mesma pena, novo livramento. 
A segunda ocorre se o liberando for condenado por crime ou contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade. Essas tais deliberações dão o ensejo à revogação facultativa. Os efeitos na hipótese de crime ou contravençãocometidos durante o período de prova, são os seguintes: a) não se computa na pena o tempo em que o condenado esteve solto; b) não se concederá em relação à mesma pena novo livramento. Sendo crime ou contravenção cometido antes de período de prova, computa-se na pena o tempo em que o réu esteve solto
Prorrogação do período de prova: nos casos em que o liberado estiver sendo processado por crime cometido durante a vigência do livramento. Enquanto a pena não passar em julgado a sentença o juiz não poderá extinguir a pena, prorrogando o período de prova até o trânsito da sentença em julgado. 
Extinção da pena: Expirando o prazo do livramento sem revogação ou prorrogação, considera-se extinta a pena privativa de liberdade. Antes de decretar a extinção o juiz deve ouvir o Ministério Público. 
EFEITOS DA CONDENAÇÃO 
	São todas as consequências, que de qualquer maneira atingem o condenado após o transito em julgado. É necessário para que se possa falar de efeitos da condenação, o transito em julgado.
Efeitos principais: a sanção penal é o principal efeito, a circunstância de está condenado obriga-o, não impedem outros efeitos decorrentes da pena.
Efeitos secundários: também chamados de acessórios ou reflexos, são consequências da sentença penal, são penais (caracterização da reicidencia; fixação de regime de cumprimento de pena; configuração de maus antecedentes; dentro outros) e extrapenais (são aqueles que incidem em diversas áreas do direito, podem ser efeitos genéricos aqueles que recaem sobre todos os crimes, sendo efeitos automáticos -aqueles que não precisa ser declarado na sentença- efeitos específicos só podem ser aplicados em determinados crimes não sendo automáticos).
EFEITOS GENÉRICOS: 
Reparação do dano, em caso de absolvição penal, subsiste a responsabilidade civil.
Confisco, é a perda de bens de natureza ilícita, visa impedir a difusão de instrumentos adequados a pratica de novos crimes e proibir o enriquecimento ilícito, a perda é automática, o confisco pela união SOMENTE será efetuado se for desconhecida a identidade do proprietário do bem ou não ser reclamado seu valor.
EFEITOS ESPECÍFICOS:
Perda de cargo, função pública ou mandato eletivo, tais efeitos não são automáticos
Perda de cargo de membro vitalício do MP, dependendo da sentença condenatória transitada em julgado.
Incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, nos crimes dolosos sujeitos a pena de RECLUSÃO
Inabilitação para dirigir veículos. 
Além desses existem outras punições fora do CP, como suspenção dos direitos políticos; perda do mandato do deputado ou senador; rescisão contratual na justiça do trabalho dentre outras.
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Whats app: (86) 9 9940-6738 para dúvidas.
Página 11 
Whats app: (86) 9 9940-6738 para dúvidas.

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