Buscar

astronomia no Brasil

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Disciplina: Astronomia
Prof. Dr. Rivelino Cunha Vilela
Licenciatura em Física
Acadêmicos: Laís Costa Alves e Kaique Silva
Grupo III 
PESQUISAS EM ASTRONOMIA NO BRASIL
2
Início da Astronomia no Brasil
A Astronomia Brasileira, enquanto ciência institucionalizada é uma atividade recente com início nos anos 70, embora houve algumas iniciativas anteriores quando foi instalado pelos holandeses, em 1639, o primeiro observatório astronômico em Recife, sendo este destruído quatro anos mais tarde. 
Em 1730 os Jesuítas instalaram um novo observatório no Morro do Castelo na cidade do Rio de Janeiro .
Em 1827 D. Pedro I assina o ato de criação do Imperial Observatório do Rio de Janeiro, e com a Proclamação da República passou a ser chamado de Observatório Nacional.
Observatório Astronômico – Morro do Castelo RJ
Observatório Nacional - RJ
Comissão Inglesa, em apoio com o Observatório Nacional, rumo à Sobral Ceará, onde foi confirmado a Teoria da Relatividade de Einstein, teoria esta comprovada por observações astronômicas.
Início do século XX: construção dos observatórios de São Paulo e Porto Alegre;
Década de 70: Início das primeiras pesquisas em astrofísica no Brasil;
Construção de telescópios de 60 cm no ITA, SJC e instalação de telescópios 50-60 cm em Valinhos, BH e Porto Alegre;
Instalação de programas de Pós-graduação no país;
Voos de balões estratosféricos.
6
1974: Instalação do radiotelescópio para ondas milimétricas. Principais pesquisas em radioastronomia feitas até hoje.
1985: Criação do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) .
Radiotelescópio-Itapetininga -SP
LNA-Itajubá-MG
Astronomia Brasileira Hoje
A astronomia hoje está consolidada em diversas instituições do país, e o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (IAG) é, no momento, a maior delas. 
Existem cerca de 234 doutores empregados em 40 instituições brasileiras;
São no total dezesseis programas que oferecem mestrado e doze que oferecem doutorado em astronomia no Brasil.
Os maiores grupos de pesquisa em astronomia estão concentrados na USP e nas universidades federais UFRGS, UFRJ e UFRN assim como nos institutos do MCT, Observatório Nacional e Inpe.
O profissional de Astronomia no Brasil
Um profissional de astronomia só entra realmente no mercado de trabalho após obter o doutorado. Durante os últimos anos da graduação e durante toda a pós-graduação, a grande maioria dos estudantes recebe bolsa das agências financiadoras brasileiras, CNPq, Capes e Fapesp, esta última em São Paulo.
Os telescópios Gemini e Soar
Os telescópios foram instalados no Havaí e Chile. Participações de países:
 EUA (50%)
 Inglaterra (25%)
 Canadá (15%)
 Austrália (5%), 
 Argentina (2,5%) 
 Brasil (2,5%) 
Futuro da Astronomia no Brasil
O desenvolvimento da astronomia brasileira deve ser continuada e aprofundada;
Projetos financiados e em desenvolvimento:
projeto J-PAS (Javalambra Physics of Accelerating Universe Astrophysical Survey);
projetos Abras (Argentina-Brazil Astronomical Center).
Projetos a longo prazo
• GMT (Giant Magellan Telescope): telescópio de 24 metros a ser construído no Chile, pelo Carnegie Institution for Science, University of Texas at Austin, Harvard University, Australian National University, Smithsonian Astrophysical Observatory, University of Arizona, Texas A&M University, Astronomy Australia Ltd., Korea Astronomy and Space Science Institute e The University of Chicago. O custo de construção é de 706 milhões de dólares e o custo de operação é de 20 milhões de dólares anuais. Antevê-se ainda a necessidade de um programa de instrumentação de 13 milhões de dólares anuais. O Brasil recebeu uma oferta de participar com um mínimo de 5% nesse projeto.
• TMT (Thirty Meter Telescope): um telescópio de 30 metros a ser construído no Havaí pelo Caltech, Universidade da Califórnia, Canadá, Japão, China e, possivelmente, a Índia. O custo do telescópio é de 1 bilhão de dólares e o custo de operação é de 27 milhões de dólares anuais, com a previsão de um programa de instrumentação de 15 a 25 milhões de dólares anuais. O Brasil recebeu uma proposta de participar com 10% nesse projeto.
• E-ELT (European Extremely Large Telescope): um telescópio de 42 metros a ser construído no Chile pelo ESO. O custo previsto é de 1 bilhão de euros, com um custo de operação de 60 milhões de euros por ano e um programa de instrumentação ainda não orçado. O acordo Brasil-ESO prevê que o Brasil utilizaria esse equipamento competindo pelo acesso ao tempo de telescópio.
 OBRIGADO!

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais